segunda-feira, 30 de junho de 2014

Ele não viu Deus, mas eles viram

Aluno de colégio adventista participa da maior feira científica do mundo


São Paulo, SP…[ASN] Ele possui apenas 16 anos, mas já participou da International Science and Engineering Fair (Intel ISEF) – a maior feira científica pré-universitária do gênero no mundo. Eduardo Padilha Antônio, aluno do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus São Paulo é um jovem cientista que começou a carreira cedo.

Quando estava no nono ano do Ensino Fundamental, por ser aluno da Academia de Artes (ACARTE) do Unasp-SP, sabia que a instituição tinha laboratórios e decidiu perguntar para um monitor se poderia acompanhar e ver o que era realizado lá. Conversou com o professor Luciano Senti e pediu para fazer uma espécie de estágio no laboratório. Começou, então, a acompanhar as atividades com o professor Senti. “O professor Luciano me incentivou e um dia me levou à Unifesp [Universidade Federal de São Paulo], onde ele faz pesquisa. Isso ampliou meus horizontes. Depois dessa experiência, eu soube que gostava de pesquisa científica. A oportunidade que o professor Luciano me deu aqui mostrou que meu sonho de pesquisa não era algo tão distante”, afirma Padilha.

Ele ajudava o professor Senti e os monitores. Conheceu como se prepara a vivência do dia a dia de um laboratório e ainda assistiu a algumas aulas, como ouvinte, na faculdade de Biologia.

Experiência na USP
Mesmo fazendo pesquisa nos laboratórios do Unasp, Padilha resolveu enviar e-mails para a Universidade de São Paulo (USP) a fim de tentar um estágio em algum laboratório que tivesse uma linha de pesquisa que lhe interessasse. “Eu me apresentei como aluno do Unasp e falei sobre o interesse de conhecer outro laboratório. Foi grande a minha surpresa quando uma das pesquisadoras respondeu o e-mail e me encaminhou para um amigo dela que poderia ajudar com o meu propósito”, diz ele.

Após a resposta positiva do professor, Padilha foi conhecer o laboratório na USP. O aluno se propôs a voltar lá outras vezes. O professor combinou com ele a realização de um estágio nas férias de julho do mesmo ano, o que aconteceu em julho de 2010 e abril de 2011, acompanhado sempre por uma funcionária da USP.

Padilha prosseguiu ajudando nas atividades dos laboratórios do Unasp e participando de programas de iniciação científica para alunos do Ensino Médio na USP. O programa só aceitava alunos de escola pública. No entanto, ele estudava no Ensino Médio do Unasp campus São Paulo, uma escola particular.

Início da pesquisa
Em 2013, mesmo sem auxílio financeiro de uma bolsa da USP, conseguiu ingressar no programa.
Lá começou a desenvolver o projeto de pesquisa intitulado Efeitos da transformação de céluluas XP por genes E6 e E7 de HPV nas respostas à luz UV: letalidade sintética e as perspectivas para o tratamento do câncer no colo de útero. O projeto foi desenvolvido no Laboratório de Reparo de DNA da USP.

O objetivo do projeto é buscar novas formas de tratamento para o câncer de colo de útero.
Foram realizados testes em laboratório e a expectativa (estudo que está sendo desenvolvido agora) é levar células tumorais à morte e conseguir o resultado destas células nos organismos vivos a fim de que os portadores da doença obtenham melhora.

Caminho para a feira internacional
Ao fazer os experimentos, o aluno e os demais pesquisadores discutiram juntos os resultados e inscreveram o trabalho na Mostra Paulista de Ciências e Engenharia (MOP), em dezembro de 2013. O trabalho foi condecorado em primeiro lugar entre 273 projetos na área de ciências biológicas.

Nesta ocasião, além de ganhar um tablet pelo primeiro lugar, recebeu também uma bolsa de iniciação científica do CNPq. Com a conquista, o projeto foi enviado automaticamente para a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), a maior feira de ciências do Brasil. Entre os mais de 2 mil trabalhos inscritos na feira, 300 foram selecionados para a final, na qual o trabalho de Padilha ficou em primeiro lugar. Com isso, ele foi credenciado a participar da maior feira de ciências e engenharia do mundo, a Internacional Science and Engineering Fair (Intel ISEF).

Experiência única
Padilha foi um dos 17 estudantes brasileiros selecionados para participar da Intel ISEF que ocorreu de 11 a 16 de maio em Los Angeles, nos Estados Unidos. Lá, foram apresentados mais de 1,7 mil trabalhos de 70 países. Os jovens cientistas mostraram seus talentos e cientistas doutores revisaram e julgaram os trabalhos.

Padilha não foi premiado na Intel ISEF deste ano, mas viveu uma experiência única. “Foi incrível! Conheci pesquisadores de todo o mundo e fiz vários contatos importantes e, o melhor, vi trabalhos de estudantes como eu. Apresentei meu projeto em inglês para professores doutores de várias universidades americanas. Cresci muito com isso. A experiência abriu minha mente e me deu muitas novas ideias e motivação para continuar”, reafirma ele, que já se prepara para uma feira internacional que ocorre ainda este ano no Estado do Rio Grande do Sul.

Quando questionado sobre como se sente, ele diz que só tem a agradecer. “Quero fazer um agradecimento especial ao Laboratório de Reparo de DNA da USP, aos meus orientadores Veridiana Munford e Carlos Frederico Martins Menck e, claro, ao Unasp e ao professor Luciano Senti pela oportunidade e paciência que teve comigo no início do processo de iniciação científica. Esta oportunidade teve um papel fundamental e me ajudou muito para as conquistas”, conclui. [Equipe ASN, Rosemeire Braga]

Na Mira da Verdade - Precisamos ou não seguir as instruções contidas na Bíblia?

Minha mais importante declaração aqui

Tenho muitos amigos aqui que não são adventistas do sétimo dia e algumas nem religiosas são. A maioria é católica ou evangélica. Gostaria de deixar um recado especial para todos aqui, a mais importante que já tenha escrito.

Nós, adventistas, cremos na integridade da Bíblia, onde revelações como a Criação do mundo em seis dias literais, a volta de Jesus de forma literal e vista por todos, o sábado como dia especial de adoração a Deus, cremos na imortalidade condicional da 'alma' (vida) mediante a salvação em Cristo, entendemos a morte como um sono, cremos que Jesus irá ressuscitar a todos no Dia do Juízo Final, onde os salvos ressuscitarão primeiro e os perdidos depois para receber sua sentença, cremos na doutrina do ministério intercessor de Jesus Cristo no Santuário Celestial nos dias de hoje, cremos nas profecias bíblicas de forma histórica, assim como cremos em outras doutrinas (leia o livro "Nisto Cremos - 28 Doutrinas Fundamentais dos Adventistas do Sétimo Dia").

Escrevo isso para deixar claro que nossas crenças e princípios são baseados na Bíblia, e na interpretação coerente de seus escritos, que é pela contextualização e regras de exegese e hermenêutica, onde até mesmo o cientista Issac Newton, em seu livro "As Profecias do Apocalipse e o Livro de Daniel", confirma a interpretação adventista da Bíblia.

Sendo assim, fica claro que não somos cristãos que pregam a mentira ou ódio e a violência, mas sim a Cristo e a salvação, assim como a Sua Lei e Juízo. Somos um povo comprometido com a missão de pregar as três mensagens de Apocalipse 14:6-12, onde as doutrinas fundamentais como a Criação, a Graça, a Lei, a Fé, as Obras, o Juízo Final e a volta de Jesus são relevantes para o cristianismo principalmente para o mundo de hoje, onde todo aquele que crer em Jesus e o obedecer são chamados filhos de Deus. Portanto, nosso foco é levar pessoas aos pés de Jesus.

Porém, alguns podem ver as nossas crenças como "fundamentalismo", lembrando com essa palavra pejorativa a pessoas que cometem violência em nome de Deus. Mas nós não somos pessoas assim, que querem enfiar "goela abaixo" o que cremos nas pessoas. Antes de mais nada, respeitamos as decisões de todos. Somos cristãos que seguem o exemplo de Jesus, somos pacíficos, ordeiros e queremos a paz com todos. Porém, não abrimos mão das nossas crenças e princípios bíblicos. E quando escrevo isso, alguns podem pensar que não somos "fundamentalistas" violentos de forma física, mas na questão de ideias.

Bom, aqui nós devemos nos defender, e é esse o maior objetivo desta postagem. Nós não temos ideias que ferem os princípios de paz. Pelo contrário. Nossas ideias baseadas em nossa crença na Bíblia são ideias de paz para o mundo, que jaz no pecado e suas consequências deletérias. Não temos parte alguma com qualquer tipo de violência ou desordem social. Temos projetos sociais como a ASA/ADRA, Campanha "Quebrando o Silêncio", mensagens de esperança, doação de sangue etc. Nada em nossa conduta e crenças se quer tem uma única afronta à paz e ordem no mundo. Mas por que então somos taxados, às vezes, de "fundamentalistas"?

Isso se deve ao fato de crermos na infalibilidade da Bíblia e outras que vão contra o crescente consenso entre as religiões do mundo, sobretudo as denominações cristãos (que deveriam ter as mesmas crenças bíblicas, mas infelizmente não têm). Entendendo assim, podemos ver que os adventistas começam a ser isolados, aos poucos, com declarações como a de líderes religiosos bastante influentes no mundo contra os "fundamentalistas" ideológicos. Mas note que são declarações com críticas infundadas, sem ao menos parar para refletir se o que os adventistas advogam em favor da Bíblia, a infalível Palavra de Deus, é verdade ou não. Tratamos os textos literais como literais, e os simbólicos como simbólicos, porque assim que eles foram escritos, levando-se em conta a coerência em analisá-los. Claro que precisaria de um espaço maior pra poder detalhar cada texto como literal ou simbólico, mas há vários livros e sites oficiais adventistas que apresentam em detalhes a nossa fé, como o site http://www.adventistas.org/pt/ e o livro "Questões Sobre Doutrina" e livro "Nisto Cremos".

Se "fundamentalista" for uma palavra para se referir a nós como aqueles que se fundamentam na Bíblia, está certo; mas se for para ser usado no sentido pejorativo e nos colocar como uma ameaça à sociedade, está totalmente errado. Lembre-se que o que proclamamos é a esperança de uma vida melhor em Cristo, e não outra coisa que seja prejudicial à sociedade. Somos um povo feliz e esperançoso na breve volta de Jesus!

Cremos, segundo o que a Bíblia apresenta, que em breve seremos perseguidos das piores formas possíveis por aqueles que advogam ser "cristãos". Por isso, lembre-se do que lhe escrevi hoje e reflita sobre por que perseguir, prender ou matar (em alguns casos), aqueles que levam a mensagem de Deus ao mundo de forma pacífica e de acordo com o que Deus pediu? Lembre-se também que os filhos de Deus são como a menina dos Seus olhos e todos aqueles que se levantarem contra Deus (pensando que estão fazendo a Sua vontade) e Seus filhos serão julgados no Juízo que se aproxima. Não se posicione do lado daqueles que Deus julgará como culpados.

Escrevo isto porque estou vendo a cada dia as profecias se cumprindo diante de meus olhos, quanto à união ecumênica das igrejas no mundo em nome da paz, mas se unindo deixando de lado os princípios bíblicos claramente apresentados, e vendo que o grupo que prega as verdades bíblicas está cada dia mais isolado doutrinariamente (apesar de estar de acordo com a Bíblia).

Jamais foi uma doutrina adventista a ideia de que somente os adventistas do sétimo dia vão para o Céu. Existem pessoas de todas as denominações religiosas ou não adeptos à uma denominação que são filhas de Deus, mas que ainda não descobriram totalmente a verdade, mas que serão salvas por sua fé sincera em Deus e tentar obedecê-lo conforme o que conhecem. Mas isso é tema pra outro texto.

Por fim, quero enfatizar que nem todas as dúvidas foram tiradas aqui e maiores esclarecimentos podem me contactar aqui, se caso puder ajudar.

Seu amigo adventista,

André Luiz Marques

Papa ataca os "fundamentalistas"

domingo, 29 de junho de 2014

Evidências - Como o Novo Testamento Chegou Até Nós? (parte 2)


Assista a parte 1 clicando aqui.

Borboletas-monarca dispõem de “bússola interna”

GPS supereficiente
As borboletas-monarca norte-americanas usam o Sol e o campo magnético da Terra como ferramentas de navegação para sua famosa migração de longa distância, afirmaram cientistas nesta terça-feira (24). Batendo suas delicadas asas alaranjadas e pretas, o inseto viaja por milhares de quilômetros todos os anos dos Estados Unidos e do sul do Canadá até as montanhas Michoacán, no centro do México, onde passam o inverno. As borboletas, cujo nome científico é Danaus plexippus, são conhecidas por usar um tipo de bússola solar no cérebro. No entanto, curiosamente, elas também são capazes de migrar quando o céu está nublado, o que sugere uma codependência em uma bússola magnética. Agora, biólogos de Massachusetts dizem ter encontrado evidências disso, o que torna a borboleta o primeiro inseto migratório de longa distância a usar a navegação magnética.

Os cientistas colocaram as monarcas em um simulador de voo, que cercaram com diferentes campos magnéticos artificiais para testar o senso de direção dos insetos. A maioria se orientou na direção do Equador no teste inicial, mas se voltou para o norte quando o ângulo de inclinação do campo magnético foi mudado. A bússola funcionou apenas na presença de luz na extremidade superior do espectro luminoso visível. De acordo com os pesquisadores, as antenas das borboletas pareciam conter sensores magnéticos sensíveis à luz para fazer todo o trabalho.

A pesquisa, publicada na revista Nature Communications, inclui a monarca a uma lista crescente de aves, répteis, anfíbios, tartarugas e insetos, inclusive abelhas e cupins, que se acredita que usem o campo magnético para navegação.

“Nosso estudo revela outro aspecto fascinante do comportamento migratório da borboleta monarca”, afirmaram os autores. “O maior conhecimento dos mecanismos subjacentes à queda da migração pode ajudar em sua preservação, atualmente ameaçada pelas mudanças climáticas e pela perda contínua das plantas da família das asclépias e dos hábitats de hibernação”, diz estudo.

Outra vulnerabilidade a considerar é a potencial interrupção da bússola magnética nas monarcas pelo ruído eletromagnético induzido pelo homem, o que pode, aparentemente afetar a orientação geomagnética de uma ave migratória.

FonteG1 Notícias

Nota do blog Criacionismo: Aves, répteis, anfíbios, tartarugas e insetos, inclusive abelhas e cupins, dependem de mecanismos complexos para navegar usando o campo magnético da Terra. Teria esse sistema vital evoluído simultaneamente em seres vivos tão distintos? Já é difícil explicar o "surgimento" disso numa espécie... E se esses seres vivos dependem desses sistemas para sobreviver (afinal, um erro de cálculo poderia levar as borboletas para regiões inóspitas ou fazer com que elas se perdessem e esgotassem suas reservas de energia), como "se viravam" até que o mecanismo evoluísse? Dá-lhe sistemas de complexidade irredutível que tinham que funcionar bem desde que foram criados! [MB]

Papa Cumpre Profecia (parte 2)


Veja a parte 1 clicando aqui.
Veja mais sobre o assunto digitando "ecumenismo" no campo de busca do blog.

sábado, 28 de junho de 2014

União de igrejas avança a passos largos

O papa Francisco pediu e o amigo Tony Palmer cumpriu, levando vários líderes evangélicos para se encontrarem com o líder romano. Tema do encontro: o fim da divisão entre os vários setores do cristianismo. Na foto acima, da esquerda para a direita: Carol e John Arnott, casal pastoral fundador e presidente da Catch The Fire e supervisores da Partners in Harvest Network of Churches – duas famílias, redes de diferentes igrejas evangélicas. Brian Stiller, embaixador-geral da Aliança Evangélica Mundial, uma associação global que representa cerca de 600 milhões de protestantes evangélicos. Kenneth Copeland, orador, tele-evangelista, fundador da organização cristã Kenneth Copeland Ministries, cuja orientação é inspirada no Word of Faith, movimento evangelístico pentecostal que influenciou muitos pregadores norte-americanos. Foi dos primeiros líderes a aceitar o repto do papa para união. Papa Francisco, líder da Igreja Católica Romana. Thomas Schirrmacher, professor de sociologia na Universidade Ocidental de Timisoara, Romênia, professor de Teologia Sistemática na Universidade Livre de Teologia de Giessen, Alemanha, de orientação evangélica, e presidente da Comissão Teológica da Aliança Evangélica Mundial. Geoff Tunnicliffe, CEO e secretário-geral da Aliança Evangélica Mundial. James Robison, tele-evangelista americano, fundador e presidente da Life Outreach International, uma organização humanitária cristã, um dos mais famosos líderes religiosos conservadores durante os anos 1980, apresentador do programa “Life Today”, cuja audiência é estimada em centenas de milhões de pessoas nos EUA, Europa e Austrália (ao lado, sua esposa Betty). Tony Palmer, bispo na Comunidade das Igrejas Episcopais Evangélicas (tradição celta anglicana), amigo próximo do papa Francisco e seu interlocutor com os outros líderes religiosos.

O Bispo Tony Palmer enviou um e-mail aos subscritores de sua mailing list, dando seu testemunho acerca do encontro do qual participou nesta semana no Vaticano com o papa Francisco e vários líderes evangélicos. Destaco dois parágrafos que me parecem os mais relevantes e da máxima importância em termos proféticos:

“Obrigado pelas vossas orações pelo nosso encontro histórico com o papa Francisco em 24 de junho de 2014. Foi um grande sucesso. [...] Este atual ‘Milagre da Unidade’ continua com a sua própria vida. Todos nós, incluindo o papa Francisco, ficamos espantados pelo fato da nossa delegação Evangélica representar 80-90% dos cristãos evangélicos do mundo.”

“Nossa delegação reconheceu de forma conjunta que o nosso ‘Protesto’ acabou e pediu ao papa Francisco para sugerir alguns passos concretos adiante para termos a oportunidade de declarar publicamente a nossa unidade tanto na fé (salvos pela graça, não obras) como na missão comum (evangelizar e ministrar juntos ao mundo). Nossa intenção foi-lhe apresentada e agora aguardamos que ele nos mostre o próximo passo adiante para o cumprimento da oração de Jesus em João 17:21.”

(Filipe Reis)

Nota do blog Criacionismo: Enquanto grande parte do planeta está distraída com a Copa do Mundo, líderes religiosos avançam em seus planos de união (ecumenismo). É interessante notar como o bispo Palmer reduz o “protesto” à questão da salvação pela graça (conforme já destacado neste vídeo), ignorando deliberadamente que os reformadores também foram contra a adoração de imagens, a veneração de Maria, o pretenso poder dos padres de perdoar pecados, e outras questões mais. Também é importante notar que dois dogmas unem católicos e evangélicos em geral: a crença numa alma imortal e a santificação do domingo. Em cima desses dois pilares, muitos acordos podem ser costurados. [MB]

Torcedor adventista troca jogo do Brasil por oração em dia sabático

O professor Alan Siqueira do Amor Divino mora em Belém, é fanático por futebol e assistiu a todos os jogos da Seleção na Copa do Mundo. Porém, apesar de torcer para o time de Felipão, Siqueira não vai acompanhar a partida decisiva entre Brasil e Chile, neste sábado (28): Siqueira é adventista e considera os sábados dias de descanso, que devem ser guardados para oração.

O ato de manter o sábado como dia de descanso é mencionado na Bíblia e seguido por diversas religiões, como o judaísmo e o cristianismo. Durante o sabá, que se inicia às 18h de sexta-feira e segue até o pôr do sol de sábado, os fiéis só podem se envolver em atividades relacionadas à oração. “Eu sou o único adventista na minha família. Já me chamaram para ver o jogo, para participar de churrasco, mas eu tenho meus princípios. Gosto de futebol, de torcer para o Brasil, mas é uma hora em que buscamos uma comunhão maior com Deus”, explica o professor.

Apesar disso, Siqueira diz que será difícil se concentrar no dia do jogo. “Minha casa é entre um bar e uma lanchonete, que exibem as partidas em televisores com volume altíssimo. Se eu ficar em casa, vai ser complicado. Vou tentar não acompanhar, me afastar, mas tem os fogos de artifício”, pondera o professor, que planeja estar na igreja no momento em que o Brasil enfrentar a seleção chilena.

De acordo com Siqueira, a maioria das pessoas que não são adventistas estranha o comportamento de quem segue a religião. “Os amigos que não são adventistas acham curioso, mas estamos acostumados. Uma das grandes lutas dos adventistas é na faculdade, já que existem aulas na sexta-feira de noite, sendo que, após as 18h, para nós é como se já fosse sábado”, explica.

A engenheira naval Suzane Andrade frequenta a mesma igreja do professor e acredita que, assim como ele, os demais fiéis não devem trocar a religião pelo futebol. “Quem é seguidor se afasta, deixa os interesses pessoais de lado. Eu garanto que os adventistas não irão assistir ao jogo”, comenta.

Dia sabático
O comerciante Pedro Furtado, de 53 anos, também é adventista e não irá acompanhar a partida. “Com certeza eu não vou assistir. Eu até veria pelo espetáculo, mas o sábado é um dia especial, que eu não trocaria por nenhuma atividade”, disse.

Para o comerciante, nem a agitação da cidade será distração para as orações. “A nossa igreja é confortável, o som de fora não irá influenciar as minhas atividades sabáticas. Não congregamos com barulho ou gritarias”, revela Furtado, que poderá saber o resultado da partida no anoitecer. “Depois das 18h eu encaro as atividades de uma forma normal”, conta.

Mesmo sem assistir ao jogo, os adventistas tem fé em um bom resultado na partida, e cobram garra da Seleção Brasileira. “Se o Neymar passar a bola, a Seleção ganha. O povo quer ver goleada, mas o futebol hoje está muito diferente. Dá para ser campeão, mas o time precisa ser mais aguerrido”, conclui o professor Siqueira.

Fonte: G1

Nota: Não se trata de fanatismo religioso, mas sim de seguir os princípios que Deus nos deixou. Para maiores informações sobre por que os adventistas do sétimo dia guardamos o sábado ainda no mundo de hoje, acesse o site: Sábado.org

quinta-feira, 26 de junho de 2014

XVI e XVII Seminários "A Filosofia das Origens"

Em breve estarão sendo abertas as inscrições. Divulgue junto aos seus amigos, e não perca mais um Seminário da SCB. Acesse o site e veja mais informações: http://www.scb.org.br/scb/

1º Congresso Brasileiro do Design Inteligente


Primeiro Congresso Brasileiro do Design Inteligente que será realizado nos dias 14, 15 e 16 de novembro no The Royal Palm Plaza, em Campinas. Congresso que re-estabelecerá a verdade sobre nossas origens na Ciência verde-amarela. Acesse o site do congresso e acompanhe maiores informações: http://www.designinteligentebrasil.com.br/

De acordo com nova teoria, o Universo não deveria existir

Tudo teria vindo do nada?
Um novo estudo britânico sugere que as condições logo após o Big Bang deveriam ter desmoronado o Universo apenas microssegundos após seu nascimento explosivo. Os físicos tiraram essa conclusão a partir de um modelo sobre as propriedades da partícula recém-descoberta bóson de Higgs, a partícula que explica como todas as outras ganham sua massa, além do estudo de ondas gravitacionais formadas na origem do Universo. Eles acreditam que, logo após a explosão primordial do Big Bang, a matéria correu a uma velocidade vertiginosa, em um processo conhecido como inflação cósmica. Esse espaço-tempo curvado e espremido, que criou ondulações conhecidas como ondas gravitacionais, também “torceu” a radiação que passou através do Universo. “Durante o início do Universo, houve a inflação cósmica, uma rápida expansão do Universo logo após o Big Bang”, disse um dos coautores do estudo, Robert Hogan, doutorando em Física na King’s College em Londres (Reino Unido). “Essa expansão fez com que um monte de coisas se agitasse ao redor, mas, se agitadas demais, o Universo poderia entrar em colapso.”

Embora esses eventos tenham ocorrido 13,8 bilhões de anos atrás, o telescópio BICEP2 (um radiotelescópio que opera na Estação Polo Sul Amundsen-Scott) detectou recentemente os traços da inflação cósmica na radiação cósmica de fundo micro-ondas que permeia o Universo. Em particular, ondas torcidas ou enroladas características chamadas de “modo B”. E a gravidade não era a única força do início do Universo. Um campo de energia onipresente, chamado de campo de Higgs, também já permeava o mundo e dava massa às partículas que passavam através dele. Os cientistas descobriram o sinal indicador desse campo em 2012, quando descobriram o bóson de Higgs e determinaram sua massa.

Com uma maior compreensão das propriedades da inflação cósmica e da massa do bóson de Higgs, Hogan e seu colega, Malcolm Fairbairn, também físico da King’s College, tentaram recriar as condições do Universo logo após o Big Bang. O que eles encontraram foi uma má notícia. O universo recém-nascido devia ter experimentado uma tremulação intensa no campo da energia, conhecida como flutuação quântica. Essa tremulação, por sua vez, poderia ter interrompido o campo de Higgs, em essência deixando todo o sistema em um estado de energia muito menor que tornaria o colapso do Universo inevitável.

Obviamente, há algum problema com essa teoria, afinal, se o Universo não deveria existir, por que está aqui? “A expectativa é que deve haver algum novo conceito da física que não colocamos em nossas teorias ainda”, disse Hogan.

Uma possibilidade, conhecida como a teoria da supersimetria, propõe que existem “partículas superparceiras” para todas as partículas conhecidas atualmente. Talvez aceleradores de partículas mais poderosos do que os existentes poderiam encontrar essas partículas.

Outro problema com a hipótese dos físicos é que a teoria da inflação cósmica ainda é especulativa. Alguns estudiosos sugerem que o que pareciam ser ondas gravitacionais primordiais para o telescópio BICEP2 podem na verdade ser apenas sinais de poeira cósmica na galáxia. Se a teoria da inflação cósmica mudar, então o modelo de Hogan e Fairbairn precisa mudar também.

Curiosamente, esta não é a primeira vez que físicos disseram que o bóson de Higgs levaria nosso Universo ao seu fim. Outros cientistas já calcularam que a massa do bóson de Higgs torna o Universo fundamentalmente instável, podendo acabar com ele de maneira apocalíptica em bilhões de anos.

A massa do bóson de Higgs, cerca de 126 vezes maior do que o próton, fica “no limite” em termos de estabilidade do Universo. Se fosse um pouco mais leve, o campo de Higgs seria muito mais facilmente perturbado; se fosse um pouco mais pesada, o campo de Higgs atual seria incrivelmente estável.

Fonte: Hypescience

Nota do blog Criacionismo: Parece que tudo conspira contra a existência do Universo, tamanhas são as variáveis e as leis físicas que devem ser finamente ajustadas para a manutenção do tecido da realidade. No entanto, estamos aqui, num universo estável e que funciona perfeitamente bem. Quem ou o quê teria feito essa “tunagem” lá no início de tudo? A resposta é bastante óbvia para aqueles que não creem no acaso e na ideia de que do nada pode surgir tudo. Para aqueles que creem que o natural (tempo, espaço, matéria) não pode ter surgido a partir do natural (o que equivaleria dizer que o Universo teria criado a si mesmo!), mas que deve haver uma causa primeira não causada super ou sobrenatural, todo-poderosa e inteligentíssima. [MB]

terça-feira, 24 de junho de 2014

Descoberta sobre sinais do Big Bang é contestada


Inflação de resultados
Em Março deste ano, uma equipe de astrofísicos norte-americanos anunciou ter detectado ondas gravitacionais que reforçariam a teoria do Big Bang, seriam a primeira comprovação experimental da inflação cósmica e, além disso, confirmariam uma "profunda conexão entre a mecânica quântica e a relatividade geral".

Não por acaso, os resultados foram saudados como a "descoberta do século".

Mas não demorou muito para que outros pesquisadores começassem a apontar falhas no método utilizado pelos pesquisadores do observatório BICEP2 (Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarisation), um radiotelescópio instalado no Pólo Sul.

Agora, finalmente o estudo foi publicado em uma revista científica, no qual a equipe sustenta seus resultados, mas admite que todo o efeito detectado pode ser devido à poeira cósmica da nossa própria galáxia.

Em Março, a equipe afirmava ter encontrado indícios - eles chamaram de "primeira evidência direta" - da inflação cósmica, a expansão exponencial do Universo que teria ocorrido na primeira fração de segundo após o Big Bang.

Esses indícios apareceram na forma de um padrão de polarização, chamado "modos-B", na radiação cósmica de fundo, que os pesquisadores interpretaram como sendo produzido por ondas gravitacionais primordiais, ondulações no espaço-tempo criadas pelo surto de crescimento do Universo - veja mais detalhes do mecanismo na reportagem:

Uso de dados preliminares
Contudo, dando razão aos críticos, a equipe do BICEP2 agora admite que esses padrões de polarização podem ter sido gerados pela poeira cósmica presente na nossa galáxia - a poeira cósmica, restos de estrelas que explodiram e mesmo alguns corpos celestes podem polarizar a luz no mesmo padrão que eles detectaram.

Todo o argumento inicial começou a ser desmontado quando a equipe do telescópio espacial Planck fez um anúncio preliminar dos seus próprios resultados - que se espera serem mais precisos - e mostrou que o peso representado pela poeira cósmica na geração da polarização era muito maior do que eles haviam considerado.

A equipe do Planck não mostrou dados referentes à região do céu pesquisada pela equipe do BICEP2, que então admitiu ter usado dados de uma apresentação em formato pdf feita anteriormente pela equipe do Planck durante uma conferência, sem ter tido acesso aos dados originais.

Sintomaticamente - talvez para ter tempo de revisar melhor os dados - a equipe do Planck retirou de sua
nova apresentação a porção do céu que a equipe do BICEP2 usou.

"Embora estes artigos [da equipe do Planck] não ofereçam informações definitivas sobre o nível de contaminação por poeira em nosso campo [parte do céu que a equipe analisou], eles sugerem que a contaminação pode muito bem ser superior a qualquer um dos modelos considerados," escreveu a equipe do BICEP2 na versão do seu artigo que agora foi publicada.

Mensuração da incerteza
De qualquer forma, ainda que a "descoberta" agora pareça se transformar em poeira, o estudo está longe de perder sua importância, tendo chamado a atenção para uma possibilidade real de detecção das ondas gravitacionais primordiais.

Com isso, nada menos do que oito experimentos estão neste momento fazendo suas próprias medições e tentando eliminar as incertezas do BICEP2.

A maior expectativa gira em torno dos estudos da equipe do Planck, que deverá apresentar seus resultados definitivos - incluindo a área estudada pelo BICEP2 - em outubro.

A grande pergunta que deverá ser respondida por estes novos estudos é: Qual o percentual da polarização de modos-B detectada pode ser atribuído à poeira cósmica?

Somente esse número dirá se a polarização de modos-B pode ou não ser considerada indicativa de alguma coisa.

Bibliografia:
Detection of B-Mode Polarization at Degree Angular Scales by BICEP2
P. A. R. Ade et al. (BICEP2 Collaboration)
Physical Review Letters
Vol.: 112, 241101
DOI: 10.1103/PhysRevLett.112.241101


Nota do blog Criacionismo: O interessante é que a teoria da macroevolução também é colocada em cheque por evidências contraditórias, mas quem tem coragem (ou honestidade intelectual) para admitir isso? Na astronomia (ciência menos relacionada e comprometida com a religião naturalista), parece que é mais fácil admitir falhas e ser menos ufanista. [MB]

Fernanda Lara - Foi por você

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Ateísmo - Rev. Augustus Nicodemus

A Caixa Preta de Darwin - livro que recomendo

Estou lendo o livro "A Caixa Preta de Darwin", do bioquímico Michael Behe, e recomendo a todos os interessados. Se trata de um dos melhores livros que dão base à teoria do design inteligente e coloca em cheque a evolução bioquímica da vida.

Um dos pontos fortes do livro é a explicação do conceito de complexidade irredutível da vida, onde nanomáquinas moleculares, como o flagelo bacteriano, possuem uma complexidade e interdependência que, pela lógica da evolução, não deveriam acontecer. Uma ilustração prática do conceito de complexidade irredutível é feita com o uso didático de uma ratoeira, onde o seu funcionamento só é possível quando todas as partes estão integradas, ou então não se pode pegar o rato, que é a função da ratoeira.

Uma leitura recomendada para todos que querem ver o "outro lado da moeda" sobre a origem da vida, não se fechando apenas ao viés evolucionista.

Quando a "caixa-preta" de Darwin foi aberta, notou-se que a vida é infinitamente mais complexa e organizada do que imaginou-se na época em que Darwin escreveu o seu livro "A Origem das Espécies", de forma que, hoje, a sua teoria da evolução não faz mais qualquer sentido, do ponto de vista científico. E cada vez mais a ideia de que tudo teve um planejador inteligente e todo-poderoso é corroborada, pois se trata da melhor inferência para os dados científicos.

André Luiz Marques

Jornada dentro da célula

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Lançado livro com 200 respostas sobre criacionismo e evolucionismo

Brasília, DF … [ASN] Os dinossauros, célebres animais motivo de comentários e discussões científicas e religiosas, foram extintos no dilúvio bíblico ou não? Essa e outras questões intrigantes agora podem ser encontradas em uma espécie de enciclopédia em forma de perguntas e respostas a respeito do controvérsia entre criacionismo e evolucionismo. O livro Perguntas e Respostas sobre Criacionismo e Evolucionismo acabou de ser lançado e promete ajudar estudantes, professores e pesquisadores do assunto. O material, produzido pela Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), é fruto da compilação de 15 anos de questões enviadas até os membros da SCB.

O interessante é que essas perguntas são apresentadas no livro em três níveis diferenciados: fundamental (68 perguntas e respostas), médio (89 perguntas e respostas) e superior (44 perguntas e respostas). “Procuramos atender a grupos distintos em termos de conhecimento e apresentamos desde os assuntos mais simples até os mais complexos”, explica Ruy Vieira, presidente da SCB. A ideia é que ao menos cada uma das bibliotecas de todas as instituições educacionais adventistas (inicialmente nas mais de 300 no Brasil e posteriormente em outros países sul-americanos) recebem um exemplar. Essa distribuição atenderá aos alunos, mas grande parte dos educadores de escolas, colégios e universidades adventistas também deverão ter acesso ao conteúdo. “Esse é um assunto bastante estratégico para a Rede de Educação Adventista e queremos que mais gente compreenda os conceitos principais envolvidos no criacionismo e no evolucionismo”, afirma o pastor Edgard Luz, diretor da Rede para oito países sul-americanos.

Outros materiais importantes
No segundo semestre desse ano será intensificada a divulgação de uma série de livros chamada História da Vida, dividida em dois níveis (de acordo com o grau de escolaridade). É um conteúdo, também, voltado a mesma temática com elementos didáticos que atraem os estudantes e os ajudam a compreender mais o assunto. O pastor Luz acrescenta que outra ação para fortalecer a crença criacionista nas instituições educacionais adventistas será um projeto para que cada aluno assista o DVD A Criação – A Terra é testemunha, produzido pela sede mundial da Igreja Adventista. “E não apenas assistir, mas trabalhar o assunto em sala de aula sob o ponto de vista pedagógico”, completa o diretor da Rede.

Fonte: Equipe ASN, Felipe Lemos

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Bate-papo sobre as origens

Encontrada baleia que acreditava-se extinta há 2 milhões de anos

Segundo um estudo recente, a baleia-franca-pigmeia (Caperea marginata), que foi descrita e classificada em 1846 por John Edward Gray, pertence a um grupo de baleias que se acreditava extinto.

A descoberta, publicada em 18 de dezembro de 2012 no Proceedings of the Royal Society B, explica por que esta baleia enigmática é tão diferente de todas as outras baleias.

Segundo Felix Marx, um paleontólogo da Universidade de Otago, Nova Zelândia, aponta que “a baleia-franca-pigmeia é, se você prefere assim, um último sobrevivente, quase como um fóssil vivo. É o último espécime de uma linhagem bem antiga que até agora se imaginava não ter mais nenhum representante vivo”.

A baleia-franca-pigmeia é relativamente pequena, com apenas 6,5 metros, e vive no oceano aberto, no hemisfério sul, tendo sido avistada poucas vezes. Tanta timidez resultou no fato de que os cientistas praticamente não sabem nada sobre o habitat ou estrutura social deste mamífero.

A análise de DNA desta baleia apontou que ela divergiu das baleias modernas, como a baleia azul e a jubarte, entre 17 e 25 milhões de anos atrás [sic]. Entretanto, seu focinho, que é muito diferente dos das outras baleias, indica que ela tem um parentesco com um grupo que inclui a baleia-da-groenlândia. Entretanto, não existem estudos de fósseis mostrando como foi a evolução da baleia-franca-pigmeia.[especulação ao extremo, portanto]

Fóssil vivo
“Fóssil vivo” é o nome informal dado a um ser vivo moderno que tem características que o tornam morfologicamente semelhante a algum fóssil conhecido. Não se trata de um ser que "não evoluiu" [será?], mas de um representante moderno de uma espécie que antes era conhecida apenas no registro fóssil. [que, para se encaixar no modelo, dizem que não mudou nadinha de lá para cá... sei.]

Alguns autores sugerem que se abandone esta expressão, por ser incorreta, mas ela já está bem firme no imaginário popular.

A análise dos ossos do crânio e sua comparação com fósseis de diversos cetáceos revelou que a baleia é parente de uma família antiga chamada cetotheres, que se acreditava extinta há 2 milhões de anos.

Fonte: LiveScience, via HypeScience

Nota: Mais uma furada para a lista evolucionista. Outras espécies de animais, tais como o peixe Celacanto e o rato das rochas do Laos, foram encontrados vivos, onde acreditava-se que sua espécie já tinha sido extinta há milhões de anos, não se encontrando seres intermediários no registro fóssil (assim como de nenhum outro, a não ser pela especulação evolucionista). Eu não deposito minha fé numa teoria que se contradiz o tempo todo.[ALM]

domingo, 15 de junho de 2014

Terra pode ter reserva subterrânea de água três vezes maior que os oceanos

Cientistas descobriram que uma vasta reserva de água, suficiente para encher os oceanos da Terra três vezes, pode estar confinada centenas de quilômetros abaixo da crosta terrestre. A novidade, publicada nesta sexta-feira na revista Science, pode transformar o que se sabe atualmente sobre a formação do planeta.

A água estaria presa em um mineral chamado ringwoodita, cerca de 660 quilômetros abaixo da superfície. Devido à estrutura de cristal, esse mineral atrai hidrogênio e retém a água. Steve Jacobsen, pesquisador da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e coautor do estudo, disse ao jornal britânico The Guardian que se 1% do peso das rochas localizadas na zona de transição (parte do manto terrestre, que fica abaixo da crosta, a superfície) for de água, essa quantidade seria equivalente a quase três vezes a dos oceanos.

A descoberta indica que a água da Terra pode ter vindo de seu interior, levada à superfície pela atividade tectônica, em vez de depositada por cometas que atingiram o planeta durante sua formação, como afirmam as teorias atuais. "Eu acredito que estamos finalmente vendo evidências de um ciclo da água completo na Terra, que pode ajudar a explicar a vasta quantidade de água líquida na superfície do nosso planeta. Os cientistas têm procurado essas águas profundas há décadas", disse o pesquisador.

A pesquisa foi feita com base em dados do USArray, uma rede de sismógrafos americana, que mede as vibrações de terremotos. Para Jacobsen, essa água oculta pode servir como apoio para os oceanos na superfície, o que explicaria por que eles se mantiveram do mesmo tamanho por milhões de anos.

Fonte: Veja

Nota: E assim a resposta à pergunta "de onde veio toda a água do Dilúvio bíblico?" é cada vez mais corroborada pelos dados científicos, apesar de já ter sido explicada. Também a hipótese evolucionista que diz que a água veio milagrosamente de outra parte do Universo fica muitíssimas vezes mais difícil de se acreditar, assim como a formação do próprio planeta, conforme lembra a notícia acima. Além disso, a ideia de que inúmeros outros planetas poderiam abrigar vida fica cada vez mais difícil, uma vez que nem a origem da própria água da Terra não tem uma explicação evolucionista plausível. Nada melhor do que um dado após o outro...Porém, ainda é cedo pra colocar esse estudo como inquestionável, já que está apenas no campo teórico ainda. Aguardemos mais resultados de pesquisas.[ALM]

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis

Hipótese sobre a formação da Lua
[Meus comentários seguem entre colchetes] Os cientistas não sabem como a Lua se formou, mas eles gostam [leia-se: têm fé] muito de uma teoria - a rigor, uma hipótese - que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) se chocou com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.

Se tal colisão ocorreu, os escombros de Teia deveriam constituir cerca de 70% da Lua.

O problema com a teoria é que, até hoje, não se encontraram diferenças significativas nas constituições da Terra e da Lua - ambas têm uma composição muito similar, indicando que a Lua é filha da Terra, ou talvez irmã, sem qualquer sinal de Teia.

Mas isso leva os cientistas de volta à estaca zero, e eles ficam sem nenhuma teoria para explicar o nascimento da Lua a partir da Terra. [Obviamente, pois era o de se esperar, pois a Lua foi criada separada da Terra por Deus, na posição em que está, finamente ajustada para gerar as marés, o movimento de precessão e nos defender de meteoritos, tão importante para a vida na Terra]

Daniel Herwartz, da Universidade de Cologne, na Alemanha, resume bem o sentimento de decepção da comunidade científica a esse respeito: "A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se bem, o problema de que os dados não dão sustentação à hipótese. [E que problema! Se os dados não betem com a hipótese, então deve ser descartada]

Busca pela evidência perdida
Agora, Herwartz e seus colegas encontraram um jeito de dar esperança à hipótese e, quem sabe, elevá-la à classe das teorias.

Analisando amostras de rochas trazidas da Lua pelas missões Apolo, e comparando-as com amostras da Terra e de meteoritos, eles encontraram uma pequena diferença entre os raríssimos isótopos oxigênio-17 de lá e de cá.

É fato que as amostras da Lua trazidas pela Apolo vêm sendo estudadas à exaustão há meio século, incluindo comparações de isótopos não apenas do oxigênio, mas também de titânio, silício e vários outros elementos.

Ocorre que as tecnologias de medição melhoraram, o que permitiu agora encontrar uma minúscula diferença, várias casas depois da vírgula.

Os dados da equipe alemã indicam que há 12 partes por milhão (ppm) a mais de oxigênio-17 nas amostras da Lua do que nas rochas da Terra - pense em 0,0012%, ou, para facilitar, pense em encontrar 1.000.000 dos isótopos oxigênio-17 na Terra e 1.000.012 deles na Lua.

Parece muito pouco para sustentar a hipótese do grande impacto, que afirma que a Lua teria algo entre 70%
a 90% de Teia e de 10% a 30% da Terra. Mas isso não impediu a equipe de concluir que seus dados "fornecem evidências crescentes" para sustentar a ideia.

Cautela
As ciências planetárias têm sofrido de uma tendência à geração de notícias com embasamentos questionáveis que, ao invés de ajudar a dar suporte a esses estudos, acabam desacreditando todo o campo. [Pois mostram a verdade, no geral]

Todos se lembram das "descobertas" de água na Lua, anunciadas com grande esforço de mídia, incluindo conclusões de que a Lua poderia ter água disseminada em todo o seu interior.

Contudo, estudos posteriores que mostraram que os minerais descobertos não se formam na presença de água não mereceram a mesma atenção [e propagaram isso maciçamente na mídia? Não!]. Muitos defendem que a Lua não tem água, algo que logo será tirado a limpo, uma vez que a NASA já trabalha na construção de um robô para procurar a água lunar. [É esperar pra ver...]

A descoberta de água em Marte seguiu rumo semelhante, com anúncios bombásticos feitos pela NASA criteriosamente a cada seis meses - anúncios que só deixaram de ser feitos depois que os cientistas que assinavam estudos desse tipo começaram a tornar-se alvos de piadas e comentários maldosos na própria academia. Sem contar que estudos recentes mostraram que os canais que se acreditava terem sido escavados em Marte por água, mais provavelmente foram criados por lava. [E te fizeram acreditar que era erosão por água...]

A teoria do impacto de Teia é uma teoria elegante, que poderá encontrar sustentação futura. Mas defendê-la com base em uma diferença de 12 ppm em grânulos de poeira lunar que não se pode considerar como representativos da geologia de toda a Lua parece certamente mais um "exagero científico". [E bota exagero nisso, pois nem pautada em evidências científica é que dirá ser verdade. Deus é o Criador do Universo, conforme brilhantemente afirmavam Galileu e Isaac Newton]

Bibliografia:Identification of the giant impactor Theia in lunar rocks
Daniel Herwartz, Andreas Pack, Bjarne Friedrichs, Addi Bischoff
Science
Vol.: 344, Issue 6188 - 1146-1150
DOI: 10.1126/science.1251117

domingo, 8 de junho de 2014

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Estudantes universitários surpreendidos com a precisão Bíblica sobre a Arca de Noé


Por Brian Thomas

Estudantes de Física avançada da Universidade de Leicester receberam a missão de determinar se as dimensões Bíblicas da Arca de Noé – assumindo que foi bem construída - poderia suportar a massa de 70,000 animais. O estudante Kayie Raymer disse ao “The Telegraph” (Reino Unido) que, depois de outros projetos “mais sérios”, este foi “algo de diferente”. (1)

O que foi que os alunos universitários apuraram? Usando 48,2 centímetros como o comprimento do cúbito para estimar a dimensão total da arca, e usando a densidade da água e o princípio de flutuabilidade de Arquimedes, os estudantes calcularam a massa total que a arca poderia conter sem se afundar.

Segundo o “The Telegraph”, e embora não citando qualquer fonte, “Pesquisas prévias sugeriram que existiam aproximadamente 35,000 espécies de animais que precisariam de ser salvas por Noé“. Duplicando este número para contabilizar os machos e as fêmeas de cada espécie, o grupo estudantil estimou que a Arca precisava de ter contido aproximadamente 70,000 criaturas.

Para surpresa dos alunos, foi apurado que esta quantidade de animais não excedia a massa total que a Arca poderia conter. O estudante de Física Thomas Morris disse o seguinte ao “The Telegraph”:

"Não se pensa na Bíblia necessariamente como uma fonte de informação cientificamente acertada, e como tal, ficamos relativamente surpreendidos quando descobrimos que a Arca poderia funcionar."

Os estudantes publicaram os seus resultados no “Journal of Physics Special Topics” da Universidade de Leicester.

Os resultados dos estudantes que se basearam numa estimativa de 70,000 criaturas, excede as expectativas bíblicas, dando mais segurança à crença de que a Arca poderia conter tudo o que precisava – incluindo a comida e até água.

As criaturas sofrem variações dentro dos limites do seu “tipo” ou dentro das suas formas fundamentais, e como tal, Noé não precisaria de levar todas as “espécies” - termo moderno que parece ter tantas definições quanto o número de pesquisadores que o usam.

O que dizer dos detalhes Bíblicos fornecidos em Gênesis que colocaram ênfase nos 7 de cada tipo de ave – provavelmente com o significado de 7 pares de cada tipo de ave - dentro da Arca de Noé? Se nesta situação as “espécies” atuais fossem substituídas pelos “tipos” básicos, então o número total de aves muito provavelmente excederia a capacidade da Arca.

No entanto, os biólogos criacionistas têm vasculhado a literatura disponível em busca de registos (focados na reprodução doméstica) que possam ser úteis para se estimar quais as “espécies” que muito provavelmente pertenciam a um “tipo”. (2) Por exemplo, estudos relativos à reprodução colocam os pardais e os tentilhões dentro do mesmo “tipo”. (3)

Em vez de 1,000 “espécies” de pardais ou de tentilhões, dentro da Arca muito provavelmente encontravam-se 14 representantes do grupo pardal-tentilhão. Se formos aplicar este princípio a todas as “espécies” da Arca, isso reduziria de modo drástico as 70,000 criaturas estimadas pelos estudantes da Universidade de Leicester.

O livro “Noah’s Ark: A Feasibility Study”, do pesquisador criacionista John Woodmorappe, estimou que o número de “tipos” presente na Arca, combinando o número de famílias de criaturas terrestres que respiram pelas narinas, existentes e extintas, era de 8,000 – totalizando 16,000 criaturas, incluindo sete pares de aves e animais limpos. (4) Isso haveria de requerer apenas um terço do volume da Arca, deixando bastante espaço para as provisões e para as pessoas.

É espantoso o que acontece quando a precisão da Bíblia é testada; segundo o “The Telegraph”, os estudantes de Física da Universidade de Leicester “ficaram surpreendidos por descobrirem que a Arca poderia ter flutuado”.(1)

Quão mais surpreendidos ficariam eles se viessem a descobrir que a Arca não só poderia ter flutuado, como poderia ter transportado os seus passageiros e as suas provisões durante um ano, tal como dizem as Sagradas Escrituras?

Uma vez que a Bíblia contém verdades espirituais, descobrir ao mesmo tempo que a Bíblia também regista verdades históricas revela-se “mais sério” do que os estudantes secularizados suspeitavam a princípio.

"Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que NEle confia." (Salmos 34:8)

Referências
1. Knapton, S. Noah’s Ark would have floated…even with 70,000 animals. The Telegraph. Posted on telegraph.co.uk April 3, 2014, accessed April 3, 2014
2. Henigan, T. An Initial Estimate toward Identifying and Numbering the Ark Turtle and Crocodile Kinds. Answers Research Journal. 7 (2014): 1-10.
3. Lightner, J.K. 2010. Identification of a large sparrow-finch monobaramin in perching birds (Aves: Passeriformes). Journal of Creation. 24 (3): 117-121
4. Woodmorappe, J. 1996. Noah’s Ark: A Feasibility Study. Santee, CA: Institute for Creation Research.

Lido em: Darwinismo

quinta-feira, 5 de junho de 2014

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