Não são apenas os católicos que se emocionaram com a presença do papa Francisco durante sua visita ao Brasil. O argentino que ocupa o lugar mais importante da Igreja Católica também conquistou a graça de brasileiros de outras religiões. “Ele é o cara”, disse a espírita Alessandra Viegas Josgrilbert, 43. A carioca mora atualmente em Mato Grosso do Sul, mas veio visitar a avó coincidentemente na semana em que o pontífice participa da Jornada Mundial da Juventude. “Não pelo cargo que ele ocupa, mas principalmente por suas atitudes e sua humildade”, explica ela. Opinião compartilhada pela estudante Maria Fernanda Pellon de Castro, 26, que também é espírita. Ela confessa ter ficado toda arrepiada quando o viu passar de papamóvel na avenida Atlântica, em Copacabana. “E olha que nem o vi de tão perto. Mas vou tentar ficar mais próxima da grade da próxima vez”, conta ela, já fazendo planos para repetir a dose da experiência.
Segundo Maria Fernanda, seu apreço por Francisco começou desde sua eleição. “Me passa uma energia tão boa, e as mensagens deles são ainda mais entusiásticas”, afirmou. O evangélico Ronaldo Sinquini, 49, também não disfarça a afeição pelo líder da Igreja Católica. “Muito mais do que ser uma figura importante, é tão carismático que me chamou a atenção. Tem mobilizado tanta gente, que é muito bonito de ver.” (UOL)
Durante a visita à comunidade de Manguinhos, no Complexo de Varginha, zona norte do Rio de Janeiro, o papa Francisco passou em frente a um templo da Assembleia de Deus, e pediu para entrar. De acordo com o padre Márcio Queiroz, chefe da comunicação do Comitê Organizador Local da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), os fiéis e os pastores da denominação evangélica receberam o líder católico de forma espontânea.
“Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentá-los. O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou a rezarem um Pai Nosso”, contou Queiroz. A história foi confirmada pelo padre Federico Lombardi, que é porta-voz do Vaticano. “O papa parou em frente à igreja e rezou com os fiéis da Assembleia de Deus que estavam na porta. Até eles pediram bênção. Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito”, ressaltou.
O pastor da igreja, Elenilson Ribeiro, afirmou ao jornal Extra que antes de o papa ir ao local, uma pessoa da equipe perguntou se ele seria bem-vindo: “Estávamos na congregação e recebemos um representante da equipe dele [Francisco]. Perguntou se poderia passar aqui. Aceitamos, claro, afinal somos irmãos em Cristo. É uma interação positiva, nós [cristãos] aprendemos sempre que não existe essa diferença e nem deve haver briga. Sem paz com todos, não veremos Deus”, disse.
O pastor Eliel Magalhães, que auxilia Ribeiro na liderança da igreja, ressaltou que o templo ficou à disposição dos peregrinos católicos o tempo todo, prestando suporte às pessoas. “A gente tem o seguinte posicionamento: Jesus Cristo é o Senhor. Nosso Pontífice não é o papa, mas ficamos muito contentes com a visita. Deixamos a igreja aberta para apoiar as pessoas, quem precisasse ir ao banheiro, beber uma água...”, explicou Magalhães.
Fonte: Gospel Mais
Nota do blog Criacionismo: Se nosso país é laico, sua maior emissora de TV deve ser católica (e jornais
e revistas também, pois franqueiam suas páginas para a pregação católica). A missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foi transmitida na íntegra, durante quase toda a manhã deste domingo. Claro que amanhã na TV continuam as novelas, a apologia do anticristianismo e o desprezo à Bíblia. Mas hoje tudo foi festa. E ficou claro que a estética emociona e arrasta as massas mais do que os argumentos. E será cada vez mais assim até o fim. A imagem benevolente e humilde de Francisco comove. O poder mobilizador de tudo isso levou uma multidão de cerca de três milhões de pessoas à praia de Copacabana, ajudando a compor um quadro surreal de reverência e louvor, naquelas areias sem dúvida nem um pouco acostumadas a esse tipo de sentimentos. Poucas semanas antes, milhões de pessoas foram às ruas protestar contra o Estado. Milhões contra o Estado e a favor da Igreja Católica. Você ainda tem dúvida sobre quem será o líder moral da coalizão final? Percebe como o povo precisa, carece de um líder moral?
Mesmo que se pregue a união (ecumenismo) e que se reconheçam as virtudes de Francisco, é bom lembrar que a Igreja Católica continua a mesma e mantém intactos seus dogmas antibíblicos, como a adoração de santos e imagens em flagrante desobediência ao segundo mandamento da lei de Deus em Êxodo 20 (como se vê nas fotos abaixo) e a superstição, como no caso em que o papa pediu ao prefeito Eduardo Paes, na quinta-feira (25), que enviasse uma cesta de ovos a uma freira para ser colocada aos pés de Santa Clara, no que foi prontamente atendido (confira). Segundo tradições portuguesas, a falecida Santa Clara é uma das santas que são invocadas para acalmar as tormentas, mais ou menos como se cria que faziam os deuses do clima, nas culturas pagãs. (É de se perguntar por que não são enviados ovos para Santa Clara em ocasiões de tempestades devastadoras...) De qualquer forma, a passagem do papa pelo Brasil deixa muitas exclamações e interrogações na mente dos que analisam tudo à luz das profecias.[MB]
Em tempo: Enquanto milhões de católicos participavam da missa em Copacabana, um grupo de militantes gays e aborcionistas realizava um protesto totalmente desrespeitoso (confira). O que será dito agora do homossexual que chegou ao ponto de quebrar uma imagem católica? Vão "passar a mão na cabeça" ou detoná-lo, como fizeram anos atrás com outro mal educado, o bispo Sérgio Von Helder, da Igreja Universal?
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