segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

quarta-feira, 11 de julho de 2018

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Escavando a Bíblia


Escavando a Bíblia from André Luiz Marques

Slides utilizados em minha palestra sobre evidências arqueológicas que confirmam a historicidades dos relatos da Bíblia Sagrada.

2º Congresso Internacional de Arqueologia Bíblica

Pessoal tenho um convite especial pra vocês: vem aí o II Congresso Internacional de Arqueologia Bíblica. Uma parceria do Unasp, Moriah International Center e Universidade Hebraica de Jerusalém. Participe você também! (Dr. Rodrigo Silva)
Se organize para ir, será excelente, como o primeiro!
Postado na página do Facebook do Dr. Rodrigo Silva:

quarta-feira, 13 de junho de 2018

sexta-feira, 8 de junho de 2018

A origem das Religiões Gobekli Tepe

Mitos da Criação

Curiosity encontra moléculas orgânicas em Marte... de novo

Moléculas orgânicas não estão necessariamente associadas à vida. [Imagem: NASA/Goddard]
Moléculas orgânicas abióticas

A NASA anunciou que os instrumentos a bordo do robô Curiosity encontraram moléculas orgânicas em Marte e sinais de variação nas emissões de metano no planeta.

Embora comumente associados à vida, as moléculas orgânicas também podem ser criadas por processos não biológicos e não são necessariamente indicadores de vida - moléculas orgânicas são moléculas que contêm carbono e hidrogênio, e também podem incluir oxigênio, nitrogênio e outros elementos.

Devido à idade das rochas onde as moléculas foram encontradas - 3 bilhões de anos [de acordo com a cronologia evolucionista] - torna-se muito difícil qualquer associação das moléculas identificadas agora com sinais de vida.

O instrumento SAM (Sample Analysis at Mars), a bordo do robô marciano, também detectou variações sazonais do nível de metano na atmosfera de Marte ao longo de três anos.

Os níveis de metano, embora em níveis baixíssimos, apresentam um ciclo sazonal, variando entre 0,24 e 0,65 partes por bilhão, com um pico próximo ao final do verão no hemisfério norte de Marte. Os pesquisadores descartam numerosas fontes potenciais de metano - o metano pode ter fontes biológicas ou abióticas -, sugerindo que grandes quantidades do gás podem ser armazenadas no frio subsolo marciano em cristais chamados clatratos. Eles propõem que mudanças sazonais na temperatura poderiam causar as oscilações na liberação de metano observada pelos instrumentos do Curiosity.

Os níveis de metano em Marte são bem menores do que se esperava com base em medições feitas por sondas orbitais. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]
Deja vu

Curiosamente, os anúncios não diferem muito daqueles feitos em 2014, quando a NASA também chamou jornalistas do mundo todo para anunciar... a descoberta de moléculas orgânicas e variações nos níveis de metano em Marte, tudo feito pelo mesmo robô Curiosity.

Para colocar a atual "descoberta" em perspectiva, moléculas orgânicas já foram identificadas em meteoritos de Marte que caíram na Terra - mas também não são moléculas de origem biológica. Água e moléculas orgânicas também já foram encontradas em um asteroide, o 24 Themis, um dos maiores do Cinturão de Asteroides, entre os planetas de Marte e Júpiter.

Uma das autoras do estudo que analisou os dados mais atuais, Jen Eigenbrode, ressalta que os resultados não estabelecem uma associação das moléculas identificadas pelo Curiosity com indícios de vida: "O Curiosity não determinou a fonte das moléculas orgânicas. Se ela representa um registro de vida no passado, se foi alimento para vida, ou se existiu na ausência de vida, a matéria orgânica nos materiais de Marte dão dicas químicas sobre as condições e os processos planetários," afirmou ela.

Bibliografia:

Background levels of methane in Mars’ atmosphere show strong seasonal variations
Christopher R. Webster et al.
Science
Vol.: 360 Issue 6393 1093-1096
DOI: 10.1126/science.aaq0131

Organic matter preserved in 3-billion-year-old mudstones at Gale crater, Mars
Jennifer L. Eigenbrode et al.
Science
Vol.: 360 Issue 6393 1096-1101
DOI: 10.1126/science.aas9185


Nota: Como na divulgação passada, com tom de alarde, essa nova descoberta não passa de uma certeza: moléculas orgânicas podem se formar fora da Terra, sem que isso implique em formação de vida, tal como conhecemos. Parabéns à NASA pela descoberta e pela lucidez dos pesquisadores que admitem que nenhuma prova em si de vida pode ser atribuída a essas moléculas. Mas o que as pessoas interpretam é exatamente o que os evolucionista querem, que é fazer as pessoas acreditarem que vida pode provir de não vida, o que contraria a lei da biogênese, de Pasteur. [ALM]

Estudo revela que 90% dos animais surgiram ao mesmo tempo

Uma nova pesquisa que envolve a análise de milhões de códigos de barra de DNA desmascarou muito do que sabemos hoje sobre a evolução das espécies. Em um imenso estudo genético, o pesquisador associado sênior Mark Stoeckle do Programa para o Ambiente Humano na Universidade Rockefeller e o geneticista David Thaler da Universidade de Basel descobriram que 90% de todos os animais da Terra surgiram ao mesmo tempo. Mais especificamente, eles descobriram que 9 em cada 10 espécies de animais no planeta surgiram ao mesmo tempo que os humanos, cerca de 100.000 a 200.000 anos atrás (segundo a cronologia evolutiva). “Essa conclusão é muito surpreendente e eu lutei contra ela o máximo que pude”, afirma Thaler.

Durante a última década, centenas de cientistas coletaram cerca de 5 milhões de códigos de barra de DNA de 100.000 espécies de animais em diferentes partes do globo. Stoeckle e Thaler analisaram essas 5 milhões de impressões genéticas para chegar a uma das descobertas mais surpreendentes sobre evolução até agora.

Existem dois tipos de DNA. A maioria das pessoas conhece o DNA nuclear. Esse é o DNA que contém o esquema genético para cada indivíduo único. É passado dos pais para os filhos. O genoma é feito de tipos de moléculas arranjados em pares. Existem 3 bilhões desses pares, que são usados então para formar milhares de genes.

O outro tipo de DNA, menos familiar, é encontrado na mitocôndria das células. A mitocôndria gera energia para a célula e contém 37 genes. Um desses é o gene COI, que é usado para criar códigos de barra de DNA. Todas as espécies têm um DNA mitocondrial muito similar, mas seu DNA é também suficientemente diferente para distinguir entre as espécies.

Paul Hebert, diretor do Instituto de Biodiversidade de Ontário, desenvolveu uma nova forma de identificar espécies estudando o gene COI.

Ao analisar o COI de 100.000 espécies, Stoeckle e Thaler chegaram à conclusão de que a maioria dos animais apareceu simultaneamente. Eles descobriram que a mutação neutra entre espécies não era tão variada quanto se esperava. A mutação neutra se refere a pequenas mudanças no DNA que ocorrem ao longo das gerações. Eles podem ser comparados aos anéis das árvores, já que podem informar qual a idade de certa espécie ou indivíduo.

Quanto a como isso deve ter acontecido, é incerto. Uma provável possibilidade é a ocorrência de um evento abrupto. Um trauma ambiental em larga escala pode ter erradicado a maioria das espécies da Terra.

“Vírus, eras glaciais, novos competidores bem-sucedidos, perda de presas – tudo isso pode causar períodos em que a população de um animal reduz bruscamente”, argumenta Jesse Ausubel, diretor do Programa para o Ambiente Humano. Tais momentos dão origem a mudanças genéticas generalizadas pelo planeta, causando o aparecimento de novas espécies. No entanto, a última vez que tal evento ocorreu foi há 65 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], quando um asteroide atingiu a Terra e (acredita-se) dizimou os dinossauros e metade de todas as outras espécies no planeta.

O estudo foi publicado no periódico Human Evolution, neste link.

Fonte: Meio Info

Nota do site Criacionismo: Tudo indica que houve um “gargalo” na história da Terra, e que em algum momento dessa história os seres vivos simplesmente apareceram sobre o planeta, quase como num passe de mágica. O que isso lhe sugere? Cuidado! Você pode estar pensando em hipóteses perigosamente criacionistas... [MB]

Núcleo da Sociedade Criacionista Brasileira é fundado em Curitiba

No dia 12 de maio foi realizado o 1º Simpósio Criacionista do Núcleo Curitibano da Sociedade Criacionista Brasileira (NC-SCB). O evento marcou a inauguração das atividades do núcleo criacionista na cidade de Curitiba. O simpósio foi realizado no Espaço Bem pelo Bem, um centro de influência mantido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Curitiba. A Sociedade Criacionista Brasileira tem um projeto de expansão da divulgação do criacionismo pela América do Sul por meio da implantação de núcleos regionais. Os médicos da Clínica Adventista de Curitiba, a psiquiatra Karen Aguirres Guerra Lenz Betz e o neorologista Roberto Lenz Betz já haviam participado da fundação de um núcleo criacionista na cidade de Blumenau, SC. Chegando à Curitiba, resolveram juntar-se a um grupo de pesquisadores, como o estudante de biologia Weliton Augusto Gomes, a estudante de engenharia ambiental Tatielli Machado Pereira Costa, o geógrafo André Luiz Marques, o doutorando em Geologia Exploratória Hérlon Costa e o doutor em agronomia Jetro Turan Salvador, que já vinham somando esforços para fundar um núcleo na capital paranaense. O evento contou com a participação de 130 pessoas de diversas denominações religiosas, incluindo ateus.

Os temas abordados foram a Cosmovisão Bíblica, com palestra apresentada por Alexandre Kretzschmar, diretor executivo do Núcleo Blumenauense da SCB (NBLU-SCB). Alexandre é teólogo, fundador do projeto Onze de Gênesis e autor do livro de mesmo nome. O outro tema foi a respeito dos dinossauros, apresentado pelo mestre em Imunogenética Everton Fernando Alves, membro fundador do Núcleo Maringaense da SCB (NUMAR) e autor de dois livros na área: Revisitando as Origens e Teoria do Design Inteligente.

“Numa época em que a intelectualidade humana é rotineiramente colocada acima das Escrituras, o criacionismo se torna uma ferramenta importantíssima para apresentar Deus e Seus atributos ao mundo. Sendo Deus o Criador, é de se esperar que a natureza esteja repleta de Suas digitais, e o NC-SCB faz justamente isto: mostra por meio de evidências científicas que a Bíblia está com a razão”, disse Roberto Lenz, que coordena o núcleo.

O próximo evento do NC-SCB será a temporada "Descobertas", que também será realizada no Espaço Bem pelo Bem e inicia no dia 9 de junho. Interessados em participar dos eventos e também colaborar ativamente com o núcleo podem entrar em contato através do WhatsApp pelo número (48) 98403-4563, e também acompanhar o NC-SCB através do Instagram: Nucleocuritibanoscb, e pelo Facebook: Núcleo Curitibano-SCB.

(Bruna Portes é jornalista da Clínica Adventista de Curitiba)

quarta-feira, 16 de maio de 2018

sexta-feira, 4 de maio de 2018

terça-feira, 17 de abril de 2018

Cérebro Quântico: Somos computadores quânticos biológicos?


Já que todas as analogias do cérebro com um computador falharam, a ideia agora é ver se ele não seria um computador quântico.[Imagem: Peter Allen/UCSB]

Projeto Cérebro Quântico

Nos últimos séculos, os cientistas têm-nos comparado com máquinas e as máquinas conosco - temos uma "maquinaria celular" e computadores são "cérebros eletrônicos", lembra-se?

Com o advento das tecnologias quânticas, físicos e neurocientistas estão pensando em dar um upgrade nessas comparações.

"Será que nós poderíamos ser computadores quânticos, em vez de meros robôs inteligentes que estão projetando e construindo computadores quânticos?" propõe o professor Matthew Fisher, da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos EUA.

E ele vai tentar responder a essa pergunta; não sozinho, mas junto a uma equipe interdisciplinar e interinstitucional que está se reunindo em torno de um projeto multimilionário batizado de Projeto Cérebro Quântico, ou QuBrain (Quantum Brain Project).

Computação quântica biológica

Algumas funções que o cérebro realiza continuam a iludir a neurociência - o substrato que "guarda" as memórias de longo prazo, por exemplo, ou mesmo como o cérebro registra, retém e recupera todas as memórias.

A mecânica quântica, que lida com o comportamento da natureza em níveis atômicos e subatômicos, pode ser capaz de dar algumas pistas. E isso, por sua vez, poderia ter grandes implicações em muitos níveis, da computação quântica e das ciências dos materiais à biologia, saúde mental e até mesmo na conceituação do que é ser humano.

A ideia de uma computação quântica ocorrendo em nossos cérebros não é nova. O que Fisher planeja fazer é identificar um conjunto preciso e único de componentes biológicos e mecanismos chave que possam fornecer a base para o processamento quântico no cérebro.


De fato, um estado quântico tipicamente marcado pela fragilidade sobreviveu 39 minutos, uma verdadeira "eternidade" pelos padrões da física de partículas, usando átomos de fósforo como qubits. [Imagem: Stef Simmons/CC BY]

Qubits bioquímicos

A marca registrada dos computadores quânticosreside em sistemas infinitesimais de átomos e íons que podem funcionar como qubits ao apresentar o estranho fenômeno do entrelaçamento, ou emaranhamento quântico. Vários qubits podem formar redes que codificam, armazenam e transmitem informações.

Ocorre que, nos computadores quânticos que estamos tentando construir, esses efeitos são gerados e mantidos em ambientes altamente controlados, isolados e a baixas temperaturas, porque qualquer interferência do ambiente faz com que os dados e a computação inteira se percam - e, na escala dos átomos, há sempre outros átomos, elétrons e fótons interferindo uns com os outros.

Assim, o cérebro, quente e úmido, tipicamente não é visto como um ambiente propício para exibir efeitos quânticos, já que esses efeitos devem ser facilmente "lavados" pelo movimento térmico de átomos e moléculas.

No entanto, Fisher afirma que os spins nucleares (no núcleo dos átomos, e não o spin dos elétrons) fornecem uma exceção à regra.

"Spins nucleares extremamente bem isolados podem armazenar - e talvez processar - informações quânticas em escalas de tempo humanas de horas ou mais," disse ele, acrescentando que os átomos de fósforo - um dos elementos mais abundantes no corpo humano - têm o spin nuclear necessário que pode servir como um qubit bioquímico.

Assim, um dos primeiros esforços experimentais de Fisher será monitorar as propriedades quânticas dos átomos de fósforo, particularmente o entrelaçamento entre dois spins nucleares de fósforo quando os dois átomos estão ligados em uma molécula que passa por processos bioquímicos.

Enquanto isso, Matt Helgeson e Alexej Jerschow, da Universidade de Nova York, investigarão a dinâmica e o spin nuclear das moléculas de Posner - nanoaglomerados esféricos de fosfato de cálcio - e se elas têm a capacidade de proteger os spins nucleares dos qubits atômicos de fósforo, o que poderia viabilizar o armazenamento de informações quânticas. Eles também explorarão o potencial do processamento não-local de informações quânticas que poderia ser ativado pelo emparelhamento e dissociação das moléculas de Posner.


Recentemente, um pesquisador brasileiro criou um design radical de computador quânticotambém baseado em qubits de fósforo. [Imagem: Tony Melov/UNSW]

Neurônios entrelaçados

Em outro conjunto de experimentos, a equipe do professor Tobias Fromme, da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, estudará a possível contribuição da mitocôndria para o entrelaçamento e seu acoplamento quântico com os neurônios. O objetivo é determinar se essas organelas celulares - responsáveis por funções como o metabolismo e a sinalização celular - podem transportar moléculas de Posner dentro e entre os neurônios através de suas redes tubulares.

A expectativa é que fundir e fissionar as mitocôndrias possa permitir o estabelecimento do entrelaçamento quântico não-local intra e intercelular. A subsequente dissociação das moléculas de Posner poderia desencadear a liberação de cálcio, correlacionado através da rede mitocondrial, ativando a liberação de neurotransmissores e o subsequente disparo sináptico através do que seria essencialmente uma rede quântica de neurônios - um fenômeno que Fromme pretende emular em laboratório.

"Se a questão sobre se processos quânticos ocorrem no cérebro for respondida de forma afirmativa, isso pode revolucionar nossa compreensão e o tratamento da função cerebral e da cognição humana," disse Matt Helgeson.

Agora será uma questão de acompanhar os progressos do Projeto Cérebro Quântico e ver se todas essas hipóteses sustentam-se na prática - ou se vamos precisar usar nossos cérebros misteriosos para bolar outras teorias.


Nota: É incrível como se reconhece que o cérebro e todo o corpo humano é muito complexo, organizado e melhor que qualquer computador ou máquina feita por mentes inteligentes de cientistas, mas que muitos ainda acreditam que a vida é fruto do acaso, de mutações randômicas, seleção natural e muito tempo. A impressão que fica é a de que muitos querem conscientemente negar que fomos planejados por um Ser todo poderoso e onisciente, que criou "computadores quânticos biológicos" de forma impressionante e Suas digitais estão exatamente nesses aspectos de complexidade irredutível, perfeição, informação e ordem. Sinais de design inteligente por toda a vida. Ao ler artigos como este acima, lembro do Salmo 139:14: "Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem;" e de uma advertência de Paulo: "Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;" (Romanos 1:20) [ALM]

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Aviões com asas metamórficas se parecerão mais com pássaros

Os aviões não chegarão a bater asas, mas as asas totalmente fixas parecem estar com seus dias contados. [Imagem: SMS]
Asas metamórficas

Os aviões do futuro terão certamente asas morfológicas, ou metamórficas, asas que mudam de formato para cada situação de voo.

Modificar a forma das asas para atingir o máximo desempenho aerodinâmico deverá ajudar a reduzir os custos de combustível e reduzir as emissões dos aviões. Essa capacidade de adaptação ajudará ainda a reduzir o ruído e a vibração, aumentando o conforto e a segurança dos passageiros.

E essa tecnologia inteligente também terá aplicações em setores muito diferentes da aviação: Sistemas sensoriais eletroativos incorporados podem ser instalados, por exemplo, em turbinas eólicas, hélices de navios e até em carros.

Sensores de fibra óptica

O projeto SMS, financiado pela União Europeia, está começando um teste tecnológico de asa morfológica instalando sensores baseados em uma nova geração de fibras ópticas que fazem medições de pressão em tempo real durante o voo, coletando os dados necessários para que as asas se adaptem às condições sempre variáveis no céu.

O veículo de testes é nada menos do que um Airbus A320, que irá coletar dados em voo. Esses dados servirão para fundamentar o projeto de novas asas com extremidades móveis. O primeiro protótipo deverá ser capaz de atingir pelo menos 1% de redução no consumo de combustível e cerca de 0,5% nas emissões de CO2, segundo as simulações.

"Uma coisa que torna o projeto SMS único é o grau em que o sistema sensorial em desenvolvimento está ligado à ativação em tempo real.

"É assim que as aves de rapina operam em voo. Seus sistemas sensoriais internos capturam flutuações de pressão, que são instantaneamente analisadas e usadas através de seu sistema de penas, ailerons e asas em múltiplas escalas, para otimizar o desempenho aerodinâmico em tempo real. Isso permite que essas aves mergulhem rapidamente sobre a presa de forma silenciosa e eficiente, aumentando a sustentação e diminuindo o arrasto. Adaptar a forma e o comportamento vibratório das asas de um avião em tempo real tem o mesmo efeito," explicou Marianna Braza, do Instituto Nacional Politécnico de Toulouse, na França.


Protótipo de asa morfológica, sobreposta com as simulações de arrasto aerodinâmico. [Imagem: SMS]

Asas com músculos artificiais

Os sensores de fibra óptica inéditos lançados pelo projeto fazem parte de um sistema conhecido como "morfologia eletroativa híbrida" - ligeiras variações de pressão captadas pelos sensores são transmitidas para um flap deformável na asa, projetado para controlar o nível de sustentação para cada situação, como decolagem, cruzeiro e pouso.

As mudanças na forma do flap são feitas por ligas com memória de forma - também conhecidas como músculos artificiais - que estão incorporadas na estrutura. Essas ligas lembram sua forma original e, quando deformadas, podem retornar à sua forma inicial - recentemente, a agência espacial alemã (DLR) demonstrou um dos protótipos de flap biônico que deverão ser testados pela equipe, inspirado em uma planta carnívora.

"Esse comportamento imita o desempenho das penas dos pássaros em voo", prosseguiu Braza. "É claro que os pássaros nunca voam em velocidade de cruzeiro, então o projeto SMS é apenas parcialmente bioinspirado."

A NASA também já está testando sua asa que muda de formato.

Fonte:
Inovação Tecnológica

Nota: como conceber que o avião é obra de mentes inteligentes e as próprias aves, que estão sendo aos poucos copiadas, não são? Na verdade, essas matérias que venho constantemente postando aqui sobre design inteligente da natureza sendo copiado pelo homem, são evidências mais que o suficiente para se crer que fomos planejados, a vida como um todo. [ALM]

terça-feira, 10 de abril de 2018

Nano-ouvido supera tímpano humano

Os nano-ouvidos são formados por camadas atomicamente finas de molibdenita. [Imagem: Case Western Reserve University]
Ouvido em nanoescala

Membranas com a espessura de poucos átomos estão permitindo construir "nano-ouvidos" superpotentes, capazes de receber e transmitir uma faixa de frequências muito acima daquela que o ouvido humano pode ouvir.

As membranas atomicamente finas são trilhões de vezes - 10 seguido de 13 zeros - mais finas do que o tímpano humano.

A ideia é construir uma nova geração mais eficiente e ultraminiaturizada de dispositivos, incluindo não apenas microfones e alto-falantes, mas toda uma gama de tecnologias sônicas - brocassistemas de levitação e raios tratores são alguns exemplos.

O problema em miniaturizar os dispositivos sônicos está justamente na obtenção de uma faixa dinâmica mais larga.

"No final, precisamos de transdutores que possam manipular sinais sem perder ou comprometer a informação, tanto no 'teto do sinal' (o nível mais alto de um sinal não distorcido), quanto no 'piso de ruído' (o menor nível detectável)," explicou o professor Philip Feng, da Universidade Case Western, nos EUA.

Membranas atômicas

O tímpano humano normalmente tem um alcance dinâmico de 60 a 100 dB na faixa de 10Hz a 10kHz, e nossa audição diminui rapidamente fora dessa faixa de frequência. Outros animais, como o gato doméstico ou a baleia beluga, podem ter faixas dinâmicas comparáveis ou ainda mais amplas em bandas de frequência mais altas.

As membranas vibratórias em nanoescala desenvolvidas pela equipe foram fabricadas de camadas atômicas de cristais semicondutores. Foram testadas de uma a quatro camadas de cristais de molibdenita (MoS2), medindo 0,7, 1,4, 2,1 e 2,8 nanômetros, respectivamente. Cada membrana mede 1 micrômetro de diâmetro.
Os nanotímpanos alcançam a qualidade de audição dos gatos. [Imagem: Case Western Reserve University]
Audição dos gatos

O resultado é um nano-ouvido superior ao ouvido humano, comparável em capacidade de detecção ao ouvido de um gato.

As nanomembranas apresentam uma excelente capacidade de "sintonização", o que significa que seus tons podem ser manipulados esticando as membranas usando forças eletrostáticas, semelhante ao que se faz quando se afina o som de um instrumento musical. O consumo de energia fica na faixa dos picowatts (10-12 Watt) aos nanowatts (10-9 Watt) para um funcionamento sustentado.

Bibliografia:

Electrically tunable single- and few-layer MoS2 nanoelectromechanical systems with broad dynamic range
Jaesung Lee, Zenghui Wang, Keliang He, Rui Yang, Jie Shan, Philip X.-L. Feng
Science Advances
DOI: 10.1126/sciadv.aao6653


Nota: Mais um exemplo de dedicação dos pesquisadores, que gastam tempo e raciocínio para desenvolver algo que já existe na natureza, o ouvido. O aparelho auditivo desenvolvido supera a capacidade do ouvido humano, mas perde com certeza em outros quesitos, como impermeabilidade e automontagem do corpo, sendo o ouvido uma parte de um sistema interligado de forma perfeita, com os olhos, nariz, tato das mãos e pés etc. Quero focar na capacidade quase igual à capacidade da audição dos gatos, quanto a esse nano-ouvido: como conceber que ele é uma obra-prima de inteligência humana, ainda que cópia em nano-escala do original biológico, e o ouvido biológico ser concebido pelos evolucionistas como produto de uma evolução aleatória e não racional? O ouvido humano não é o mais potente da natureza, mas é um show de tecnologia também. E mais ainda o do gato. As evidências de design inteligente na natureza estão cada dia mais aumentando, apontando para aquEle que tudo sabe e tudo fez. [ALM]


terça-feira, 27 de março de 2018

domingo, 25 de março de 2018

A Bíblia Está Com a Razão - Série Criacionismo

Palestra O Deus das Ideias

Representantes do NC-SCB com o palestante Everton, do MUMAR-SCB

Dia 17/03/18 participei, junto com o amigo estudante de Biologia Augusto e sua namorada, de uma palestra na Lapa/PR, apresentada pelo mestre em ciências Everton Fernando Alves, do NUMAR-SCB, com o tema "O Deus das Ideias", expondo os argumentos científicos da teoria do design inteligente. Pudemos apresentar ao público o recém-formado Núcleo Curitibano da Sociedade Criacionista Brasileira (NC-SCB) e seus objetivos em levar o conhecimento do criacionismo a todos. Foi uma bênção! Depois, pudemos visitar o centro histórico da Lapa e formações rochosas aos redores da cidade. André Luiz Marques






LIVE - Criacionismo e Evolucionismo

sábado, 24 de março de 2018

Noite Astronômica - Colégio Estadual Milton Carneiro

No dia 23/03/18 apresentei a palestra "Universo Criado" aos meus alunos do 1º Ano do Ensino Médio, dentro da proposta de uma "Noite Astronômica", onde propus observar o céu após a palestra. Convidei representantes do Núcleo Curitibano da Sociedade Criacionista Brasileira, o NC-SCB, recém formado por um grupo em que me incluo, para fazer uma mini palestra sobre os objetivos do núcleo, os cursos sobre as origens que oferece gratuitamente etc. Os convidados foram o Roberto e a sua esposa Karen (foto acima), ambos da área da saúde, trabalhando na Clínica Adventista de Curitiba. Foi uma bênção! Obrigado a todos que participaram! Agradeço ao diretor Sandro pelo apoio. Prof. André Luiz Marques

Roberto e Karen com a aluna Emily
















Slides da palestra Universo Criado

sexta-feira, 23 de março de 2018

Big Bang é ciência ou dogma científico?

teorias alternativas ao Big Bang, mas poucos físicos e astrônomos trabalham com elas. [Imagem: Cortesia www.grandunificationtheory.com]

A ciência da cosmologia

"Os cosmologistas estão frequentemente errados, mas nunca estão em dúvida," brincou certa vez o físico russo Lev Landau.

Provavelmente não daria para ser diferente, uma vez que os cosmologistas trabalham com poucas possibilidades de colher dados experimentais, dependendo largamente de hipóteses e modelos que façam sentido. Além disso, é bem sabido que a ciência funciona em um sistema de autocorreção no qual estar certo nem sempre é o mais importante.

Os astrônomos começaram observando e modelando estrelas em diferentes estágios de evolução e comparando seus resultados com previsões teóricas para validá-las ou descartá-las. E essa modelagem estelar usa física bem testada, com conceitos como equilíbrio hidrostático, lei da gravitação, termodinâmica, reações nucleares etc.

Por outro lado, a cosmologia é baseada em uma grande quantidade de suposições não testadas, como a matéria escura não bariônica e a energia escura, cuja física não possui vínculo comprovado com o resto da física. Acima disso quase tudo é uma matemática árida e altamente simplificadora, com universos uni e bi-dimensionais que pouco têm a ver - se é que têm - com o que comumente chamamos de realidade.

Dogma do Big Bang

Dadas essas discrepâncias, Jayant Narlikar, professor do Centro Inter-Universitário de Astronomia e Astrofísica em Pune, na Índia, resolveu fazer um retrospecto do desenvolvimento da cosmologia ao longo das últimas seis décadas, com vistas a dar um choque de realidade nos atuais teóricos.

E sua conclusão é chocante: "Nossa confiança no modelo padrão da cosmologia, o bem conhecido modelo do Big Bang, cresceu a tal ponto que o modelo se tornou um dogma."

Narlikar primeiro descreve a pesquisa cosmológica nos anos 1960 e 1970 e explica como esses trabalhos abrangeram áreas-chave, incluindo a teoria Wheeler-Feynman, relacionando a seta eletromagnética local do tempo com a seta do tempo cosmológica, a singularidade na cosmologia quântica e os testes observacionais de diferentes modelos de um Universo em expansão.


Outros estudos já mostraram que mesmo um Universo em expansão pode surgir sem o Big Bang. [Imagem: TU Vienna]

Nos testes subsequentes para validar hipóteses e teorias, uma descoberta chave - a radiação cósmica de fundo de micro-ondas -, em meados dos anos sessenta, mudou a perspectiva que os físicos tinham do Big Bang, que passou à categoria de quase unanimidade - ou, para usar um termo mais recente, um "consenso científico".

Suporte observacional

No entanto, alerta Narlikar, os cosmólogos de hoje parecem estar presos em uma série de especulações em suas tentativas de mostrar que o modelo do Big Bang é correto, em oposição a qualquer modelo alternativo.

O bem aceito modelo cosmológico padrão, ou cosmologia padrão do Big Bang, não apenas não possui suporte observacional independente para seus pressupostos básicos, tais como a matéria escura não-bariônica, a inflação e a energia escura, como também não tem uma base teórica estabelecida, escreve Narlikar.

O físico alemão Max Born disse há muitos anos que "A cosmologia moderna se desviou da firme estrada empírica para uma região selvagem onde as declarações podem ser feitas sem medo de uma checagem observacional..."

Narlikar afirma que esses comentários se aplicam muito bem ao estado atual da cosmologia.

Bibliografia:

The evolution of modern cosmology as seen through a personal walk across six decades
Jayant V. Narlikar
The European Physical Journal H
DOI: 10.1140/epjh/e2017-80048-5

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 22 de março de 2018

Cerâmica imita ossos e cicatriza sozinha em um minuto


Cerâmica com autocicatrização
Usando uma analogia com os mecanismos de cicatrização óssea dos animais, pesquisadores da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, adicionaram um ativador de cicatrização a uma cerâmica industrial que permitiu que a cerâmica eliminasse completamente rachaduras em apenas um minuto.

As cerâmicas com capacidade de autocura foram descobertas por um grupo de pesquisa da mesma universidade em 1995. Leves e resistentes ao calor, elas atraíram a atenção global pelo seu potencial uso como material para turbinas em motores de aviões.

No entanto, os mecanismos da autocura não foram totalmente compreendidos e as rachaduras são curadas completamente apenas dentro de uma faixa de temperatura entre 1.200 e 1.300° C por longos períodos no forno. Desde então, várias equipes vêm tentando identificar o mecanismo de autocura para desenvolver cerâmicas de autocura rápida dentro de uma faixa de temperatura maior.

Cerâmica cicatriza como osso
Toshio Osada e seus colegas descobriram agora que as cerâmicas que se cicatrizam sozinhas passam por três estágios de cura análogos aos processos de cicatrização óssea: inflamação, reparo e remodelação.

Quando uma cerâmica racha, o oxigênio entra através da rachadura e reage com o carbeto de silício - um componente cerâmico - para formar dióxido de silício (o estágio de inflamação). A alumina - um material cerâmico básico - e o dióxido de silício reagem então para formar um material de enchimento, selando a fenda (o estágio de reparo). Finalmente, o material de preenchimento cristaliza para restaurar a resistência original na parte quebrada (o estágio de remodelação).

Ampliando a analogia, com base no fato de que a rede de fluidos corporais nos seres humanos é essencial para a cicatrização dos ossos danificados, Osada adicionou uma quantidade-traço de um ativador de cicatrização - óxido de manganês - aos limites entre os grãos de alumina na cerâmica, que formam uma estrutura de rede 3D.

O resultado não poderia ser melhor: As cerâmicas cicatrizaram em apenas um minuto a 1.000° C, em comparação com as cerâmicas de autocura convencionais, que cicatrizam as fissuras depois de 1.000 horas a temperaturas mais elevadas. E 1.000° C é justamente a temperatura de operação das turbinas de avião, o que significa que o material estará operando na temperatura perfeita para que ela se recupere de qualquer dano eventual.

Com base nesses resultados, a equipe está partindo agora para sintetizar cerâmicas resistentes ao calor que nunca se romperão quando rachadas. Para isso, eles planejam selecionar os melhores ativadores de cicatrização e manipular com precisão sua dispersão nos grânulos do material, melhorando a capacidade de autocura da cerâmica.

Bibliografia:

A Novel Design Approach for Self-Crack-Healing Structural Ceramics with 3D Networks of Healing Activator
Toshio Osada, Kiichi Kamoda, Masanori Mitome, Toru Hara, Taichi Abe, Yuki Tamagawa, Wataru Nakao, Takahito Ohmura
Nature Scientific Reports
Vol.: 7, Article number: 17853
DOI: 10.1038/s41598-017-17942-6


Nota: Se essa cerâmica demandou muito planejamento e inteligência para cicatrizar sozinha, imagine o osso, que é muito mais complexo e eficiente para a autocicatrização!? E Inteligência e planejamento só podem partir de um ser. No caso do osso, um Ser que tudo pode e tudo sabe, Deus. [ALM]

Não sabemos como o núcleo interno da Terra se formou


Sem explicação

Um grupo de geofísicos está contestando frontalmente a explicação aceita há anos pela comunidade científica de como o centro sólido da Terra poderia ter sido criado.

É amplamente aceito pelos cientistas que o núcleo interno da Terra formou-se há cerca de um bilhão de anos, quando uma pepita de ferro sólida superquente começou espontaneamente a cristalizar dentro da bola de metal líquido de 6.800 km de diâmetro que compõe o núcleo total do planeta.

Ludovic Huguet e seus colegas da Universidade Case Western Reserve, nos EUA, afirmam que há apenas um probleminha: isso não é possível - ou, pelo menos, nunca ninguém explicou como poderia acontecer.

Eles chamam essa incongruência de "paradoxo da nucleação do núcleo interno".

A contradição do núcleo interno

O problema é que, embora se saiba que um material deve estar na temperatura de congelamento, ou abaixo dela, para se tornar sólido, a formação do primeiro cristal a partir de um líquido exige uma energia extra. Essa energia extra - chamada barreira de nucleação - é o ingrediente que os modelos do interior mais profundo da Terra simplesmente deixaram de lado.

Para superar a barreira de nucleação e começar a solidificar, o líquido deve ser resfriado bem abaixo do seu ponto de congelamento - o que os cientistas chamam de "super-resfriamento". Alternativamente, algo diferente deve ser adicionado ao metal líquido do núcleo - no centro do planeta - que reduza substancialmente a quantidade de super-resfriamento exigido.

Mas a barreira de nucleação para os metais é enorme, ainda mais nas extraordinárias pressões no centro da Terra. E igualmente grande deve ser a ruptura na barreira de energia.

E nenhum dos modelos que tentam explicar a formação do núcleo interno da Terra mostra qualquer solução para esse dilema. Por outro lado, o núcleo interno sólido parece de fato existir, sendo que é nele que se baseia todo o entendimento atual do campo magnético da Terra.

Paradoxo da nucleação do núcleo interno

A equipe discute algumas possíveis soluções para o enigma, mas todas têm problemas graves.

Por exemplo, o núcleo interno pode de alguma forma ter sido sujeito a um super-resfriamento maciço, de quase 1.000º C - muito além do que todos os estudos feitos até hoje indicam. Porém, se o centro da Terra atingisse essa temperatura, quase todo o núcleo deveria ter-se cristalizando rapidamente, mas parece que isso não ocorreu.

Outra possibilidade é que algo aconteceu para diminuir a barreira de nucleação, permitindo que a cristalização ocorresse a uma temperatura mais alta. Cientistas fazem isso no laboratório adicionando um pedaço de metal sólido a um metal líquido ligeiramente super-resfriado, fazendo com que o material agora heterogêneo se solidifique rapidamente. Mas é difícil imaginar como isso poderia ter acontecido na escala de tamanho da Terra: Como um sólido que otimizasse a nucleação poderia ter achado um caminho para o centro do planeta para permitir o endurecimento (e expansão) do núcleo interno?

"Então, se o núcleo é um líquido puro (homogêneo), o núcleo interno simplesmente não deveria existir, porque não poderia ter sido super-resfriado a esse ponto," detalhou o geoquímico James Van Orman, especialista em formação planetária. "E se ele não é homogêneo, como se tornou assim? Esse é o paradoxo da nucleação do núcleo interno".

"Será que existe alguma característica comum dos núcleos planetários em que não pensamos - algo que lhes permita superar essa barreira de nucleação? É hora de toda a comunidade pensar sobre esse problema e como testá-lo. O núcleo interno existe e agora temos que descobrir como ele chegou lá," finalizou Orman.

Bibliografia:

Earth's inner core nucleation paradox
Ludovic Huguet, James A. Van Orman, Steven A. Hauck II, Matthew A. Willard
Earth and Planetary Science Letters
Vol.: 487, 1 April 2018, Pages 9-20
DOI: 10.1016/j.epsl.2018.01.018
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0012821X18300360

Fonte: Inovação Tecnológica

Gênesis 10:25 pode indicar a separação dos continentes após o dilúvio? Entrevista com o Dr. Nahor Neves e Pr. Alexandre Dutra

sexta-feira, 16 de março de 2018

Dez anos de adventista do sétimo dia

Meu batismo na IASD Vila 7, em Maringá/PR - 16/03/08
Hoje, 16/03/18, comemoro 10 anos que sou adventista do sétimo dia, a melhor decisão que já tomei na vida. Servir a Deus e aguardar a volta do nosso amado Senhor e Salvador tem sido um misto de lutas e vitórias, mas com a certeza de que tudo vai culminar em grande alegria e vitória. 

Fui batizado pelo Pr. Antenor Telles, junto com meu amigo, Dr. Rodrigo Pontes (foto acima), em 16 de março de 2008, quando morava em Maringá pra estudar Geografia, na Universidade estadual de Maringá.

Saí de um contexto católico e encontrei a mensagem adventista primeiramente por meio do programa "Evidências" (que passava na Bandeirantes aos sábados pela manhã), apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva; depois por meio da Rádio e TV Novo Tempo, com programas como "Está Escrito", apresentado pelos pastores Fernando Iglesias, Montano de Barros e Neumoel Stina, programa "Na Mira da Verdade", apresentado por Leandro Quadros e Tito Rocha e outro programas; contato com irmãos da IASD Vila 7, em Maringá, como os amigos Hugo Ícaro e Ornam Maia que me deram estudos bíblicos; contato com o blog Criacionismo, de Michelson Borges; etc.

Conhecer a verdade da Palavra de Deus liberta, cura, anima, restaura, dá esperança, inspira. As 28 Crenças Fundamentais dos Adventista do Sétimo Dia propiciam isso, baseadas todas única e exclusivamente na Bíblia.

Hoje, tenho 31 anos de idade, tenho uma linda família que Deus me deu (foto abaixo), frequentamos a IASD Jd. Bandeirantes, em São José dos Pinhais/PR, onde sirvo como ancião, professor da escola Sabatina e outros cargos, tudo para a honra e glória daquEle que nos criou e resgatou. Sou professor de Geografia concursado da Seed/PR, onde sirvo o povo do Paraná. Participo da Sociedade Criacionista Brasileira, por meio do Núcleo Curitibano.

Por meio deste breve testemunho no dia dos meus dez anos de adventista, gostaria de te convidar também a conhecer a Palavra de Deus e os ensinos que me levaram a aceitar a guarda do sábado, a não ingerir alimentos impróprios, a aceitar a doutrina do Santuário Celestial, a aguardar a volta de Jesus, a entender que os mortos estão no pó da Terra inconscientes "aguardando" serem ressuscitados no Dia do Senhor para a salvação ou perdição eternas, dentre outros ensinos bíblicos que fazem a diferença na vida do cristão. estou à disposição para te ajudar nessa descoberta, amigo(a). Este blog é mais uma ferramenta de eu procurar fazer isso, levantando a bandeira do criacionismo, que é parte das três mensagens angélicas para o tempo do fim, descritas em Apocalipse 14:6-12. Que Deus te abençoe e guarde! É o meu desejo e oração. Amém!

André Luiz Marques

Minha família na igreja: Esposa Camila e filha Ana Júlia

Lua pode ter nascido de chuvas de rocha em uma sinestia

Modelo para formação da Lua

Os cientistas não têm tido boas ideias quando se trata de explicar como a Lua surgiu. E, por falta de ideias melhores, eles têm-se virado com um modelo que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) chocou-se com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.

É uma história boa, mas provavelmente está errada, afirma uma equipe da Universidade de Harvard, nos EUA.

"Obter massa suficiente em órbita no cenário canônico [a hipótese do grande impacto de Teia] é realmente muito difícil, e há uma faixa muito estreita de colisões que podem ser capazes de gerá-la. Há apenas uma janela de dois graus de ângulo de impacto e uma gama muito estreita de tamanhos. E mesmo assim, alguns impactos não funcionam," explica o professor Simon Lock.

Acrescente-se a isso o fato de que testes experimentais mostram que a "impressão digital" isotópica tanto da Terra quanto da Lua é quase idêntica, sugerindo que ambos vieram da mesma fonte. Mas, no modelo do impacto de Teia, a Lua formou-se principalmente dos restos de apenas um dos dois corpos que teriam colidido. E ninguém tem pistas de para onde foi o restante do planeta colisor.

Além disso, assim como as semelhanças entre a Terra e a Lua, também as suas diferenças levantam questões sobre o modelo mais aceito para a criação da Lua.

Por exemplo, os experimentos também mostram que a Lua é muito menos abundante em vários elementos voláteis - como potássio, sódio e cobre - que são relativamente comuns na Terra.

Chuvas de rocha derretida

A equipe de Harvard então está propondo agora um novo modelo para explicar o nascimento da Lua e contornar alguns desses questionamentos.

O cenário ainda começa com uma colisão de proporções cósmicas, mas, em vez de criar um disco de material rochoso, o impacto cria uma sinestia, um tipo raro de corpo celeste só recentemente descrito.

A sinestia seria um enorme redemoinho de matéria, em forma de anel, onde giram rochas quentes e vaporizadas, formado quando dois objetos de tamanho planetário se chocam.

"Ela é gigantesca. Pode ter dez vezes o tamanho da Terra e, como há tanta energia na colisão, talvez
10% das rochas da Terra estejam vaporizadas, e o resto é líquido... de modo que a formação da Lua a partir de uma sinestia é muito diferente," disse Lock.

Tudo começaria com uma "semente" - uma pequena quantidade de rocha líquida que se junta no centro da estrutura em formato de anel. À medida que a sinestia esfria, a rocha vaporizada se condensa e chove em direção ao centro da estrutura. Uma parte da chuva de rochas flui para a nascente Lua, fazendo com que ela cresça.

"A taxa de queda de chuva é cerca de dez vezes a de um furacão na Terra," calcula Lock. "Ao longo do tempo, toda a estrutura encolhe e a Lua emerge do vapor. Eventualmente, toda a sinestia condensa e o que resta é uma bola de rocha líquida giratória que eventualmente forma a Terra como a conhecemos hoje."

Em outras palavras, a Lua seria mais antiga do que a Terra. Todo o processo ocorreria notavelmente rápido, com a Lua emergindo da sinestia em apenas algumas dezenas de anos e a Terra formando-se cerca de 1.000 anos depois.

Dúvidas permanecem

Como, nesse modelo, tanto a Terra como a Lua são criadas a partir da mesma nuvem de rocha vaporizada, elas compartilham naturalmente impressões digitais isotópicas semelhantes. Por sua vez, a falta de elementos voláteis na Lua poderia ser explicada pelo fato de que a Lua se forma cercada por uma atmosfera de vapor com temperaturas entre 2.200 e 3.300º C.

A equipe concorda que o modelo ainda é básico, levantando suas próprias questões.
"Por exemplo, quando a Lua está nesse vapor, o que ela fez com esse vapor? Como isso a influenciou? Como o vapor flui para além da Lua? Estas são todas coisas que precisamos voltar e examinar com mais detalhes," disse Lock.

Mais do que isso, será necessário comprovar que sinestias realmente existem. A propósito, o conceito desse tipo de corpo celeste hipotético é uma proposta teórica feita por esta mesma equipe há cerca de dois anos.

Bibliografia:

The origin of the Moon within a terrestrial synestia
Simon J. Lock, Sarah T. Stewart, Michail I. Petaev, Zoe M. Leinhardt, Mia T. Mace, Stein B. Jacobsen, Matija Cuk
Journal of Geophysical Research - Planets
DOI: 10.1002/2017je005333


Nota: o modelo provavelmente também erra não por considerar que a Lua é mais antiga que a Terra apenas, mas por considerar que a Lua surgiu por acaso, fruto de uma colisão cósmica aleatória, entre dois proto-planetas, que teriam criado condições perfeitas para abrigar e manter a vida. A Lua funciona como um escudo protetor contra meteoros, exerce influência sobre as marés que propiciam o ciclo da vida, influencia na agricultura, estando em uma distância média ideal da Terra para que nem cause gigantescas marés ou deixe a água parada. De quebra, a distância da Lua em relação à Terra e ao Sol propicia eclipses perfeitas, indicando que foi criada por Alguém que tudo sabe e tudo pode. A Lua foi criada por Deus para governar a noite e para servir de sinal, tempos determinados e para dias e anos (Gênesis 1:14-16). Se sabe que o primeiro relato sobre o tamanho do Sol e da Lua está na Bíblia, na referência anterior. Num contexto em que povos achavam que eram do mesmo tamanho, a Bíblia já dizia que o Sol é maior que a Lua (o Sol é cerca de 400 vezes maior em diâmetro que a Lua). A Lua foi criada junto coma Terra, numa harmonia cósmica finamente ajustada por Deus. [ALM]

terça-feira, 13 de março de 2018

Escamas de tubarão serão usadas em drones, aviões e turbinas eólicas

Dentículos na pele dos tubarões

Materiais sintéticos inspirados na pele dos tubarões prometem melhorar o desempenho aerodinâmico de aviões, turbinas de energia eólica, drones e mesmo dos carros.

Os tubarões e os aviões têm suas semelhanças: Ambos são projetados para se moverem de forma eficiente em fluidos (água e ar), usando a forma de seus corpos para produzir sustentação e diminuir o arrasto. A diferença é que os tubarões têm cerca de 400 milhões de anos de liderança no processo de design [segundo a ótica evolucionista].

E, embora pareçam ser lisos e escorregadios, os tubarões têm na verdade a pele recoberta por uma espécie muito peculiar de escama.

"A pele dos tubarões é coberta por milhares e milhares de pequenas escamas, ou dentículos, que variam em forma e tamanho ao redor do corpo. Nós sabemos muito sobre a estrutura desses dentículos - que são muito semelhantes aos dentes humanos - mas sua função tem sido objeto de muito debate," explicou o professor George Laude, da Universidade de Harvard, nos EUA.
Aerodinâmica biométrica

Embora a maioria dos cientistas destacasse o papel das escamas na pele dos tubarões na redução do arrasto, os pesquisadores August Domel e Mehdi Saadat descobriram que elas são muito mais importantes na geração de sustentação, ajudando a manter o nível vertical do tubarão dentro da água.

Para isso, eles reproduziram os dentículos do tubarão-mako, que é o tubarão mais rápido do mundo, e os colocaram sobre a superfície de uma asa com uma seção aerodinâmica curva - um aerofólio. Isso permite medir os efeitos do material sobre o arrasto e a sustentação.

Depois de testarem 20 configurações diferentes de tamanhos e posicionamento dos dentículos no aerofólio dentro de um tanque de fluxo de água, a equipe concluiu que, além de reduzir o arrasto, as estruturas em forma de dentes aumentam significativamente a sustentação, atuando como geradores de vórtices de alta potência e de perfil baixo - a relação entre elevação e arrasto chegou a 323% em comparação com o aerofólio sem os dentículos.

A equipe agora pretende começar a testar suas escamas de tubarão artificiais em aplicações práticas, a começar pelas pás que movem as turbinas eólicas.

Bibliografia:

Shark skin-inspired designs that improve aerodynamic performance
August G. Domel, Mehdi Saadat, James C. Weaver, Hossein Haj-Hariri, Katia Bertoldi, George V. Lauder
Journal of the Royal Society Interface
DOI: 10.1098/rsif.2017.0828

Fonte: Inovação Tecnológica

Nota: Mais uma vez, parabenizo aos cientistas que desenvolveram essas escamas sintéticas. Mas lembrando que, ao copiar o que já existe com perfeição na natureza, não podemos parabenizar os cientistas sem antes louvar quem criou as escamas naturais e o próprio tubarão, o Deus criador que se revela na Sua criação, com obras incríveis que o homem vem copiando e poucos atribuindo a Deus a criação do original, mais eficiente e perfeito. [ALM]
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