segunda-feira, 30 de maio de 2011

Cientistas tentam imitar design inteligente do cérebro

Construir um cérebro artificial, copiado do verdadeiro, para entender como essa extraordinária máquina funciona e deixa de funcionar. Esse é o desafio do Projeto Cérebro Humano, centrado na Escola Politécnica Federal de Lausanne (EPFL), na Suíça, mas incluindo pesquisadores de várias partes da Europa. O projeto está agora disputando um financiamento da União Europeia de um bilhão de euros. “Sessenta mil artigos científicos sobre o cérebro são publicados anualmente”, afirma Henry Markram. Em vez de deixar esses artigos dormindo nas bibliotecas, o Projeto Cérebro Humano pretende integrá-los para construir uma máquina única no mundo. Markram e seus colegas já estão trabalhando desde 2005 em um projeto de cérebro artificial, chamado Cérebro Azul (Blue Brain), o mais próximo tecnicamente possível do cérebro biológico. Nesse caso, o trabalho foi realizado com técnicas de engenharia reversa: em vez de desenhar um objeto antes de ser construído, pega-se um objeto existente para depois preparar um plano.

O primeiro passo foi dado com as proteínas, essas moléculas grandes que formam as células, e em seguida com os neurônios, através dos quais passam as informações, e as células gliais que os alimentam e modulam as transmissões, feixes de íons que passam de uma célula a outra através de longos filamentos. Tudo isso é reconstruído virtualmente a partir de dados coletados da matéria viva.

Dispostas em forma de estrela em torno de um microscópio infravermelho, uma dúzia de caixinhas prolongadas por uma pipeta de plástico parecem se alimentar da mesma fonte de luz verde. Cada unidade contém doze neurônios de rato, cuja atividade a máquina decifra precisamente - a atividade é então modelada no computador. Essa é a essência do projeto. Desde 2005, essas experiências têm-se revelado uma verdadeira mina de informações sobre o funcionamento básico das células cerebrais.

Através delas, o Cérebro Azul já foi capaz de simular uma coluna neocortical de ratos, unidade de base do cérebro, composta de 10 mil neurônios, cada um capaz de criar entre si até 30 milhões de conexões. Mas o cérebro humano, o objetivo final do Projeto Cérebro Humano, conta com pelo menos 100 milhões de neurônios. E, hoje, é necessária a potência total de um computador portátil para simular o comportamento de um único neurônio. Isso quer dizer que precisamos melhorar a potência dos computadores. Estima-se que um cérebro humano virtual exigiria uma máquina mil vezes mais potente do que o maior supercomputador existente.

O Projeto Cérebro Humano vai, portanto, trabalhar lado a lado com os fabricantes de hardware para tentar encontrar soluções em termos de potência de cálculo, consumo de energia e dissipação de calor. E pensar que o nosso cérebro é capaz de fazer mais e melhor do que todas essas máquinas, (quase) sem esquentar a cabeça! [...]

Os pesquisadores do Projeto Cérebro Humano pretendem transformar a máquina deles em uma ferramenta de última geração para a compreensão do cérebro, simulando situações reais, administrando nela medicamentos ou novas moléculas virtuais, mas também alimentando-a com todos os conhecimentos atuais e futuros. Para Markram, trata-se de uma questão “de interesse da humanidade”. [...]

O Projeto Cérebro Humano também será útil para a robótica (os robôs "alimentarão" o cérebro artificial com sensações), para as próteses de interfaces do sistema nervoso e, claro, para a informática, que tem muito a aprender com a extraordinária capacidade do cérebro humano. [...]

Fonte: Inovação Tecnológica

Nota do blog Criacionismo:
“Engenharia reversa” é outro nome para cópia de design inteligente. Agora observe seu computador... Seria ele fruto de ajuntamentos fortuitos de componentes eletrônicos? (Vamos dar uma chance ao acaso e imaginar que esses componentes já estavam lá, uma vez que na experiência do Cérebro Azul foram usados neurônios de rato; se tivéssemos que conceber a origem casual dos neurônios – ou dos circuitos de um computador – nosso exercício de imaginação iria beirar o sobrenatural, e não queremos deixar a porta aberta para Deus, não é mesmo, amigos naturalistas?) Bem, basta você voltar aos trechos que grifei em bold para perceber que o que os cientistas estão fazendo é empregar muito dinheiro e planejamento/inteligência para “apenas” copiar algo (o cérebro) que teria, ele sim, evoluído a partir do nada! Durma-se com uma incoerência dessas.[MB]

domingo, 29 de maio de 2011

Dia do Geógrafo

Parabéns a todos os geógrafos, professores de Geografia, acadêmicos do curso de Geografia, simpatizantes em geral e alunos da educação básica que gostam desta ciência, que busca analisar a Terra e as relações socioambientais estabelecidas sobre ela. Dia 29 de maio, Dia do Geógrafo!

Para quem gostaria de conhecer melhor o curso de Geografia, recomendo o da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Acesso ao site: (http://www.dge.uem.br/). Concluí este curso ano passado e fiz um artigo a respeito, que pode ser acessado clicando aqui. Também é ótimo o curso de Geografia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Acesso ao site: (http://www.geog.ufpr.br/). Ambos são os mais bem conceituados do estado do Paraná e estão entre os melhores do Brasil.

Dou também os meus parabéns ao Maior dos geógrafos. Que Ele te abençoe neste dia para que reconheça sempre que Ele é o Criador, Mantenedor e futuro Restaurador deste mundo. Que sua "bússola" aponte sempre para o "Norte magnÍFico"!

Feliz dia do geógrafo!

Prof. André Luiz Marques - Professor de Geografia do CAC para as turmas do EF II e EM (1º e 2º anos)

Imagens retiradas do Google

domingo, 22 de maio de 2011

Dr. Rodrigo P. Silva – A origem do Universo


Fonte: Programa Evidências - TV Novo Tempo

1. Do Éden ao Fast Food - Dr. Silmar Cristo (pt 1/5)


Esta é a primeira de uma série de seis palestras dadas pelo Dr. Silmar Cristo sobre saúde alimentar. Olha, assisti a todas elas e posso dizer que são uma verdadeira bênção de esclarecimento e sugestões para que possamos ter uma boa saúde. Nossa sociedade atual está precisando muito ouvir e seguir o que está tão bem exposto neste seminário, pois, se seguidas as recomendações, poderá-se evitar uma série de enfermidades associadas à má alimentação. Recomendado para toda a família. Bom estudo e muita saúde para você!

"Se vocês assistirem todas as palestras que serão dadas aqui, vocês poderão dividir a vida de vocês em duas partes: antes e depois da palestra." (Dr. Silmar Cristo)

Veja a sequência do estudo clicando aqui.

Colaboração: Sueli Couto, Maringá/PR

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Deus Pode - Robson Rocha

Curti muito esta música, espero que goste também.

As três mensagens angélicas e sua relação com a doutrina da criação

O ano de 1844 foi um ano importante. Os seguidores de Guilherme Miller experimentaram o Grande Desapontamento, levando a uma completa investigação das profecias relacionadas com o segundo advento. A crescente compreensão da Bíblia que resultou daquele estudo levou ao estabelecimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Naquele mesmo ano, Charles Darwin completou um resumo das suas referências sobre a evolução através da seleção natural. Ele apelidou este estudo "abstrato", mas era muito mais do que um livreto. Contudo, Darwin não publicou o seu “abstrato” naquele ano. Em 1844 também, Robert Chambers publicou anonimamente o livro Vestiges of the Natural History of Creation. Esse livro especula abertamente sobre a possibilidade de uma mudança evolucionista em longos períodos de tempo. Foi dito que este livro causou maior impacto no público do que o livro de Darwin uns 15 anos depois. A reação do público foi tão intensa à obra de Chambers que Darwin segurou o seu livro por mais 15 anos.

A ironia aqui é obvia: o nascimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia, com a sua ênfase na Criação bíblica em seis dias, coincidiu como a apresentação pública do pensamento evolucionista. Isto foi uma coincidência? Creio que não.

Os adventistas do sétimo dia consideram-se comissionados a apresentar uma mensagem especial ao mundo, chamada “As Três Mensagens Angélicas” de Apocalipse 14:6-12. Nosso propósito aqui é explorar o significado dessas mensagens e a sua relação com a doutrina da criação.

O Primeiro Anjo

O contexto de Apocalipse 14 indica um cenário escatológico, prensado entre a perseguição apresentada nos capítulos 12 e 13 e a “colheita” do final do capítulo 14. Os adventistas compreendem que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14 representam o movimento final preparando o mundo para a segunda vinda de Cristo. Os Adventistas do Sétimo Dia esperam desempenhar uma função importante na proclamação dessas mensagens. Consequentemente, precisamos compreender o que elas dizem.

Essas três mensagens estão em sequência, pois entre elas, existem elos subjacentes. Um elo é a doutrina da criação conforme foi registrada por Moisés; outro elo é a justificação pela fé. A igreja não pode alcançar êxito na pregação das três mensagens angélicas sem fé no relato bíblico da criação, que é fundamental para essas mensagens e indispensável para a nossa missão.

O primeiro anjo, (Ap 14:6) é descrito como tendo o “evangelho eterno”. O evangelho é as boas novas da salvação, que é necessário devido à queda do homem. A história da criação forma a base para compreender essa queda: “Assim, pois, todos os que pecaram sem lei também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram mediante lei serão julgados” (Rm 2:12, cf 1 Tm 2:13-14).

A mensagem do primeiro anjo consiste em duas partes. A primeira parte é (parafraseada): “Temei a Deus e dai-lhe glória, por causa do julgamento.” Essa mensagem foi enfatizada no início da história do adventismo, nas doutrinas do juízo investigativo e executivo. A segunda parte é (novamente parafraseada): “Adorai Aquele que criou.” Na escrita hebraica, a mesma idéia era frequentemente expressa duas vezes, usando diferentes palavras. Este é um modo de enfatizar um ponto. A primeira mensagem angélica pode ser tratada com tal paralelismo:

Temei a Deus e dai-lhe glória, por causa do julgamento, Adorai a Deus por causa da criação. Temer a Deus é reverenciá-Lo, e implica a adoração: “Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.” (Apocalipse 15:4).

O julgamento é um dos atos de justiça de Deus. Para muitos, a ênfase no julgamento não parece ser boas-novas. Porque deveríamos considerar a vinda do julgamento como “boas novas” (evangelho)? E qual é o relacionamento da criação e das boas novas? Vamos considerar estas perguntas ao examinarmos o paralelismo no texto.

“Temer” a Deus significa dar-Lhe reverência, ou adorá-Lo. Esta é a primeira parte do paralelismo. Deus é digno de adoração porque Ele é tanto Criador como Juiz. “Tu és digno, Senhor e Deus nosso,… porque todas as coisas tu criaste….” (Ap 4:11). Ser o Criador demonstra a autoridade de Deus e dá a Ele o direito (responsabilidade?) de julgar.

Qual é o paralelismo entre julgamento e criação? Quem é o Criador? Quem é nosso Juiz? Foi Jesus quem nos criou, e quem estará conosco também no julgamento. As boas novas (evangelho) é que a criação e a redenção estão unidas em Jesus Cristo. Jesus é o nosso Criador (João 1:3) bem como nosso advogado no julgamento (1 João 2:1). Deus tanto nos criou como nos salvou através de Jesus (Cl 1:13-17). Devido a este relacionamento, o julgamento é boas novas para o Cristão.

Apesar de ser muito defendido pela igreja, o aspecto referente à criação nas três mensagens passou a receber a mesma atenção dada ao conceito do julgamento, apenas no início da história da nossa igreja. Havia menos necessidade de enfatizar Deus como Criador porque virtualmente todos os cristãos aceitavam o relato bíblico da criação, o que agora já não é uma realidade.

A história bíblica da criação é que o ser humano foi criado perfeito, à imagem de Deus. Devido à sua própria escolha errônea, caiu em pecado. Deus não poderia simplesmente desculpar seu pecado e permanecer justo, então, o próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, veio a terra morrer em nosso lugar. Assim, Deus poderia ser justo e justificador de todo aquele que crê (Rm. 3:26). Isto significa que a salvação vem pela graça. (Ef 2:8).

O julgamento da humanidade está intimamente relacionado com a história da criação. Nossa responsabilidade é baseada no fato de que na criação os ser humano era perfeito. Sem a queda da perfeição, não há responsabilidade para com Deus pelo pecado, e necessidade de um Salvador. O julgamento incluirá responsabilidade final pela condição do mundo (Ap 11:18), uma responsabilidade dada na criação (Gn 1:28). Os criacionistas devem ser bons mordomos dos recursos da terra. [Leia o artigo na íntegra clicando aqui]
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