terça-feira, 30 de novembro de 2010

Entrevista do Dr. Rodrigo Silva no Jô (parte 1 de 3)


"A fé é racional" (Dr. Rodrigo Silva). Descubra por que assistindo a esta interessante entrevista do especialista em arqueologia, Rodrigo Pereira da Silva, no Programa do Jô, apresentado por Jô Soares na TV Globo e também transmitido pela Rádio CBN. O programa foi gravado na tarde do dia 29/11/10 e foi ao ar na madrugada do dia seguinte (30). O Dr. Rodrigo é teólogo adventista e um profundo pesquisador mundial sobre Arqueologia Bíblica, sendo que está terminando seu segundo doutorado em Arqueologia Clássica pela USP. Além de lecionar, dirige o Museu do Antigo Mediterrâneo e Oriente Médio no UNASP. Também apresenta o programa "Evidências", na TV Novo Tempo.

Veja as partes 2 e 3 clicando aqui e aqui.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

A capa que as semanais não deram

Quando descobre um fóssil duvidoso tido por algum especialista como “elo perdido” ou coisa que o valha, a mídia geralmente faz aquele estardalhaço. Por que, então, silenciaram sobre a primeira descoberta arqueológica referente a Jesus e Sua família? O ossuário (urna funerária) de Tiago data do século 1 e traz a inscrição em aramaico “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” (Ya’akov bar Yosef achui d’Yeshua). Oculto por séculos, o ossuário foi comprado muitos anos atrás pelo engenheiro e colecionador judeu Oded Golan que não suspeitou da importância do artefato. Só quando o renomado estudioso francês André Lemaire viu na urna, em abril de 2002, a inscrição na língua falada por Jesus, foi que se descobriu sua importância. O ossuário foi submetido a testes pelo Geological Survey of State of Israel e declarado autêntico. Segundo o jornal The New York Times, “essa descoberta pode muito bem ser o mais antigo artefato relacionado à existência de Jesus”.

O livro O Irmão de Jesus (Editora Hagnos, 247 p.) trata justamente da descoberta do ossuário de Tiago. A autoria é de Hershel Shanks, fundador e editor-chefe da Biblical Archaeology Review, e de Ben Witherington III, especialista no Jesus histórico e autor de vários livros sobre Jesus e o Novo Testamento. O prefácio é do próprio Lemaire, especialista em epigrafia semítica e autoridade incontestável no assunto. Hershel conduz a história de maneira muito interessante, revelando os bastidores da descoberta e as reações a ela, afinal, o ossuário, além de autenticar materialmente o Jesus histórico, afirma que Ele tinha um irmão chamado Tiago, filho de José e, possivelmente, também de Maria. Segundo a revista Time, trata-se de “uma história de investigação científica com alta relevância para o cristianismo”, talvez por isso mesmo deixada de lado por setores da mídia secular e antirreligiosa.

A despeito de todas as evidências a favor da autenticidade do ossuário, somente agora, depois de muita investigação, o veredito foi dado: a urna mortuária é autêntica. Mas o assunto foi capa de alguma semanal? Apenas a revista IstoÉ fez menção ao assunto, mas preferiu falar sobre “sedução” na matéria de capa. Estaria a mídia tão seduzida pelo naturalismo/secularismo que prefere não destacar matérias que confirmam fatos relacionados com o cristianismo? A título de contraponto, isso mereceria também reportagem de capa na Superinteressante ou na Veja, já que o neoateísmo militante e as especulações teológicas liberais sempre passeiam pelas páginas dessas publicações.

Segundo a revista IstoÉ desta semana, a discussão em torno do ossuário nasceu em 2002, quando Oded Golan revelou o misterioso objeto para o mundo. “A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento”, diz a semanal. “A peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio. No mês passado, porém, o juiz Aharon Far-kash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredito a favor da autenticidade do objeto. [...]. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.”

Um dos entrevistados da reportagem foi o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp) e especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva. Ele acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz. “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.”

“A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado”, compara IstoÉ. “Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê ‘Jesus’ é antiga. ‘Eles perderam o caso, não há dúvida’, comemorou Golan.”

De certa forma, foi bom que tantos especialistas – entre os quais muitos céticos quanto à autenticidade da urna – tenham estudado o artefato. Assim, as dúvidas que pairavam sobre o objeto foram dissolvidas. Resta, agora, esperar que a imprensa dê o braço a torcer a admita tudo o que o ossuário nos revela.

(Michelson Borges, jornalista e mestre em teologia)

Fonte: Criacionismo

Veja ainda: Veredito: ossuário do irmão de Jesus é verdadeiro

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Apelo urgente por reavivamento, reforma, discipulado e evangelismo

Deus chamou, de forma singular, a Igreja Adventista do Sétimo Dia para viver e proclamar Sua mensagem de amor e verdade para os últimos dias do mundo (Apocalipse 14:6-12). O desafio de alcançar os mais de seis bilhões de pessoas no planeta Terra com Sua mensagem para o tempo do fim parece impossível. A tarefa é esmagadora. De uma perspectiva humana, o rápido cumprimento da Grande Comissão de Cristo, em algum momento próximo, parece improvável (Mateus 28:19, 20).

A taxa de crescimento da Igreja simplesmente não está acompanhando o crescimento da população mundial. Uma avaliação honesta de nosso impacto evangelístico atual no mundo leva à conclusão de que, a não ser que haja uma mudança dramática, não concluiremos a comissão celestial nesta geração. A despeito de nossos melhores esforços, todos os nossos planos, estratégias e recursos são incapazes de concluir a missão dada por Deus para Sua glória na Terra. [Leia o artigo na íntegra clicando aqui]

terça-feira, 16 de novembro de 2010

“Não é preciso Deus para criar o Universo”, diz Hawking

Em seu mais recente livro, The Grand Design (O Grande Projeto, em tradução livre), o cientista britânico Stephen Hawking, afirma que “não é preciso um Deus para criar o Universo”, pois o Big Bang seria “uma consequência” de leis da Física. “O fato de que nosso Universo pareça milagrosamente ajustado em suas leis físicas, para que possa haver vida, não seria uma demonstração conclusiva de que foi criado por Deus com a intenção de que a vida exista, mas um resultado do acaso”, explicou um dos tradutores da obra, o professor de Física da Matéria Condensada David Jou, da Universidade Autônoma de Barcelona. Há 22 anos, em seu livro Uma Nova História do Tempo, Hawking via na racionalidade das leis cósmicas uma “mente de Deus”. O cientista inglês acredita agora que as próprias leis físicas produzem universos sem necessidade de que um Deus exterior a elas “ateie fogo” às equações e faça com que suas soluções matemáticas adquiram existência material.

Assim, aquela “mente que regia nosso mundo” se perde na distância dessa multiplicidade cósmica, segundo o tradutor. Hawking admite a existência das equações como fundamento da realidade, mas despreza se perguntar se tais equações poderiam ser obras de um Deus que as superasse e que transcendesse todos os universos.

Fonte: Estadão

Nota do blog Criacionismo: E as leis da física seriam consequência de quê? Um universo finamente ajustado/projetado para manter a vida sem necessidade de um projetista? Informação sem necessidade de fonte informante?? O acaso como “originador” da ordem??? Sinceramente - e com todo respeito a um pensador que ajudou em minha formação científica -, o bom senso parece estar atrofiando em Hawking. Não tenho fé suficiente para ser ateu como ele.[MB]

"Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos" (Romanos 1:22).

Veja também: Stephen Hawking: única chance do ser humano será deixar a Terra

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"Vida na Terra pode ter surgido de vírus ET 'zumbi'"

A vida na Terra pode ter surgido a partir do espaço [duvido muito]. Mais especificamente de um vírus que, mesmo morto, possuía condições para conseguir o surgimento de um novo tipo de vida [duvido ainda mais]. As informações são do site Wired.

Cientistas especulam que a vida na Terra surgiu do espaço - pensamento chamado de panspermia - desde o século XIX, quando Lord Kelvin sugeriu que micróbios poderiam ter vindo à Terra em um cometa ou meteoro. Outros já sugeriram que os organismos poderiam ter atravessado a galáxia em grãos de poeira, que viajariam entre sistemas planetários por meio da radiação das estrelas. Mas muitos astrobiólogos dizem que os micróbios morreriam nessa "viagem", o que anularia o pensamento.

Mas cientistas do Instituto de Astrofísica Herzberg, no Canadá, dizem que, na verdade, isso não anula. Mesmo mortos, as informações que carregavam poderiam permitir o surgimento da vida, por meio dos restos carbonizados, ideia chamada por necropanspermia.

Os pensamentos criaram discussão entre cientistas, com defesa para ambos os lados - uma parte defende a ideia da morte anulando as possibilidades de surgimento da vida, uma parte defendendo que é, sim, possível. Vírus e bactérias carregam um número gigante de informações em seu DNA. Essas informações, mesmo com a morte do vírus, poderiam dar sequência à vida.

Fonte: Redação Terra

Nota: Isso é que é fé no acaso! Mesmo considerando a probabilidade de alguma forma de vida ter viajado o cosmos, passando pelo efeito esterilizador da radiação, e vir parar justamente num dos raríssimos planetas que têm todas as condições necessárias para o desenvolvimento da vida (a Terra) já seria de se pensar, por causa da chance praticamente zero, imagine crer que além disso, um super vírus morto poderia ser a semente de todas as formas complexas de vida que existem na Terra... A panspermia cósmica é tão verdade quanto a existência do super-homem, das telas do cinema.

Por outro lado, como explicar o surgimento desses especulados micróbios mesmo que vindos de outras partes do universo? Caimos no mesmo problema de tentar explicar o surgimento da vida na Terra sem a tal panspermia ou necropanspermia, pois crer na sopa primordial (que tomou o lugar da ideia da vida ter surgido primeiro no mar) é pura fé no acaso e num conjunto quase improvável de fatores favoráveis. Sendo assim, quanto mais a necropanspermia seria provável, com todo o problema da abiogênese.

Não seria mais coerente dizer que a complexidade e organização que observamos até mesmo nos vírus e nas bactérias (com todo o seu número gigante de material genético, como a mesma notícia acima diz) remetem para o resultado de um propósito, e não a um capricho do acaso "cego" e "burro"? O design inteligente da natureza está aí para todo mundo ver (apontando para o Criador da vida), e só é aparente para os que querem continuar crendo no mito da evolução, obedecendo ao dogma de Francis Crick: "Os biólogos devem sempre ter em mente que aquilo que vêem não foi planejado, mas que evoluiu." Depois nós é que somos os crentes...[ALM]

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sai para fora e conta as estrelas

"Então o levou fora [da tenda], e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será tua semente." (Gênesis 15:5).

O Criador da Terra e dos céus realmente foi sábio ao propor para Seu servo Abraão o desafio de contar as estrelas do céu, se é que ele as podia contar. Aquele senhor já de idade, triste por ainda não realizar seu sonho de ter um filho com sua esposa Sara, não imaginava o tamanho da bênção que o Senhor tinha para ele. De fato, Abraão se tornou pai de uma grande nação, conforme as promessas de Deus, e os cristãos somos seus descendentes, espiritualmente falando. A lição para nós é que, por maior que seja o nosso sonho, o sonho de Deus é maior, como diz a música de Robson Fonseca. Deus está sempre nos convidando para sairmos de nossa tenda espiritual e abrirmos os olhos para o universo de realizações que Ele deseja para nós, pois dentro de nossa tenda não cabem os sonhos de Deus para nós, que receberemos se O obedecermos e amarmos a Ele de todo o coração, conforme fez Abraão.

Segundo o Observatório Astronômico da UFMG, a olho nu somos capazes de contar cerca de 6.000 estrelas no céu (o mesmo que poderia Abraão observar, mas Deus revelou a ele que existem muito mais estrelas do que ele imaginava, como já vimos). Hoje, com o uso da tecnologia, se usarmos um binóculo, mesmo pequeno, ou uma luneta como a de Galileo, esse número é capaz de ultrapassar 30.000. Através de um telescópio médio, somos capazes de observar mais de 1.000.000 de estrelas. Com os resultados obtidos pelo telescópio Hubble, sabemos até hoje que o número de galáxias no Universo está entre 1.500 a 2.500 bilhões. A própria Via Láctea, que é uma galáxia de tamanho médio, possui entre 200 e 500 bilhões de estrelas.

Mas ainda não sabemos tudo sobre o Universo e provavelmente haja muito mais galáxias e estrelas no vasto Universo criado por Deus. Este é o grande Deus que se revela nas Escrituras. Louvado seja o Seu nome para todo o sempre! Contemplando o céu, de fato percebemos que:

"Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos." (Salmos 19:1).

Ao navegar pelo site do ESO (Observatório Europeu do Sul, na sigla em inglês), me deparei com a belíssima imagem do céu (imagem abaixo), feita pelo astrofotógrafo Stéphane Guisard. Ele foi para o deserto de Atacama, no Chile, não muito longe do observatório Paranal, e fez uma foto sequência do céu, num dia em que a Via Láctea estava paralela com a linha do horizonte da Terra, minimizando assim a luminosidade no céu, possibilitando a observação de mais estrelas do Universo.

Clique aqui para acessar a página e ver também em formato panorâmico e em rotação a sequência de imagens feita por Stéphane. A animação poderá demorar um pouco para carregar, dependendo da capacidade de seu computador ou da rapidez de sua conexão de internet. É uma imagem muito bonita e, para mim, revela a glória do Deus Criador. Na última imagem panorâmica é possível identificar planetas, estrelas, constelações, nebulosas (como a de Órion - M42) e galáxias, conforme sinalização.

André Luiz Marques

Imagem da abóboda do céu, vista a partir do deserto de Atacama - Foto: Stéphane Guisard

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Polônia constrói maior estátua do Cristo Redentor. Idolatria?

Operários preparam-se nesta sexta-feira (5) para dar continuidade à construção do que deve se tornar a maior estátua de Cristo, superando a figura do Cristo de la Concordia, da Bolívia, e do Cristo Redentor, do Rio de Janeiro.

Nesta sexta-feira (5), eles preparavam o guindaste que deve içar a cabeça da estátua. As obras chegaram a parar por conta da necessidade de usar um maquinário mais robusto.

A estátua fica em Swiebodzin, uma cidade de 40 mil habitantes a cerca de 50 km da fronteira com a Alemanha.

O responsável pelo projeto é o padre Sylwester Zawadzki, da paróquia local da Divina Misericórdia.

A ideia nasceu há cinco anos. O padre comprou um terreno de quatro hectares da Agência Nacional de Terras Agrícolas. O sacerdote também é o responsável por arrecadar fundos e atrair patrocinadores para realizar seu projeto.

A inauguração da estátua, de 33 metros -contra 30 metros do Cristo do Rio- estava prevista para o dia 21 de novembro.

A estátua levanta-se sobre uma pequena colina, em meio ao campo, sendo visível a partir da estrada nacional e, em um futuro, poderá ser vista a partir da autoestrada A2, que unirá Varsóvia e Berlim.

Assim como o Cristo de la Concordia, na Bolívia, e o Cristo Redentor, do Rio de Janeiro, a estátua do Cristo Swiebodzin é totalmente branca, a única diferença é que a coroa é dourada.

Fonte: G1

Nota: "Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam." (Êxodo 20:4, 5).

Como nos tempos antigos, estão ainda venerando imagens neste mundo, ao invés do Criador, quebrando o segundo mandamento da Lei eterna de Deus, escrita com Seu próprio dedo em tábuas de pedra. Apesar do respeito que tenho para com os católicos, o fato é que a Igreja Católica Romana excluiu por conta própria (e não com autorização de Deus) este 2º mandamento, assim como adulterou o 4º mandamento (que ordena a observância do sábado do sétimo dia e não do domingo), dividindo o décimo mandamento em dois para continuar com dez mandamento, confirmando a profecia de Daniel 7:25. No Rio de Janeiro, por exemplo, vê-se muitos devotos deste ou daquele santo pagando promessas (se bem que os tais não podem receber, pois ainda estão no sono da morte - entenda clicando aqui) aos pés da estátua do Cristo Redentor. Isso é reflexo de má orientação da ICAR aos seus fiéis. E o pior, a visita à estátua é cobrada, gerando altos lucros. Ao que parece, estão querendo criar mais um local para exploração da fé do povo, utilizando-se do gigantesco atrativo, lá na Polônia. Bom, já fui católico e sei como é: dizem que não veneram imagens, apenas as usando pra se lembrar de Deus ou de um santo, mas na prática muitos veneram sim, assim como o fazem com seres mortais que não podem ouvir o clamor do povo. Algumas pessoas chegam ao extremo de virar a imagem do santo de cabeça para baixo como "castigo", por não ter atendido às suas orações. Pode? Vamos adorar a Deus em espírito e em verdade, meus amigos, conforme nos pediu Jesus, nosso Redentor.[ALM]

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Âmbar com insetos pode mudar história geológica

Um grande depósito de âmbar de 50 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] encontrado na Índia pode mudar a história geológica da Terra e adiantar o surgimento [sic] de algumas espécies no planeta. Tudo porque os insetos encontrados presos no material mostram que o subcontinente não ficou tão isolado como antes se achava. Pesquisadores indianos, americanos e alemães passaram dois anos no nordeste da Índia examinando o que pode ser o maior depósito de âmbar já encontrado. O material encontrado na província de Gujarat está extremamente bem preservado e repleto de animais. Além disso, como a resina não foi completamente fossilizada, os pesquisadores conseguiram dissolvê-la de novo e ter acesso aos animais. Até agora, foram achados mais de 700 artrópodes de 55 gêneros diferentes; a maioria é de insetos (como abelhas e moscas), mas também aranhas, ácaros e partes de plantas.

Uma das teorias mais aceitas sobre a formação moderna dos continentes diz que o sub-continete da Índia “se separou” do leste africano há cerca de 160 milhões de anos [idem] e flutuou pelo oceano, isolado, à velocidade de 20 centímetros ao ano. Somente há cerca de 50 milhões de anos a Índia teria colidido com a Ásia em um impacto que resultou na formação da cadeia de montanhas do Himalaia.

Se fosse verdade, a Índia teria ficado completamente isolada do restante do mundo por 100 milhões de anos [idem], dando tempo para o surgimento de uma flora e uma fauna únicas. Sendo assim, o âmbar achado, que possui 53 milhões de anos [idem], mostraria como era a vida na Índia antes de sua ligação ao continente asiático. As espécies encontradas nele deveriam, portanto, ser diferentes das de quaisquer outros lugares.

Mas este não foi o caso. Insetos parecidos aos achados em Gujarat já foram encontrados na Europa e America Central, indicando um grande intercambio de espécies antes de o âmbar se formar. Os pesquisadores especulam então que poderia ter existindo uma série de ilhas continentais, como o Japão e Indonésia são hoje, que teriam permitido aos insetos passarem à Índia.

Outra descoberta interessante está na formação do âmbar, que vem de uma planta da família das Dipterocarpaceae. Os pesquisadores acreditavam que essa família havia surgido há 25 milhões de anos [idem], porém a datação do âmbar mostra que, na verdade, elas existem há pelo menos 50 milhões de anos [idem].

O trabalho foi publicado na Proceedings of the National Academy of Science.

Fonte: Info - 26/10/10

Nota do blog Criacionismo.com.br: Que tal este cenário: havia um único continente (Pangea) que passou por um tremendo cataclismo hídrico acompanhado de enormes derrames de lava, fragmentação continental (tectônica de placas), tsunamis e consequente soterramento por água e lama de incríveis quantidades de animais e vegetais, que posteriormente se tornariam fósseis. O evento não durou mais do que semanas (ou mesmo poucos meses, se considerarmos eventos menores decorrentes da grande inundação), mas foi capaz de alterar drasticamente a configuração do planeta, originando em pouco tempo cadeias de montanhas, depressões (onde se acumularam imensas quantidades de água) e outras formações. Assim, os animais que acabaram aprisionados em âmbar ou sob a terra seriam provenientes de um mesmo ambiente antediluviano. As maiores variações verificadas nos seres vivos (microevolução) foram decorrentes dos ambientes diversificados surgidos após a catástrofe. Parece um cenário bastante razoável e compatível com as evidências observadas na Índia e em praticamente todas as partes do mundo. Aliás, plantas e animais fossilizados há supostos milhões de anos são muito parecidos com os atuais (quando não idênticos), variando mais no tamanho (geralmente maiores).[MB]
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