sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Ano Novo!

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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Fé = Amor

Filme evangélico que recomendo. Uma história que vai comover o seu coração, do começo ao fim.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Seria Deus um monstro moral?

Paul Copan (Ph.D., Marquette University) é professor de Filosofia e Ética na Palm Beach University nos EUA. É autor e editor de dezenas de livros na área de apologética cristã e filosofia da religião, de diversos artigos publicados em importantes publicações na área de filosofia, como a Philosophia Christi, e é membro da Evangelical Society of Philosophy.

Is God a Moral Monster? é uma resposta para as diversas acusações contra o caráter de Deus como exposto nas páginas do Antigo Testamento, principalmente da parte dos chamados neo-ateus. Com a publicação da obra The God Delusion, de Richard Dawkins (2005), e Letter to a Christian Nation, de Sam Harris (2007), o Antigo Testamento começou a ser visto pelo público secularizado como uma mola propulsora para a violência e a intolerância. Tópicos ali encontrados como homofobia, genocídio, machismo e fundamentalismo religioso são alguns dos motivos, aparentemente verdadeiros, que têm levado muitos a rejeitarem qualquer princípio ético das páginas das Escrituras hebraicas.

Apesar de Copan não ser um especialista em Antigo Testamento e documentos do Antigo Oriente Médio, sua obra foi classificada por Richard Davidson, do departamento de Antigo Testamento da Andrews University, nos EUA, como “a mais poderosa e coerente defesa do caráter de Deus no AT diante dos ataques dos neo-ateus” (p. ii), e como “a melhor defesa da ética do Antigo Testamento” (p. i), por Gordon´Wenham, professor emérito de AT, na University of Gloucestershire, EUA.

A obra está dividida em quatro partes. Além de uma excelente e documentada referência bibliográfica, o livro também contém um guia de estudo para cada um dos seus capítulos, tornando-se uma ferramenta útil para grupos de estudo e seminários em igrejas e colégios.

Na primeira parte (p. 13–24), Copan oferece um breve histórico sobre o movimento conhecido como neo-ateísmo, bem como suas críticas a religião bíblica. Já na segunda (p. 25–54), tópicos como a suposta arrogância e ciúmes de Deus em sua aliança com Israel são abordados. Além destes assuntos, Gênesis 22 (um capítulo que tem sido muito utilizado para descrever a brutalidade de Yahweh) também foi analisado a luz do contexto do Antigo e do Novo Testamento.

A terceira seção (p. 55–206) é a principal do livro, onde tópicos mais espinhosos são abordados, tais como Heiligkeitsgesetz, o Código de Santidade (Lv 17–26), onde encontramos leis relacionadas com práticas homossexuais; as leis que regulamentavam a escravidão em Israel; e a questão da matança dos cananeus. Paul Copan fez um excelente trabalho comparando material bíblico disponível nas páginas do AT com documentos de povos do Antigo Oriente Médio, trazidos à luz em descobertas arqueológicas nos últimos 200 anos.

Já a quarta e última seção (p. 209–222) lida com o fundamento teísta para a moralidade humana, além de apresentar a fragilidade de uma noção de certo e errado sem um ser transcendente. Copan ainda apresenta brevemente como o cristianismo foi responsável por revolucionar o mundo ocidental através de importantes contribuições humanitárias, filosóficas, literárias, artísticas e até musicais, uma resposta sutil ao subtítulo da obra do ateu Christopher Hitchens, deus não é Grande: como a religião envenena tudo (2007).

Um tópico importante, mas que demonstra certa fragilidade argumentativa se encontra nas páginas 79–81. Lá Copan faz menção das leis dietéticas de Levítico 11, a distinção de animais puros e impuros, ao fazer uso de Marcos 7:19 e Atos 10:10–16 para afirmar que no Novo Testamento todos os alimentos são puros. Ora, o assunto em Marcos 7 é a halakah, a tradição dos anciãos, e não as leis de saúde de Levítico 11. Já em Atos 10, o assunto não é alimentação, mas sim o preconceito que os judeus nutriam contra os gentios (ver At 11). O autor demonstrou estar bem familiarizado com publicações de eruditos adventistas como Richard Davidson, Roy Gane e Barna Magyarosi. Sendo assim, ele poderia ter levado em consideração a tese doutoral de Jiri Moskala (2000). Sua compreensão de Levítico 11 poderia ser mais equilibrada caso a obra acima tivesse sido consultada. Pode-se resumir dois importantes pontos destacam a relevância da presente obra:

1) A constante comparação entre diversas práticas do AT com práticas legais de diversos povos do Antigo Oriente Médio. Para muitos leitores não treinados neste ramo de estudo, o trabalho de Copan surge como uma excelente ferramenta para a constatação de uma faceta mais humanitária de Israel em contraste com os povos da Mesopotâmia, Canaã e até do próprio Egito. A título de ilustração, Copan fez amplo uso da literatura conhecida sobre as leis que regulamentavam a escravidão em Israel (Êx. 21), e a apresentou nos capítulos 12–14. Desde códigos de leis hititas, passando por documentos cananitas do segundo milênio a.C., até uma análise minuciosa do texto hebraico do AT, percebe-se entre os israelitas um caráter mais humanitário no que se refere à escravidão. Na lei mosaica, sequestrar alguém para vendê-lo como escravo era um crime punido com a pena capital (Êx 21:16). Um escravo hebreu deveria trabalhar apenas seis anos para pagar sua dívida, sendo liberto no sétimo ano sem pagar nada (Êx 21:2). Além disso, deveria receber do seu proprietário alguns animais e alimentos para começar a vida novamente (Dt 15:13, 14). Durante seu período de serviço, o(a) escravo(a) teria um dia de folga semanal, o sábado (Êx 20:10). Não só isso, mas em Israel, o escravo e seu senhor eram tratados em pé de igualdade (ver Jó 33:15–16). Um avanço humanitário significativo, totalmente desconhecido até aquele momento em todo o território do Antigo Oriente Médio.

2) É mostrado na apresentação do ambiente social e religioso de Canaã durante o primeiro e segundo milênios a.C. que práticas como sacrifícios humanos, prostituição, incesto e zoofilia eram ingredientes comuns naquelas culturas. Tais atividades são examinadas com atenção e são apresentadas como reais motivos para o ‘genocídio’ cananeu. Digno de nota são as considerações sobre a “retórica exagerada no Antigo Oriente Médio” (p. 169–185), onde o autor argumenta, citando diversos documentos arqueológicos, que a linguagem de completa destruição (no hebraico herem), não era tão completa assim.

No mais, a obra de Copan serve como importante contraponto às inquietudes contemporâneas de ateus e mesmo de religiosos que se deparam com passagens bíblicas complicadas encontradas no Antigo Testamento e que jogam luz sobre o caráter de Deus, resumida na indagação: seria Deus um monstro moral?

Texto de autoria de Luiz Gustavo S. Assis – Pastor na Associação Central Sul-Rio Grandense (ACSR). Bacharel em Teologia pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp).  Publicado na Revista Kerygma, Engenheiro Coelho, SP, volume 7, número 2, p. 115–118, 2º sem. de 2011.  

Referências Bibliográficas  

MOSkALA , J. The laws of clean and unclean animals of Leviticus 11: their nature, theology, and rationale (an intertextual study). Berrien Springs, EUA: Adventist Theological Society Publications, 2000..

Lido em: Sétimo Dia

Isaías 40:22


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

De onde viemos e para onde vamos

Este é o áudio de uma entrevista da série "De onde viemos e para onde vamos", com o jornalista e escritor Michelson Borges, concedida ao jornalista e pastor Amilton Menezes. Michelson é um dos redatores da Casa Publicadora Brasileira e escreve para o blog Criacionismo.com.br



Ouça a entrevista, dividida em três blocos, acessando o site da Rede Maranatha.com.br. Bom estudo!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Feliz Natal e próspero ano de 2012!

Quero desejar a todos os leitores do blog Criacionista pela Fé e pela Razão um feliz e abençoado Natal, lembrando sempre do nosso Salvador, Jesus Cristo, e um próspero Ano Novo! Aproveitemos esses dias de festividades para ficarmos com nossas famílias e amigos, agradecermos a Deus por mais um ano vivido, fazermos uma boa reflexão e traçarmos planos para o ano que vem. Que Jesus esteja em seus corações! É o meu desejo e oração.
André Luiz Marques

Mensagem de Natal 2011 da Igreja Adventista do Sétimo Dia

sábado, 17 de dezembro de 2011

Tempestades solares erodem a Lua

Tempestades solares violentas podem soprar grande quantidade de material da superfície da Lua. Em um novo estudo da NASA, pesquisadores usaram simulações digitais para examinar como os eventos solares podem erodir a superfície do nosso satélite. Foi descoberto que eles podem até causar danos na atmosfera de Marte, já que o planeta não possui campo magnético. Essa é a primeira vez que cientistas tentam prever os efeitos das tempestades solares e erupções na Lua. “Descobrimos que quando essa nuvem massiva de plasma atinge a lua, remove facilmente material volátil da superfície”, afirma William Farrell, um dos envolvidos na pesquisa. “O modelo prevê 100 a 200 toneladas de material lunar – o equivalente a dez caminhões-caçamba lotados – arremessados durante uma típica passagem de dois dias desse evento.”

As tempestades solares são nuvens enormes de plasma quente e partículas carregadas que avançam pelo espaço. De acordo com os pesquisadores, uma dessas, que seja forte, pode conter facilmente bilhões de toneladas de plasma, viajando a incríveis 1,6 milhão de quilômetros por hora, com o tamanho maior do que várias vezes a Terra. Já que a Lua não tem atmosfera, o satélite fica vulnerável aos efeitos meteorológicos espaciais. Como resultado, a tempestade chega até ela, causando um processo conhecido como “crepitação”.

“A crepitação está entre os cinco principais processos que criam a exosfera lunar sob condições solares normais. Mas nosso modelo prevê que, durante uma tempestade, ele acaba virando o principal, com 50 vezes mais predominância do que os outros”, comenta Rosemary Killen, a líder do estudo.

Os ventos solares comuns são formados principalmente por partículas de hidrogênio carregadas, os íons. Mas o plasma das tempestades é altamente elétrico, com íons pesados, que provocam efeitos dez vezes mais fortes. [...]

Cientistas já haviam estudado o efeito das tempestades do Sol no campo eletromagnético da Terra, e sabemos que com isso ocorrem auroras intensas em nosso planeta. Mas, de acordo com os pesquisadores, em planetas como Marte, que não tem a mesma proteção, o plasma solar pode arranhar e erodir a atmosfera superior.

A NASA planeja lançar a missão Evolução Volátil e Atmosférica de Marte (MAVEN) no fim de 2013. A nave foi desenhada para orbitar o planeta e estudar como a atividade solar, incluindo as tempestades, remove a atmosfera do planeta vermelho.

Dos modelos realizados, os pesquisadores também preveem que pequenos corpos, como os asteroides, também são vulneráveis ao processo de crepitação.

Fonte: Hypescience

Nota do blog Criacionismo: Fiquei pensando cá com meus botões: se o sistema solar tem mesmo os bilhões de anos a ele atribuídos, será que nosso planeta, bombardeado pelo Sol durante tanto tempo (mesmo que fosse por “apenas” alguns milhões de anos), ainda teria atmosfera? E a Lua, tendo sofrido a ação de milhões de explosões solares, não teria sido grandemente erodida, ficando, pelo menos, sem qualquer vestígio de poeira como a que se vê por lá? O mesmo pensamento pode mais ou menos se aplicar à erosão dos cometas que passeiam perto do Sol. Além disso, conforme informa o físico Adauto Lourenço, em seu livro Como Tudo Começou (Editora Fiel, 2007, p. 185), medições feitas por mais de 140 anos dão conta de que o campo magnético terrestre perdeu, nesse intervalo de tempo, cerca de 15% de sua intensidade. Se extrapolarmos esse enfraquecimento para o passado (acima de algumas dezenas de milhares de anos), teríamos um planeta inóspito, desprotegido e incapaz de abrigar vida, como Marte.[MB]

Leia também: “Hidroxila em rocha desafia teoria da formação da Lua” 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Livro em áudio "A Grande Esperança"

                                                       
Por que existe o sofrimento? Como encontrar a paz verdadeira? Por que Deus não destruiu Satanás no início de sua rebelião no Céu? O bem triunfará para sempre sobre o mal? Deus queimará os ímpios eternamente no lago de fogo? Deus é amor e justiça ao mesmo tempo? Há esperança para uma humanidade escrava do pecado e que sofre com suas consequências? Deus me ama e cuida de mim de verdade? A "alma" é imortal? Crer na evolução afeta nossa salvação em Cristo Jesus? Veja estes e outros temas que irão transformar a sua vida. Você pode estudar este livro por capítulo, conforme disposto no início do livro. A paz de Jesus!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ciência e Bíblia - Ellen G. White

Fiz esta montagem acrescentando a frase ao desenho.

sábado, 10 de dezembro de 2011

"Pescadores e pescado"


Pr. Fernando Iglesias, Maricéu Iglesias e eu ao sairmos da Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Curitiba (10/12/11). Tenho eles como muito especiais para mim, pois fui evangelizado e convertido ao adventismo principalmente por eles, via Rádio e TV Novo Tempo há cerca de 5 anos. Portanto, aí estão os "pescadores de homens" e o "pescado" (eu). Hoje, eles servem ao Senhor Deus na Central de Curitiba, continuando a lançar suas "redes" do evangelho de Cristo Jesus, e eu quero seguir o exemplo deles. Veja este vídeo com os dois, que é a parte 1 da série de evangelismo Princípios, do programa Está Escrito - é ótimo:



Veja as outras partes da série acessando-as pelo menu, que aparece no final de cada apresentação. Que Deus te abençoe!

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Superpredador primitivo [?] tinha olho de alta precisão [!]

Fósseis recém-descobertos revelam que o primeiro superpredador da história da Terra contava com olhos à frente de seu tempo [!] para localizar presas no oceano. Com pelo menos 16 mil lentes de formato hexagonal (provavelmente eram bem mais), os olhos do Anomalocaris eram mais poderosos do que os da maioria de seus parentes vivos hoje [!], embora ele tenha vivido há 515 milhões de anos [segundo a esticada cronologia evolucionista], quando ainda nem havia animais terrestres. Embora o bicho (cujo nome científico quer dizer “camarão anômalo”) seja conhecido dos paleontólogos há tempos, versões bem preservadas de seus olhos nunca tinham sido achadas. Isso mudou graças aos fósseis vindos da ilha Kangaroo, na Austrália, e analisados pela equipe de John Paterson, da Universidade da Nova Inglaterra. O material é tão bom que permite a visualização individual dos omatídios, as pequenas lentes que, juntas, perfazem o olho composto.

Se você pensou numa mosca, acertou: é o mesmo tipo de visão hoje empregada pelos insetos e por outros membros do grupo dos artrópodes, como os camarões. A descoberta desse tipo de visão no Anomalocaris ajuda justamente a reforçar a ideia de que a criatura é aparentada aos ancestrais dos artrópodes, afirmam os cientistas responsáveis pelo achado.

A visão aguçada reforça outros elementos da anatomia da criatura - cauda e nadadeiras poderosas, corpo hidrodinâmico e apêndices bucais - que sugerem um predador ágil e feroz. Para os paleontólogos australianos, ele devia nadar em águas rasas e claras, nas quais sua visão seria útil.

A revista científica Nature, na qual a descrição dos olhos do Anomalocaris está saindo, colocou o invertebrado extinto na sua capa e ainda fez piada na manchete. Citando a célebre resposta do Lobo Mau à pergunta de Chapeuzinho Vermelho, a publicação diz que os olhos grandes do Anomalocaris “são para te ver melhor”.

Fonte: Folha.com

Nota do blog Criacionismo: Tem horas em que não acredito nas coisas que leio! Como os darwinistas têm coragem de chamar “primitivo” um ser vivo cuja complexidade supera a dos seus “parentes” atuais? E mais: Como, num tempo evolutivamente tão recuado, pode ter existido um tipo de olho tão extremamente complexo? (É bom lembrar que o Anomalocaris faz parte da enigmática explosão cambriana.) É mais uma evidência de que complexidade específica pode ser observada de alto a baixo na coluna geológica, deitando por terra a ideia de “ancestrais primitivos” que teriam dado origem a seres mais complexos à medida que se avança pelo tempo (um dos “deuses” da evolução). Tudo o que os darwinistas conseguem ver é a semelhança entre o olho do Anomalocaris e o das moscas, por exemplo, como se isso indicasse ancestralidade e não a assinatura do Designer. O mesmo ocorre com lulas e seres humanos, mas ninguém sugere ancestralidade direta entre ambos. Quando se avança tanto assim no passado (levando em conta a escala de tempo evolucionista), fica a pergunta: Como pode ter havido tempo suficiente para a evolução de seres tão complexos? Eles simplesmente surgem de repente no registro fóssil? O mesmo ocorre com a água viva (confira) e com o trilobita (confira). Os olhos grandes do Anomalocaris deveriam abrir os olhos de quem faz vista grossa para as evidências.[MB]

Leia também:Encontrado animal marinho com olhos de cristal” e “O pior cego é o que não quer ver

domingo, 4 de dezembro de 2011

Circuncisão em adultos é aposta contra a Aids na África do Sul


O jovem Phakamani Ndlovu, de 23 anos, há poucos meses foi submetido a uma cirurgia de circuncisão e não tem vergonha de falar a respeito. Ele foi operado no Hospital McCord, em Durban, na região da África do Sul com maior incidência de HIV. O país, por sua vez, tem o maior número de soropositivos no mundo. São 5,6 milhões de pessoas de um total de cerca de 50 milhões de habitantes.

Phakamani decidiu fazer a operação porque, com ela, seu risco de ser contaminado por Aids é muito menor – o McCord estima que seja reduzido em 60%. O contato com hospital, além da operação, lhe rendeu um emprego como assistente administrativo na instituição.

A circuncisão é a remoção da pele que recobre a extremidade do pênis. Estudos apontam que, quando presente, essa pele facilita a proliferação de vírus e bactérias.

“Acho que em geral os homens não têm dificuldade em fazer a circuncisão. O problema maior é que muitos não querem nem fazer o teste para saber se estão contaminados”, explica o jovem, ao atender a reportagem do G1.

Ele conta que a cirurgia foi tranquila, mas que o exame para identificar se o paciente tem HIV é obrigatório antes da intervenção.

A operação é feita com anestesia local e os pacientes podem ir embora no mesmo dia. Ainda ganham o direito a um check-up posterior, para garantir que esteja tudo certo. O McCord já operou mais de 1.500 homens entre 15 e 49 anos, faixa atendida pela sua unidade especializada. A iniciativa recebe verda do governo dos EUA.

Durban fica em Kwazulu-Natal, terra dos zulus, a maior etnia da África do Sul. Sua cultura, por algumas circunstâncias, é também uma facilitadora da transmissão da doença. Nas áreas rurais, a estrutura social ainda é patriarcal. Os homens podem se relacionar com muitas parceiras.

Ao mesmo tempo, os casos de violência contra as mulheres são frequentes. Fazendo sexo consensualmente ou não, muitas delas acabam infectadas.

Pesquisa apresentada este ano numa conferência em Roma mostrou que entre 20 mil jovens que fizeram circuncisão numa cidade próxima a Johanesburgo, também na África do Sul, o índice de infecção com HIV caiu 76%. Outros países gravemente afetados pela doença, como Botsuana, Tanzânia e Quênia, também têm realizado programas de circuncisão.

Fonte: G1

Nota: É certo que a melhor forma de prevenção contra a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis é a abstinência sexual até o casamento, como nos ensina a Bíblia; mas como os valores morais que têm a finalidade de proteger as pessoas estão sendo ignorados, muitas vezes, creio que o método da circuncisão (para quem não tem acesso a outro meio), além do uso de preservativos, são aliados no combate contra essas doenças terríveis que assolam não só pessoas de países da África como as da África do Sul, mas todas do mundo, em todas as classes sociais, todas as culturas e credos. Não é um método 100% eficiente (atenção, nem chega perto disso).

Aliás, Deus fez o pacto com Abraão por meio da circuncisão creio que por dois propósitos principais: estabelecer um sinal para se tornar símbolo do batismo de uma pessoa para pertencer ao povo de Deus na época (hoje é o batismo por meio da imersão na água) e abençoar Seu povo com saúde proporcionada por meio dessa aliança. Pense nas condições de higiene em uma terra semiárida, banho não era possível todos os dias. Deus aplicou Sua sabedoria para proteger seu povo de doenças sexuais, ao estabelecer a circuncisão, além de o proteger contra outras doenças por meio das leis de saúde descritas em Levítico. Dados recentes revelam que o povo judeu é o povo em que suas mulheres têm os menores índices de câncer no colo do útero, por praticar a circuncisão como um dos principais fatores.[ALM]

"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra." (2 Crônicas 7:14)

E-mails que nos alegram

Olá, André Luiz.

Meu nome é Suelen, sou uma internauta comum.  

Venho manifestar minha satisfação que você já saberá o porquê.

Face a uma história postada por um amigo no Facebook, resolvi averiguar mais a respeito e encontrei uma página sua na internet com uma postagem até antiga sobre o capitalismo, numa discussão que houve em classe [quando fazia faculdade de Geografia].  

Eu achei muito interessante a sua crítica, o seu modo. Pelo menos no meio em que vivo, e acredito que na maioria dos lugares no mundo, não se encontra  pessoas com esta mentalidade, já estão todas moldadas e cegas.  Eu admiro muito sua inciativa, pessoa esclarecida e você sabe bem disto.  Deus presente em tudo!  

Um abraço, parabéns!

Nota: Fico feliz em saber que te agrada nossa mensagem de esperança, Suelen. Que o nosso Criador te abençoe e guarde. É o meu desejo e oração.[ALM]

Sou do Criador

Letra da música Sou do Criador:

Quando eu era criança, não podia imaginar a grandeza do meu Senhor

AquEle que me criou e na cruz me salvou

Maior que os céus e a Terra

Astros, estrelas e planetas, toda natureza Ele fez

E como obra-prima me formou

Sou do Criador, o Criador me fez especial

A Ele devo minha vida

Sou dEle, pois me criou e depois me salvou

Sou do Criador, Sou do Criador

Fui criado por Suas mãos, vida, amor e comunhão pelo servir

Não importa o que vier, Ele me amparará

Vou erguer minha voz e louvar:

Sou dEle, pois me criou e depois me salvou

Sou do Criador, sou do Criador

Sonho com o dia de Sua vinda

Todos em coro irão cantar

O Senhor me salvou, sou do Criador

Sou dEle, pois me criou e depois me salvou

Sou do Criador, sou do Criador

Sou dEle, pois me criou e depois me salvou

Sou do Criador, sou do Criador

Sou do Criador

Música: Pathy Silva
Letra: Luydy Seixas

sábado, 3 de dezembro de 2011

A Arqueologia e a Bíblia, inimigas ou aliadas? (parte 1 de 3)


Veja as partes 2 e 3 clicando aqui e aqui, respectivamente.

Para ver mais conteúdos do programa Evidências, clique aqui.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Aula de cartografia no CAC

Última aula de Geografia em 2011 com as turmas de 5ª Série (6º Ano) no Colégio Adventista Centenário (CAC). Aprendemos um pouco mais sobre cartografia, nos seus aspectos: orientação por meio do Sol, do Cruzeiro do Sul e de bússola; escala; medidas em mapas; componentes de mapas; tipos de mapas. Nas fotos acima, os alunos estão fazendo uso do curvímetro (aparelho utilizado para medir comprimento em uma curva no mapa, tais como de rios, rodovias, ferrovias etc.).

Parte das turmas 51 e 52 juntas na sala de Geografia. Valeu por 2011 aí, galerinha!
É a Educação Adventista fazendo parte de sua vida e compromissada com seu futuro!

Professor André Luiz Marques

Alguns dos argumentos para a existência de Deus - William Lane Craig


 Veja também: Defenda a fé cristã com razão e precisão (1)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Justiça dá a estudante adventista direito de faltar a aulas

Uma estudante adventista matriculada numa universidade católica do interior de São Paulo conseguiu na Justiça, na semana passada, o direito de não ir às aulas às sextas à noite e aos sábados de manhã.

Quielze Apolinario Miranda, 19, é da igreja Adventista do Sétimo Dia, que prega o recolhimento da hora em que anoitece nas sextas-feiras até o fim do dia dos sábados.

Aluna do 1º ano do curso de relações internacionais da USC (Universidade Sagrado Coração), instituição fundada por freiras católicas em Bauru na década de 1950, Quielze nunca foi às aulas noturnas às sextas e aos sábados e corria o risco de ser reprovada por faltas.

Ela diz ter tentado negociar com a reitoria para apresentar trabalhos alternativos. A USC, de acordo com a estudante, negou em várias instâncias o pedido.

"Geralmente, em outras faculdades é mais fácil. O pastor entrega uma cartinha falando sobre liberdade religiosa e o aluno consegue a dispensa", afirma. "Aqui, não consegui."

TRABALHO EXTRACLASSE

No último dia 16, o advogado da aluna, Alex Ramos Fernandez, entrou com mandado de segurança na Justiça Federal de Bauru.

Solicitou a substituição das atividades das 18h das sextas às 18h dos sábados por "prestações alternativas", como trabalhos extraclasse.

"O que ela estava buscando era uma igualdade para preservar o sentimento e a intimidade religiosa dela", diz.

"Nesses casos o aluno até estuda mais, pois os professores dão trabalhos mais elaborados do que assistir a uma aula. Não há uma quebra de isonomia entre os alunos."

AMPARO LEGAL

O juiz da 3ª Vara Federal de Bauru, Marcelo Zandavali, concedeu uma liminar que obriga a USC a oferecer atividades alternativas.

De acordo com o texto, a USC alegou que faltava ao requerimento da aluna "amparo legal".

O magistrado discordou da instituição e baseou sua decisão nos artigos 5º e 9º da Constituição e na lei paulista nº 12.142, de 2005, que assegura ao aluno esse direito em respeito à sua religião.

A USC informou que só vai se manifestar depois de ser oficialmente notificada.

Segundo o advogado de Quielze, que é adventista e se especializou em casos como o dela, a Justiça vem atendendo, nos últimos anos, aos pedidos de alunos adventistas e judeus, que também guardam os sábados.

A igreja Adventista do Sétimo Dia, religião cristã que surgiu nos anos 1840 nos Estados Unidos, tem como doutrina a crença que Jesus voltará -o advento- e que os mortos dormem, inconscientes, até a ressurreição. Existe no Brasil desde 1894.


Nota: Parabéns à Quielze pelo testemunho! Primeiro tentou uma negociação amigável com a universidade e só depois de ter seu direito negado procurou a justiça. Já tive que procurar soluções para poder terminar o meu curso de Geografia na Universidade Estadual de Maringá e graças a Deus não tive maiores problemas, no geral, os professores foram compreensivos comigo, me dando trabalhos alternativos quando caia uma aula no sábado (aula de campo, principalmente) e tive a oportunidade de cursar disciplinas que caiam na sexta-feira à noite na sexta de manhã. Como bem escreveu Michelson Borges em seu blog, só esclarecendo que os adventistas do sétimo dia reservamos o sábado bíblico para atividades religiosas e humanitárias, e não nos "fechamos para o mundo" nesse dia tido por nós como separado dos demais, por ser o dia memorial da criação (Gênesis 2: 1-3), o dia em que mantemos um contato maior com nosso Criador. Que Deus continue abençoando a Quielze em seus estudos e vida cristã![ALM]

Leia também a notícia publicada no site da ASN.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Crise Europeia - TV Novo Tempo


Veja as partes 2 e 3 clicando aqui e aqui respectivamente.

domingo, 27 de novembro de 2011

Missão Calebe 2.0 - "Eu vou!"

Projeto Missão Calebe é um projeto de evangelismo e trabalho social promovido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia, por meio do Ministério Jovem, Uniões, Associações e departamentos de educação da IASD. Eu e muitos outros estamos participando pela Associação Sul Paranaense. Vamos doar nossas férias em prol à obra de Deus. Fui escalado para atuar em Guaraqueçaba/PR durante o mês de janeiro de 2012. "Calebe eu sou, Calebe eu vou!" 

Jovem adventista, quer participar dessa importante missão para abreviar a volta de Cristo, passar por um verdadeiro reavivamento espiritual e reforma e fazer o bem ao próximo? Então você está convocado. Entre em contato com a sua associação o quanto antes, ainda dá tempo! 

Esse projeto foi inspirado em uma belíssima história real de jovens da igreja que fizeram a diferença em sua região. O nome do projeto foi inspirado em Josué 14:12, em seu contexto.

Veja o blog do Missão Calebe e obtenha maiores informações:  http://www.missaocalebe.org.br/ 

Eu, com a bandeira do Projeto Missão Calebe no dia do treinamento aqui em Curitiba (26/11/11).

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Alguns dos grandes cientistas que conciliaram ciência e fé religiosa

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Dinossauros, erupções vulcânicas e meteoritos

Pesquisadores da Universidade de Princeton acreditam que os dinossauros foram extintos devido a duas catástrofes sem precedentes: erupções vulcânicas cuja proporção poderia ser de até três vezes o tamanho da França e chuva de meteoritos. Segundo os estudiosos, a devastação teria ocorrido há cerca de 65 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista], produzindo os maiores rios de lava da história do planeta, alterando o clima e a atmosfera terrestre. O impacto das catástrofes teria deixado a Terra inabitável por pelo menos 500 mil anos. As informações foram divulgadas nesta semana no Journal of Geological Society, da Índia. O trabalho foi liderado pelo professor Gerta Keller.

Fonte: Tecmundo


Nota do blog Criacionismo: Os pesquisadores “arranham” a verdade, mas, quando chegam bem perto, parecem recuar. Com exceção do tempo estimado para a devastação (65 milhões de anos) e do tempo em que a Terra teria ficado supostamente inabitável (500 mil anos), os outros elementos descritos no trabalho de Keller e sua equipe são perfeitamente acomodados no modelo diluviano, que, na verdade, unifica todos esses cataclismos num único e grande evento. A chuva de meteoritos (e não apenas um meteorito, como apregoa a hipótese mais conhecida para a extinção dos dinossauros), o vulcanismo sem precedentes e a fossilização em massa são eventos previstos pela geologia criacionista.[MB] 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fósseis de dinossauros “bebês” são encontrados juntos em ninho

Cientistas encontraram um ninho de 15 dinossauros jovens na Mongólia. Os dinossauros parecem primos de tricerátopos, e a descoberta sugere que esses animais herbívoros podem ter sido muito cuidadosos com seus filhotes. O dinossauro foi nomeado Protoceratops andrewsi, um herbívoro do tamanho de uma ovelha que viveu cerca de 70 milhões de anos atrás. Dentro do ninho, estavam “crianças” de 10 a 15 centímetros de comprimento com provavelmente não mais do que um ano de idade. “As evidências indicam que o ninho pode ter sido invadido por dunas migratórias durante uma tempestade de areia”, disse o pesquisador David Fastovsky, um paleontólogo de vertebrados. A localidade quente no coração do deserto de Gobi onde o ninho foi descoberto, Tugrikin Shire, já havia se provado rica em fósseis no passado, incluindo os “dinossauros do combate”, um velociráptor e um protocerátopo sepultados aparentemente em um combate mortal.


O local era tão árido no passado, quando os dinossauros estavam vivos, quanto agora. Os arenitos enterrados sugerem que a região era um campo de dunas igual a algumas partes do Saara moderno. As dunas podem ter chegado a altura de 24 metros no passado.

Esse é o primeiro ninho de protocerátopos descobertos até a data. Embora os cientistas tivessem descoberto o que eles pensavam ser ninhos de protocerátopos nos anos 1920, os ovos se revelaram na verdade de oviráptor, uma criatura previamente suspeita de ter se escondido em torno desses ovos para comê-los. 

O fato de esses dinossauros jovens terem sido encontrados todos juntos sugere que os pais protocerátopos cuidavam de seus filhotes em ninhos durante pelo menos os estágios iniciais da infância. Além disso, o protocerátopo era um membro relativamente primitivo do seu grupo de dinossauros, os ceratopsídeos, por isso, o cuidado dos pais poderia ser um traço encontrado dentro desse grupo e de outros, como os tricerátopos. [...] 

“Nós não sabemos do que eles alimentavam, não sabemos quais plantas havia no ambiente”, disse Fastovsky. “Mas com certeza era um lugar mais produtivo do que o que poderíamos esperar de um campo de dunas, dados os muitos fósseis que encontramos lá.” 

Fonte: Hypescience

Nota do blog Criscionismo: Dinossauros surpreendidos em pleno combate, ninhos de dinossauros, dinossauros em fuga – isso nada tem que ver com morte seguida de sepultamento (a explicação mais comum dos evolucionistas para a abundância de fósseis). Aliás, dunas e tempestades de areia também não parecem o cenário ideal para a fossilização. Assim como foram encontrados fósseis de baleias no Atacama chileno e em Pisco, no Peru, bem como vegetação no Ártico, na Antártida e mesmo no deserto do Saara, é bem possível que o deserto de Gobi, onde foi encontrado o ninho, tenha sido uma região de florestas. Do contrário, do que esses dinossauros herbívoros se alimentariam? Assim, a melhor explicação para esses fósseis continua sendo o súbito soterramento com grandes quantidades de água e lama.[MB]

domingo, 20 de novembro de 2011

A maior prova do cristianismo é Cristo

Mesmo que só eu tivesse caído em pecado, Ele teria morrido por mim. Que outro deus fez isso pelos seus? Eis a maior prova do Cristianismo. Te amo, ó Jesus!

André Luiz Marques

sábado, 19 de novembro de 2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Darwin no banco dos réus - Phillip Johnson


Palestra de Phillip Johnson, autor do livro Darwin no Baco dos Réus e é defensor do Design inteligente.

Clique em "CC" para visualizar a legenda em português.



domingo, 13 de novembro de 2011

Conscientização socioambiental no CAC

Alunos da turma 73 do Colégio Adventista Centenário (CAC) assistindo ao vídeo "A História das Coisas" - Reflexões sobre o consumismo e suas consequências sobre a sociedade e o meio ambiente. Veja o vídeo clicando aqui


Alunos da turma 51 assistindo a uma sequência de vídeos sobre os biomas do Brasil. Veja os vídeos clicando aqui.

Idem.

É a Educação Adventista fazendo a sua parte na conscientização socioambiental dos alunos que Deus a incubiu educar, enquanto Jesus não volta.

Prof. André Luiz Marques - Professor de Geografia do CAC

Deus é um delírio? - William Lane Craig


O debate em que o convidado evolucionista e ateu, Richard Dawkins, não compareceu... Então Craig faz uma palestra expondo os principais pontos de erro do livro "Deus, um Delírio", de Dawkins.

Sheldonian Theatre, Oxford, outubro de 2011.

Clique em "CC" para visualizar a legenda em português.

Decreto Dominical a caminho



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Numerólogos e esotéricos ansiosos pelo 11/11/11 às 11h11

[Amanhã], quando faltarem 49 minutos para o meio-dia, o relógio marcará 11h11 do 11/11/11, um raro número que, para os adeptos das ciências ocultas, pode indicar a ocorrência de eventos menos comuns. Para a maioria das pessoas é apenas uma coincidência de relógio e calendário que acontece uma vez a cada 100 anos, mas numerólogos e esotéricos procuram sinais do que isso pode significar. Alguns acreditam no início de um humanismo renovado, de uma nova harmonia no mundo, a abertura de um portal para outra dimensão ou, até, uma revolução da consciência. Centenas de aficionados pelas ciências ocultas planeiam reunir-se nesse dia para cerimônias e danças. Foram criadas várias páginas dedicadas a essa data no Facebook. A Organização Nacional dos Cegos Espanhóis (Once) organizará uma loteria especial com um prémio de 11 milhões de euros. Os médiuns e sacerdotes paranormais mais conhecidos comentaram sobre a importância da sincronia das 11h11 do dia 11/11/11, como Uri Geller e o americano Solara. [Leia mais]

domingo, 6 de novembro de 2011

sábado, 5 de novembro de 2011

Leis da Física variam ao longo do Universo?

Um dos mais queridos princípios da ciência - a constância das leis da física - pode não ser verdadeiro. Um estudo publicado na mais conceituada revista de física, a Physical Review Letters, afirma que as leis da natureza podem variar ao longo do Universo. O estudo concluiu que uma das quatro forças fundamentais, o eletromagnetismo, parece variar de um lugar para outro. O eletromagnetismo é medido por meio da chamada constante de estrutura fina, simbolizada pela letra grega alfa (α). Essa constante é uma combinação de três outras constantes: a velocidade da luz (c), a carga do elétron (e) e a constante de Planck (h), onde α = e2/hc. O resultado é cerca de 1/137, um número sem dimensão, o que a torna ainda mais fundamental do que as outras constantes, como a gravidade, a velocidade da luz ou a carga do elétron. Em termos gerais, a constante alfa mede a magnitude da força eletromagnética - em outras palavras, a intensidade das interações entre a luz e a matéria.

Agora, John Webb e seus colegas das universidades de Nova Gales do Sul e Swinburne, na Austrália, e Cambridge, no Reino Unido, mediram o valor de alfa em cerca de 300 galáxias distantes, usando dados do Very Large Telescope do ESO, no Chile. “Os resultados nos deixaram estupefatos”, disse o professor Webb. “Em uma direção, a partir de nossa localização no Universo, a constante alfa vai ficando gradualmente mais fraca, e gradualmente mais forte na direção oposta.”

Isso mostra uma espécie de “eixo preferencial” para o Universo - chamado pelos cientistas de “dipolo australiano” - de certa forma coincidente com medições anteriores que deram origem à teoria do chamado Fluxo Escuro, que indica que uma parte da matéria do nosso Universo estaria vazando por uma espécie de “ralo cósmico”, sugada por alguma estrutura de um outro universo.

“A descoberta, se confirmada, terá profundas implicações para o nosso entendimento do espaço e do tempo, e viola um dos princípios fundamentais da teoria da Relatividade Geral de Einstein”, completou Webb, referindo-se ao princípio da equivalência de Einstein.

O resultado não é uma completa surpresa: as conclusões haviam sido anunciadas pela equipe em 2010. Naquele momento, porém, o estudo ainda não havia sido publicado em uma revista revisada pelos pares - tanta demora para que outros cientistas analisassem o estudo é uma indicação bem clara do impacto que os resultados podem ter sobre todo o edifício científico estabelecido.

O Dr. Webb e seus colegas vêm trabalhando no assunto há muito mais tempo. Seus primeiros resultados vieram em 1999, mas eram baseados em um número menor de galáxias, de uma região mais restrita do céu. Uma das implicações dessas “constantes inconstantes” é que o Universo pode ser infinito.

“Essas violações são de fato esperadas por algumas ‘teorias de tudo’, que tentam unificar todas as forças fundamentais. Uma alteração suave e contínua de alfa pode implicar que o Universo seja muito maior do que a parte dele que conseguimos observar, possivelmente infinito”, propõe o Dr. Victor Flambaum, coautor do estudo.

Outra possibilidade derivada dessa variação na constante alfa é a existência de multiversos, múltiplos universos que podem, de alguma forma, “tocar-se” uns aos outros.

O professor Webb afirma que essa descoberta também pode dar uma resposta muito natural para uma questão que tem intrigado os cientistas há décadas: Por que as leis da física parecem tão bem ajustadas para a existência da vida?

“A resposta pode ser que outras regiões do Universo não são tão favoráveis à vida como nós a conhecemos, e que as leis da física que medimos em nossa parte do Universo são meramente ‘regras locais’. Nesse caso, não seria uma surpresa encontrar a vida aqui”, afirma o cientista. Isso porque basta uma pequena variação nas leis da física para que, por exemplo, as estrelas deixem de produzir carbono, o elemento básico da “vida como a conhecemos”.

Para chegar às suas conclusões, os cientistas usaram a luz de quasares muito distantes como faróis. O espectro da luz que chega até nós, vinda de cada quasar, traz consigo sinais dos átomos nas nuvens de gás que a luz atravessou em seu caminho até a Terra. Isso porque uma parte da luz é absorvida por esses átomos, em comprimentos de onda específicos que revelam a identidade desses átomos - de quais elementos eles são. Essas “assinaturas espectrais”, chamadas linhas de absorção, são então comparadas com as mesmas assinaturas encontradas em laboratório aqui na Terra para ver se a constante alfa é mesmo constante. Os resultados mostraram que não, que alfa varia ao longo de um eixo que parece atravessar o Universo, assim como um eixo magnético atravessa a Terra.

Quanto ao espanto causado pelos resultados, o Dr. Webb afirma que as chamadas leis da física não estão “escritas na pedra”. “O que nós entendemos por ‘leis da natureza’? A frase evoca um conjunto de regras divinas e imutáveis que transcenderiam o ‘aqui e agora’ para se aplicar em todos os lugares e em todos os tempos no Universo. A realidade não é tão grandiosa.

“Quando nos referimos às leis da natureza, estamos na verdade falando de um determinado conjunto de ideias que são marcantes na sua simplicidade, que parecem ser universais e que têm sido verificadas por experimentos. Portanto, somos nós, seres humanos, que declaramos que uma teoria científica é uma lei da natureza. E os seres humanos frequentemente estão errados”, escreveu ele em um artigo na revista Physics World. [O que seria do darwinismo se essa mesma conclusão fosse aplicada a ele? Mas com Darwin ninguém mexe!]

Reação muito semelhante teve um dos pesquisadores responsáveis pelo recente experimento que teria identificado neutrinos viajando a velocidades superiores à da luz, outro achado que contraria as atuais leis da física. Ao falar sobre a controvérsia e as inúmeras tentativas de dar outras explicações para os resultados, o Dr. Sergio Bertolucci afirmou que “um experimentalista tem que provar que uma medição está certa ou está errada. Se você interpretar cada nova medição com as velhas teorias, você nunca terá uma nova teoria”.

E como os cientistas poderão ter certeza de que é hora de investir em uma nova teoria? Se há variação em uma das constantes, é de se esperar que as outras constantes fundamentais também variem. Tudo o que eles terão que fazer será projetar experimentos que possam verificar variações na gravidade, na carga do elétron ou na velocidade da luz.


Nota do blog Criacionismo: Apenas uma pergunta, enquanto aguardamos novos dados e conclusões dos cientistas nessa área ainda tão nebulosa da física: Se as leis podem variar em setores diferentes do Universo, o que garante que estejam corretas nossas medições e observações da luz que vem de regiões tão distantes? Por que devo confiar na “assinatura espectral” de um quasar que pode estar numa região do cosmo regida por leis diferentes? Essas leis não poderiam alterar essa assinatura? Minhas perguntas podem não fazer sentido algum. Mesmo assim, prefiro aguardar mais pesquisas antes de abraçar a teoria do Universo eterno, que considero muito improvável e parece de molde a negar o teísmo bíblico. Enquanto isso, aproveitei para consultar uma fonte especializada, o Dr. Eduardo F. Lütz. Ele é astrofísico nuclear, lecionou Matemática, Física e Informática em várias instituições e atualmente ocupa a maior parte de seu tempo desenvolvendo tecnologias de software para a Hewlett-Packard (HP). Leia a resposta dele abaixo [MB].

“O artigo acima menciona dois bons exemplos de como conceitos filosóficos confusos estão prejudicando o entendimento que muitos físicos têm de coisas que lhes deveriam parecer até banais. Vejamos primeiro o problema dos neutrinos mais rápidos do que a luz. Segundo alguns, se confirmado, esse fenômeno violaria leis conhecidas (relatividade) e exigiria uma reformulação. Mas essa concepção é falsa. Nada há na Teoria da Relatividade que proíba partículas de viajarem mais rápido do que a luz. Tenho uma coletânea de artigos da década de 1970 mostrando isso matematicamente. De fato, a possível existência de táquions (partículas mais velozes do que a luz) foi prevista como possibilidade teórica a partir da Relatividade.

“Qual é, então, o motivo da confusão? Assim como ocorre entre biólogos, circulam entre os físicos algumas falácias que tendem a ser aceitas como verdade. Uma delas é um argumento falacioso que conclui que é impossível transmitir um sinal contendo informação que possa viajar mais rápido do que a luz. A ideia básica é a seguinte:

“1. Consideremos dois eventos A e B que ocorrem a certa distância um do outro e que ocorrem simultaneamente na perspectiva de algum observador. Pode-se demonstrar que existem observadores para os quais A ocorre antes de B e também observadores para os quais B ocorre antes de A. A simultaneidade não é absoluta (tudo isso é verdade).

“2. Se um sinal viaja do ponto P1 até o ponto P2 mais rápido do que a luz, então, para algum observador, o sinal chega a P2 antes de ter saído de P1 (verdade).

“3. Se o sinal for refletido em P2 e retornar a P1 mais rápido do que a luz, então, para algum observador, o sinal chegará a P1 antes de ter sido refletido em P2 (verdade).

“4. Portanto, para algum observador, o sinal refletido chega a P1 antes de haver sido emitido, de forma que o emissor, ao receber o sinal antes de emiti-lo, pode decidir não o fazer, o que geraria uma contradição (muitos erros neste item). Portanto, nenhuma partícula capaz de carregar informação pode viajar mais rápido do que a luz (falso).

“A argumentação falaciosa está em 4. O certo é que, segundo a Relatividade, todos os observadores concordarão que o sinal voltará a P1 depois de ter partido, mesmo viajando mais rápido do que a luz. A falácia consiste em imaginar que existe um observador que percebe tanto o fenômeno 2 quanto o 3, o que não é verdade.

“Essa falácia pode ser encontrada em livros-texto de Relatividade. Porém, basta ao estudante utilizar os métodos matemáticos descritos nesses mesmos livros para perceber a falácia. Essa é uma das boas razões para usarmos cuidadosamente métodos matemáticos para conferir a consistência de ideias. E é uma das razões pelas quais teorias que não apresentam uma estrutura matemática explícita jamais deveriam ser consideradas científicas, pois teorias não formais contêm um excesso de esconderijos possíveis para falácias. Teorias realmente científicas podem ser mais facilmente depuradas por qualquer pessoa com suficiente conhecimento.

“O que então precisa ser reformulado se for confirmado que os neutrinos realmente viajam mais rápido do que a luz? Somente o conhecimento (ou a falta dele) que alguns físicos possuem sobre conceitos básicos de Física.

“Vejamos o segundo problema. Encontraram-se evidências de que a ‘constante’ de estrutura fina não é constante, parecendo ter valores ligeiramente diferentes em diferentes pontos do Universo (ok). Portanto, as leis físicas não são as mesmas em toda parte (falso). Uma das cadeiras que lecionei foi Equações Diferenciais. Se algum dos meus alunos dissesse uma coisa dessas no fim do semestre, estaria correndo sério risco de reprovação, pois estaria confuso a respeito de conceitos elementares. Felizmente, não tive caso algum assim. Admira-me ver físicos ‘adultos’ com esse tipo de ideia.

“Vou tentar esclarecer com um exemplo. Imaginemos uma corda de violão. Queremos estudar a propagação de ondas nessa corda. Usamos dois conjuntos de informações para isso: (1) a lei de propagação de ondas (algo universal, independente da corda); (2) informações específicas sobre a corda: densidade, tensão...; e também condições de contorno e condições iniciais.

“Suponhamos que, para calcular a densidade, tenhamos medido a massa da corda e seu comprimento e calculado a razão dessas duas medidas. Usamos agora os dados para que a lei que rege as ondas nos forneça detalhes sobre o comportamento da corda a partir do instante inicial. Nesse momento, temos um modelo matemático do comportamento da corda. A lei que rege a propagação de ondas é representada por uma equação diferencial. Parâmetros como a densidade e a tensão da corda definem o valor de um coeficiente que aparece nessa equação.

“O que acontece se descobrirmos que a corda não é homogênea, mas que sua densidade varia ligeiramente ao longo do seu comprimento? Isso nos mostraria que o modelo que estávamos usando (lei + constantes) precisaria de uma reformulação para ficar mais preciso (era uma boa aproximação antes, mas pode melhorar).

“Por outro lado, se alguém disser que a lei que rege as ondas varia ao longo da corda, estará dizendo um disparate, pois a lei básica continua sendo exatamente a mesma (mesma equação diferencial), mas os detalhes sobre a corda precisam ser revistos. Em particular, um coeficiente que aparece na equação deixa de ser constante neste exemplo e passa a ser uma função da posição. O resultado pode ser entendido como uma nova equação diferencial regendo a corda, mas a equação básica que a gerou permanece a mesma.

“O mesmo se dá com variações de ‘constantes’. As leis básicas continuam exatamente as mesmas, porém, mais detalhes sobre a estrutura do Universo vão sendo descobertos aos poucos, o que afeta a forma como aplicamos as leis ao sistema para entendê-lo.

“Além disso, a humanidade ainda não conhece em profundidade todas as leis físicas, mas já teria condições de saber o suficiente sobre algumas delas para não confundir grandezas com leis.

“Dizendo isso de outra maneira, o conhecimento atual da humanidade em termos de Física ainda é bastante limitado, porém, é muito mais confiável do que parece diante da confusão filosófica que parece dominar a mente de muitos físicos.”

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Extinção da megafauna foi causada por conjunto de fatores, diz estudo

As extinções em massa dos animais gigantes que viviam na Terra durante a Era do Gelo [sic] não têm apenas uma causa, mas um grande e complexo conjunto de causas, afirma um estudo que envolveu mais de 40 instituições, publicado na edição desta quinta-feira (3) da revista Nature.

A razão do desaparecimento de grandes espécies como o mamute e o rinoceronte lanudo durante a Era do Gelo é um dos mistérios da paleontologia. Explicações diferentes foram propostas: desde as mudanças climáticas até o excesso de caça.

A pesquisa publicada agora, no entanto, afirma que nenhum desses fatores sozinhos é suficiente para explicar o tamanho da devastação, que matou um terço das espécies de mamíferos da Eurásia e dois terços da América do Norte.

Para estudar a extinção da chamada “megafauna”, os cientistas tiveram que se reunir em um “megaestudo”. O pesquisador Eske Willerslev, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, liderou um grupo de mais de 50 cientistas de 40 universidades no maior trabalho do tipo já realizado.

A equipe estudou os dados climáticos, o DNA das espécies e registros arqueológicos e descobriu que cada um desses dados explica uma extinção diferente.

Por exemplo, o bisão siberiano e o cavalo selvagem foram extintos provavelmente pela caça de seres humanos. No entanto, o desaparecimento do rinoceronte-lanudo e do boi-almiscarado na Eurásia não parecem ter tido a ver com a presença humana – o clima seria o único culpado ali.

E enquanto as renas não parecem ter sido afetadas nem por clima nem por ação humana, o fim dos mamutes segue um mistério a ser desvendado.

De acordo com Willerslev, o trabalho acaba com a ideia de que apenas uma coisa é responsável por cada uma das diversas extinções da megafauna.

Fonte: G1

Nota: Questão de interpretação das evidências. Percebo mais coerência na ideia de que um único conjunto de catástrofes e eventos derivados deram fim a todas essas e outras espécies hoje extintas, uma extinção em massa: o dilúvio global descrito na Bíblia. Afinal, como explicar coerentemente fatos como jazidas enormes de fósseis, inclusive de diferentes espécies juntas... Morte em margens de lagos e rios? Sendo assim, como explicar o próprio fato da fossilização, que é resultado de um soterramento rápido de um ser vivo, além de outras condições específicas? Como entender fósseis preservados em estado de agonia e sufocamento? Alguns têm alimento não digerido no estômago e há até animais sepultados em pleno ato de dar à luz. Como teria se fossilizado um animal morto por humanos, por exemplo, uma vez que seus restos mortais logo se decomporiam ou seriam reciclados por carniceiros/comedores até de ossos? Como explicar o "mistério" do desaparecimento dos mamutes, por exemplo, seres enormes que não é qualquer enchente local que os soterraria rapidamente? Se fosse por mudança climática relativamente longa, por exemplo, será que não migrariam para outras regiões? Talvez alguns representantes de algumas dessas espécies tenham sobrevivido no pós-dilúvio, mas logo foram extintas pela falta de alimentos próprios para as espécies e anomalias rápidas no clima, como consequências dos eventos do dilúvio. Na verdade, tudo isso não é um mistério completo, basta aceitar as evidências diluvianas.[ALM]

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