
Ao longo das apresentações que alguns grupos fizeram, ficou nítido a todos da classe que a globalização ou mundialização, como queira, ao mesmo tempo que procura integrar a sociedade global pela economia de mercado, geopolítica, padronização da cultura, dentre outros, ela gera segregações na sociedade. Visto que a sociedade mundial é formada por diferentes ideologias, etnias, culturas, religiosidades, padrões morais, enfim, um imenso calendoscópio de diversidades; isso gera resistência ao modo capitalista neoliberal de reger o mundo, formando os conflitos de classes e de ideologias, por exemplo. O sistema capitalista, mesmo assim, esmaga aqueles que tentam resistir à sua expansão, em diferentes formas de retaliação. Esta é a lógica do capital: Se você não estiver dando lucros e atendendo aos interesses dos poderes fundamentados sobre o capitalismo, o sistema trata de te liquidar ou neutralizar. "Se não quiser se unir a nós, morra isolado", esse é o pensamento desse sistema em que todos nós estamos inseridos e somos reféns. O problema é ainda pior, no capitalismo, sempre existirá os opressores que detém o poder (dinheiro) e os oprimidos, onde o maior pisa sobre o menor para se sustentar no sistema.
Chegamos todos às mesmas conclusões na classe, quando concluímos que até mesmo a universidade, de um modo geral, está a serviço do capitalista, pois o que se percebe é que hoje em dia os cursos estão voltados para atender o mercado de trabalho, num ensino tecnicista, sem chances à reflexão sobre os problemas por trás disso. Isso porque o tecnicismo não tem a preocupação de formar profissionais que reflitam sobre a lógica do sistema, mas que unicamente saibam desempenhar tal função para girar a máquina do sistema. Sem reflexão, sem ameaças ao modelo.
Mas o interessante foi notar que o curso de Geografia é um dos poucos da universidade que proporciona esta reflexão sobre o sistema capitalista, expondo suas falhas, suas poucas vantagens reais, e um modo para superar este sistema que está arraigado na sociedade, quase que sem chances de ser transposto, pois quem tem o poder dita as regras do jogo, obviamente. A partir daqui que entra a mensagem principal que quero expor:
Na discussão em classe, foi falado tanto pelo professor como por muitos colegas que é uma (des)graça se compreender a lógica do capitalismo e suas implicações negativas e ao mesmo tempo não ter esperança de fazer uma reviravolta na sociedade, mudando de sistema. Chegamos à conclusão de que se torna infeliz aquele compreende a lógica do capitalismo e não tem como ajudar a mudar tudo isso, por não ter o poder. Um colega chegou a comentar que a ignorância frente a isso seria até uma bênção para as pessoas. A ideia de impotência foi concordada por todos e a imagem que tive é que muitos ali não têm esperanças de um mundo melhor, sem opressões por não se ter poder (dinheiro) e outras coisas mais derivadas do capitalismo.
Aqui é que entra a grande diferença de se ter esperança num mundo livre de qualquer ameaça ao bem-estar das pessoas, um mundo sem as consequências do pecado (morte, pobreza, violência, drogas, doenças...). Notei que aquele que têm esperança, como os cristãos têm, em uma nova Terra, onde o leão pastará junto ao cordeiro, todos terão suas próprias moradias, alimentação, saúde assegurada, paz e verdadeira segurança, é uma pessoa que vive melhor, mesmo estando desalienada sobre a podridão insuperável dos sistemas em que estamos inseridos.
A fé na segunda vinda de Jesus Cristo para restaurar todas as coisas e dar vida em abundância para aqueles que nEle confiaram e esperaram, faz toda a diferença aqui neste mundo corrompido e decididamente indo de mau a pior. Mesmo se não fosse verdade as promessas e certeza que Jesus nos fez, crer num mundo melhor, ao lado de um Deus amoroso e que trata todos com o mesmo zelo, já é uma grande vantagem, com relação àqueles que não creem. Isso é comprovado cientificamente, quem vive com esperança espiritual, vive mais e melhor. Espero que um dia todos os meus colegas de classe e professores tenham esta esperança de uma vida livre de tudo aquilo que sabem que não beneficia a sociedade como um todo, apenas trás benefícios para poucos, muitos poucos.
Ao leitor, desejo que viva com esperança!
NO entendi bien el punto de Muera aislado. No me suena como las premisas capitalistas. ES el unico libro que leyeron? No hay un punto 2 de otro sistema para debatir cual es el mejor?
ResponderExcluirVeronica desde Canada.