domingo, 20 de novembro de 2011

A maior prova do cristianismo é Cristo

Mesmo que só eu tivesse caído em pecado, Ele teria morrido por mim. Que outro deus fez isso pelos seus? Eis a maior prova do Cristianismo. Te amo, ó Jesus!

André Luiz Marques

3 comentários:

Elyson Scafati disse...

Desculpe-me se gosto de provocá-lo a pensar, mas essa é uma atividade essencial ao ser humano.

André, vc já parou para pensar que tudo isso que dizem acerca de Jesus pode não passar de uma invenção após a morte dele?

A figura pode até ter existido, mas como já conversamos, pode ter sido enriquecida com características de outras figuras, anteriores, posteriores ou contemporâneas a ele.

ver:

http://criacionistaconsciente.blogspot.com/2009/09/adao-e-eva-existiram.html

basta vermos as circunstâncias históricas que esta suposta figura morreu.

Era 'Pessach e isso inflamava muito os judeus à época da dominação romana, uma vez que havia o ideário de liberdade.

Jesus ao entrar em Jerusalém montado no burro inflamou os ânimos da população que esperava que descesse do céu um exército divino que expulsaria os invasores e que fosse estabelecido na terra o reino de YHWH.

Bem, nada disso ocorreu...

A única saída para Jesus era morrer, pois ficara desacreditado, frente àqueles que almejavam a liberdade.

Com a sua morte e uma suposta ressurreição (o túmulo estava vazio) sua história ganhou respaldo.

Mas ninguém pensou na hipótese de terem removido o corpo. AHHHH! mas havia os guardas romanos... Por que diabos Roma perderia tempo com mais um judeu crucificado por se intitular o messias (ato de conspiração), sendo que não se tratava de ninguém importante, como tantos outros?

Yehohanan era um cara mais importante do que ele que foi crucificado à mesma época (esse parecia ter grana).

http://veja.abril.com.br/151204/p_102.html

Ou seja, a questão não possui lógica, o que leva a crer que tudo foi criado após a sua morte, prova disso: os evangelhos foram escritos uns 70 anos mais tarde.

Em resumo, André, é muito difícil traçar o perfil do jesus histórico, uma vez que seus registros são escassos, exceto nos evangelhos, os quais não têm tanta credibilidade assim se considerado o lado científico dessa história.

A figura pode ter existido e acredito que isso tenha acontecido e, posteriormente, fora enriquecida com muitos atributos para lhe dar o ar de alguém especiale fundar toda essa história de salvador, a fim de em um mundo helenizado fazer com que o cristianismo ganhasse vulto como uma crença racional.

Vide os filósofos da idade média - Agortinho, Aquino e Anselmo, os quais tentaram dar lógica à ideia do deus judaico -cristão.

A inferência lógica até existe e é impecável. Mas as premissas utilizadas e as conclusões extraídas para tal são, no mínimo, duvidosas, exceto se aceito o dogma do cristianismo como ponto de partida.

Assim, os raciocínios por eles criados (silogismo) não possuem solidez científica, mas a possuem no campo religioso.

Essas são as diferenças de religião ou qualquer ciência humana daquelas chamadas naturais. Estas tem de ter premissas calcadas em hipóteses que se confirmam pela observação e dão base a seu corpo teórico. Aquelas partem do dogma, em torno do qual seu corpo teórico é desenvolvido.

André Luiz Marques disse...

Um pouco de evidências - Assistam até o final:

Dr. Rodrigo Silva no Programa do Jô - Parte 1 de 3: http://www.youtube.com/watch?v=sspUQ3NPpyQ

2 de 3: http://www.youtube.com/watch?v=h9PVxC7xMSQ&feature=related

3 de 3:
http://www.youtube.com/watch?v=PD37BLbiMPg&feature=related

Elyson Scafati disse...

Primeira parte: nada de novo, pois em qq lugar do mundo onde existiram pessoas escavam-se objetos.

Segunda parte: idem à primeira.

Terceira parte: nada demonstrou historicamente que Jesus realmente ressuscitou.

Como o próprio Rodrigo demonstrou, tudo foi bem elaborado para dar um ar de veracidade a coisa. Os escritores do NT sabiam de tais informações para elaborar os escritos.

Marian Magdalah, ao que tudo indica, era a a maioral depois de Jesus e não uma prostituta, como foi passado pela história. Ela entendera a mensagem deixada pelo seu mestre, ao contrário dos demais discípulos, exceto ao que parece, Yehuda, que entendeu o ocorrido (o beco sem saída que Jesus se metera) e era o mais hábil a concretizar os designios de Jesus, pois conhecia os poderosos do Templo por ser um sujeito letrado.

Como já falamos, o testemonium flaviano não tem tanta autenticidade assim como Rodrigo afirma; há controvérsias. É claro que se eu traduzo a partir de um "original" terá o mesmo erro.

O caso dos apóstolos é bem claro: ideologia religiosa. Tem gente que até hj faz isso, morre por uma causa e se torna um mártir (veja os islâmicos fanáticos). Não sabemos em que contexto eles foram condenados, se foram ou se eram eles mesmos e se sustentaram toda essa história.

Ao que parece havia uma rusga entre Pedro e Paulo, pois este era o mais promitente candidato a se tornar o chefe da igreja cristã, pois foi o maior marketeiro da história.

Em suma, nada foi trazido de concreto em termos evidenciais acerca da figura.

Prefiro Crossan, Bart Ehrman e Geza Vermes, uma vez que são mais precisos que Rodrigo em suas análise, pois deixam a religião de lado e avaliam a coisa friamente, sem desmerecer os méritos de Rodrigo em arqueologia.

Já teologia, é como astrologia, quiromancia ou parapsicologia, nada mais que um embuste, salvo seus estudos históricos.

Mas fé é fé e não racionalidade como diz Rodrigo. Sob a ótica de Rodrigo, podemos considerar que a fé hinduista também é racional (ela tem livros, deuses lutando pelas pessoas, etc.), assim como qq outra.

Toda e qq religião mescla o mito com a realidade. O que é real lhe dá racionalidade e o que é mito lhe confere o status de sobrenatural e, o cristianismo não foge à regra.

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