O apêndice tem sido considerado um órgão redundante e potencialmente problemático no corpo humano. Mas pesquisadores norte-americanos afirmam ter descoberto finalmente a sua verdadeira função.
Segundo eles, o apêndice funciona como um lugar seguro para as bactérias boas do organismo, que podem ser usadas para retomar o bom funcionamento do intestino depois de um surto de disenteria ou cólera, por exemplo.
Após um ataque severo no intestino grosso, que pode conduzir à remoção de bactérias essenciais para a digestão, é do apêndice que surgem as reservas de bactérias benéficas, capazes de reestabelecer o bom funcionamento do corpo.
Os pesquisadores defendem, contudo, que continua a fazer sentido remover o apêndice, em casos de inflamação.
Bill Parker, do Duke University Medical Centre, na Carolina do Norte, explicou ser importante que “as pessoas entendam que, se o seu apêndice fica inflamado, não significa que o devem manter apenas porque ele tem uma funcionalidade”.
E conclui: “Não queremos que isto [a descoberta] cause qualquer dano, não queremos que as pessoas digam que, por o seu apêndice ter uma função, não têm de ir ao médico e não o querem remover”.
Fonte: Duke University Medical Centre via Engenharia é
Nota do blog Ciência e Fé: Antes da minha opinião, gostaria que o amigo leitor desse uma lida sobre o que são órgãos vestigiais:
São aqueles que, em alguns organismos, encontram-se com tamanho reduzido e geralmente sem função, mas em outros organismos são maiores e exercem função definitiva. A importância evolutiva desses órgãos vestigiais é a indicação de uma ancestralidade comum. Um exemplo bem conhecido de órgão vestigial no homem é o apêndice vermiforme , estrutura pequena e sem função que parte do ceco (estrutura localizada no ponto onde o intestino delgado liga-se ao grosso). Fonte: Só biologia
Ora bolas, só por que é pequeno quer dizer que não tem uma função? Amigos leitores, lembro muito bem das minhas aulas de ciências que tive quando criança, os livros didáticos traziam informações (como você leu acima) de que este órgão era um membro do corpo que ainda não tinha evoluído. Assim, minhas professoras repetiam as informações tiradas da literatura naturalista e reafirmavam para nós que o tal apêndice era mais um órgão vestigial.
O legal disso tudo, pelo que percebo, quem está evoluindo mesmo é a própria ciência que aos poucos vai 'enterrando com cada pá de cal' esta velha teoria darwinista. [Firmo Neto]
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
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