Pesquisadores do Rio Grande do Sul exibiram nesta terça-feira o fóssil de cerca de 240 milhões de anos do crânio de um cinodonte, réptil bastante comum de ser encontrado na África. Segundo a equipe da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), a descoberta, realizada no município de Dona Francisca, na região central do Estado, reforça a teoria de que a América do Sul e a África estavam ligadas por terra.
A espécie, batizada de Luangwa, possui características semelhantes às dos mamíferos atuais. O nome científico foi registrado em homenagem à primeira descrição de um cinodonte feita no vale do Luangwa, na Zâmbia
"A existência de dois fósseis do mesmo grupo em regiões tão distantes reforça a teoria de que os nossos continentes estavam unidos por um mesmo bloco de terra (pangéia)", afirmou o biólogo Lúcio Roberto da Silva, um dos pesquisadores responsáveis pelo achado, junto com o paleontólogo Sérgio Furtado Cabreira.
De acordo com a equipe, o bom estado do fóssil facilitará a pesquisa sobre a biologia do animal. "Em torno de 90% do crânio está muito bem preservado em relação aos outros materiais encontrados, como maxilares e dentes, que estão bem fragmentados", explicou o biólogo.
O surgimento desse grupo fóssil também permite uma melhor datação dos terrenos e faz com que a idade dos afloramentos do município gaúcho seja mais antiga do que a imaginada até então.
Cinodontes
Análises de dentição dos fósseis registrados até hoje apontam que os cinodontes podiam ser onívoros, herbívoros ou carnívoros. Luangwa era um grupo onívoro, que se alimentava com uma dieta diferenciada de vegetais, pequenos invertebrados e vertebrados. Um exemplar podia medir poucos centímetros de altura, mas também atingir até 2 m.
Fonte: Site Terra (13/01/09)
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Nota: O Criacionismo também concorda com a teoria da união dos continentes no passado e com a deriva continental, assim como o Evolucionismo. A diferença está no tempo em que estes continentes (em especial, América e África) estavam unidos, formando uma única placa (Pangéia) junto com os outros continentes e fragmentando-se mais tarde em duas placas (Gondwana e Laurásia) e por fim, América do Sul e África. Enquanto o Evolucionismo prega terem havido milhões e milhões de anos para isso ter ocorrido (com o estudo da datação de rochas do fundo oceânico e fósseis encontrados nos continentes, datação esta com resultados questionáveis), a teoria criacionista apoia a ideia de ter isso ocorrido a menos de 4.500 anos atrás, a partir do evento do Dilúvio Universal, onde a Terra sofreu grandes transformações com o evento (leia Gênesis 7:11 e 12). Então, o problema está no modo como se interpreta a geomorfologia da Terra e nos dados obtidos pelo método de datação das rochas e fósseis, por conseguinte. Quero frisar que o método de datação tem que considerar pelo menos três fatores principais, os quais há problemas:
1. Considerar que o Planeta é um sistema fechado e que nenhum contaminante tenha influenciado na datação radiométrica;
2. Considerar que quando a rocha se formou, a quantidade de chumbo na amostra de rocha era igual a zero (do contrário, o "relógio cronológico" seria inútil) e
3. Partir do pressuposto de que o nível de decaimento do isótopo (geralmente urânio) sempre permaneceu o mesmo, ou seja, sem oscilações.
Ora, qualquer um que estude à fundo sobre os fundamentos dos métodos de datação vão concordar que os resultados são relativos: Se um cientista quiser provar que tal rocha se formou há milhões de anos ou que um fóssil tem milhões de anos ele provará isso por esse método. Da mesma forma, se outro cientista quiser provar que uma rocha ou fóssil tem milhares de anos ele provará cientificamente isso, pelo mesmo método de datação. Qualquer dia explico melhor sobre esta relatividade em uma postagem à parte. Mas a suma é: Acredite em que você quiser crer. Eu escolhi crer na versão bíblica/criacionista.
O que muito me admira é saber que a Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) apoie o mesmo que os evolucionistas, a idade do fóssil de cinodonte (240 milhões de anos), visto que é uma universidade cristã, portanto deveria defender o Criacionismo em suas pesquisas. Que bola fora.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
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2 comentários:
[O que muito me admira é saber que a Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) apoie o mesmo que os evolucionistas, a idade do fóssil de cinodonte (240 milhões de anos), visto que é uma universidade cristã, portanto deveria defender o Criacionismo em suas pesquisas. Que bola fora. ]
Errado André.
Isso mostra que eles têm compromisso com a verdade científica e não com ideologias fundamentalistas.
Eles honram o nono mandamento: NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO, que significa não mentir, não omitir e não distorcer.
Ao que me pareceu, luteranos não crêem no deus da mentira dos fundamentalistas (aquele que vc presta culto). Mas sim acreditam em um deus que prega valores éticos e nos ensina a dizer a verdade, mesmo que nos prejudique em nossas ideologias, as quais devem estar à margem da pesquisa científica.
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