quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

7 anos do nosso blog Criacionista pela Fé e pela Razão

Dou graças ao Senhor por comemorar 7 anos de funcionamento do nosso blog "Criacionista pela Fé e pela Razão". Agradeço a cada leitor dessa ferramenta, que tem como objetivo divulgar notícias que corroboram com a Bíblia e sua mensagem do Deus Criador dos céus e da Terra, bem como a Sua breve volta para salvar todo aquele nEle crê e O obedece. Na Bíblia, o número 7 é o número que simboliza a perfeição. Dedico estes 7 anos a nosso Criador. André Luiz Marques

Porque Ele veio - Dr. Rodrigo Silva

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Livro 'Astronautas dos Sonhos'

Livro "Astronautas dos Sonhos". Tem um capítulo escrito por mim. Um projeto do Colégio Adventista Boqueirão. Cada professor escreveu um capítulo sobre "qual é a sua obra?" Lançado este final de ano de 2015. Prof. André Luiz Marques

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Ben Carson e os adventistas

Notícias importantes sobre o Candidato Ben Carson

Os princípios da Igreja Adventista do Sétimo Dia foram destaque em uma das principais redes de comunicação do mundo, a norte-americana Cable News Network (CNN). A reportagem foi produzida porque nesta terça-feira, 27, institutos de pesquisa dos Estados Unidos apresentaram dados que mostraram uma virada nas intenções de voto dos norte-americanos às primárias eleitorais republicanas. Antes o cenário vinha sendo dominado pelo candidato Donald Trump. Agora, com quatro pontos percentuais à frente, aparece o médico adventista Ben Carson, com 26% de intenções contra 22% de Donald Trump, segundo colocado.

Com estes resultados, a mídia norte-americana intensificou suas análises sobre a vida do neurocirurgião aposentado Ben Carson, com destaque para suas crenças religiosas.

Dentre as inúmeras matérias que estão sendo feitas abordando esta temática, chamou a atenção nesta quarta-feira, 28, o artigo escrito por Daniel Burke, editor de religião da CNN. Em seu texto, intitulado No que os adventistas do sétimo dia como Ben Carson acreditam, o articulista detalhou algumas crenças adventistas, alegando que o próprio rival, Donald Trump, mencionou que não sabe nada sobre a fé vivida por Carson. Burke ainda afirma que muitos americanos também não sabem quase nada sobre a Igreja Adventista, que celebrou, em 2013, 150 anos de existência.

O artigo da CNN menciona que há um milhão de adventistas nos Estados Unidos, cerca de 18 milhões ao redor do mundo e oferece um “breve curso” sobre três crenças fundamentais da Igreja que são compartilhadas por outros protestantes e evangélicos. O texto comenta que (destaque em itálico para trechos traduzidos do original):

1) Os adventistas acreditam na Bíblia como a infalível palavra de Deus. Honram as Escrituras como um recurso inquestionável de sabedoria, inspiração e guia. A Igreja diz que “em Sua Palavra Deus deu ao homem o conhecimento necessário para a salvação”. Um aspecto interessante neste item foi a menção clara de que os adventistas acreditam na literalidade da Bíblia e, portanto, na literalidade de Gênesis 1, que destaca o criacionismo, ou seja, a ideia de que Deus criou o mundo em seis dias.

2) Os adventistas acreditam que Jesus veio para salvar os humanos dos seus pecados. Adventistas, como outros cristãos, também acreditam nos dois outros membros da Trindade: Deus, o Pai, e o Espírito Santo. A salvação vem através do arrependimento dos pecados e da fé em Jesus, mas a graça é finalmente garantida somente por Deus.

3) Os adventistas acreditam nos conselhos bíblicos contra o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Seguindo para a parte final do artigo, Daniel Burke cita outras quatro doutrinas que são exclusivas dos adventistas do sétimo dia:

1) Os adventistas guardam o sábado, o “sétimo dia”. Os adventistas consideram o sábado santo e guardam esse dia, como Deus fez, no sétimo dia da semana da criação, de acordo com a Bíblia. O autor ainda explica que os adventistas também consideram bons exemplos sobre esse assunto o fato dos judeus terem guardado esse dia no Velho e Novo Testamentos, e Jesus ter seguido este hábito no Novo Testamento.

2) Os adventistas não acreditam no inferno. Diferentemente de outros cristãos, os adventistas não acreditam no inferno como um lugar com lagos de fogo e tormento eterno. Isto porque a Igreja não encontra um local como este literalmente descrito na Bíblia, explica Douglas Morgan, professor de História da Igreja na Universidade Adventista de Washington.
… Adventistas também argumentam que um Deus de amor não condenaria Seu povo – mesmo pecadores – a uma punição sem fim. Na visão da Igreja, quando as pessoas morrem, elas ficam como que dormindo no pó da terra até a segunda vinda de Jesus, quando Ele julgará os vivos e os mortos. Os bons irão para o céu e os maus serão aniquilados.

3) Eles acreditam que a segunda vinda de Jesus é iminente.

4) Os adventistas acreditam nas visões e profecias de Ellen White. Douglas Morgan, professor de História da Igreja na Universidade Adventista de Washington, diz que os adventistas acreditam na Bíblia como a autoridade final, e nos escritos de Ellen White como “uma luz menor que aponta para a luz maior” – ou seja, as Escrituras Sagradas.

Repercutindo estes artigos que estão sendo publicados na imprensa norte-americano, jornais brasileiros também estão abordando essa temática, analisando a fé do candidato republicano Ben Carson.

O blogueiro Guga Chacra, do Estadão, por exemplo, redigiu um texto com o título Qual o significado de Ben Carson ser líder nas primárias republicanas? em que destaca que os norte-americanos estão optando por um candidato “super conservador”. Ao analisar o perfil de Carson, Guga enfatizou os seguintes aspectos: ele é radicalmente contra o aborto, os direitos dos homossexuais e questiona a ciência em relação ao aquecimento global ser causado pelo homem e diz acreditar na teoria da criação (Adão e Eva). [Equipe ASN, Márcia Ebinger]

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

8º Encontra Nacional de Criacionistas


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Lançamento do e-Book "Teoria do Design Inteligente"

LANÇAMENTO! (e-BOOK)

Convite de um pesquisador Adventista!

Quer conhecer mais da Teoria que contra revoluciona a Ciência das Origens? Acesse o e-Book e saiba mais sobre a assinatura de um projeto intencional nas estruturas biológicas complexas presentes na natureza e nos seres vivos:

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Borboletas ensinam como aproveitar melhor a energia solar

Energia termossolar

Na produção de energia termossolar - a energia solar convertida em calor - normalmente usam-se concentradores em formato curvo.

Concentradores são espelhos que concentram o calor em canos no interior dos quais um líquido é aquecido e usado para gerar eletricidade.

Mas parece que há formas mais eficientes de se construir coletores termossolares.

Observando como as borboletas usam a luz do Sol e as suas asas para aquecer seus músculos antes de levantar voo, Katie Shanks e seus colegas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, concluíram que a postura em "V" é crucial para um melhor aproveitamento da energia solar.

Segundo a equipe, se os painéis solares aproveitarem o mesmo mecanismo, seu rendimento pode aumentar em até 50%.

Concentrador em V

A técnica usada pelas borboletas para se aquecer mais rapidamente é chamada pelos biólogos de "aquecimento por refletância", e é facilmente observável em dias nublados, quando a intensidade do calor solar é menor e, portanto, precisa ser melhor aproveitado.

Além disso, microestruturas nas asas das borboletas permitem que a luz seja refletida de forma mais eficiente, garantindo que os músculos atinjam uma temperatura ótima muito rapidamente.

A equipe concluiu que é possível construir uma estrutura para concentrar a energia solar com alta eficiência usando um material com refletância ótima com folhas postas em formato de V inclinadas a 17º.

O calor obtido da luz concentrada nessa angulação é 7,3º C mais elevado do que se os refletores forem mantidos na posição plana.

Bibliografia:

White butterflies as solar photovoltaic concentrators
Katie Shanks, S. Senthilarasu, Richard H. ffrench-Constant, Tapas K. Mallick
Nature Scientific Reports
Vol.: 5, Article number: 12267
DOI: 10.1038/srep12267


Nota: E querem nos fazer acreditar que a borboleta é resultado de uma evolução lenta, gradual e que resultou em um design eficiente e otimizado para captar luz solar, fora os outros fatores que mostram que a borboleta e todos os outros animais são, sim, resultado de um planejamento inteligente, e não frutos do acaso e da evolução "cega" e "burra". Não se engane, a vida revela o seu Criador, assim como um produto japonês revela que é "Made in Japan", pela qualidade (rs). Se o homem copia a perfeição da natureza para fazer suas máquinas que revelam a inteligência do seu projetista (ainda que este tenha copiado da natureza), por que não reconhecer que a própria natureza, muito mais complexa e perfeita que as invenções humanas, é o resultado da criação de Deus? Por que comprometeram a própria alma com o paradigma evolucionista? Porque não gostam da ideia do designinteligente? Isso não é argumento científico, é dogma. [ALM]

Três em um: um novo quebra-cabeça para os darwinistas

Sepultamento rápido
Um extremamente raro e bem preservado fóssil encontrado no famoso depósito de calcário Solnhofen, na Alemanha, entrelaçou eternamente as vidas de três animais. O fóssil registra os momentos subsequentes em que um pterossauro de cauda longa, Rhamphorhynchus, mergulhou e pegou um peixe pequeno na água, que se imagina ser o Leptolepides, quando um peixe predador maior, Aspidorhynchus, conseguiu saltar e agarrar-se à membrana de voo da asa do pterossauro, puxando-o de volta para a água. Um mistério a la Sherlock Holmes! Enquanto o destino do peixe menor parecia certo, tendo acabado de ser engolido pelo pterossauro, “o rabo do peixe ainda degolando na região faríngea da garganta e a excelente preservação do peixe minúsculo sem qualquer vestígio de digestão, sugere que a deglutição não foi concluída e que o Rhamphorhynchus [pterossauro] estava vivo e no ar durante o ataque.”[1]

Significativamente, isso quer dizer que o pterossauro não só não tinha morrido recentemente como também não estava flutuando na água à espera de um carniceiro para consumi-lo. O pterossauro tinha acabado de descer para pegar o peixe menor e estava a meio caminho de engoli-lo, quando o Aspidorhynchus atacou o Rhamphorhynchus e o puxou para dentro da água, afogando-o. Sua asa esquerda foi mutilada enquanto seu oponente [o Aspidorhynchus] furiosamente tentava soltar seu focinho pontudo de sua presa de grandes dimensões, a qual não foi capaz de consumir devido ao seu tamanho. A postura incomum da asa esquerda, com toda a “asa-dedo” puxada sob o antebraço nos restos fossilizados, testemunha toda a contorção do Aspidorhynchus para se soltar do pterossauro.

A morte e a excelente preservação do Aspidorhynchus é que se tornam problemáticas para a geologia secular das longas eras. Isso porque os geólogos seculares não chegam a um acordo sobre a forma como as rochas calcárias ou os fósseis que elas contêm foram formados. Apesar de um número considerável de fósseis encontrados em Solnhofen ter sido documentado na Creation Magazine[2] e em publicações seculares anteriormente, um artigo recente de um jornal secular destaca que, “em contraste com a riqueza de fósseis já muito estudada, pouco se sabe sobre a origem e diagênese[3] da rocha hospedeira. [...] Publicações que tratam da matriz sedimentar, do sistema de deposição e da diagênese de plattenkalk[4] são escassas e, até à data, nenhum modelo satisfatório estava disponível para explicar o sistema de deposição ou a diagênese das séries de plattenkalk em geral e das ocorrências em Solnhofen em particular”.[5]

Os geólogos seculares das “longas eras” continuarão lutando para explicar o sistema de deposição, ou para criar um modelo satisfatório para a formação de calcário, persistindo em ignorar deliberadamente o dilúvio global descrito na Bíblia, e buscando unir as ideologias claramente opostas dos “milhões de anos” com a natureza extraordinária dos fósseis encontrados que requerem rápida deposição.

Há duas hipóteses concorrentes com relação à origem dos fósseis na formação calcária de Solnhofen, que dizem ter sido formada no período Jurássico, há [supostos] 155 milhões de anos, durante um período de 0,5 milhão de anos.[6] Ambas as hipóteses afirmam que a área era uma lagoa quente cortada do oceano. Proponentes da primeira [hipótese] colocam então sua esperança na falta de oxigênio e uma camada de água super salgada[7] na parte inferior da lagoa, com uma lama de carbono macio para que os animais mortos caíssem. A condição tóxica da água supostamente teria impedido o apodrecimento por bactérias e levado à ausência de carniceiros, preservando qualquer animal morto que viesse a cair na lama de carbono macio. Entretanto, como Whitmore (que tem conduzido seus próprios experimentos sobre as taxas de apodrecimento de peixes em diversos ambientes) aponta: “É comum o equívoco de que a ausência de oxigênio no ambiente inibe o apodrecimento. Isso é falso; em alguns casos, o apodrecimento não só é rápido, senão até mais rápido nesses ambientes. [...] De fato, a maioria dos apodrecimentos é anóxica e acontece em muitos casos de dentro para fora.”[8] E quanto ao caso hipotético da lagoa com falta de oxigênio e super salgada? Quando discutida pelos geólogos seculares das “longas eras”, eles concluem que “ainda faltam boas evidências”.[9]

Com relação aos fósseis, a segunda teoria se aproxima da realidade uma vez admitida de que os fósseis de Solnhofen requerem rápida sedimentação. Aqui se têm algumas camadas sendo depositadas por tempestades de depósitos e uma invasão oceânica que ocasionalmente transportou a lama macia e animais para a base da lagoa.[10]

Embora o artigo que descreve o fóssil afirme que a morte do Aspidorhynchus (o peixe grande) “permanece especulativa”, ele apoia a primeira hipótese ao afirmar que “o cenário mais provável é que o Aspidorhynchus enfrentou sua vítima [o pterossauro] por um período de tempo, e assim foi rapidamente afundando até a hostil camada anóxica de água [...], onde foi instantaneamente sufocado. Ainda unidas, as carcaças chegaram ao fundo do mar”.[1] Isso falha totalmente em explicar a morte do Aspidorhynchus e a preservação dos três animais. A não ser que alguém assuma o cenário de pressupostos milhões de anos, é muito claro que o caso mais provável da morte do Aspidorhynchus tenha sido uma onda cataclísmica cheia de sedimentos que o soterrou, explicando o alto estado de preservação observado. É evidente que virtualmente não ocorreu nenhuma decomposição, tanto do Rhamphorhynchus como do Aspidorhynchus, o que indica que eles foram enterrados rapidamente pelo sedimento.[11]



O que dizer então do 0,5 milhão de anos que o depósito sedimentar de Solnhofen supostamente levou para se formar? Se seus fósseis requerem sedimentação extremamente rápida, como pode o período de tempo atribuído anteriormente permanecer? O dogma da evolução é que os fósseis e suas camadas têm milhões de anos, um registro de processos lentos e graduais. Porém, como podem esses fósseis, dos quais dois foram registrados no ato de tentar garantir o jantar, concordar com isso?

Observando corretamente, esse rápido sepultamento indica que os sedimentos devem ter sido depositados rapidamente, o que refuta completamente o dogma evolutivo. O que acontece, então, às centenas de milhares de anos que o depósito sedimentar Solnhofen supostamente levou para se formar? Também caem por terra. Faz mais sentido atribuir o registro fóssil de Solnhofen, que contém uma superabundância de insetos, animais marinhos e terrestres, ao dilúvio de Noé. Durante o dilúvio, toda a topografia do mundo foi alterada. A atividade geológica global e a deposição massiva de sedimentos foram rápidas, soterrando animais como os três descritos neste artigo, e preservando seus fósseis como resultado.

Esses belos e únicos fósseis, atualmente alojados no Wyoming Dinosaur Centre, Thermopolis, USA, são um incrível testemunho do julgamento divino no passado, da história da Bíblia sobre um dilúvio global nos tempos de Noé e um lembrete do julgamento vindouro.

Fonte: Creation Ministries International, via Engenharia Filosófica

Nota do blog Engenharia Filosófica: “Mais uma descoberta fóssil que, ao invés de ajudar (como Darwin quis imaginar), só atrapalha os darwinistas. Não é a primeira vez que são encontrados fósseis em condições que contradizem o modelo evolucionista das longas eras, uma vez que é inimaginável que o trio fóssil estivesse se reunindo para um banquete especial (e que banquete longo!). Como não podem recorrer a um modelo geológico catastrofista – e por consequência bíblico –, pois a teoria evolutiva precisa de longos períodos de tempo (para sair da ameba até o ser humano, por exemplo), sobra para eles [os darwinistas] bolar contos mirabolantes. E olha que o dilúvio é que é lenda...”

Referências e notas:

[1] Frey, E. and Tischlinger, H., “The Late Jurassic Pterosaur Rhamphorhynchus, a Frequent Victim of the Ganoid Fish Aspidorhynchus?”, PLoS ONE 7(3): e31945| doi:10.1371/journal.pone.0031945, 2012.
[2] Por exemplo, Walker, T., “Death March Horseshoe Crab stopped in its tracks”,Creation 25(2):54–55, 2003; creation.com/deathmarch and “Living Fossils: the Shovelnose Ray”, Creation 33(1):15, 2011; creation.com/livingfossilray
[3] Refere-se aos vários processos físicos e químicos que modificam sedimentos na formação de uma rocha sedimentar.
[4] Calcário finamente granulado quimicamente precipitado em uma coluna de água estratificada sob condições de ausência de bioturbação.
[5] Munnecke, A., Westphal, H. & Kolblebert, M., “Diagenesis of plattenkalk: examples from the Solnhofen area (Upper Jurassic, southern Germany)”, Sedimentology 55:1931–1946, 2008; p. 1932.
[6] Viohl, G., “Solnhofen Lithographic Limestones; in: Briggs, D.E.G. & Crowther, P.R. (Eds), Palaeobiology: a synthesis”, Blackwell Science, 285289, 1990.
[7] Tecnicamente definido como anóxico e hipersalino.
[8] Whitmore, J., “Fossil Preservation”; chapter 14 in: Page 231 in Oard, M. & Reed, J., (Eds), Rock Solid Answers: The Biblical Truth Behind 14 Geologic Questions, Master Books, Green Forest, Arizona, 2009.
[9] Munnecke, A. et al., ref. 5, p. 1933.
[10] Viohl, G., ref. 6. Also, Barthel, K. W., Solnhofen: Ein Blick in die Erdgeschichte, Ott Verlag, Thun, 1978.
[11] Longage geologists insisted for a long time that limestone could not form quickly, but this is clearly incorrect. Another example is the Whitmore nautiloid bed in the Grand Canyon; see Walker, T., “Geologic catastrophe and the young earth”, Creation 32(2):28-31, 2010; creation.com/geologiststeveaustin

Pesquisadores da UFSCar descobrem fóssil de tatu gigante

Tatu gigante da Chapada Diamantina
Um tatu gigante, com comprimento total de mais de dois metros, altura de um metro, cerca de 220 kg e com uma carapaça com forma parecida com a de um orelhão telefônico, embora proporcionalmente maior, habitava locais da América do Sul há cerca de [supostos] 12 mil anos, inclusive no Brasil. Quem comprova a descoberta é o Grupo de Pesquisa Paleoecologia e Paleoicnologia do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da UFSCar, liderado pelo professor Marcelo Adorna Fernandes, também do DEBE. O achado aconteceu em uma caverna na Chapada Diamantina [foto abaixo], na Bahia, em parceria com o Grupo Pierre Martin de Espeleologia (GMPE), de São Paulo. Além do docente Adorna, participaram da descoberta Jorge Felipe Moura de Jesus, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da UFSCar; Luiz Aparecido Joaquim, técnico de campo do DEBE; e Ericson Cernawsky Igual, espeleólogo do GPME.

De acordo com Adorna, a espécie, denominada Pampatherium – que significa animal dos pampas –, viveu no final do Período Pleistoceno, habitava a região Nordeste do país e se distribuía para o litoral até o interior da Bahia e Minas Gerais. Adorna conta que todo o trabalho de descoberta do fóssil começou há cerca de três anos. “Em 2012, Ericson, do GPME, nos enviou uma foto de alguns ossos, obtida por ele no interior de uma caverna na região de Iramaia, na Chapada Diamantina. Ao analisar a imagem constatamos que se tratava de um grande animal Pampatherium, um tatu gigante. A partir de então elaboramos um projeto de pesquisa e em 2013 foi programada uma expedição para a localidade da descoberta no intuito de recolher os restos do animal”, lembra o pesquisador.

Como o local é de difícil acesso, foi necessário o auxílio de escada e cordas para se chegar ao lugar onde o animal morreu. “A surpresa foi que não havia apenas um esqueleto completo, com mais de 98% dos ossos – além das placas da carapaça –, mas sim mais dois indivíduos adultos da mesma espécie e outro indivíduo jovem de uma outra espécie”, ressalta. Dois exemplares, um completo e outro parcialmente completo, faltando a cauda, foram recolhidos e trazidos ao Laboratório de Paleoecologia e Paleoicnologia do DEBE. “Também foi coletado o indivíduo jovem para estudos posteriores. Neste ano, o animal foi apresentado em defesa pública da dissertação de mestrado do Jorge”, conta Adorna.

A partir de então, análises foram feitas nos fósseis e os pesquisadores descobriram que o tatu gigante tinha as mesmas características dos tatus atuais, com exceção às proporções. “Inclusive utilizamos as espécies atuais de tatus para poder detectar semelhanças e diferenças com o fóssil”, aponta. Segundo Adorna, a comparação com outros indivíduos já descritos e depositados em coleções científicas é fundamental para poder se estabelecer as características morfológicas e osteológicas na identificação de uma nova espécie. “Os processos que levaram à preservação como fóssil, estudados na caverna, são muito importantes para se conhecer os hábitos desses animais extintos, bem como a paleoecologia do lugar onde o animal habitava.”

Com toda a análise, descobriu-se que a espécie antiga de tatu gigante deveria se aproveitar de cavidades naturais, como cavernas, mas também podia produzir tocas, escavando com suas unhas fortes. “Devido a uma dentição que não apresentava esmaltes, se alimentava especialmente de gramíneas e demais vegetais tenros”, analisa o professor.

Além de todas essas pesquisas, o grupo da UFSCar também realizou a tomografia do crânio do animal. “Esse procedimento contribuiu para o entendimento da evolução cefálica do animal comparado ao crânio de um tatu atual. Essa é uma oportunidade interessante de colaboração para as pesquisas paleontológicas, pois é um método que não danifica o material fóssil”, explica Adorna. [...]

“Essa descoberta contribui também para estudos relacionados às mudanças ambientais e os processos que levaram à extinção da megafauna brasileira”, finaliza [Adorna].

Fonte: UFSCar

Nota do blog Criacionismo: Para que um animal seja fossilizado, é preciso que seu corpo seja rapidamente soterrado sob lama, do contrário, ele se decompõe ou é devorado. Para sepultar animais como esse e preguiças de quatro metros (sem mencionar os dinossauros), é necessária grande quantidade de lama. Para sepultar animais de grande porte num local que está a cerca de mil metros acima do nível do mar, continente adentro, o que deve ter ocorrido? Além de o modelo diluvianista prover uma boa resposta para essa pergunta, ele prevê também animais de grande porte no mundo antediluiviano. [MB]





terça-feira, 18 de agosto de 2015

Jovem 'Júpiter' desafia teorias de formação planetária


Exoplanetas fotografados
O recém-instalado instrumento GPI (Gemini Planet Imager) fez a sua primeira descoberta visual de um exoplaneta: um exoplaneta que passa a ocupar a posição de planeta extrassolar de menor massa já fotografado diretamente.

Com base nos dados coletados até agora, os astrônomos calculam que o exoplaneta 51 Eri b pesa duas vezes mais que Júpiter, muito menos do que os exoplanetas fotografados diretamente antes, que tipicamente pesam pelo menos cinco vezes a massa de Júpiter - alguns chegam a ter massas 13 vezes maiores do que Júpiter.

O GPI é um instrumento de caça direta a exoplanetas instalado no Telescópio Gemini Sul, no Chile. Tal como outros instrumentos similares - como o Sphere, instalado no VLT -, ele foi projetado para detectar planetas significativamente mais próximos de sua estrela-mãe, e de massa significativamente menor, do que os outros já identificados até agora.

O instrumento também é capaz de detectar planetas mais jovens, que, como ainda retêm o calor de sua formação, são mais luminosos e mais facilmente visíveis.

Planetas quentes ou planetas frios
O novo exoplaneta orbita a estrela 51 Eridani, uma estrela com pouco mais de 20 milhões de anos de idade, a apenas 13unidades astronômicas de distância.

Como a estrela é muito jovem, ela e seus planetas dão informações valiosas sobre a formação dos sistemas planetários - calcula-se que o Sistema Solar tenha 4,5 bilhões de anos.

Estudando as emissões térmicas do exoplaneta, Bruce Macintosh e seus colegas da Universidade de Stanford calcularam sua composição atmosférica, que é muito parecida com a de Júpiter, dominada pelo metano. Esta é outra novidade, já que, até agora, as assinaturas de metano têm sido fracas ou inexistentes nos exoplanetas fotografados diretamente.

Os astrônomos defendem que o planeta se formou em um processo similar ao de Júpiter, sendo uma "ponte" entre os planetas mais quentes com órbitas mais distantes e o nosso Júpiter.

Na verdade, as descobertas recentes têm desafiado os astrônomos, que acreditavam que planetas como Júpiter nasciam lentamente e de forma fria. Planetas como o 51 Eridani b dão suporte à teoria do "início quente", que propõe que esses planetas se formam rapidamente e com muito calor.


Bibliografia:
Discovery and spectroscopy of the young Jovian planet 51 Eri b with the Gemini Planet Imager
B. Macintosh et al.
Science
Vol.: Published online
DOI: 10.1126/science.aac5891

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Micróbios teriam dado início à vida complexa na Terra?

[Meus comentários seguem entre colchetes. – Michelson Borges] Como foi que as pedras, o ar e a água se uniram para formar as primeiras criaturas vivas na Terra primitiva? Por que a vida complexa como a dos animais e das plantas surgiu de um só ancestral somente uma vez na História de nosso planeta? Por que dois sexos e não três, quatro ou 12? Por que envelhecemos e morremos? No livro The Vital Question: Energy, Evolution, and the Origins of Complex Life (A questão vital: energia, evolução e as origens da vida complexa), Nick Lane pretende responder a essas perguntas e muitas mais com um novo conjunto de ideias sobre o surgimento e a evolução da vida. Bioquímico da University College London, Lane sustenta que, com alguns princípios da física, podemos presumir por que a vida é assim – na Terra e no resto do cosmos. O livro anterior de Lane, Life Ascending: The Ten Great Inventions of Evolution (Vida ascendente: as dez grandes invenções da evolução), ganhou o Prêmio da Real Sociedade para livros científicos, e novamente ele se mostra um guia capaz em meio a terreno científico traiçoeiro. O autor escreve com prosa lúcida, acessível e, embora a ciência possa se tornar densa, o leitor será recompensado com uma visão impressionantemente anticonvencional da biologia.

A ideia mais surpreendente de Lane tem a ver com como a vida complexa surgiu. Durante a maior parte da História terrestre, a vida era microbiana: nada de árvores, cogumelos nem mamíferos. Embora os micróbios exibam diversidade bioquímica espantosa, vivendo em qualquer coisa, de concreto a ácido de bateria, eles nunca evoluíram para se tornar algo mais complicado do que uma única célula. Então, o que tornou possível o grande florescer da biodiversidade? Partindo de ideias desenvolvidas com o biólogo da evolução William Martin, Lance localiza as origens da vida em um acaso bizarro há bilhões anos, quando um micróbio passou a viver dentro de outro. Segundo ele, esse evento não foi uma divisão da árvore evolucionária, mas uma fusão com consequências profundas.

O novo inquilino forneceu energia para o hospedeiro, pagando aluguel químico em troca de habitação segura. Com a renda extra, a célula hospedeira pôde se dar ao luxo de fazer investimentos em comodidades biológicas mais complexas. A união prosperou, replicou e evoluiu.

Hoje, chamamos esses micróbios internos de mitocôndria; quase toda célula em nosso organismo tem milhares dessas fábricas energéticas. Lane e Martin argumentam que em função da mitocôndria, células complexas têm quase 200 mil vezes mais energia por gene, abrindo espaço para genomas maiores e evolução irrestrita.

Dentro da célula, a mitocôndria guarda seus próprios anéis minúsculos de DNA, postos genéticos avançados distintos do centro de comando genético no núcleo da célula. Embora a relação agora seja de simbiose, no começo o DNA mitocondrial vivia sendo bombardeado pelo genoma nuclear, provocando mutações frequentes. Sob essas condições, assegura Lane, somente a evolução do sexo permitiria à seleção natural manter a função de genes individuais em grandes genomas que sofrem ataques.

Mas por que dois sexos? O índice de mutação no DNA mitocondrial é elevado, o que pode abalar fatalmente a função celular. O desafio para qualquer organismo é manter baixo esse índice e, com dois sexos, argumenta Lane, nos quais somente um deles passa as mitocôndrias à descendência, o problema é atenuado. Vemos isso em quase todos os organismos complexos. Por exemplo, os humanos recebem a mitocôndria exclusivamente das mães. [...]

Mas e as origens da vida, antes de existirem células? Lane também tem algo a dizer a esse respeito. Livros didáticos contam que a origem da vida tem raízes na especulação de Darwin de que em algum “laguinho quente” a matéria inanimada, talvez energizada por um raio de sorte, formou moléculas complexas que terminaram se replicando sozinhas. Isso faz Lane pensar para trás. Segundo ele, a matéria inanimada nunca poderia se agrupar em moléculas maiores com apenas um raio, da mesma forma que uma pilha de tijolos não poderia se montar como uma casa durante a tempestade. O surgimento da vida deve ter sido impulsionado por uma fonte de energia confiável e contínua. [Finalmente um questionamento evolucionista à teoria da abiogênese, mas ele vai tentar salvar a teoria dos fatos, como se vê a seguir...]

A visão alternativa de Lane se origina com o geólogo Mike Russell, que décadas atrás propôs que a vida surgiu em formações rochosas elevadas no leito oceânico, onde a água aquecida e carregada de minerais era cuspida do centro da Terra por meio de uma rede oca de compartimentos do tamanho de células. Essas rochas continham os ingredientes necessários para a vida começar e, o mais importante, sua temperatura natural e gradientes de energia favoreciam a formação de moléculas maiores. Ao tirar proveito da energia de uma Terra inquieta, no entender de Lane, uma pilha de tijolos só pode se tornar uma casa. [Você acredita nisso? Bastam energia e matéria inanimada para se obter informação genética, proteínas, DNA, membranas celulares, etc., etc., etc.?]

Esse cenário gera uma previsão inesperada sobre como os organismos geram energia. Nas células de quase toda criatura, incluindo os humanos, os prótons estão presos em um dos lados de uma membrana. A única saída é com a ajuda de proteína notável, com formato de turbina, a ATP sintase. Os prótons caem pela proteína rotatória, convertendo aquela energia em um formato útil para a célula, análoga a uma roda d’água.

Esse mecanismo bizarro, tão universal quanto o DNA, é totalmente inesperado na ciência. Porém, é baseado nas rochas porosas de Russell, que separam a água pobre em próton de seu interior do oceano rico em prótons. A vida tirou proveito dessa dinâmica natural do próton, Lane afirma: os gradientes do próton devem ser uma “propriedade universal da vida no cosmos”. [Como que a vida tirou proveito de algo se ela não existia? E nem vou perguntar como surgiu o próton com essa dinâmica...]

A ampla perspectiva de Lane, que tenta abordar as origens da vida, sexo e morte, é sedutora e muitas vezes convincente, embora a especulação muitas vezes supere os fatos em muitas das passagens do livro [mas um evolucionista pode fazer isso à vontade...]. Todavia, talvez para uma teoria biológica de tudo, isso é esperado, até mesmo bem-vindo.

Ainda não se sabe se a pesquisa irá confirmar Lane, mas suas muitas previsões, por mais incríveis que pareçam, podem ser testadas e poderiam manter os cientistas ocupados durante anos. Como Sherlock Holmes dizia, “quando se eliminou o impossível, então o que restar, por mais improvável que seja, deve ser a verdade”. [O impossível é a vida surgir da não vida, como provou Pasteur, mas com uma hipótese e muita especulação, os evolucionistas eliminam o impossível e passam a crer no improvável. Isso é fé!]

Fonte: UOL Ciência

Nota do químico Marcos Eberlim, da Unicamp: “Quanta fantasia travestida de ciência! Veja como é fácil argumentar explicando os porquês, mas se esquecendo dos comos. Claro que com uma ATP sintase eu explico por que a vida teve acesso a mais energia, mas quero ver explicar como um órgão sofisticadíssimo, espetacularmente orquestrado, megairredutivelmente complexo, de uma engenharia sem-par no Universo surgiu, e dentro de verdadeiras “naves celulareshigh tech”, as mitocôndrias. Como? Sei lá. Mas quando elas apareceram, por “engulição”, que traduzido é pura enganação, aí a vida evoluiu... Gente, pode?”

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Usar o C-14 pode ficar difícil por causa da poluição

Quão confiável é o método?
As emissões de carbono não estão apenas alterando o clima - elas também podem prejudicar uma técnica bastante usada por cientistas. Estipular a idade de amostras por radiocarbono pode se tornar mais incerto: em algumas décadas, ela não conseguiria distinguir entre objetos modernos e artefatos que estavam na Terra há um milênio. A datação por radiocarbono é bastante conhecida por seu uso em paleontologia e arqueologia, usada em objetos com até 60.000 anos de idade, mas seu uso talvez precise ser revisado. De acordo com uma pesquisa publicada na Proceedings of the National Academies of Sciences, até 2050, humanos e animais podem ter a mesma idade de C-14 (ou radiocarbono) que seus antecessores de mil anos atrás.

Na atmosfera, raios cósmicos convertem nitrogênio-14 em carbono-14 em uma quantidade razoável. Plantas colhem parte desse C-14 durante a fotossíntese e, dessa forma, o elemento entra na cadeia alimentar. Mas o C-14 é um isótopo radioativo, ou seja, ele se decompõe naturalmente com o tempo, deixando para trás átomos de carbono estáveis. Comparar o número de átomos de carbono radioativo ajuda cientistas a determinar a idade de uma amostra.

Mas existe um problema: o combustível fóssil que humanos estão desenterrando e soltando na atmosfera é tão velho que ele tem pouco C-14 em sua composição. E a cada ano, esse carbono “C-14 morto” deixa a atmosfera cada vez mais “velha” - o que acaba fazendo tecidos orgânicos novos parecem mais velhos também.

Para descobrir se esse problema poderá agravar ainda mais a datação de radiocarbono, a física Heather Graven, da Imperial College de Londres, modelou quanto o C-14 atmosférico mudará no decorrer do século 21, examinando diversos cenários de emissão de combustível fóssil diferentes.

Caso a humanidade reduza agressivamente as emissões de carbono até 2020, Graven acredita que o C-14 atmosférico cairá até a concentrações pré-industriais e se manterá assim até o final do século (as concentrações de C-14 na atmosfera são atualmente maiores que as da época pré-industrial, devido a testes nucleares da Guerra Fria).

Mas caso as emissões de gás carbônico continuem a aumentar até a metade ou o final do século, o C-14 da atmosfera irá registrar níveis menores que o da era pré-industrial, o que significa que as formas vivas da Terra começarão a parecer muito mais velhas. Até o fim do século, tudo – das nossas colheitas aos nossos corpos – podem parecer mais velhos de acordo com análises de radiocarbono. Graven escreve:

“Dadas as tendências de emissões atuais, o “envelhecimento” artificial da atmosfera, causado pela emissão de combustível fóssil, deve ocorrer muito mais rápido e com uma magnitude maior do que esperávamos. Essa descoberta tem implicações fortes e ainda não conhecidas em muitas aplicações do radiocarbono em diversos campos, e implica que a datação de radiocarbono talvez não mais forneça a idade definitiva de amostras de até 2.000 anos de idade.

Isso deve criar alguns problemas para os arqueólogos: por exemplo, será mais difícil datar itens recentes descobertos de forma isolada, que não deem outras pistas de sua idade além do método carbono-14. E cientistas que usam essa técnica em níveis mais precisos, como para estudar o envelhecimento de células humanas, também podem ser afetados.

Isso também pode tornar mais difícil de rastrear a caça ilegal: descobrir se uma caixa cheia de presas foi arrancada de um elefante em algum momento dentro dos últimos 2.000 anos não é muito útil. Em um mundo com mais carbono na atmosfera, talvez seja melhor depender de outros métodos de datação.

Fonte: Gizmodo

Nota do blog Criacionismo: Se levarmos em conta a Revolução Industrial e o consequente aumento de carbono na atmosfera, todas as amostras datadas parecerão mais velhas do que são. E existem outros fatores que alteram esse e outros relógios radioativos. Quanto mais contaminada com carbono, mais antiga parecerá a amostra. Ou, então, se a taxa de decaimento do C-14 tiver sido acelerada ou se o C-14 tiver se esvaído por algum motivo da amostra, novamente ela terá aparência de antiga. [MB]

terça-feira, 28 de julho de 2015

'Nasa encontra planeta similar à Terra em potencial zona habitável'

Será mesmo que é semelhante à Terra?
Cientistas da Nasa divulgaram nesta quinta-feira (23) que descobriram um exoplaneta com características muito similares à Terra e que orbita uma estrela semelhante ao Sol.

O planeta Kepler-452b foi chamado pelos cientistas de "primo distante" da Terra. Ele é 60% maior e tem boa chance de ser rochoso, embora sua massa e composição ainda não tenham sido determinados.

Ele demora 385 dias para dar uma volta completa ao redor de sua estrela, chamada de Kepler-452, astro do sistema que está a 1.400 anos-luz de distância da Terra.

Essa estrela é um pouco mais velha que o Sol (tem "só" 1,5 bilhão de anos a mais), tem a mesma temperatura, é 20% mais brilhante e possui um diâmetro 10% maior.

Os achados desta quinta foram publicados no periódico "The Astronomical Journal". Com a descoberta, aumentou para 521 o total de exoplanetas descobertos pelo satélite Kepler.

'Condições necessárias para a vida' [Será?]

Em comunicado divulgado pela Nasa, Jon Jenkins, chefe do projeto do satélite Kepler, disse que a descoberta fornece uma oportunidade de entender e refletir sobre o ambiente em evolução da Terra.

"É inspirador considerar que esse planeta já vive há 6 bilhões de anos na área habitável dessa estrela, mais do que a Terra. Isso é uma oportunidade substancial para a vida surgir, devem existir todos os ingredientes e as condições necessárias para a vida existir neste planeta", afirmou o pesquisador. [Quanta fé, hein?]

Além desse achado, foram descritos ainda outros 11 candidatos à planeta que também estão em zona habitável.

A busca de planetas similares à Terra é uma das maiores aventuras na pesquisa espacial, e embora já tenham sido detectadas centenas de planetas do tamanho do nosso e outros menores, eles circulam em órbitas próximas demais de suas estrelas para que haja água líquida em sua superfície.

Comparação feita pela Nasa mostra o Sol e a Terra (à esquerda) e a estrela Kepler-452 com o planeta Kepler-452b (Foto: NASA/JPL-Caltech/T. Pyle)
Comparação entre o Sistema Kepler-452 e o Sistema Solar feita pela agência espacial americana, a Nasa (Foto: NASA/JPL-CalTech/R. Hurt)
Fonte: G1

Nota: Como professor de Geografia, cada vez mais estou convencido de que a vida só é possível pelo conjunto complexo de condições que exitem neste Planeta. Nada foi provado até então que haja vida em outro planeta. O máximo que pode-se fazer é especular, e é exatamente o que a Nasa, por meio de Jon Jenkins, faz no artigo acima. Vamos comparar a Terra com o Kepler 452b e analisarmos se é possível ter vida naquele planeta. Apenas 16 de inúmeras condições:

1. A Terra tem um campo magnético adequado para nos proteger dos ventos solares. este planeta tem? Não se sabe.

2. A Terra tem a atmosfera finamente ajustada para nos proteger dos raios nocivos à vida (que é sensível), para nos dar o oxigênio, a temperatura adequada etc. Este planeta tem? Não se sabe.

3. A Terra tem a água em seus três estados físicos fundamentais para que a vida tal como conhecemos possa se desenvolver. Este planeta tem? Não se sabe.

4. A Terra tem um outro "escudo" além do campo magnético a uma distância maior. Este planeta tem? Não se sabe.

5. A Terra tem a vida comprovada. Este planeta tem? Improvável devido a não se saber as condições acima e outras abaixo.

6. A Terra tem seu eixo inclinado 23º27' que, ao fazer a translação, gera as estações do ano, importantes para a vida na Terra para se renovar. Aquele planeta tem? Não e sabe.

7. A Terra tem a força gravitacional finamente ajustada para abrigar a vida. Não é muito forte como Júpiter e nem muito fraco como Mercúrio. Aquele planeta é assim? Ele é 60% maior que a Terra, portanto. Não!

8. A Terra tem a Lua que permite a formação de marés tamão importantes para a reprodução da vida marinha principalmente. Aquele planeta tem? Não se sabe.

9. A Lua está a uma distância ideal (nem muito perto e nem mito longe da Terra) para não gerar tsunamis quando muito perto e nem ficar sem formar marés quando muito longe. Aquele planeta tem um satélite assim? Não se sabe.

10. A Terra tem o equilíbrio certo entre a energia solar que entra e a que sai. Aquele planeta tem isso? Não se sabe.

11. A Terra tem seus "leões de chácara" (Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno e Plutão) que ajudam a nos proteger de meteoros, principalmente os planetas gigantes por atraírem meteoros pelo seu campo gravitacional. Aquele planeta tem esses escudos? Não se sabe.

12. A Terra tem os elementos químicos essenciais para a manutenção da vida. Aquele planeta tem isso? Não se sabe.

13. A Terra tem a concentração certa de carbono na atmosfera. Aquele planeta tem? Não se sabe. Planetas do nosso Sistema Solar não tem as proporções ideias para ter vida.

14. A Terra tem uma infinidade de outras condições finamente ajustadas para abrigar a vida, tal como um bercinho de criança serve pra abrigar um bebê confortavelmente. Mas todos os planetas ditos "primos" da Terra não tem todos eles. Se faltar uma só dessas condições, impossível haver vida. entendeu?

15. A Terra tem sua velocidade de rotação finamente ajustada para que a vida não torre queimada pelo Sol se fosse mais de vagar e nem morra congelada se fosse mais rápido.

16. A Terra está numa posição ideal na nossa galáxia para abrigar a vida, frágil como ela é, estando na "ponta" para o meio da galáxia. Isso é importante senão nós morreríamos se fosse muito perto do centro da galáxia e se fosse muito longe do centro, devido à radiação muito forte ou frio muito intenso.

Dessa forma, as evidências indissociáveis que a Terra tem pra abrigar a vida faz com que isso seja uma forte evidência para que a Terra e todo o Universo seja obra de um Deus Criador, o qual se revelou a nós na Bíblia e na própria natureza.

"Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;" (Romanos 1:20) [Prof. André Luiz Marques]

sexta-feira, 24 de julho de 2015

A serpente do Éden tinha patas (e a ciência confirma)

Achado surpreendente (e bíblico!)
A revista Science desta quinta feira publicou um artigo sobre o fóssil de uma serpente de quatro patas (confira aqui), o que chamou a atenção de muita gente, especialmente dos que conhecem bem o relato bíblico da criação e da queda do ser humano. O fóssil, encontrado na Formação Crato, na Bacia do Araripe, interior do Ceará, está circundado por fezes de peixes igualmente fossilizadas, o que sugere que o animal morreu soterrado por água e lama. Segundo os pesquisadores, essa cobra de quatro patas vivia no supercontinente Gondwana, integrante da parte sul da Pangea. É bom lembrar que o livro do Gênesis descreve a serpente como um ser que, depois do pecado, passou a rastejar. Portanto, antes disso, ela se locomovia de outra forma. Não seria esse fóssil um remanescente daqueles seres primordiais quadrúpedes que teria sido preservado sob uma grande inundação? Infelizmente, muitos cientistas ainda consideram a história bíblica um mito. No artigo abaixo, o colaborador Everton Alves detalha o assunto [MB]:

A teoria da evolução explica que as cobras evoluíram dos lagartos. Ao longo de milhões de anos, elas teriam perdido as patas porque estas começaram a crescer de forma mais lenta ou por um período de tempo mais curto.[1] Segundo os evolucionistas, ambos, cobras e lagartos, caminhavam em terra e nadavam no oceano (origem marinha).

As patas teriam se tornado cada vez menos úteis à medida que a cobra ia evoluindo. Para fazer essa afirmação, pesquisadores analisaram o fóssil de uma cobra designada Eupodophis descouensi.[1] Esse réptil pré-histórico teria vivido durante o período Cretáceo (correspondente ao período bíblico diluviano), no lugar que hoje é conhecido como Líbano.

Mas ainda não há consenso. Muitas questões ainda deixam os pesquisadores confusos: Por que as cobras atuais não têm patas? Em que fase da evolução elas teriam perdido os membros? Alguns pesquisadores afirmaram que as cobras nunca perderam seus membros. Ao invés disso, teriam sido os mamíferos e as aves que ganharam os membros de forma independente.[2]

Em 2015, a descoberta do primeiro fóssil de uma cobra com quatro patas (origem terrestre) já encontrada está forçando os cientistas a repensar a forma como as cobras teriam evoluído de lagartos.[3] O fóssil de Tetrapodophis amplectus, nome científico da cobra, foi encontrado décadas atrás no Nordeste do Brasil, mas demorou bastante tempo até que os cientistas descobrissem as patas – até porque o material estava em uma coleção particular. O fóssil foi datado da época do Cretáceo inferior (aptiano), de supostos 113-125 milhões de anos atrás (correspondente ao período bíblico diluviano).

Embora os pesquisadores já o estejam considerando um elo de transição entre cobras e lagartos, existe outra hipótese que sequer foi levantada. A Bíblia menciona que no Jardim do Éden havia uma cobra com origem terrestre que possuía patas (ou asas) e esta persuadiu Eva a comer do fruto proibido. Diante do que a cobra (na verdade um médium utilizado pelo anjo caído) havia feito, Deus a amaldiçoou, conforme mencionado em Gênesis 3:14: “Por causa do que você fez você será castigada. Entre todos os animais só você receberá esta maldição: de hoje em diante você vai andar se arrastando pelo chão e vai comer o pó da terra.”

A Bíblia não fornece detalhes sobre a quantidade de espécies de cobras que tinham patas nem o tempo que levou para que elas perdessem as patas e passassem a rastejar. Todavia, os achados podem, sim, estar relacionados à descoberta de espécies primitivas de cobras que possuíam patas e que perfaziam a fauna original da criação.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)

Lido em: Criacionismo

Referências:

[1] Houssaye A, Xu F, Helfen L, Buffrénil V, Baumbach T, Tafforeau P. “Three-dimensional pelvis and limb anatomy of the Cenomanian hind-limbed snakeEupodophis descouensi (Squamata, Ophidia) revealed by synchrotron-radiation computed laminography.” Journal of Vertebrate Paleontology 2011; 31(1):2-7.
http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/02724634.2011.539650#.VbFn2qRVj2N


[2] Head JJ, Polly PD. “Evolution of the snake body form reveals homoplasy in amniote Hox gene function.” Nature. 2015; 520(7545):86-9.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25539083

[3] Martill DM, Tischlinger H, Longrich NR. “A four-legged snake from the Early Cretaceous of Gondwana”. Science. 2015; 349(6246):416-9.
http://www.sciencemag.org/content/349/6246/416

segunda-feira, 20 de julho de 2015

UEM abre espaço para discutir as origens

A universidade cumprindo o seu papel
As últimas décadas têm testemunhado repetidos debates midiáticos sobre a controvérsia da origem da vida, particularmente na América do Norte. É o caso do famoso julgamento de Dover, que tratou da decisão de uma escola da Pensilvânia de ensinar a Teoria do Design Inteligente como alternativa à Teoria da Evolução, em 2005. O debate a respeito da origem da vida no Brasil não é recente. Todavia, no final do último ano o assunto ganhou repercussão destacável da mídia por causa da realização do 1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente, em Campinas, que contou com um comitê científico de mais de 300 pesquisadores. Entendemos, portanto, que existe uma discussão instalada no meio acadêmico sobre a origem da vida, mas não encontramos nesse meio um espaço adequado para a apresentação e o confronto das ideias concorrentes. Em face dessa necessidade, a Comissão Organizadora, composta por alunos e professores da UEM, decidiu criar um evento para que a comunidade acadêmica e externa pudesse analisar as teorias concorrentes de uma forma sistemática.

O curso de extensão “Diferentes Olhares sobre a Origem da Vida” é uma iniciativa que busca tornar a informação acessível em uma base sistemática e fornecer um espaço para a discussão aberta e livre da questão. Contaremos com a participação de ministrantes que apresentarão as três grandes vertentes para a questão da origem da vida: a Teoria do Design Inteligente, a Teoria da Evolução e o Criacionismo. Cada uma dessas vertentes será apresentada por um cientista que a represente como adepto. Em outras palavras, a Teoria da Evolução será apresentada por um cientista evolucionista, a Teoria do Design Inteligente será apresentada por um cientista teórico do design inteligente e o Criacionismo será apresentado por um cientista criacionista. (Confira a programação aqui.)

O evento não terá como objetivo defender ou apresentar qualquer uma das três vertentes em preferência às demais. Nosso objetivo é conceder espaços e condições iguais para que os participantes possam adquirir uma visão crítica a respeito de cada vertente e formar suas próprias opiniões. O evento é aberto a toda a comunidade acadêmica e externa.

Esperamos por você!

A Comissão Organizadora (UEM)

Nota do blog Criacionismo: A Universidade Estadual de Maringá está simplesmente de parabéns pela iniciativa. Com isso, ela prova que é realmente democrática e privilegia o pensamento plural e a análise de ideias, sem patrulhamentos. Que a iniciativa sirva de exemplo para outras instituições. [MB]

terça-feira, 14 de julho de 2015

Paleobiologia e o enigma das descobertas de tecidos moles

Eles não deviam estar lá
A Paleobiologia é um campo científico que se dedica ao estudo dos organismos fósseis sob a ótica da Biologia e utiliza conceitos e ferramentas dessa ciência para esclarecer aspectos fundamentais sobre a história e os processos evolutivos dos organismos.[1] Nas últimas décadas, paleobiólogos têm descoberto tecidos moles -embora os evolucionistas prefiram o termo “tecido não resistente” − no interior dos ossos de dinossauros fossilizados.[2] Eles parecem tão frescos a ponto de sugerir que os corpos foram enterrados apenas alguns milhares de anos atrás.

Em 2005, um estudo norte-americano liderado pela Dra. Mary Schweitzer (confira) desafiou as evidências de uma cronologia que coloca em 65 milhões anos a época da extinção dos dinossauros. Os autores resolveram quebrar um precioso fóssil - um fêmur de Tiranossauro rex −, ainda que com certa relutância, para estudá-lo por dentro e procurar tecidos moles preservados. Para tanto, eles usaram alguns ossos isolados de um espécime procedente da Formação Hell Creek, em Montana (Estados Unidos), e obtiveram certo sucesso.[3] Os autores descobriram filamentos flexíveis e transparentes que se assemelham a vasos sanguíneos (mantêm elasticidade, são transparentes e ocos).

Dentro desses supostos vasos sanguíneos havia vestígios do que pareciam ser hemácias; e outros que pareciam osteócitos - células que constroem e mantêm o osso. Para os autores, o processo que preservou essas estruturas é diferente da fossilização comum; um meio desconhecido de preservação que ainda faz os pesquisadores pensarem duas vezes antes de dar um palpite a respeito. Embora o material estivesse preservado (confirmado pela elasticidade), unicamente as proteínas não poderiam ser utilizadas para dar detalhes do DNA do animal.[3] Os autores forneceram apenas uma vaga explicação de fatores geoquímicos e ambientais que poderiam ter preservado os tecidos, mas acrescentaram que a causa ainda é indeterminada.

Como era de se esperar, o anúncio de Schweitzer foi recebido com grande ceticismo por parte da comunidade evolucionista. Schweitzer, inclusive, teve problemas para publicar seus resultados. “Tive um revisor que me disse que ele não se importava com o que diziam os dados”, disse a pesquisadora. “Ele sabia que o que eu tinha encontrado não era possível. Eu escrevi de volta e disse: ‘Bem, quais dados convenceriam você?’ E ele disse: ‘Nenhum’.”[4: p. 37].

A melhor maneira de os evolucionistas descartarem essa forte evidência contra o cenário darwinista era alegar contaminação ou algo do gênero. Foi então que Jeffrey Bada, um geoquímico orgânico do Instituto Scripps de Oceanografia, em San Diego, disse: “Não posso imaginar tecido mole sobrevivendo por milhões de anos.”[5] Ele acrescentou que o material celular encontrado deveria ser a “contaminação de fontes externas”. Em 2008, um estudo publicado na revista PLoS One interpretou os restos de tecidos moles vasculares (túbulos ramificados e os glóbulos) nos fósseis de T. rex como sendo produtos de biofilmes bacterianos.[6] Mas, mesmo que os vasos sanguíneos fossem produtos do biofilme, este dificilmente poderia ter explicado a presença de proteínas e DNA.[7]

Schweitzer, entretanto, buscou levantar objeções contra a interpretação de biofilmes e, em estudos posteriores, acrescentou outros argumentos e mostrou linhas de evidência complementares para corroborar a interpretação de que os restos eram, sim, tecidos biológicos de dinossauros. Foi então que, em 2009, Schweitzer e colaboradores identificaram sinais de vasos sanguíneos e colágeno por meio de uma análise feita em um fêmur de Hadrosaur B. canadenses (Hadrossauro), o dinossauro bico-de-pato, um fóssil de 80 milhões de anos, encontrado na formação do rio Judith, sítio paleontológico no estado de Montana.[8]

Em vez de escavar o fóssil no local, os cientistas removeram a peça juntamente com a camada de arenito que a envolvia. O bloco foi selado e transportado para o laboratório a fim de evitar contaminação e degradação do material - para evitar novamente as críticas sobre contaminação.[8] Os pesquisadores, então, usaram análises independentes e distintas como microscopia de tunelamento de elétrons para examinar a aparência e a estrutura dos tecidos, e espectrometria de massa e testes de ligação de anticorpos para identificar proteínas. Os resultados mostraram evidências de colágeno, bem como de laminina e elastina, duas proteínas encontradas em vasos sanguíneos.

Em 2013, Schweitzer e colaboradores testaram uma hipótese anterior de que o ferro poderia desempenhar um papel na preservação de tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros.[9, 10] Os resultados sugeriram que a presença de hemoglobina − a molécula que contém ferro que transporta o oxigênio nas células vermelhas do sangue - pode ser a chave para preservar tecidos antigos dentro de fósseis de dinossauros, mas também pode escondê-los da detecção. Ao morrer, as células liberariam ferro nos tecidos que desencadearia a formação de radicais livres (antioxidante), funcionando como o formaldeído na preservação de tecidos e proteínas.

No entanto, a experiência realizada em laboratório é pouco representativa em comparação com o mundo real.[11] Eles mergulharam um grupo de vasos sanguíneos em líquido rico em ferro feito de células vermelhas do sangue, isto é, hemoglobina pura; e outro grupo foi mergulhado em água. Eles afirmaram que o grupo que permaneceu na água ficou irreconhecível dentro de dias, e o outro grupo em hemoglobina pura ficou reconhecível durante dois anos. Será que se a hemoglobina fosse diluída ela agiria da mesma forma? E a sugestão de que os vasos sanguíneos ficaram “reconhecíveis” por dois anos de alguma forma demonstra que eles poderiam durar 35 milhões de vezes mais?

Em 2012, uma equipe de pesquisadores do grupo Paleocronologia fez uma apresentação no período de 13 a 17 de agosto em uma reunião anual de Geofísica do Pacífico Ocidental, em Cingapura, idealizada pela conferência da União Americana de Geofísica (AGU) e pela Sociedade de Geociências da Oceania Asiática (AOGS).[12] Os autores descobriram uma razão para a sobrevivência intrigante dos tecidos moles e colágeno em ossos de dinossauros. Segundo eles, os ossos são mais jovens do que tem sido relatado. Para tanto, eles utilizaram o método de datação por radiocarbono (carbono-14) em múltiplas amostras de ossos de oito dinossauros encontrados no Texas, Alasca, Colorado e Montana. E, pasme! Eles reportaram a presença do carbono-14 (que decai rapidamente) nos ossos, revelando que eles tinham apenas entre 22.000 a 39.000 anos de idade.

Como era de se esperar, embora o trabalho tivesse sido aceito, os cientistas foram censurados e o resumo foi removido do site da conferência por dois presidentes, porque não podiam aceitar as conclusões. Quando os autores questionaram, eles receberam uma carta. Mas qual seria o motivo para isso? O pressuposto dos presidentes era o de que o carbono-14 não poderia estar presente em tais fósseis “velhos”. Negativas como essa têm impedido a realização de testes com a datação por carbono e prejudicado o progresso da ciência. Isso porque os evolucionistas sabem que, se uma análise fosse feita utilizando esse método de datação, seria altamente provável que mostraria uma “idade de radiocarbono” de milhares de anos, e não a de “milhões de anos”, como a da previsão evolutiva.

Em 2013, um estudo experimental realizado nos Estados Unidos por um cientista da microscopia, criacionista, encontrou tecidos fibrilares moles obtidos da região supraorbital de um chifre de Triceratops horridus (Tricerátopo) coletados na Formação Hell Creek, em Montana, EUA.[13] O tecido mole estava presente no osso pré e pós-descalcificado. Foram retiradas amostras da matriz óssea lamelar onde foram encontradas microestruturas parecidas com osteócitos. Os osteócitos são células derivadas dos osteoblastos que se diferenciam e preenchem a estrutura lamelar, compreendendo diversas funções histológicas, como, por exemplo, remodelação do esqueleto ou mesmo crescimento ósseo. Os autores notaram que alguns osteócitos apresentavam extensões filipodiais e, segundo eles, não havia nenhuma evidência de permineralização ou cristalização. Mas o que isso significa? Isso quer dizer que o material ósseo conservou proteínas ativas e, inesperadamente, DNA (que se degrada rapidamente). Ou seja, ele não foi degradado nem passou por processo de fossilização. Teoricamente, o material continua ileso, íntegro, desde a morte do dinossauro.

Após a publicação do artigo sobre a descoberta de tecidos moles, Mark Armitage foi demitido da Universidade Estadual da Califórnia por inferir que tais estruturas, talvez, tivessem milhares de anos em vez dos supostos milhões de anos.[14] Armitage, é claro, está processando a Universidade por ter sido despedido sem uma justa causa. O caso legal em torno da demissão de Armitage abre muitas questões importantes sobre a liberdade acadêmica. Na verdade, numerosos exemplos de supressão da “liberdade acadêmica” podem ser citados em que os cientistas têm sido discriminados por apresentar pontos de vista conflitantes com as perspectivas tradicionais.

Em 2015, foram encontradas fibras e estruturas celulares preservadas em espécimes de dinossauro de supostos 75 milhões de anos.[15] Os pesquisadores examinaram amostras de oito ossos de dinossauros do Cretáceo. Eles encontraram material consistente com as estruturas de fibra de colágeno endógeno e fragmentos de aminoácidos típicos de fibrilas de colágeno. Também observaram estruturas compatíveis com eritrócitos com espectros semelhantes ao do sangue total. Para a equipe, mesmo sem DNA, as células dos tecidos moles e as moléculas poderiam ensinar muito mais sobre a fisiologia e o comportamento dos dinossauros. Por exemplo, o tamanho das células do sangue pode revelar insights sobre o metabolismo e a suposta transição do sangue frio para o sangue quente. Exames tridimensionais das células do sangue revelaram que elas possuem núcleo, o que significa que as células do sangue humano não podem ter contaminado a amostra, porque não possuem núcleo.

Em 2015, pesquisadores norte-americanos publicaram os resultados de seu projeto iDINO (investigation of Dinosaur Intact Natural Osteo-tissue), cujo objetivo é a investigação da permanência de tecidos moles em ossos de dinossauros.[16] Os autores encontraram quantidades mensuráveis de carbono-14 em 16 amostras a partir de 14 espécimes fósseis de peixes, madeira, plantas e animais de toda a coluna geológica, Mioceno a Permiano, de todas as três eras: Cenozoica, Mesozoica e Paleozoica. As amostras vieram do Canadá, Alemanha e Austrália. Cerca de metade eram de ossos de dinossauros (sete espécimes). Todas as amostras foram preparadas por processos padrão para eliminar a contaminação e, em seguida, foram submetidas a um laboratório para espectrometria de massa atômica. As idades variaram entre 17.850 a 49.470 anos de radiocarbono.

Como pode ser visto, parece que está cada vez mais difícil defender o dogma de que os dinossauros viveram há milhões de anos na escala geológica, pois se há tecido mole em fósseis de dinossauros e até mesmo células sanguíneas e DNA, eles não podem ter morrido há tanto tempo, ainda que suposições sobre influências do ambiente e do ferro na preservação das biomoléculas tenham sido levantadas. Fato é que evidências científicas indicam que biomoléculas em restos fósseis não sobrevivem por até 80 milhões de anos, como algumas pesquisas apontam. Há evidências de que a degradação de biomoléculas ocorre depois da morte em um tempo entre semanas a décadas, com alguns fragmentos moleculares resistentes que poderiam sobreviver até no máximo 100 mil anos.[9, 17] Outra pesquisa sugeriu que o colágeno não deveria aguentar num organismo fóssil por mais de 2,7 milhões de anos, na melhor das hipóteses.[18]

Além disso, é curioso observar as tentativas de evolucionistas em relacionar muitas dessas descobertas com uma suposta contaminação, e também o modo como eles agem para abafar as descobertas ou métodos conflitantes com suas hipóteses de “milhões de anos”. Um pesquisador que segue apenas as evidências deve-se perguntar: Por quê? O público tem o direito de conhecer a cronologia real dos dinossauros e a verdade sobre a história da Terra.

(Everton Fernando Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM; seu e-book pode ser lido aqui)

Lido em: Criacionismo

Referências:

[1] Soares LPCM, Kerber BB, Osés GL, Oliveira AM, Pacheco MLAF. “Paleobiologia e Evolução: o potencial do registro fossilífero brasileiro.” Revista Espinhaço 2013; 2(1): 24-40.
[2] Morell V. “Dino DNA: the hunt and the hype.” Science. 1993; 261(5118):160-2.
[3] Schweitzer MH, Wittmeyer JL, Horner JR, Toporski JK. “Soft-Tissue Vessels and Cellular Preservation in Tyrannosaurus rex.” Science. 2005; 307(5717):1952-5.
[4] Yeoman B. “Schweitzer’s Dangerous Discovery.” Discover Magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em: http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna ou
https://web.archive.org/web/20121020174529/http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna
[5] Entrevista concedida por Jeffrey Bada. In: Yeoman B. “Schweitzer’s Dangerous Discovery.” Discover Magazine 2006; 27(4):37-41. Disponível em:http://discovermagazine.com/2006/apr/dinosaur-dna
[6] Kaye TG, Gaugler G, Sawlowicz Z. “Dinosaurian soft tissues interpreted as bacterial biofilms.” PLoS One. 2008; 3(7):e2808.
[7] Wieland C. “More confirmation for dinosaur soft tissue and protein.” Journal of Creation 2009; 23(3):10–11. Disponível em:http://creation.com/images/pdfs/tj/j23_3/j23_3_10-11.pdf
[8] Schweitzer MH, Zheng W, Organ CL, Avci R, Suo Z, Freimark LM, Lebleu VS, Duncan MB, Vander Heiden MG, Neveu JM, Lane WS, Cottrell JS, Horner JR,Cantley LC, Kalluri R, Asara JM. “Biomolecular Characterization and Protein Sequences of the Campanian Hadrosaur B. Canadensis.” Science. 2009; 324(5927):626-31.
[9] Schweitzer MH, Wittmeyer JL. “Dinosaurian soft tissue taphonomy and implications.” In: AAAS Annual meeting, Abstracts with Programs, St. Louis, Missouri, USA, 16-20 de Fevereiro de 2006.
[10] Schweitzer MH, Zheng W, Cleland TP, Goodwin MB, Boatman E, Theil E, Marcus MA, Fakra SC. “A role for iron and oxygen chemistry in preserving soft tissues, cells and molecules from deep time.” Proc Biol Sci. 2013; 281(1775):20132741.
[11] Smith C. “Dinosaur soft tissue.” [Jan. 2014]. Creation, 2014. Disponível em:http://creation.com/dinosaur-soft-tissue
[12] Miller H, Owen H, Bennett R, De Pontcharra J, Giertych M, Taylor J, Van Oosterwych MC, Kline O, Wilder D, Dunkel B. “A comparison of δ13C & pMC Values for Ten Cretaceous-jurassic Dinosaur Bones from Texas to Alaska, USA, China and Europe.” In: AOGS 9th Annual General Meeting. 13 to 17 Aug 2012, Singapore. Disponível em: http://4.static.img-dpreview.com/files/p/E~forums/50713079/dfdc0a3fdc564435bb159bce43a40d77
Uu dados complementares: http://2.static.img-dpreview.com/files/p/E~forums/50713079/2dadd8b7e62d4940b3099d0d3c56e650
Vídeo no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=QbdH3l1UjPQ
Carta: http://newgeology.us/presentation48.html
[13] Armitage MH, Anderson KL. “Soft sheets of fibrillar bone from a fossil of the supraorbital horn of the dinosaur Triceratops horridus”. Acta Histochem. 2013; 115(6):603-8.
[14] CBS Los Angeles. “Lawsuit: CSUN Scientist Fired After Soft Tissue Found On Dinosaur Fossil.” [Jul. 2014]. CBS Los Angeles, 2014. Disponível em:http://losangeles.cbslocal.com/2014/07/24/scientist-alleges-csun-fired-him-for-discovery-of-soft-tissue-on-dinosaur-fossil/
[15] Bertazzo S, Maidment SC, Kallepitis C, Fearn S, Stevens MM, Xie HN. “Fibres and cellular structures preserved in 75-million–year-old dinosaur specimens.” Nat Commun. 2015; 6:7352.
[16] Thomas B, Nelson V. “Radiocarbon in Dinosaur and Other Fossils.” Creation Research Society Quarterly 2015; 51(4):299-311.https://creationresearch.org/index.php/extensions/crs-quarterly/s5-frontpage-display/item/117
[17] Entrevista concedida por Mary Schweitzer. “Protein links T. rex to chickens.” [Abr. 2007]. Entrevistador: Paul Rincon. BBC News, 2007. Disponível em:http://news.bbc.co.uk/2/hi/6548719.stm
[18] Nielsen-Marsh C. “Biomolecules infossil remains: Multidisciplinary approach to endurance.” The Biochemist 2002; 24(3):12-14.

Programa Origens: Projetada para a vida (2)

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Escama de cobra reduz atrito mecânico em 40%

A superfície inspirada nas escamas das cobras reduziu
o atrito entre dois materiais em inacreditáveis 40%.
[Imagem: Greiner/Schafer -
10.1088/1748-3190/10/4/044001]
Liso como cobra

A luta contra o atrito vem sendo enfrentada com superfícies cada vez mais lisas, eventualmente recobrindo o aço com diamante.

Mas uma superfície inspirada nas escamas das cobras reduziu o atrito entre dois materiais em quase inacreditáveis 40%.

A expectativa é que superfícies nanoestruturadas desse tipo possam otimizar equipamentos de todos os tipos, de motores de automóveis a equipamentos industriais e turbinas de aviões.

Christian Greiner e Michael Schafer, do Instituto de Tecnologia Karlsruhe, na Alemanha, voltaram sua atenção para as cobras porque elas são ótimas em escorregar por todo tipo de superfície e sua pele não se desgasta facilmente - tudo indica que elas só troquem de pele para crescer.

Mas os dois pesquisadores ficaram espantados quando testaram em laboratório as superfícies com texturas imitando as escamas dos animais.

"Se conseguíssemos uma redução de apenas 1% na fricção, nossos colegas engenheiros ficariam maravilhados; 40% é realmente um salto adiante e todos estão muito entusiasmados," disse Greiner.

Superfície antiatrito

A nova superfície antiatrito, contudo, não funciona bem em ambientes onde haja óleo ou outros lubrificantes. Na verdade, o efeito da pele de cobra, quando na presença de um lubrificante, cria três vezes mais atrito do que uma superfície lisa.

"Isto não é exatamente uma grande surpresa, já que nós estamos buscando inspiração na natureza e as espécies que imitamos vivem em ambientes secos e não secretam óleos ou outros líquidos em sua pele," disse Greiner.

Mas, como são muito mais eficientes do que as superfícies lisas, espera-se que as superfícies nanoestruturadas possam substituir os equipamentos lubrificados em um sem-número de aplicações.
Bibliografia:

Bio-inspired scale-like surface textures and their tribological properties
Christian Greiner, Michael Schafer
Bioinspiration & Biomimetics
Vol.: 10 044001
DOI: 10.1088/1748-3190/10/4/044001



Nota: Mero acaso ou design inteligente expresso nas escamas das cobras (e em tudo nelas)? Se copiamos a natureza pela sua eficiência e perfeição, por que atribuímos à evolução a sua origem, em vez de atribuir a um Ser inteligentíssimo que projetou cada ser vivo? [ALM]

XVIII Seminário "A Filosofia das Origens"

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A Sociedade Criacionista Brasileira estará abrindo dentro de mais alguns dias as inscrições para mais um Seminário Filosofia das Origens, em Belo Horizonte, de 2 a 4 de outubro. Divulgue junto aos seus amigos e interessados. Acompanhe pelo nosso site www.scb.org.br ouwww.filosofiadasorigens.org.br

terça-feira, 7 de julho de 2015

Igreja Adventista já é a quinta maior comunidade cristã do mundo

Não foi só em termos econômicos que alguns países emergentes do Hemisfério Sul passaram a exercer maior protagonismo no cenário mundial nos últimos anos. O chamado Sul Global também assumiu um papel de destaque no contexto da Igreja Adventista pelo fato de concentrar a maior parte dos membros da denominação. Atualmente, 92% dos 18,5 milhões de adventistas vivem nessa parte do globo. Em 1960, o quadro era praticamente o oposto. Para se ter uma ideia, hoje a África reúne 38% do total de adventistas e a América Latinha, 32%. Os dados que mostram essa inversão histórica fizeram parte do relatório apresentado pelo secretário-executivo da sede mundial da organização, G. T. Ng, nesta sexta-feira, 3, durante a assembleia mundial que acontece em San Antonio, Texas (EUA).

T. Ng, que foi reeleito para continuar na função por mais cinco anos, apresentou estatísticas que mostram um avanço significativo da igreja no número de batismos. Hoje, de acordo com o secretário-executivo, a Igreja Adventista é a quinta maior comunidade cristã do mundo se for levada em conta a sua unidade mundial e o fato de que outras denominações, embora com maior número de membros, não possuem abrangência global ou são fragmentadas.

No ano passado, 1,6 milhão de novos membros foram batizados ou passaram a fazer parte da igreja por profissão de fé, o equivalente a 3.200 novos batismos por dia ou 2,2 batismos por segundo. Outro número recorde foi o plantio de 2.446 igrejas, uma congregação a cada 3 horas e 58 minutos. Esse crescimento chamou a atenção da mais prestigiada publicação evangélica norte-americana, a Christianity Today, que destacou o fato de, em 2014, mais de um milhão de fiéis terem se tornado adventistas pelo décimo ano consecutivo.
Se a Igreja Adventista fosse uma vila, essa seria a proporção de membros por região do mundo.
No entanto, a liderança da igreja vê as estatísticas com ponderação. Afinal, o número de membros em algumas partes do mundo tem estagnado ou entrado em declínio. Essa realidade é mais acentuada nos países ricos, fortemente influenciados pelo materialismo e o secularismo.

Conforme mostrou David Trim, responsável pela área de estatísticas da Igreja Adventista, em relatório apresentado na assembleia mundial, embora tenha havido crescimento, esse incremento foi lento nos últimos cinco anos. Na opinião dele, não está havendo uma crise de crescimento global, mas os dados emitem um sinal de alerta. Por isso, de acordo com Trim, a igreja está tentando criar mecanismos mais sofisticados para obter diagnósticos que retratem com maior precisão a realidade da organização no mundo.

Não por acaso, G. T. Ng foi reeleito por unanimidade. Sua capacidade analítica, que lhe permite enxergar além dos números, tem ajudado a igreja a lidar com esses desafios. “Sua longa experiência como professor mostra a capacidade analítica que ele tem para questões difíceis e sua prontidão para enfrentar situações positivas e negativas”, avalia Lowell Cooper, vice-presidente da Associação Geral. “A liderança de Ng tem aumentado a consciência da igreja global quanto às oportunidades e desafios da missão”, acrescenta Cooper. Essa opinião também é compartilhada por Geoffrey Mbwana, outro vice-presidente da sede mundial adventista. “Muito além da manutenção e análise de estatísticas, ele tomou medidas concretas para abordar as questões da missão”, analisa. Nos próximos cinco anos, G. T. Ng contará com o apoio de Myron Iseminger, cujo nome também foi votado na última sexta-feira para atuar como secretário associado. [Márcio Tonetti, equipe RA / Com informações de Felipe Lemos, da ASN, e Stephen Chavez, da Adventist Review]

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