Nota: O Dr. Leandro Tessler não explica que trabalhos com evidências a favor do criacionismo não são publicadas em meios científicos porque são barrados pelos evolucionistas. Os criacionistas têm que publicar os seus resultados de pesquisas em meios de publicação próprios (existem links para alguns desses meios na barra ao lado). Raros são os casos que passam pela "corrente humana" evolucionista, como foi o caso do estudo sobre os radio-halos de Polônio como evidências da criação, do Dr. Robert Gentry. Um amigo recentemente teve seu projeto recusado no mestrado em História provavelmente porque iria dissertar sobre a historicidade da vida de Jesus, baseado em documentos antigos. Eu mesmo tive que escolher um tema neutro para me inscrever para o mestrado em Geografia este ano para não ser desclassificado logo de início, já sabendo do preconceito evolucionista no meio científico em geral.
O Dr. Rodrigo Silva colocou muito bem que não devemos confundir instituição laica com instituição ateia. A universidade pública é sim um lugar também para a discussão tanto do criacionismo como do design inteligente, visto que, assim como o evolucionismo, têm o seu lado científico baseado em evidências científicas, apesar de também ter o seu lado não-científico. O criacionismo envolvendo o conhecimento científico e a teologia bíblica, o design inteligente envolvendo o conhecimento científico e o argumento teleológico, e o darwinismo envolvendo conhecimento científico e o naturalismo filosófico (não científico). Dessa forma, todos esses modelos têm o direito de serem discutidos no meio acadêmico ou nenhum deles deveria ser ali discutido, já que todos eles têm uma componente científica e uma componente metafísica.
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