quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Bíblia: fato ou ficção - Dr. Rodrigo Silva

Fóssil africano confunde evolucionistas

A capa da edição de 9 de agosto de 2012 da revista Nature exibiu a face reconstruída de um recentemente descoberto fóssil com aparência humana descrita por Meave Leakey e os seus colegas no seu relatório.[1] Três novos fósseis com aparência humana, provenientes de África, criaram as condições necessárias para que os evolucionistas demonstrassem mais uma vez a confusão que é a filosofia deles. Como sempre, os dados científicos continuam a não se ajustar à teoria evolutiva. Qual foi a sua primeira função após a descoberta dos fósseis? Segundo o perito de longa data e anatomista Bernard Wood, que sumarizou os achados de Leakey num pequeno artigo na mesma edição da Nature, “a tarefa dos paleoantropólogos é reconstruir a história evolutiva do período entre a nossa espécie, Homo sapiens, e as espécies ancestrais que nós partilhamos de modo exclusivo com os chimpanzés e os bonobos.”[2] Portanto, a tarefa desses cientistas é forçosamente interpretar os dados dentro do paradigma evolucionista.

Ao contrário dessa forma de “pensar”, a ciência propriamente dita não assume a priori que sabe as respostas para as questões, mas analisa os dados de modo a averiguar qual é a hipótese que melhor os explica. Contrariamente ao que é feito pelos cientistas, os evolucionistas tentam, por outro lado, forçar os dados de modo a que estes se ajustem à percepção evolutiva. Depois de mais de um século em busca dos fósseis que poderiam ser inequivocamente qualificados de “espécie ancestral”, seria de esperar que os evolucionistas se apercebessem de que algo vai mal em sua teoria.

Wood afirmou que os três novos fósseis colocam em causa uma hipótese que havia sido lançada por ele mesmo, em 1992. Nesse ano, ele atribuiu uma larga mandíbula inferior a uma variedade de fósseis com o nome de Homo rudolfensis cuja identidade tem sido contestada há décadas.[3] Os dois novos fósseis de mandíbulas inferiores, encontrados perto das mesmas rochas e contendo a mesma forma geral que a mandíbula que Wood havia atribuído ao H. rudolfensis, aparentam ser candidatos pobres para o mesmo H. rudolfensis. Eles podem muito bem pertencer a mais uma nova “espécie” ou a uma variedade de genuínos seres humanos.

Segundo os autores da Nature, os novos fósseis apoiam a noção de múltiplas variedades de humanos terem vivido ao mesmo tempo, em África.

O breve sumário de Wood em torno do modo como esses fósseis dão novas formas a ideias antigas espelha as carreiras profissionais que foram gastas em discussões centradas em fragmentos fósseis – se eles são de macacos, de humanos ou algo pelo meio (ou de um porco)[4]; que tipo de variedade de macaco ou humano; quem recebe a glória e o financiamento por classificá-los. A confusão e o constante revisionismo chegam a caracterizar as constantes alterações das datas atribuídas a esses fósseis.[5]

E, agora, os evolucionistas têm que explicar o porquê desse leito rochoso africano, que supostamente representa o berço da evolução humana, não mostrar uma série de fósseis anatomicamente progressivos. Por que essas rochas não exibem criaturas com a aparência de macacos (“ape-like”) evoluindo para criaturas com a aparência humana (“human-like”) num perfeitamente estabelecido contínuo geológico?

Os evolucionistas têm também que explicar o porquê de existirem três ou mais variedades de humanos cujos restos foram enterrados lado a lado exatamente com os restos das criaturas “ape-like” que foram um dia consideradas ancestrais dos humanos.

Todos os restos hominídeos podem ser categorizados como (1) variedades de macacos extintos, (2) variedades humanas extintas, (3) ou demasiado fragmentárias ou reconstruídas de um modo demasiado pobre para se discernir – ou ainda (4) uma fraude. A tarefa evolucionista de revisar suas próprias fábulas e falsidades histórias, o que ocorre virtualmente sempre que uma nova descoberta é feita, não é viável.

Não é possível que uma teoria cujas crenças cardinais são estruturalmente revistas sempre que uma nova descoberta é feita possa ser genuinamente considerada “científica”. Se uma teoria é revista de modo profundo (e não periférico) sempre que um novo dado é revelado, então o edifício dessa teoria tem que ser todo ele posto em causa.

Infelizmente, para os evolucionistas, Wood afirma que a tarefa evolucionista de explicar os fósseis dentro do paradigma naturalista/evolucionista só vai piorar, uma vez que ele escreve: “Os pesquisadores olharão para a nossa hipótese corrente em torno desta fase da evolução humana como extraordinariamente simplista.”[2]

Ao contrário da teoria mais revista, editada e corrigida da história da Biologia – teoria da evolução –, a Palavra de Deus nos fornece uma descrição das nossas origens compatível com a descontinuidade fóssil, uma vez que Deus criou os seres humanos para se reproduzirem segundo o seu tipo/espécie, e não entre tipos/espécies. As Escrituras declaram “o filho de Adão, que era o filho de Deus” e não o filho de símios.[6]

A previsão científica que pode ser feita a partir do que Gênesis revela é a de que nunca serão encontrados fósseis que, de modo inequívoco, revelem uma transição macacos-para-homem.

Se esses novos fósseis com a aparência humana realmente representam uma variedade de humanos, eles apenas reforçam a observação bíblica e científica de que os seres humanos podem rapidamente expressar variações na forma e nos traços.[7]

Fonte: ICR, via Darwinismo

Referências: 

1. Leakey, M. G. et al. 2012. “New fossils from Koobi Fora in northern Kenya confirm taxonomic diversity in early Homo.” Nature. 488 1. (7410): 201-204. 

2. Wood, B. 2012. “Palaeoanthropology: Facing up to complexity.” Nature. 488 (7410):162-163. 

3. Some researchers have stated that representatives of H. rudolfensis do not even belong to the human genus Homo, but instead to an extinct ape kind. One even wrote that the flat, human-like facial structure of the most famous H. rudolfensis fossil skull KNM-DR 1470, described by Richard Leakey in 1974, was due to its facial bone fragments (that came from at least four different individual creatures) having been glued to an already human-like backer mold. See Bromage, T. 1992. “Faces from the Past.” New Scientist. 133(1803): 38-41. 

4. Parker, G. 1981. “Origin of Mankind.” Acts & Facts. 

5. Gish, D. 1974. “Richard Leakey’s Skull 1470.” Acts & Facts. 3 (2). 

6. Lucas 3:38. 7. See articles listed under All People Descended Recently from a Single Family. ICR.org. Posted on icr.org

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Cientistas descobrem sistema “autolimpante” do cérebro

Na maior parte do nosso corpo, uma rede de vasos transporta a linfa, um fluido que remove o excesso de plasma, células mortas, detritos e outros resíduos que produzimos. Mas ela não passa pelo cérebro e os cientistas não sabiam exatamente como ele se virava para fazer sua “limpeza”. Até então, eles achavam que esse órgão se livrava dos resíduos por meio de um processo de difusão bem lento através dos tecidos. As substâncias solúveis em um fluido específico do cérebro, chamado líquido cefalorraquidiano, seriam mandadas para fora do sistema nervoso e, depois, lançadas na corrente sanguínea. Mas neurocientistas das Universidades de Rochester, Oslo e Stony Brook acabaram de descobrir que o cérebro também promove uma limpeza por ali de uma segunda maneira (bem mais rápida e eficiente, por sinal), com a ajuda de uma corrente de fluido que passa por dentro dele. E tem mais: esse processo acaba com o acúmulo de toxinas associadas à doença de Alzheimer, Huntington e outras doenças neurodegenerativas.

Liderados pelo neurocientista Maiken Nedergaard, o grupo perfurou o crânio de ratos vivos e injetou no seu cérebro moléculas radioativas. Então, acompanharam seu caminho junto com outros resíduos carregados pelo líquido cefalorraquidiano. Eles observaram que, como um rio, esse fluido carregou as moléculas rapidamente ao longo de canais específicos – formados, olha só que interessante, por células cerebrais não neurais chamadas “glia” (veja na imagem acima). Elas criam um canal de descarga para o líquido cefalorraquidiano e ainda ajudam a regular o seu fluxo.

Depois, o líquido pode cair na corrente sanguínea, retornar para o cérebro ou ir para o sistema linfático. Os pesquisadores batizaram a rede de sistema “glimpático”, em referência tanto às células da glia quanto à sua similaridade funcional com o sistema linfático.

Os pesquisadores também injetaram um tipo de proteína chamado beta-amilóide no cérebro dos camundongos. Ela está presente em todos os cérebros saudáveis, mas, em casos como a doença de Alzheimer, pode se acumular e provocar danos cerebrais. Isso foi feito tanto em ratos com um sistema glimpático normal quanto em outros com um gene deficiente que impedia que as células da glia auxiliassem no fluxo do fluido cerebral. Resultado: nos ratos normais, a proteína foi rapidamente levada embora por esse sistema “autolimpante”. Já nos outros, ela ficou mais tempo.

Agora, acredita-se que problemas nesse sistema autolimpante do cérebro possam ser responsáveis (em parte, pelo menos) pela acumulação excessiva de proteínas prejudiciais observadas em doenças neurodegenerativas. Além disso, o estudo também pode levar a uma compreensão maior do funcionamento desse sistema como um possível removedor das toxinas neurais que inevitavelmente vão se agregar e causar danos cerebrais à medida que envelhecemos.

Fonte: Superinteessante

Nota do blog Criacionismo: Limpeza, canal de descarga, regulagem de fluxo. Esqueça a filosofia evolucionista-naturalista por um minuto. Ao ler conceitos como esses, o que lhe vem à mente? Se eu lhe dissesse que encontrei por aí um computador superavançado, à prova d’água, com impressionante capacidade de armazenamento de informação, e ainda por cima capaz de se autolimpar e (muitas vezes) autorreparar, e lhe dissesse que esse equipamento com tecnologia de ponta é fruto do acaso, você aceitaria isso? Pois é... Além disso, aqui cabe a pergunta de sempre: Se o acúmulo de toxinas no cérebro pode levar a doenças neurodegenerativas, como o cérebro “se virava” até que esse mecanismo de limpeza “evoluísse”? Sem esse sistema funcional desde o início, haveria hoje cérebro evoluído para ler este texto? Quanto mais as pesquisas científicas se aprofundam na complexidade da vida, fica mais difícil para os crentes no acaso sustentar sua visão materialista.[MB]

Leia também:  "Cérebro supera computadores" e "O processador é imitação; o cérebro não"

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Livro "Eventos Finais" (capítulo 1 de 20)

Ouça o áudio dos outros capítulos clicando aqui.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Por que o homem tem mamilos? (2)

Os evolucionistas regularmente levantam essa questão como argumento contra o conceito do Deus Criador. Afinal, dizem eles, se Deus é o Criador onisciente, por que Ele criaria os homens com uma estrutura sem utilidade? Nas fêmeas, os mamilos possuem função óbvia: amamentar os bebês. Qual é, portanto, o propósito dos mamilos nos homens? Uma visão evolutiva comum em relação aos mamilos é de os eles serem “restos” do nosso passado evolutivo; eles são considerados órgãos vestigiais. Isso sugere que eles eram funcionais no passado, mas, à medida que a evolução progrediu, a função deles teria se perdido.
Ao examinarmos essa visão a respeito dos mamilos, rapidamente nos apercebemos de que ela, tal como toda a “explicação” evolutiva, não faz sentido algum. De fato, é uma evidência muito pobre em favor da teoria da evolução. Se os mamilos são de fato vestigiais, então eles tinham uma função mais robusta no passado. Será que os evolucionistas sugerem que nossos ancestrais amamentavam os recém-nascidos e que  à medida que a evolução progrediu essa habilidade se perdeu? Alternadamente, será que os evolucionistas alegariam que nossos ancestrais eram todos do sexo feminino e que todos os machos modernos descendem de uma população 100% feminina que perdeu a habilidade da lactação? 

Na verdade, os evolucionistas alegam que os mamíferos evoluíram dos répteis e que a divergência entre macho e fêmea ocorreu inicialmente nos répteis. Por que, então, ocorreu outra divergência à medida que os seres humanos começaram a evoluir? Se a evolução estivesse de acordo com a realidade, poderia ser alegado que os mamilos dos machos se encontram ainda em desenvolvimento, e que num futuro evolutivo próximo eles serão capazes de amamentar! 

O modelo criacionista, por outro lado, fornece uma explicação muito superior em relaão à presença atual de mamilos nos machos. Os mamilos masculinos não são resquícios do nosso não existente “passado evolutivo”, mas, sim, vestígios do nosso passado embrionário. De maneira nenhuma eles diminuem as habilidades do Deus Criador ou colocam em dúvida a sabedoria infinita dEle. Na verdade, os mamilos nos machos são uma evidência em favor da “economia no design”. 

Cedo na sua maturação, os embriões masculinos e femininos são essencialmente iguais. Todos esses embriões possuem estruturas que formarão as características físicas distintas dos machos e das fêmeas. Por exemplo, durante as fases iniciais do desenvolvimento, todos os embriões possuem o canal de Wolf e o canal de Muller. Devido à influência do cromossomo Y, o sistema Wolf se desenvolve em direção às estruturas internas e externas da anatomia masculina, enquanto os canais de Muller regridem. Reciprocamente, na ausência do cromossomo Y, o sistema Wolf regride consideravelmente, e o sistema de Muller se desenvolve até ao limite do seu potencial, formando muitas das estruturas da anatomia feminina. 

Convém ressalvar, no entanto, que os embriões “não começam todos fêmeas”. A composição genética de cada indivíduo é colocada em seu lugar logo no momento da fertilização (momento em que tem início a vida humana biológica). Isso significa que o “programa” para construir os machos e as fêmeas se encontra determinado logo de início, sendo o gênero anatômico apenas o resultado da expressão desses genes. 

O sistema de dutos mamários e o mamilo associado, que se desenvolve na 6ª semana, é o mesmo em ambos os gêneros. O rudimentar sistema de dutos mamários se mantém indistinguível à nascença. Esse tecido é hormonalmente sensível e responde ao estrogênio maternal transferido através da placenta ao produzir uma secreção conhecida como “leite neonatal” ou “leite das bruxas”. 

O tecido mamário se mantém pouco desenvolvido até que é influenciado pelo estrogênio nas etapas iniciais da puberdade feminina. Se os mamilos são “inúteis” para os machos, então eles são igualmente inúteis para as meninas pré-púberes, e, usando a lógica evolucionista, inúteis para qualquer mulher que não esteja amamentando. 

Deve-se ressaltar o fato de que os mamilos masculinos não são inúteis, como tem sido sugerido, uma vez que eles são muito sensíveis e uma fonte de estímulo sexual. Além disso, caracterizá-los como “vestigiais” é problemático, uma vez que eles se encontram totalmente vascularizados e possuem uma rede nervosa mais do que adequada. Por que os mamilos estariam desse modo, se realmente fossem estruturas sem utilidade? 

Longe de ser um “problema” para a Bíblia, a presença de mamilos nos machos é, na verdade, mais um exemplo da sabedoria e criatividade do Criador a quem servimos (aqueles que escolheram servi-Lo). São os evolucionistas que têm problemas com esse tecido, uma vez que, dentro de um cenário evolutivo, eles não conseguem fornecer qualquer tipo de razão para a existência e persistência de mamilos masculinos. 

Fonte: Darwinismo

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