Os erros de matemática são lamentáveis, sem dúvida, mas, pior que erros desse tipo, que podem ser facilmente detectados pelos professores e até por alunos mais atentos, são os erros ideológicos que visam a favorecer uma filosofia (a darwinista) em detrimento de outras cosmovisões – inclusive perpetuando fraudes já desmascaradas, como estas, relacionadas na matéria da revista Aventuras da História:
O homem de Piltdown. Em 18 de dezembro de 1912, o arqueólogo Charles Dawson e o geólogo Arthur Smith apresentaram a suposta maior descoberta arqueológica da história: o crânio de Piltdown, o “elo perdido” entre o Homo sapiens e nossos ancestrais primatas. Ele fora encontrado em 1908 por um operário no lugarejo de Piltdown, perto de Sussex, na Inglaterra. Faziam parte dos achados: um crânio parcial, um dente solto e uma mandíbula com dentes. Em 1953, om dentista T. A. Marston provou que o crânio era uma fraude. Testes de flúor mostraram que os dentes pertenciam a um orangotango e o crânio a um ser humano. Até hoje não se sabe quem foi o autor da graude. Muitos apostam em Dawson. Um candidato forte na lista de suspeitos era o teólogo e filósofo jesuíta Teilhard de Chardin. Também paleontólogo e conhecido por seu senso de humor, ele estava em Piltdown entre 1908 e 1909.
As mariposas salpicadas. Entre 1850 e 1950, na Inglaterra, as mariposas salpicadas, da espécie Biston betularia, tornaram-se mais escuras. No início do século 19, eram clarinhas. Com o tempo, foram ficando negras, com manchas brancas. A explicação foi dada pelo biólogo Bernard Kettlewell: um expediente evolucionário de proteção por mimetismo. Na Inglaterra poluída do século 19, os troncos das árvores ficavam enegrecidos pela fuligem do carvão das chaminés. As mariposas, escurecidas, ficavam camufladas e não eram vistas pelas aves, seu predador. Provou a tese em 1955, soltando mariposas brancas e negras junto a troncos de árvores em florestas. Como previsto, os pássaros se alimentaram mais dos insetos brancos nas regiões poluídas e dos negros nas regiões de natureza. As mariposas que se deram mal eram as que se destacavam mais no ambiente. Em 1980, porém, um detalhe que passou despercebido finalmente saltou aos olhos dos pesquisadores: mariposas não vivem em troncos de árvores. A pesquisa era fajuta desde o ponto de partida.
Embriões falsos. O engodo torna-se mais difícil de detectar quando o perpetrador é um figurão. Parece ser o caso do alemão Ernst von Haeckel. Naturalista renomado e criador do termo “ecologia”, Haeckel foi autor, em 1874, de uma série de desenhos de embriões de vertebrados – peixes, galinhas, seres humanos – que mostravam similaridades marcantes em seus primeiros estágios. Segundo ele, seria a prova de um ancestral comum, ponto essencial à teoria da evolução das espécies de Darwin. Os desenhos estavam errados. Não havia esse estágio inicial. No entanto, a descoberta – feita em 1997 pelo embriologista inglês Michael Richardson – foi tardia: por um século os desenhos serviram de base aos manuais de biologia.
Injustiça. Em 1953, na Universidade de Cambridge, o britânico Francis Crick e o americano James Watson ganharam notoriedade mundial ao descobrir a estrutura do DNA, em forma de dupla hélice. Quando publicaram a descoberta na revista Nature, não deram crédito à colega de departamento Rosalind Franklin. Sem as fotografias do DNA, feitas por Rosalind por difração de raios x, não teriam feito a descoberta. É o que conta o autor Robert Wright na matéria “Molecular Biologists Watson & Crick”, publicada na revista Time em 1999. Rosalind não teve a quem recorrer.
Chardin, Haeckel, Crick e outros já se atreveram a criticar e a difamar o criacionismo. Moral, pelo visto, não têm para isso. O passado os condena.[Michelson Borges]
Fonte: Criacionismo
Nota deste blog: Por certo tempo, enquanto estudante, acreditei na evolução e em Deus ao mesmo tempo (evolucionista teísta), buscando na leitura de Teilhard Chardin e seu discípulo Newton Freire-Maia os argumentos para sustentar minha opinião, por exemplo. Mas hoje vejo que pregaram a mentira associada com a verdade. A evolução não é um fato, e sim uma fraude, por estas evidências acima e outras.
Cito a seguir duas frases de Chardin para usar contra os próprios escritos e ideias dele, quanto a evolução:
"Se meus escritos provém de Deus, eles continuarão; se não forem de Deus, devem simplesmente ser esquecidos." (Chardin in Freire-Maia, 1986)
"A verdade, basta aparecer uma única vez, num só espírito, para que nada possa, nunca mais, impedi-la de tudo invadir e de tudo incendiar." (Chardin. O Crítico, 1980b)
Um comentário:
André, André!!!!! Já falamos sobre diagrama de Hackel e sobre o homem de Piltdown, dentre outras fraudes.
http://criacionistaconsciente.blogspot.com/2010/08/preste-atencao-neste-assunto-fraudes-em.html
Quanto a Biston betularia, por acaso é uma coincidência, pautada nos humores divinos, as negras terem se tornado mais numerosas que as brancas após a era industrial?
estando equivocado o experimento nãp por fraude mas por falta de mais pesquisas, não há problema em refutá-lo.
Porém, ha que se explicar cientificamente o que ocorreu.
hà muitas diferenças entre os ecossistemas urbanos, e os naturais.
Em um sistema natural, as pressões seletivas são bem diferentes das do sistema urbano. Há lixo (comida farta), há menos predadores, mais locais para se escondere proliferar.
Devemos considerar o local onde o evento sob estudo ocorre, sem jamais extrapolar suas medidas em escala mundial.
Leia aqui o caso das mariposas e algo semelhante com as aranhas:
http://netnature.wordpress.com/2011/04/07/revivendo-o-velho-dilema-da-mariposa-moreninha-e-das-marionetes-do-onisciente/
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