Grau de preservação impressionante |
Para José Xavier Neto, do Laboratório Nacional de Biociências Brasileira, encontrar um coração fossilizado completo em um peixe quase 120 milhões de anos é considerado um “grande avanço” para os estudos na área no Brasil. Também participaram da equipe que descobriu o fóssil Lara Maldanis da Universidade de Campinas, Vincent Fernandez da Facilidade Europeia Síncrotron Radiação e colegas do Brasil e da Suécia.
“Pela primeira vez, nós realmente temos um ponto de dados para estudar a anatomia em detalhe de um coração fossilizado em um grupo extinto de peixes da Chapada do Araripe”, declarou o pesquisador José Xavier.
Fonte: G1 Notícias
Nota do blog Criacionismo: Já é impressionante a quantidade de fósseis marinhos encontrados lá em Crato, região tão distante do mar. Agora, explicar a preservação de tecidos moles, sem que tenha sido por um evento hídrico catastrófico, isso, sim, é que é difícil! Ou esses animais poderiam ter “esperado” tempo suficiente no ambiente até que fossem fossilizados, sem que seu coração se decompusesse? [MB]
Um comentário:
Olá.
Primeiramente os fósseis não são marinhos, são lacustrinos, de lagoas salgadas.
A preservação dos tecidos moles é um processo bastante estudado e bem documentado. Pesquise um pouco os trabalhos do David Martill que vc irá entender mais. Basicamente, você precisa de águas bem paradas e quantidades suficientes de fosfatos e carbonatos. As próprias bactérias cuidam do resto, sem necessidade de nenhum evento catastrófico.
Abraço,
Lara Maldanis
Postar um comentário