Tecnologia incomparável |
Lentink e sua equipe tentaram verificar se as asas do beija-flor são mais eficientes – ou seja, se aplicam menos energia para superar a força do arrasto – do que as lâminas da hélice de um helicóptero de dimensões parecidas. A comparação foi feita com um micro-helicóptero avançado, o Black Hornet, que pesa 16g e é usado por militares britânicos em operações de vigilância no Afeganistão.
Para realizar as medições em laboratório, os cientistas usaram asas de espécimes de colibri mantidos em museus. As asas, avulsas, foram conectadas a um equipamento chamado girador de asa. Dessa forma, a equipe foi capaz de medir exatamente quanta energia precisa ser aplicada no bater de asas para levantar o peso do pássaro.
Colaboradores do professor Lentink na universidade de British Columbia, no Canadá, registraram o voo de beija-flores selvagens para medir os movimentos exatos de suas asas – que batem até 80 vezes por segundo.
“Ao combinarmos o movimento das asas com o arrasto (medido em laboratório), pudemos calcular a energia aerodinâmica que os músculos do beija-flor precisam gerar para sustentar o voo parado”, afirmou Lentink.
Uma espécie norte-americana de colibri, o Calypte anna, foi o campeão, flutuando com muito mais eficiência do que o helicóptero.
“Isso prova que se formos capazes de projetar asas melhores, podemos construir helicópteros que voam parados com tanta eficiência, se não mais, quanto colibris”, disse o especialista.
Ele concluiu ainda que em diversas áreas relativas ao voo, a tecnologia não chega nem perto da natureza. “Mas, se nos concentrarmos só na eficiência aerodinâmica, estamos mais perto do que nunca.”
Fonte: UOL Notícias
Nota do blog Criacionismo: Usando muito dinheiro, tempo e inteligência, os pesquisadores e sua tecnologia nem chegam perto da natureza, mas querem que acreditemos que a “tecnologia” da natureza é fruto de causas aleatórias e não de design inteligente... [MB]
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