sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Seria a religião um veneno? Dr. Rodrigo Silva

O Prêmio Nobel de Química e a evidência de um Designer

Por Dr. Rodrigo Meneghetti Pontes, prof. de Química da UEM

O Prêmio Nobel de Química de 2016 foi concedido a Jean-Pierre Sauvage, Sir J. Fraser Stoddart e Bernard L. Feringa “pelo design e síntese de máquinas moleculares”. [1] O trabalho desses pesquisadores é realmente muito interessante. Você já parou para se perguntar o quão pequena pode ser uma máquina? Imagine um computador de apenas 2 mm! Pois bem, isso já existe. Trata-se do Michigan Micro Mote (M3), desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Michigan. [2] O M3 é um sistema de computação completo, sendo capaz de receber dados, processar esses dados, tomar decisões e produzir dados de saída. Parece realmente incrível, mas o que os ganhadores do Nobel de Química de 2016 fizeram vai muito além. Por exemplo, Stoddart e sua equipe, em 1991, desenvolveram um rotaxano. [3] Para isso, Stoddart coordenou a criação de uma molécula longa, na forma de um eixo, e a inseriu em uma outra molécula em forma de anel. Mudando o ambiente químico, os pesquisadores podiam fazer o anel se mover ao longo do eixo, da mesma forma como um trem se move sobre seus trilhos. Mas o movimento era de certa forma bem restrito, como se o trem pudesse ir e voltar apenas entre duas estações.

Em 1999, Feringa e seu grupo publicaram um trabalho no qual descrevem a rotação controlada de uma molécula. [4] O movimento molecular é, por natureza, caótico. As moléculas transladam e realizam rotações em direções aleatórias. Feringa, no entanto, utilizou-se de técnicas bastante sofisticadas para fazer com que uma parte da uma molécula girasse em relação à outra parte em uma direção definida e de forma controlada. Para isso, foi necessário realizar um procedimento que envolvia resfriamento a -55ºC, seguido de irradiação com luz de comprimentos de onda bem específicos e aquecimentos em etapas controladas. Embora os pesquisadores tenham mostrado que esse tipo de movimento é possível, a forma como isso foi alcançado não é nada prática.

Um outro tipo de máquina molecular descoberta há alguns anos realiza tarefas fantásticas. Essa máquina possui um compartimento capaz de armazenar algum tipo de material para transporte e um sistema de tração que a faz se movimentar em uma direção definida. Essa máquina trabalha de forma integrada com outras e é capaz de receber sua carga, caminhar sobre um filamento e entregar a carga em seu destino. O mais impressionante é que ela faz tudo isso sem intervenção externa, ao contrário das máquinas de Sauvage, Stoddart e Feringa. Mas se não bastasse isso, existe também uma linha de montagem para essa máquina, com um rigoroso controle de qualidade. Cada parte dessa linha de montagem é composta por outras máquinas moleculares bastante complexas. Essas máquinas são capazes de acessar o banco de dados com o projeto para a construção, selecionar os materiais certos, executar a montagem em uma sequência coerente e realizar um controle de qualidade em cada etapa. A própria linha de montagem está sujeita a um protocolo de controle que determina quando uma máquina molecular deve ser produzida, ou seja, a produção se dá de acordo com a demanda. Comparar essa máquina de transporte e o seu sistema de montagem com as máquinas de Sauvage, Stoddart e Feringa é como comparar um chocalho de criança às últimas gerações de smatphones. Mas então por que o Prêmio Nobel de Química foi outorgado a esses pesquisadores e não ao inventor dessa máquina de transporte?

Essa máquina de transporte é chamada de cinesina, é encontrada no interior das células e têm a função de transportar as proteínas recém preparadas até o local onde elas são necessárias. A linha de montagem é todo o aparato celular para a síntese de proteínas. Tudo funciona como numa fábrica com tecnologia sofisticadíssima, com procedimentos automatizados, mini robôs programados para executar funções bastante especializadas e softwares extremamente eficientes. Mas pasmem! Enquanto a Academia de Ciências concede um Prêmio Nobel aos brinquedos de Sauvage, Stoddart e Feringa, em reconhecimento ao seu árduo trabalho de planejamento e síntese, um grupo de pretensos cientistas alega que toda a maquinaria celular surgiu completamente ao acaso!

Os ganhadores do Prêmio Nobel de Química de 2016 não foram, nem de longe, os inventores dos motores moleculares. São imitadores de algo que já está aí desde o princípio. Se algo tão simples como uma molécula que pode se mover em uma direção merece um Prêmio Nobel, que tipo de reconhecimento daríamos ao Projetista das cinesinas e do flagelo bacteriano, obras primas químicas inigualáveis? Um interruptor ou um rotor (tal como os de Sauvage, Stoddart e Feringa) precisa de um projetista e de uma hábil equipe para sua construção, que tenha à sua disposição compostos químicos muito específicos e caros e equipamentos bastante sofisticados. Mas quando nos deparamos com a cinesina, aí tudo muda. Ela simplesmente surgiu de processos aleatórios, não teve um Projetista e nem um Criador. Isso porque já estamos nos referindo ao produto final, sem sequer levar em consideração que as máquinas biológicas se montam sozinhas. Não precisam de nossa interferência.

Quando Paley apresentou seu argumento em meados do século XIX, os críticos do planejamento o acusaram de tecer uma analogia entre coisas muito diferentes. Não se poderia comparar o corpo humano com as máquinas construídas pelo homem, diziam eles. Numa época em que quase nada se sabia sobre a vida no nível subcelular, essa objeção poderia até ser razoável. Todavia, os avanços recentes da bioquímica e da química têm mostrado que a correspondência entre as máquinas produzidas pelo homem e os sistemas encontrados no interior das células é muito mais forte do que se imaginava a princípio. E mais do que isso, que a tecnologia molecular do interior das células deixa nossos melhores esforços no chinelo. Até quando vamos continuar fechando os olhos para o fato óbvio de que há uma Mente Inteligente por trás de tudo isso? Só não conseguem aceitar isso aqueles que fizeram um pacto não científico com a filosofia materialista. Como diz um ditado popular, o pior tipo de cego é aquele que não quer ver.

Referências:

[1] Press Release: The Nobel Prize in Chemistry 2016, https://www.nobelprize.org/nobel_prizes/chemistry/laureates/2016/press.html.

[2] Michigan Micro Mote (M3) Makes History, http://www.eecs.umich.edu/eecs/about/articles/2015/Worlds-Smallest-Computer-Michigan-Micro-Mote.html.

[3] P.L.Anelli,N.Spencer,J.F.Stoddart,J.Am.Chem.Soc.1991, 113,5131–5133.

[4] N. Koumura, R. W. J. Zijlstra, R. A. van Delden, N. Harada, B. L. Feringa, Nature, 401, 152-155.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

XXIII Seminário "A Filosofia das Origens"

Acesse o site e faça sua inscrição. 
No link abaixo está o cronograma do evento:

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

domingo, 3 de julho de 2016

Especialidade em Astronomia


Especialidade em Astronomia - Desbravadores de André Luiz Marques

Ontem, 02/06, ministrei uma palestra sobre especialidade em astronomia para um clube de desbravadores de Curitiba, o Clube Conquista, e disponibilizo o material em slides para quem interessar. Levei meu telescópio e os desbravadores puderam ver Júpiter, Saturno e Marte. Gostaram muito. Os vídeo utilizados estão nos seguintes links:




terça-feira, 28 de junho de 2016

A Ruptura da União Europeia e a Profecia de Daniel 2

O Reino Unido decidiu em referendo, por mais de 1,2 milhão de votos de diferença, deixar a União Europeia (UE). O resultado da consulta foi divulgado na madrugada de sexta-feira, dia 24 de junho.

A União Europeia foi criada oficialmente no dia 07 de fevereiro de 1992, na Europa, porém sua origem é bem mais antiga e está intimamente ligada a processos anteriores de criação de um grande bloco econômico europeu. Esse bloco surgiu da união dos países que faziam parte do Benelux, que era um pequeno bloco formado pela Holanda, Bélgica e Luxemburgo, com a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), que era formada pela Alemanha, Itália e França. Após a união desses dois blocos, outros países se juntaram e passaram a fazer parte, que se transformou no Mercado Comum Europeu através do Tratado de Roma, que aconteceu em 1957.

A notícia de que o Reino Unido deixaria de fazer parte do bloco causou uma comoção de postagens, perguntas e reflexões tratando sobre a profecia de Daniel 2. Seria esse fato um cumprimento profético? Antes de responder, creio que uma visão geral do capítulo nos ajuda e entender melhor e formar uma posição equilibrada da profecia, fugindo de qualquer especulação ou alarmismo.

Contexto de Daniel 2

O capítulo narra o momento em que Deus deu a Nabucodonosor um sonho. Havia uma mensagem especial da parte de Deus ao rei e que por extensão chegaria até os últimos dias da história do mundo. Ao acordar, Nabucodonosor não se lembrava dos detalhes do seu sonho, mas sabia que esse sonho tinha certa importância.

Até o verso 3 do capítulo 2, o idioma no qual estava escrito era o hebraico. A partir do verso 4, o texto está em aramaico. Daniel está escrevendo diretamente às nações vizinhas de Israel, que não falavam o hebraico.

Ao acordar, o rei pede que aos sábios de Babilônia que digam a ele qual foi o sonho que ele teve e o que significava. Os sábios de Babilônia não tinham condições de responder ao rei. Eles tentaram ganhar tempo, pois percebiam que a situação iria se complicar, pois Nabucodonosor falava sério. Fica evidente que os pretensos poderes humanos de adivinhação, previsão, astrologia, na realidade não existem. Deus age onde a sabedoria humana não age. Deus faz o que nenhum homem pode fazer e somente Ele é quem conhece o futuro.

Daniel não sabia o que estava acontecendo até que Arioque lhe falou sobre o decreto de morte que o atingiria, por ser um sábio ele também teria que morrer. Daniel mostra calma no momento de aflição, pois confiava em Deus e sabia que o Senhor estava no comando e não precisava se desesperar.

O rei convocou os sábios das mais altas categorias e Daniel e seus amigos, mesmo sendo considerados sábios no capítulo 1, não foram convidados. Quando sabe do decreto, Daniel pede prazo ao rei.

O que mais tinha enfurecido o rei foi a demora dos sábios em lhe dar a resposta. Daniel se apresenta com humildade e simplicidade ao rei. O seu pedido foi diferente. Os caldeus pediam que o rei lhes falasse o sonho e eles interpretariam. Já Daniel pede única e exclusivamente tempo e o rei concedeu.

Daniel voltou para a sua casa e relatou aos seus amigos pedindo a eles que também orassem a Deus pela solução do mistério. O Senhor é o único solucionador das questões impossíveis. Deus mostra a Daniel o sonho e a sua interpretação.

O profeta vai ao encontro do rei e antes de começar a interpretar o sonho, ele faz com que o rei volte a sua mente a Deus. Daniel dá testemunho do Senhor e do Seu poder antes de começar a solucionar o problema. O sonho apresentava uma estátua com metais diferentes. A cabeça era de ouro, os braços e o peito de prata, o ventre de bronze, as pernas de ferro e os pés uma junção heterogênea de barro e ferro.

Cada metal representava um reino diferente conforme a interpretação de Daniel. O rei de Babilônia era a cabeça de ouro, elemento abundante na terra de Babilônia. Os reinos que sucedem são representados por elementos e partes do corpo na estátua que se encaixam por completo na história. Daniel prediz eventos muitos anos antes de acontecerem. Os eventos do capítulo 2 aconteceram no ano 603 a.C.

Pela Bíblia, vemos uma história que sempre foi marcada pela atuação de Deus para chegar até o seu plano final, que é a consumação da história da redenção. Um questionamento que sempre aparece é como isso está relacionado com o livre-arbítrio que Deus deu aos seres humanos.

O que temos, na verdade é um livre-arbítrio condicionado. Embora os seres humanos sejam livres, dentro dele existem limites. Toda vez que o livre-arbítrio do homem começa a interferir nos planos de Deus, Ele atua redirecionando a história. Deus, ao criar o mundo, tinha um plano para toda humanidade, uma história linear. O homem se desviou da rota que lhe foi inicialmente proposta. Deus respeita esse desvio, mas respeita até certo limite, quando isso não influencia no propósito final. Em outras palavras a história não está abandonada por si só, Deus está controlando tudo.

As nações da estátua marcam os impérios de propensões mundiais. Esses quatro impérios mundiais e o império dividido pelos pés em parte de ferro e barro apresentados por Daniel tiveram a sua faixa de tempo no governo, todos comprovados pela história.

Veja um estudo em vídeo sobre o assunto:



Partes da Estátua, Impérios e Períodos

Cabeça de ouro = Babilônia – 605 a 539 a.C.
Peito e braço de prata = Medo-Persa – 539 a 331 a.C.
Ventre e Coxa de bronze = Grécia – 331 – 168 a.C.
Perna de Ferro = Roma – 168 a.C. a 476 d.C.
Pés de ferro e barro = Divisão de Roma que vai desde 476 d.C. até a Volta de Jesus Cristo marcando o final da história desse mundo.

O verso 41 de Daniel 2 apresenta o último império, representado pelos pés como um reino dividido. A história nos mostra que após o império romano, o último império humano de alcance mundial, surgiu uma divisão do império em 10 partes, que são milimetricamente confirmados pelos dez dedos dos pés da estátua.

Os dez reinos resultantes da divisão foram: Francos, Alamanos, Anglos, Lombardos, Visigodos, Suevos, Burgundos, Hérulos, Vândalos e Ostrogodos.

Aplicação final da interpretação profética

O ferro e o barro definem que alguns deles seriam fortes e outros fracos. Como, por exemplo, a força militar que possuíam os francos e visigodos. Mas o fator que mais chama a atenção está no fato de que ferro e barro não se misturam. E isso era uma profecia permanente de que depois do quarto império, os países europeus tentariam se reunificar para formar um novo império, mas não mais se ligariam. Existiram várias tentativas de uma unificação, mas todas sem sucesso, entre elas estão:

Carlos Magno – séc. VIII.

Carlos V – séc. XVI.

Napoleão Bonaparte – séc. XIX.

Kaiser Guilherme II e Hitler no séc. XX.

Todo o insucesso mostra que a profecia estava certa, todas as tentativas foram frustradas, pois a união não foi consolidada. O barro aparece sempre como elemento central dando a ideia da fragilidade dos impérios humanos. A União Europeia, enfraquecida pela possível saída do Reino Unido, é apenas a continuidade da profecia que afirma que ferro e barro não se misturam. Não há nenhum elemento novo, senão a força da revelação bíblica séculos depois da previsão.

A profecia termina com uma pedra que destrói toda a estátua. Ela representa o reino de Cristo que será um reino eterno. Será estabelecido para sempre e terá o mundo todo unido. Haverá sim um império mundial, não mais controlado por homens, mas agora comandados pelo próprio Deus. A pedra que destrói a estátua e cresce do tamanho do mundo é a Volta de Jesus Cristo.

Fonte: Notícia Adventistas

Animal extinto há 4 milhões de anos é encontrado vivo

Um pequeno animal marinho que os cientistas pensavam estar extinto pelos últimos quatro milhões de anos acaba de ser encontrado vivinho da silva na Nova Zelândia.

Este “fóssil vivo” é um pólipo de tentáculos do gênero Protulophila. Anteriormente, ele só havia sido encontrado em depósitos fósseis no hemisfério norte, especificamente na Europa e no Oriente Médio.

Os cientistas pensam que sua história se estende 170 milhões de anos de atrás [na cronologia evolucionista], no Jurássico Médio, antes de eles terem sido supostamente “extintos” no Plioceno. O último vestígio conhecido desses animais foi visto em rochas de quatro milhões de anos de idade [na cronologia evolucionista].

Os paleontólogos pensavam que os Protulophila eram hidróides coloniais (semelhantes a uma hidra) relacionados com os corais e anêmonas do mar. O animal forma uma rede de canais e furos microscópicos no interior de tubos de vermes marinhos chamados de serpulídeos.

A surpresa

Este ano, exemplos fósseis mais novos foram descobertos por pesquisadores do Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da Nova Zelândia, do Museu de História Natural de Londres, na Inglaterra, e da Universidade de Oslo, na Noruega, durante um trabalho de campo em Wanganui, na costa oeste da Ilha do Norte, na Nova Zelândia.

Eles encontraram evidências fósseis de pequenos pólipos Protulophila em tubos fossilizados em rochas jovens (geologicamente falando), com menos de um milhão de anos de idade.

Depois de encontrar os animais “extintos” nessas rochas, a equipe examinou o interior de tubos serpulídeos da coleção do Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica e encontrou exemplos de Protulophila que tinham sido negligenciados.

Essas amostras tinham sido coletadas tão recentemente quanto em 2008, em águas com profundidade de 20 metros perto da cidade de Picton, no canto nordeste da Ilha do Sul, na Nova Zelândia.

Não só vivo como já conhecido

Agora, os cientistas sugerem que Protulophila seja a fase de pólipo de um hidróide cujo apenas o estágio de medusa é conhecido.

“Muitas espécies de hidrozoários têm um ciclo de vida de dois estágios e, em muitos casos, essas duas fases acabam não sendo relacionadas [pelos cientistas]. Nossa descoberta pode, portanto, significar a resolução de dois quebra-cabeças ao mesmo tempo”, explica Dennis Gordon, do Instituto Nacional de Água e Pesquisa Atmosférica da Nova Zelândia.

A equipe agora espera coletar amostras frescas do animal “ressuscitado” para realizar um sequenciamento genético.

Fonte: Hyperscience

Nota do site Origem e Vida: Mais uma criatura para a já extensa lista dos chamados "fósseis vivos", isto é, animais ou plantas que permaneceram por supostos milhões de anos sem sofrer modificações expressivas. Isso não é uma defesa de algo que os evolucionistas chamariam de "fixismo". Todavia, o fato de encontrarmos, do microscópico ao macroscópico, criaturas que vivem hoje e que são praticamente idênticas a outras que chegaram a conviver com os dinossauros deveria ser levado em consideração quando se propõe que milhões de anos teriam decorrido entre a morte dos organismos fossilizados e a descoberta dos espécimes vivos. [RMP]

Como construir uma minhoca

domingo, 19 de junho de 2016

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Livro 'Esperança Viva'

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terça-feira, 26 de abril de 2016

Grupo acha fóssil inédito de peixe com coração fossilizado

Grau de preservação impressionante
Um coração fossilizado de um peixe com 100 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista] foi achado na Chapada do Araripe, na cidade do Crato, interior do Ceará. A descoberta foi anunciada [na] quarta-feira (20) na revista eLife. De acordo com a revista, a imagem digitalizada da descoberta mostra o coração fossilizado em três dimensões perfeitamente preservado do peixe com cerca de 113 a 119 milhões de anos de idade [idem], encontrado no Brasil, chamado Rhacolepis. De acordo com a eLife é a primeira vez na história que se tem certeza da descoberta de um coração fossilizado de um vertebrado. Segundo a publicação, a descoberta demonstra o potencial para mais descobertas dessa natureza, permitindo que mais discussão sobre a anatomia comparada dos órgãos moles em organismos extintos e como eles evoluíram ao longo do tempo.

Para José Xavier Neto, do Laboratório Nacional de Biociências Brasileira, encontrar um coração fossilizado completo em um peixe quase 120 milhões de anos é considerado um “grande avanço” para os estudos na área no Brasil. Também participaram da equipe que descobriu o fóssil Lara Maldanis da Universidade de Campinas, Vincent Fernandez da Facilidade Europeia Síncrotron Radiação e colegas do Brasil e da Suécia.

“Pela primeira vez, nós realmente temos um ponto de dados para estudar a anatomia em detalhe de um coração fossilizado em um grupo extinto de peixes da Chapada do Araripe”, declarou o pesquisador José Xavier.

Fonte: G1 Notícias

Nota do blog Criacionismo: Já é impressionante a quantidade de fósseis marinhos encontrados lá em Crato, região tão distante do mar. Agora, explicar a preservação de tecidos moles, sem que tenha sido por um evento hídrico catastrófico, isso, sim, é que é difícil! Ou esses animais poderiam ter “esperado” tempo suficiente no ambiente até que fossem fossilizados, sem que seu coração se decompusesse? [MB]

quarta-feira, 30 de março de 2016

terça-feira, 22 de março de 2016

Computador demora 40 minutos para pensamento de 1 segundo

Um supercomputador japonês fez a simulação mais precisa da atividade cerebral humana já realizada. A máquina precisou de 40 minutos para calcular o equivalente a 1 segundo do que acontece no cérebro humano.

Os pesquisadores utilizaram o K, considerado o quarto computador mais potente do planeta, para simular a atividade do cérebro humano.

O computador tem 705 024 processadores e 1,4 milhão de GB de memória RAM, mas ainda precisou de 40 minutos para processar as informações de um segundo da atividade cerebral.

O projeto, realizado pelo grupo de pesquisa japonês RIKEN, a Universidade de Ciência e Tecnologia de Okinawa e o Forschungszentrum Jülich, um centro de pesquisa interdisciplinar alemão, foi a maior simulação da rede neural já realizada.

Ele usou a ferramenta de código aberto Neural Simulation Technology (NEST) para reproduzir uma rede equivalente a 1,73 bilhões de neurônios unidos por 10,4 trilhões de sinapses.

Apesar de gigantesca no tamanho, a reprodução representa apenas 1% da rede neural no cérebro humano. O objetivo do projeto, mais do que realizar novas descobertas sobre o órgão, era testar os limites da tecnologia de simulação e as capacidades do computador K.

Os pesquisadores foram capazes de obter informações que irão ajudar na construção de um novo software de simulação. A pesquisa também irá oferecer a neurocientistas uma prévia do que poderá ser conseguido no futuro com a próxima geração de computadores, que irá usar os chamados processos de exoescala.

Os computadores de exoescala conseguem realizar um quintilhão de operações de pontos flutuantes por segundo, capacidade considerada equivalente a do cérebro humano. Espera-se que, com essas máquinas, a ciência consiga realizar uma simulação em tempo real da atividade cerebral.

A Intel afirma que planeja lançar até 2018 um computador que consiga realizar processos de exoescala.

"Se computadores de petoescala como o K são capazes de reproduzir 1% da rede de um cérebro humano, acreditamos que será possível reproduzir todo o cérebro, com seus todos os seus neurônios e sinapses, com computadores de exoescala", afirmou Markus Diesmann, um dos cientistas do projeto.

Fonte: Exame

Nota: Como conceber a ideia de que o cérebro que criou o computador evoluiu lenta e gradualmente para ser o computador mais eficiente que existe neste mundo, que deixa nossos mais sofisticados computadores no 'chinelo'? Somente uma mente muito mais poderosa poderia ter criado nossa mente. Mais uma super evidência de design inteligente. Deus é a Mente mais poderosa que existe e criou todas as coisas. [ALM]

EUA, Cuba e o Papa

Vivemos numa época em que encontramos um novo pedaço de história a cada dobrar de esquina.

Esta é uma imagem que, ainda há poucos anos, porventura meses, seria totalmente impensável de conceber: o reatamento formal de relações diplomáticas entre a comunista Cuba e os capitalistas EUA, materializado numa visita oficial de estado do presidente americano ao país insular, algo que não acontecia há 88 anos (o que, provavelmente, ultrapassará em muito o tempo de vida de todos quantos lerão este post!).

É uma boa ocasião para relembrar que isto apenas foi possível pela intervenção de bastidores do Vaticano, nomeadamente do Papa Francisco, como reconhecido por ambas as partes.

Ellen White escreveu o seguinte em O Grande Conflito (p. 329): "A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder. "Vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta." Apoc. 13:3. A aplicação da chaga mortal indica a queda do papado em 1798. Depois disto, diz o profeta: "A sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta." Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até ao segundo advento. (II Tess. 2:8.) ... Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituição do domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma."

Reparou bem? A mensageira do Senhor avisou: "Tanto no Velho como no Novo Mundo"! Talvez este cumprimento entre Barack Obama e Raul Castro seja mais um passo para confirmar definitivamente esta profecia.

(Filipe Reis)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Como os fósseis se formam a partir da madeira

Como um tronco de árvore se transforma em madeira petrificada? Isso pode ocorrer por diversas formas e envolver substâncias químicas diferentes. Para que ocorra a petrificação, é necessário que a madeira seja capaz de interagir com a substância petrificante, fazendo-a precipitar a partir da solução aquosa. Entre as substâncias que possuem essa característica está a sílica (SiO2). Na verdade, não há uma molécula de SiO2. A sílica forma sólidos covalentes. Trata-se de uma cadeia ou rede de átomos de oxigênio e silício, unidos por ligações covalentes, na proporção de 1 átomo de silício para 2 átomos de oxigênio. O SiO2 é um dos principais constituintes da areia e pode formar sólidos como o quartzo, a calcedônia e as opalas.[1] A sílica é um sólido insolúvel em água com pH nas vizinhanças de 7 em temperaturas brandas. A bem da verdade, se pulverizarmos vidro (que é em grande parte SiO2) e aquecermos até a ebulição com água por cerca de uma hora, mais ou menos 1% da sílica do vidro será hidrolisada (reagirá com água) e passará para a solução aquosa. Isso faz parte de um dos experimentos de laboratório dos cursos de graduação para os quais leciono. Todavia, em soluções básicas (pH elevado), a sílica pode ser hidrolisada com mais facilidade e liberar quantidades razoáveis de íons silicato. De forma similar, em soluções ácidas, a hidrólise da sílica libera o ácido silícico, Si(OH)4.

Chamamos de silicificação a penetração e a fixação de sílica no material orgânico que servirá de base para a formação do fóssil. A silicificação é considerada por alguns autores como o processo individual mais importante na preservação de plantas no registro fóssil.[3] Embora alguns autores prefiram manter uma distinção entre silicificação e petrificação, neste artigo vamos usar os dois termos como sinônimos, como tem sido prática comum na literatura da área.

Acredita-se que o ácido silícico seja o principal responsável pela silicificação.[2] Os tecidos vasculares das plantas são compostos principalmente por holoceluloses (um grupo de sacarídeos que inclui a celulose) e por ligninas (polímeros complexos compostos de unidades de fenilpropano).[2] Tanto as holoceluloses quanto as ligninas possuem grupos hidroxila que podem formar ligações de hidrogênio com o ácido silícico.

No processo de petrificação, as moléculas de ácido silícico passam da solução aquosa para a superfície dos constituintes moleculares do tecido vascular da madeira (holoceluloses e ligninas). Na medida em que o ácido silícico vai se acumulando dentro da madeira, suas moléculas começam a se fundir. A continuação desse processo leva à formação de um filme de sílica ao redor das superfícies celulares, reproduzindo as características histológicas da madeira. Por causa disso, a petrificação por meio de sílica é capaz de preservar uma riqueza impressionante de detalhes não observáveis em outros tipos de fossilização.

Por que um pedaço de madeira não se fossiliza se for simplesmente enterrado no solo, pois a areia é formada principalmente por SiO2? A petrificação da madeira depende da existência de uma quantidade razoável de ácido silícico em solução. O ácido silícico, como vimos, é gerado a partir da sílica em meio ácido, e a maioria dos reservatórios naturais de água não é suficientemente ácida para hidrolisar uma quantidade apreciável de sílica.

É muito comum que madeira petrificada seja encontrada em regiões vulcânicas,[4] particularmente se uma erupção ocorreu na época em que a madeira foi soterrada.[5] Os vulcões fornecem três elementos fundamentais para o processo de petrificação. Primeiramente, em um ambiente catastrófico as chances de que a madeira seja soterrada rapidamente antes de se decompor são muito elevadas. A madeira precisa ser protegida contra a degradação para que as moléculas de ácido silícico tenham tempo o bastante para se infiltrar e se depositar em seu interior. Em segundo lugar, as cinzas vulcânicas são constituídas em sua maioria por SiO2.[6] Por fim, os vulcões são responsáveis pela produção de gases como o SO2 que, quando dissolvido em água, deixa o meio ácido gerando ácido sulfuroso (H2SO3) ou mesmo ácido sulfúrico (H2SO4).

Então os eventos são os seguintes: durante a erupção de um vulcão nas proximidades de fontes de água, plantas podem ser soterradas catastroficamente, sendo encobertas por sedimentos com grande quantidade de cinzas vulcânicas (fonte rica em SiO2). A água misturada aos sedimentos é ácida, sendo capaz de promover a liberação de ácido silícico para a solução. O ácido silícico, por sua vez, se fixa às holoceluloses e às ligninas da madeira por meio de ligações de hidrogênio. O acúmulo de ácido silício leva então à formação de um filme de sílica, como dissemos acima.

Mas quão rápido é esse processo? Fragmentos de madeira recuperados de cinzas vulcânicas de uma erupção em 1886 na Nova Zelândia estavam parcialmente petrificados apenas 90 anos após o soterramento.[2] Madeira de coníferas soterradas por cinzas vulcânicas na erupção histórica de 1885 do Monte Santa Helena apresentava petrificação incipiente após 102 anos do soterramento.[5]

Mas o resultado mais impressionante vem de um grupo de pesquisadores do Japão.[4] Eles observaram que em um certo lago de águas quentes, nas vizinhanças de um vulcão, eram frequentemente encontrados pedaços de madeira impregnadas com sílica. Esses pedaços de madeira caiam naturalmente das plantas nas vizinhanças do lago. Os pesquisadores notaram que a textura desse material era a mesma de madeira silicificada encontrada em regiões vulcânicas no registro geológico. Eles decidiram, então, conduzir um experimento muito interessante. Pedaços de madeira foram colocados no lago e monitorados ao longo de sete anos. O resultado foi surpreendente. Os pedaços que permaneceram por mais tempo imersos no lago tiveram próximo de 40% de sua massa silicificada. A conclusão dos autores é bastante significativa para a compreensão de como os fósseis se formam. Segundo eles, “madeira silicificada pode se formar, sob condições apropriadas, em períodos de tempo tão curtos quanto dezenas a centenas de anos”.[4] Um detalhe muito interessante desse trabalho é o fato de os autores citarem um artigo do geólogo australiano Andrew Snelling publicado na revista criacionista Creation.[7]

Vamos agora relacionar essas descobertas com a proposta criacionista do dilúvio bíblico. Segundo John D. Morris, “o período imediatamente anterior e pouco depois do dilúvio foi um tempo de imenso vulcanismo, marcado por extensivas erupções na medida em que os continentes se afastavam, as cadeias de montanha eram elevadas, e o fundo do oceano era rebaixado”.

“Considere os Basaltos do Rio Colúmbia, onde os depósitos vulcânicos cobrem mais de 100.000 milhas quadradas no estado de Washington e Oregon, com o basalto tendo até uma milha de espessura!”[8]

Vulcanismo intenso provê as condições perfeitas para a fossilização de plantas. É notável o fato de que encontramos florestas inteiras preservadas dessa maneira ao longo do registro fóssil.[3] Em outras palavras, a proposta catastrofista criacionista encontra-se completamente de acordo com o melhor conhecimento experimental de que dispomos. Além disso, a questão do tempo de fossilização também apoia a proposta criacionista. Nas palavras de Alkahane et al.,[4] madeira silicificada pode se formar em “períodos de tempo tão curtos quanto dezenas a centenas de anos”. Portanto, quando falamos de madeira petrificada, um modelo que apela para uma grande catástrofe ocorrida há poucos milhares de anos está em pleno acordo com os dados de que dispomos. Mais do que isso, a proposta catastrofista criacionista tem se mostrado capaz de explicar aspectos de diversas áreas do conhecimento que são passados por alto ou atribuídos a causas improváveis na visão evolucionista.

Se o processo de fossilização da madeira ocorreu há poucos milhares de anos, poderia ter restado alguma matéria orgânica residual? Essa matéria orgânica poderia ser datada por carbono-14? Esse será o assunto de um outro artigo.

(Dr. Rodrigo Meneghetti Pontes é professor adjunto do Departamento de Química da Universidade Estadual de Maringá e vice-presidente do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira [NUMAR-SCB]; Origem e Vida)

Referências: 

[1] G. Scurfield, E.R. Segnit, “Petrifaction of wood by silica minerals”, Sediment. Geol. 39 (1984) 149–167. doi:10.1016/0037-0738(84)90048-4.
[2] R.F. Leo, E.S. “Barghoorn, Silicification of wood”, Harvard Univ. Bot. Mus. Leafl. 25 (1976) 1–47. http://www.biodiversitylibrary.org/item/31874 (accessed February 12, 2016).
[3] C. Ballhaus, C.T. Gee, C. Bockrath, K. Greef, T. Mansfeldt, D. Rhede, “The silicification of trees in volcanic ash - An experimental study”, Geochim. Cosmochim. Acta. 84 (2012) 62–74. doi:10.1016/j.gca.2012.01.018.
[4] H. Akahane, T. Furuno, H. Miyajima, T. Yoshikawa, S. Yamamoto, “Rapid wood silicification in hot spring water: an explanation of silicification of wood during the Earth’s history”, Sediment. Geol. 169 (2004) 219–228. doi:10.1016/j.sedgeo.2004.06.003.
[5] A.L. Karowe, T.H. Jefferson,” Burial of trees by eruptions of Mount St Helens, Washington: implications for the interpretation of fossil forests”, Geol. Mag. 124 (2009) 191. doi:10.1017/S001675680001623X.
[6] A.C. Sigleo, “Geochemistry of silicified wood and associated sediments, Petrified Forest National Park, Arizona”, Chem. Geol. 26 (1979) 151–163. doi:10.1016/0009-2541(79)90036-6.
[7] A. Snelling, “Instant” petrified wood, Creation. 17 (1995) 38–40.
[8] J.D. Morris, The Global Flood: Unlocking Earth’s Geology Hystory (Edição para Kindle), Institute for Creation Research, Dallas, 2012.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Terra: Joia rara incomparável neste Universo

Uma equipe de astrônomos de diversas universidades ao redor do mundo fizeram um censo de exoplanetas e, partir dele, estimam que não existe nada como a Terra pelo universo que habitamos. Os resultados foram publicados recentemente no periódico científico The Astrophysical Journal.

 Eles fizeram uma compilação de todos os exoplanetas terrestres que existem - foram descobertos dois mil deles, mas estima-se que existam 700 quintilhões no universo. Com esses dados foi possível fazer uma simulação no computador.

Em um primeiro momento, os astrônomos criaram uma espécie de mini universo que continha os modelos das primeiras galáxias. A partir disso, as leis da física foram aplicadas e, a partir daí, os cientistas conseguiram simular com as galáxias crescem e como os planetas se desenvolvem. Os astrônomos aceleraram a simulação em 13,8 bilhões de anos de história cósmica.  

Os dados mostram que a formação da Terra é única entre todos. Isso porque, de acordo com os cálculos, o nosso planeta é uma espécie de anomalia: não há nenhum outro na Via Láctea que seja mais velho, maior e tenha a capacidade de sustentar vida.   

"É surpreendente que estejamos em um ponto em que finalmente conseguimos fazer esse tipo de coisa", disse Andrew Benson, coautor do estudo, em entrevista ao Scientific American.  

Como aponta o Science Alert, os cientistas admitem que essas previsões possam ter falhas, ainda mais considerando o quão pouco se sabe sobre os exoplanetas. "Claro que há bastante incerteza nesse tipo de cálculo, nosso conhecimento dessas parcelas é imperfeito", disse Benson. Ainda assim, ter a possibilidade de fazer esse tipo de simulação é incrível - e pode trazer muitos benefícios para os estudos astronômicos nos próximos anos. 

Fonte: Galileu

Nota: 1 em 700 quintilhões. Esta é a probabilidade de haver outro planeta como a Terra neste Universo observável, segundo esta nova pesquisa científica. E você acreditou que tinha, só na nossa galáxia, milhares de outros 'planeta Terra', como disse Carl Sagan? Doce ilusão. A Terra não é coisa de amador não, é coisa de Profissional. Joia rara cheia de condições finamente ajustada para poder abrigar a vida. Obra das mãos daquEle que tudo sabe e tudo pode. Louvado seja Deus! [ALM]

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Site 'Origem e Vida'

Recomendo este site/blog, recém lançado, que reforça as fileiras dos meios de comunicação que apresentam evidências científicas a respeito das nossas origens como produto da criação do Deus da Bíblia. "Origem e Vida" também apresenta conteúdos para se ter uma vida mais saudável e feliz. Mantido pelo Dr. em Química Rodrigo Meneghetti Pontes, passa a ser mais um excelente site de referência para quem quer se aprofundar no estudo sobre nossas origens. Acesse: http://www.origemevida.com.br/

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

XIX Seminário 'A Filosofia da Origens' - Curitiba


Faltam poucos dias para o nosso Seminário. Inscrições gratuitas em www.scb.org.br Divulgue junto aos seus amigos e interessados ...

Diálogo sobre as origens - com Dr. Ruy Vieira


Cristãos cientistas


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Resenha | “Teoria do Design Inteligente”, de Everton F. Alves

Em entrevista ao programa Inspire-se, Everton F. Alves, mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá e autor do e-book Teoria do Design Inteligente: Evidências Científicas no Campo das Ciências Biológicas e da Saúde, afirma:

“[a teoria do Design inteligente] pode ser compreendida como o estudo dos padrões na natureza que carregam as marcas de causalidade inteligente. […] A proposta do Design Inteligente é apenas detectar design na natureza. […] É importantíssimo esclarecer que o Design Inteligente não se preocupa em esclarecer ou explicar questões sobre a origem da vida, do Universo, sobre a idade da Terra. […] A proposta do Design Inteligente é apenas observar design inteligente num objeto na natureza hoje, a qualquer coisa que pode ser observável, pesquisado e identificado em laboratório. A gente não olha pra trás; a gente não analisa o passado pra tentar explicar as origens.”

A declaração do autor na entrevista está em harmonia com o argumento central de Darwin no Banco dos Réus, de Phillip E. Johnson, quem, “formalmente”, iniciou o Movimento do Design Inteligente (MDI) no início da década de 1990.[1] A inferência (ou detecção) de design nos sistemas biológicos dá-se através de arcabouços lógicos, matemáticos e analíticos que, quando comparados à teoria neodarwiniana, mostram-se mais sólidos para explicar a realidade dos dados observados.[2]

Como pesquisador comprometido, Alves fez o dever de casa – e bem feito. Em 30 capítulos, fundamentados em mais de 350 artigos científicos (revisados por pares), ele expõe evidências que, antes mesmo de apoiar a Teoria do Design Inteligente (TDI), refutam a teoria neodarwiniana lançando mão apenas de pesquisas e resultados científicos, nos quais a proposta causal evolucionista não pode ser bem sucedida.

Pode-se notar uma divisão “temática” na obra, em que, sequencialmente, são analisadas as insuficiências do modelo darwinista (e.g., a fraude dos embriões de Haeckel, as moscas-das-frutas, os tentilhões de Darwin e etc.), os supostos órgãos vestigiais, mitos genéticos (“DNA-lixo”), o despontar da Epigenética, supostos exemplos de bad design (o polegar do panda, a faringe humana, o apêndice, etc.), evidências de projeto (biomimética, complexidade irredutível, projeto capilar humano) e, para finalizar, algumas conclusões que cientistas honestos (especialmente na medicina) têm chegado à luz de tanta informação obtida nos últimos anos.

Sem querer revelar spoilers, alguns capítulos e citações em especial saltaram-me os olhos. Em “O design inteligente e o ritmo biológico (circaceptano)”, há algo curioso:

“À primeira vista, pode parecer que o ciclo semanal de sete dias foi herdado por uma cultura humana de milhares de anos atrás. Mas, esta teoria não se sustenta quando se percebe que o ciclo circaceptano ocorre em outros seres vivos além de humanos. Portanto, a Biologia, não a cultura, é, provavelmente, a fonte da semana de sete dias. […] Campbell afirma que, o ciclo de sete dias tem a ver com a lógica interna do corpo, não com a lógica externa do mundo.”

Outro capítulo que destaco é “A faringe humana: um tubo ou dois tubos?”, em que o autor demonstra como a ciência, feita e interpretada com seriedade, vai contra alegações esdrúxulas de “bad design” dos neodarwinistas. O fato de a faringe ser um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório têm levado os evolucionistas a suporem que um “melhor design seria a existência de dois tubos separados – um conduzindo a partir do nariz diretamente para os pulmões (laringe e traqueia), e o segundo conduzindo a partir da boca diretamente para o estômago (esôfago).” Entretanto, além do funcionamento exímio existente de ambas as funções em apenas um único canal, as implicações da proposta darwinista para o uso de dois canais seriam fatais [tudo isto evidenciado por pesquisas científicas].

Como não poderia faltar, e até por conta de sua formação, Alves acrescenta uma posição interessante sobre os profissionais da medicina com relação à teoria da evolução (TE). Apresentar a visão dos médicos e cientistas da saúde, que está além dos costumeiros biólogos advogados de Darwin, denota o quanto a evidência de projeto e as inutilidades da teoria neodarwiniana têm levado aqueles profissionais a rejeitarem o darwinismo. Após apresentar um histórico da “medicina darwinista”, com suas pressuposições e resultados absurdos e catastróficos, o autor é enfático ao concluir, com base em artigos recentes, que “a medicina darwiniana não acrescenta nada à caixa de ferramentas do médico”.

A contribuição principal da obra de Alves é a confirmação de um modelo científico através das pesquisas recentes. O avanço da ciência, sobretudo da bioquímica, tem mostrado o grau de sofisticação dos sistemas biológicos que, na época de Darwin, era pouco conhecido. As suposições lógicas da teoria darwiniana há tempos têm sido confrontadas por outras ciências (como a matemática), e em Teoria do Design Inteligente, Alves mostra que os resultados não têm apoiado a TE. Pelo contrário, a TDI desponta como uma solução lógica e cientificamente exequível. O cheque pré-datado de Darwin era sem fundos.

Jônatas Duarte Lima

Notas

[1] Na página 119, Johnson atesta, ao comparar a possibilidade de uma criação [ou design] ao invés do processo estocástico darwinista: “O ponto essencial da criação não tem nada a ver com o tempo ou o mecanismo que o Criador [designer] escolheu empregar, mas com o elemento de design ou propósito. […] Com o ponto definido desse modo, a questão se torna: A ciência convencional se opõe à possibilidade de que o mundo natural foi planejado por um Criador com um propósito? Se for assim, em qual base?”.

[2] Confira o artigo “Um modelo testável para o Design Inteligente”, no TDI Brasil. 

Ficha Técnica
Teoria do Design Inteligente: Evidências Científicas no Campo das Ciências Biológicas e da Saúde

Autor: Everton Fernando Alves

Ano: 2016

Clique para ler

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Curso EAD - Criacionismo


CURSO EAD - CRIACIONISMO

Estão abertas as inscrições para o I Curso à Distância "Introdução ao Criacionismo", que está sendo efetuado pela SCB.

Faça a sua inscrição, aumentando os seus conhecimentos na área e divulgue junto aos seus amigos e interessados.
Em breve estaremos disponibilizando outros cursos.

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