terça-feira, 27 de março de 2018

domingo, 25 de março de 2018

A Bíblia Está Com a Razão - Série Criacionismo

Palestra O Deus das Ideias

Representantes do NC-SCB com o palestante Everton, do MUMAR-SCB

Dia 17/03/18 participei, junto com o amigo estudante de Biologia Augusto e sua namorada, de uma palestra na Lapa/PR, apresentada pelo mestre em ciências Everton Fernando Alves, do NUMAR-SCB, com o tema "O Deus das Ideias", expondo os argumentos científicos da teoria do design inteligente. Pudemos apresentar ao público o recém-formado Núcleo Curitibano da Sociedade Criacionista Brasileira (NC-SCB) e seus objetivos em levar o conhecimento do criacionismo a todos. Foi uma bênção! Depois, pudemos visitar o centro histórico da Lapa e formações rochosas aos redores da cidade. André Luiz Marques






LIVE - Criacionismo e Evolucionismo

sábado, 24 de março de 2018

Noite Astronômica - Colégio Estadual Milton Carneiro

No dia 23/03/18 apresentei a palestra "Universo Criado" aos meus alunos do 1º Ano do Ensino Médio, dentro da proposta de uma "Noite Astronômica", onde propus observar o céu após a palestra. Convidei representantes do Núcleo Curitibano da Sociedade Criacionista Brasileira, o NC-SCB, recém formado por um grupo em que me incluo, para fazer uma mini palestra sobre os objetivos do núcleo, os cursos sobre as origens que oferece gratuitamente etc. Os convidados foram o Roberto e a sua esposa Karen (foto acima), ambos da área da saúde, trabalhando na Clínica Adventista de Curitiba. Foi uma bênção! Obrigado a todos que participaram! Agradeço ao diretor Sandro pelo apoio. Prof. André Luiz Marques

Roberto e Karen com a aluna Emily
















Slides da palestra Universo Criado

sexta-feira, 23 de março de 2018

Big Bang é ciência ou dogma científico?

teorias alternativas ao Big Bang, mas poucos físicos e astrônomos trabalham com elas. [Imagem: Cortesia www.grandunificationtheory.com]

A ciência da cosmologia

"Os cosmologistas estão frequentemente errados, mas nunca estão em dúvida," brincou certa vez o físico russo Lev Landau.

Provavelmente não daria para ser diferente, uma vez que os cosmologistas trabalham com poucas possibilidades de colher dados experimentais, dependendo largamente de hipóteses e modelos que façam sentido. Além disso, é bem sabido que a ciência funciona em um sistema de autocorreção no qual estar certo nem sempre é o mais importante.

Os astrônomos começaram observando e modelando estrelas em diferentes estágios de evolução e comparando seus resultados com previsões teóricas para validá-las ou descartá-las. E essa modelagem estelar usa física bem testada, com conceitos como equilíbrio hidrostático, lei da gravitação, termodinâmica, reações nucleares etc.

Por outro lado, a cosmologia é baseada em uma grande quantidade de suposições não testadas, como a matéria escura não bariônica e a energia escura, cuja física não possui vínculo comprovado com o resto da física. Acima disso quase tudo é uma matemática árida e altamente simplificadora, com universos uni e bi-dimensionais que pouco têm a ver - se é que têm - com o que comumente chamamos de realidade.

Dogma do Big Bang

Dadas essas discrepâncias, Jayant Narlikar, professor do Centro Inter-Universitário de Astronomia e Astrofísica em Pune, na Índia, resolveu fazer um retrospecto do desenvolvimento da cosmologia ao longo das últimas seis décadas, com vistas a dar um choque de realidade nos atuais teóricos.

E sua conclusão é chocante: "Nossa confiança no modelo padrão da cosmologia, o bem conhecido modelo do Big Bang, cresceu a tal ponto que o modelo se tornou um dogma."

Narlikar primeiro descreve a pesquisa cosmológica nos anos 1960 e 1970 e explica como esses trabalhos abrangeram áreas-chave, incluindo a teoria Wheeler-Feynman, relacionando a seta eletromagnética local do tempo com a seta do tempo cosmológica, a singularidade na cosmologia quântica e os testes observacionais de diferentes modelos de um Universo em expansão.


Outros estudos já mostraram que mesmo um Universo em expansão pode surgir sem o Big Bang. [Imagem: TU Vienna]

Nos testes subsequentes para validar hipóteses e teorias, uma descoberta chave - a radiação cósmica de fundo de micro-ondas -, em meados dos anos sessenta, mudou a perspectiva que os físicos tinham do Big Bang, que passou à categoria de quase unanimidade - ou, para usar um termo mais recente, um "consenso científico".

Suporte observacional

No entanto, alerta Narlikar, os cosmólogos de hoje parecem estar presos em uma série de especulações em suas tentativas de mostrar que o modelo do Big Bang é correto, em oposição a qualquer modelo alternativo.

O bem aceito modelo cosmológico padrão, ou cosmologia padrão do Big Bang, não apenas não possui suporte observacional independente para seus pressupostos básicos, tais como a matéria escura não-bariônica, a inflação e a energia escura, como também não tem uma base teórica estabelecida, escreve Narlikar.

O físico alemão Max Born disse há muitos anos que "A cosmologia moderna se desviou da firme estrada empírica para uma região selvagem onde as declarações podem ser feitas sem medo de uma checagem observacional..."

Narlikar afirma que esses comentários se aplicam muito bem ao estado atual da cosmologia.

Bibliografia:

The evolution of modern cosmology as seen through a personal walk across six decades
Jayant V. Narlikar
The European Physical Journal H
DOI: 10.1140/epjh/e2017-80048-5

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 22 de março de 2018

Cerâmica imita ossos e cicatriza sozinha em um minuto


Cerâmica com autocicatrização
Usando uma analogia com os mecanismos de cicatrização óssea dos animais, pesquisadores da Universidade Nacional de Yokohama, no Japão, adicionaram um ativador de cicatrização a uma cerâmica industrial que permitiu que a cerâmica eliminasse completamente rachaduras em apenas um minuto.

As cerâmicas com capacidade de autocura foram descobertas por um grupo de pesquisa da mesma universidade em 1995. Leves e resistentes ao calor, elas atraíram a atenção global pelo seu potencial uso como material para turbinas em motores de aviões.

No entanto, os mecanismos da autocura não foram totalmente compreendidos e as rachaduras são curadas completamente apenas dentro de uma faixa de temperatura entre 1.200 e 1.300° C por longos períodos no forno. Desde então, várias equipes vêm tentando identificar o mecanismo de autocura para desenvolver cerâmicas de autocura rápida dentro de uma faixa de temperatura maior.

Cerâmica cicatriza como osso
Toshio Osada e seus colegas descobriram agora que as cerâmicas que se cicatrizam sozinhas passam por três estágios de cura análogos aos processos de cicatrização óssea: inflamação, reparo e remodelação.

Quando uma cerâmica racha, o oxigênio entra através da rachadura e reage com o carbeto de silício - um componente cerâmico - para formar dióxido de silício (o estágio de inflamação). A alumina - um material cerâmico básico - e o dióxido de silício reagem então para formar um material de enchimento, selando a fenda (o estágio de reparo). Finalmente, o material de preenchimento cristaliza para restaurar a resistência original na parte quebrada (o estágio de remodelação).

Ampliando a analogia, com base no fato de que a rede de fluidos corporais nos seres humanos é essencial para a cicatrização dos ossos danificados, Osada adicionou uma quantidade-traço de um ativador de cicatrização - óxido de manganês - aos limites entre os grãos de alumina na cerâmica, que formam uma estrutura de rede 3D.

O resultado não poderia ser melhor: As cerâmicas cicatrizaram em apenas um minuto a 1.000° C, em comparação com as cerâmicas de autocura convencionais, que cicatrizam as fissuras depois de 1.000 horas a temperaturas mais elevadas. E 1.000° C é justamente a temperatura de operação das turbinas de avião, o que significa que o material estará operando na temperatura perfeita para que ela se recupere de qualquer dano eventual.

Com base nesses resultados, a equipe está partindo agora para sintetizar cerâmicas resistentes ao calor que nunca se romperão quando rachadas. Para isso, eles planejam selecionar os melhores ativadores de cicatrização e manipular com precisão sua dispersão nos grânulos do material, melhorando a capacidade de autocura da cerâmica.

Bibliografia:

A Novel Design Approach for Self-Crack-Healing Structural Ceramics with 3D Networks of Healing Activator
Toshio Osada, Kiichi Kamoda, Masanori Mitome, Toru Hara, Taichi Abe, Yuki Tamagawa, Wataru Nakao, Takahito Ohmura
Nature Scientific Reports
Vol.: 7, Article number: 17853
DOI: 10.1038/s41598-017-17942-6


Nota: Se essa cerâmica demandou muito planejamento e inteligência para cicatrizar sozinha, imagine o osso, que é muito mais complexo e eficiente para a autocicatrização!? E Inteligência e planejamento só podem partir de um ser. No caso do osso, um Ser que tudo pode e tudo sabe, Deus. [ALM]

Não sabemos como o núcleo interno da Terra se formou


Sem explicação

Um grupo de geofísicos está contestando frontalmente a explicação aceita há anos pela comunidade científica de como o centro sólido da Terra poderia ter sido criado.

É amplamente aceito pelos cientistas que o núcleo interno da Terra formou-se há cerca de um bilhão de anos, quando uma pepita de ferro sólida superquente começou espontaneamente a cristalizar dentro da bola de metal líquido de 6.800 km de diâmetro que compõe o núcleo total do planeta.

Ludovic Huguet e seus colegas da Universidade Case Western Reserve, nos EUA, afirmam que há apenas um probleminha: isso não é possível - ou, pelo menos, nunca ninguém explicou como poderia acontecer.

Eles chamam essa incongruência de "paradoxo da nucleação do núcleo interno".

A contradição do núcleo interno

O problema é que, embora se saiba que um material deve estar na temperatura de congelamento, ou abaixo dela, para se tornar sólido, a formação do primeiro cristal a partir de um líquido exige uma energia extra. Essa energia extra - chamada barreira de nucleação - é o ingrediente que os modelos do interior mais profundo da Terra simplesmente deixaram de lado.

Para superar a barreira de nucleação e começar a solidificar, o líquido deve ser resfriado bem abaixo do seu ponto de congelamento - o que os cientistas chamam de "super-resfriamento". Alternativamente, algo diferente deve ser adicionado ao metal líquido do núcleo - no centro do planeta - que reduza substancialmente a quantidade de super-resfriamento exigido.

Mas a barreira de nucleação para os metais é enorme, ainda mais nas extraordinárias pressões no centro da Terra. E igualmente grande deve ser a ruptura na barreira de energia.

E nenhum dos modelos que tentam explicar a formação do núcleo interno da Terra mostra qualquer solução para esse dilema. Por outro lado, o núcleo interno sólido parece de fato existir, sendo que é nele que se baseia todo o entendimento atual do campo magnético da Terra.

Paradoxo da nucleação do núcleo interno

A equipe discute algumas possíveis soluções para o enigma, mas todas têm problemas graves.

Por exemplo, o núcleo interno pode de alguma forma ter sido sujeito a um super-resfriamento maciço, de quase 1.000º C - muito além do que todos os estudos feitos até hoje indicam. Porém, se o centro da Terra atingisse essa temperatura, quase todo o núcleo deveria ter-se cristalizando rapidamente, mas parece que isso não ocorreu.

Outra possibilidade é que algo aconteceu para diminuir a barreira de nucleação, permitindo que a cristalização ocorresse a uma temperatura mais alta. Cientistas fazem isso no laboratório adicionando um pedaço de metal sólido a um metal líquido ligeiramente super-resfriado, fazendo com que o material agora heterogêneo se solidifique rapidamente. Mas é difícil imaginar como isso poderia ter acontecido na escala de tamanho da Terra: Como um sólido que otimizasse a nucleação poderia ter achado um caminho para o centro do planeta para permitir o endurecimento (e expansão) do núcleo interno?

"Então, se o núcleo é um líquido puro (homogêneo), o núcleo interno simplesmente não deveria existir, porque não poderia ter sido super-resfriado a esse ponto," detalhou o geoquímico James Van Orman, especialista em formação planetária. "E se ele não é homogêneo, como se tornou assim? Esse é o paradoxo da nucleação do núcleo interno".

"Será que existe alguma característica comum dos núcleos planetários em que não pensamos - algo que lhes permita superar essa barreira de nucleação? É hora de toda a comunidade pensar sobre esse problema e como testá-lo. O núcleo interno existe e agora temos que descobrir como ele chegou lá," finalizou Orman.

Bibliografia:

Earth's inner core nucleation paradox
Ludovic Huguet, James A. Van Orman, Steven A. Hauck II, Matthew A. Willard
Earth and Planetary Science Letters
Vol.: 487, 1 April 2018, Pages 9-20
DOI: 10.1016/j.epsl.2018.01.018
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0012821X18300360

Fonte: Inovação Tecnológica

Gênesis 10:25 pode indicar a separação dos continentes após o dilúvio? Entrevista com o Dr. Nahor Neves e Pr. Alexandre Dutra

sexta-feira, 16 de março de 2018

Dez anos de adventista do sétimo dia

Meu batismo na IASD Vila 7, em Maringá/PR - 16/03/08
Hoje, 16/03/18, comemoro 10 anos que sou adventista do sétimo dia, a melhor decisão que já tomei na vida. Servir a Deus e aguardar a volta do nosso amado Senhor e Salvador tem sido um misto de lutas e vitórias, mas com a certeza de que tudo vai culminar em grande alegria e vitória. 

Fui batizado pelo Pr. Antenor Telles, junto com meu amigo, Dr. Rodrigo Pontes (foto acima), em 16 de março de 2008, quando morava em Maringá pra estudar Geografia, na Universidade estadual de Maringá.

Saí de um contexto católico e encontrei a mensagem adventista primeiramente por meio do programa "Evidências" (que passava na Bandeirantes aos sábados pela manhã), apresentado pelo Dr. Rodrigo Silva; depois por meio da Rádio e TV Novo Tempo, com programas como "Está Escrito", apresentado pelos pastores Fernando Iglesias, Montano de Barros e Neumoel Stina, programa "Na Mira da Verdade", apresentado por Leandro Quadros e Tito Rocha e outro programas; contato com irmãos da IASD Vila 7, em Maringá, como os amigos Hugo Ícaro e Ornam Maia que me deram estudos bíblicos; contato com o blog Criacionismo, de Michelson Borges; etc.

Conhecer a verdade da Palavra de Deus liberta, cura, anima, restaura, dá esperança, inspira. As 28 Crenças Fundamentais dos Adventista do Sétimo Dia propiciam isso, baseadas todas única e exclusivamente na Bíblia.

Hoje, tenho 31 anos de idade, tenho uma linda família que Deus me deu (foto abaixo), frequentamos a IASD Jd. Bandeirantes, em São José dos Pinhais/PR, onde sirvo como ancião, professor da escola Sabatina e outros cargos, tudo para a honra e glória daquEle que nos criou e resgatou. Sou professor de Geografia concursado da Seed/PR, onde sirvo o povo do Paraná. Participo da Sociedade Criacionista Brasileira, por meio do Núcleo Curitibano.

Por meio deste breve testemunho no dia dos meus dez anos de adventista, gostaria de te convidar também a conhecer a Palavra de Deus e os ensinos que me levaram a aceitar a guarda do sábado, a não ingerir alimentos impróprios, a aceitar a doutrina do Santuário Celestial, a aguardar a volta de Jesus, a entender que os mortos estão no pó da Terra inconscientes "aguardando" serem ressuscitados no Dia do Senhor para a salvação ou perdição eternas, dentre outros ensinos bíblicos que fazem a diferença na vida do cristão. estou à disposição para te ajudar nessa descoberta, amigo(a). Este blog é mais uma ferramenta de eu procurar fazer isso, levantando a bandeira do criacionismo, que é parte das três mensagens angélicas para o tempo do fim, descritas em Apocalipse 14:6-12. Que Deus te abençoe e guarde! É o meu desejo e oração. Amém!

André Luiz Marques

Minha família na igreja: Esposa Camila e filha Ana Júlia

Lua pode ter nascido de chuvas de rocha em uma sinestia

Modelo para formação da Lua

Os cientistas não têm tido boas ideias quando se trata de explicar como a Lua surgiu. E, por falta de ideias melhores, eles têm-se virado com um modelo que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) chocou-se com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.

É uma história boa, mas provavelmente está errada, afirma uma equipe da Universidade de Harvard, nos EUA.

"Obter massa suficiente em órbita no cenário canônico [a hipótese do grande impacto de Teia] é realmente muito difícil, e há uma faixa muito estreita de colisões que podem ser capazes de gerá-la. Há apenas uma janela de dois graus de ângulo de impacto e uma gama muito estreita de tamanhos. E mesmo assim, alguns impactos não funcionam," explica o professor Simon Lock.

Acrescente-se a isso o fato de que testes experimentais mostram que a "impressão digital" isotópica tanto da Terra quanto da Lua é quase idêntica, sugerindo que ambos vieram da mesma fonte. Mas, no modelo do impacto de Teia, a Lua formou-se principalmente dos restos de apenas um dos dois corpos que teriam colidido. E ninguém tem pistas de para onde foi o restante do planeta colisor.

Além disso, assim como as semelhanças entre a Terra e a Lua, também as suas diferenças levantam questões sobre o modelo mais aceito para a criação da Lua.

Por exemplo, os experimentos também mostram que a Lua é muito menos abundante em vários elementos voláteis - como potássio, sódio e cobre - que são relativamente comuns na Terra.

Chuvas de rocha derretida

A equipe de Harvard então está propondo agora um novo modelo para explicar o nascimento da Lua e contornar alguns desses questionamentos.

O cenário ainda começa com uma colisão de proporções cósmicas, mas, em vez de criar um disco de material rochoso, o impacto cria uma sinestia, um tipo raro de corpo celeste só recentemente descrito.

A sinestia seria um enorme redemoinho de matéria, em forma de anel, onde giram rochas quentes e vaporizadas, formado quando dois objetos de tamanho planetário se chocam.

"Ela é gigantesca. Pode ter dez vezes o tamanho da Terra e, como há tanta energia na colisão, talvez
10% das rochas da Terra estejam vaporizadas, e o resto é líquido... de modo que a formação da Lua a partir de uma sinestia é muito diferente," disse Lock.

Tudo começaria com uma "semente" - uma pequena quantidade de rocha líquida que se junta no centro da estrutura em formato de anel. À medida que a sinestia esfria, a rocha vaporizada se condensa e chove em direção ao centro da estrutura. Uma parte da chuva de rochas flui para a nascente Lua, fazendo com que ela cresça.

"A taxa de queda de chuva é cerca de dez vezes a de um furacão na Terra," calcula Lock. "Ao longo do tempo, toda a estrutura encolhe e a Lua emerge do vapor. Eventualmente, toda a sinestia condensa e o que resta é uma bola de rocha líquida giratória que eventualmente forma a Terra como a conhecemos hoje."

Em outras palavras, a Lua seria mais antiga do que a Terra. Todo o processo ocorreria notavelmente rápido, com a Lua emergindo da sinestia em apenas algumas dezenas de anos e a Terra formando-se cerca de 1.000 anos depois.

Dúvidas permanecem

Como, nesse modelo, tanto a Terra como a Lua são criadas a partir da mesma nuvem de rocha vaporizada, elas compartilham naturalmente impressões digitais isotópicas semelhantes. Por sua vez, a falta de elementos voláteis na Lua poderia ser explicada pelo fato de que a Lua se forma cercada por uma atmosfera de vapor com temperaturas entre 2.200 e 3.300º C.

A equipe concorda que o modelo ainda é básico, levantando suas próprias questões.
"Por exemplo, quando a Lua está nesse vapor, o que ela fez com esse vapor? Como isso a influenciou? Como o vapor flui para além da Lua? Estas são todas coisas que precisamos voltar e examinar com mais detalhes," disse Lock.

Mais do que isso, será necessário comprovar que sinestias realmente existem. A propósito, o conceito desse tipo de corpo celeste hipotético é uma proposta teórica feita por esta mesma equipe há cerca de dois anos.

Bibliografia:

The origin of the Moon within a terrestrial synestia
Simon J. Lock, Sarah T. Stewart, Michail I. Petaev, Zoe M. Leinhardt, Mia T. Mace, Stein B. Jacobsen, Matija Cuk
Journal of Geophysical Research - Planets
DOI: 10.1002/2017je005333


Nota: o modelo provavelmente também erra não por considerar que a Lua é mais antiga que a Terra apenas, mas por considerar que a Lua surgiu por acaso, fruto de uma colisão cósmica aleatória, entre dois proto-planetas, que teriam criado condições perfeitas para abrigar e manter a vida. A Lua funciona como um escudo protetor contra meteoros, exerce influência sobre as marés que propiciam o ciclo da vida, influencia na agricultura, estando em uma distância média ideal da Terra para que nem cause gigantescas marés ou deixe a água parada. De quebra, a distância da Lua em relação à Terra e ao Sol propicia eclipses perfeitas, indicando que foi criada por Alguém que tudo sabe e tudo pode. A Lua foi criada por Deus para governar a noite e para servir de sinal, tempos determinados e para dias e anos (Gênesis 1:14-16). Se sabe que o primeiro relato sobre o tamanho do Sol e da Lua está na Bíblia, na referência anterior. Num contexto em que povos achavam que eram do mesmo tamanho, a Bíblia já dizia que o Sol é maior que a Lua (o Sol é cerca de 400 vezes maior em diâmetro que a Lua). A Lua foi criada junto coma Terra, numa harmonia cósmica finamente ajustada por Deus. [ALM]

terça-feira, 13 de março de 2018

Escamas de tubarão serão usadas em drones, aviões e turbinas eólicas

Dentículos na pele dos tubarões

Materiais sintéticos inspirados na pele dos tubarões prometem melhorar o desempenho aerodinâmico de aviões, turbinas de energia eólica, drones e mesmo dos carros.

Os tubarões e os aviões têm suas semelhanças: Ambos são projetados para se moverem de forma eficiente em fluidos (água e ar), usando a forma de seus corpos para produzir sustentação e diminuir o arrasto. A diferença é que os tubarões têm cerca de 400 milhões de anos de liderança no processo de design [segundo a ótica evolucionista].

E, embora pareçam ser lisos e escorregadios, os tubarões têm na verdade a pele recoberta por uma espécie muito peculiar de escama.

"A pele dos tubarões é coberta por milhares e milhares de pequenas escamas, ou dentículos, que variam em forma e tamanho ao redor do corpo. Nós sabemos muito sobre a estrutura desses dentículos - que são muito semelhantes aos dentes humanos - mas sua função tem sido objeto de muito debate," explicou o professor George Laude, da Universidade de Harvard, nos EUA.
Aerodinâmica biométrica

Embora a maioria dos cientistas destacasse o papel das escamas na pele dos tubarões na redução do arrasto, os pesquisadores August Domel e Mehdi Saadat descobriram que elas são muito mais importantes na geração de sustentação, ajudando a manter o nível vertical do tubarão dentro da água.

Para isso, eles reproduziram os dentículos do tubarão-mako, que é o tubarão mais rápido do mundo, e os colocaram sobre a superfície de uma asa com uma seção aerodinâmica curva - um aerofólio. Isso permite medir os efeitos do material sobre o arrasto e a sustentação.

Depois de testarem 20 configurações diferentes de tamanhos e posicionamento dos dentículos no aerofólio dentro de um tanque de fluxo de água, a equipe concluiu que, além de reduzir o arrasto, as estruturas em forma de dentes aumentam significativamente a sustentação, atuando como geradores de vórtices de alta potência e de perfil baixo - a relação entre elevação e arrasto chegou a 323% em comparação com o aerofólio sem os dentículos.

A equipe agora pretende começar a testar suas escamas de tubarão artificiais em aplicações práticas, a começar pelas pás que movem as turbinas eólicas.

Bibliografia:

Shark skin-inspired designs that improve aerodynamic performance
August G. Domel, Mehdi Saadat, James C. Weaver, Hossein Haj-Hariri, Katia Bertoldi, George V. Lauder
Journal of the Royal Society Interface
DOI: 10.1098/rsif.2017.0828

Fonte: Inovação Tecnológica

Nota: Mais uma vez, parabenizo aos cientistas que desenvolveram essas escamas sintéticas. Mas lembrando que, ao copiar o que já existe com perfeição na natureza, não podemos parabenizar os cientistas sem antes louvar quem criou as escamas naturais e o próprio tubarão, o Deus criador que se revela na Sua criação, com obras incríveis que o homem vem copiando e poucos atribuindo a Deus a criação do original, mais eficiente e perfeito. [ALM]
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