terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Balanço geral sobre o 3º ano do curso de Geografia - UEM

Enfim, férias acadêmicas! Fechei o ano com "chave de ouro", graças ao Deus que eu amo e defendo, por onde quer que eu vá.

Quero fazer aqui um balancete geral de minhas atividades acadêmicas neste ano de 2009, mostrando que mesmo em meio a dificuldades extras, por ser guardador do sábado, é possível vencer. Vamos mudar um pouco o foco da linha editorial deste blog.

Como o nível de aprendizado se resume em notas, tanto nas escolas como nas universidades (o que não concordo muito), vamos contar com este fator para fazer os devidos comentários. A escala vai de 0 a 10 e a nota 6 é o menor valor para nota azul.

Cartografia Temática
Esta foi a disciplina que mais tive dificuldades para ser aprovado, a professora capricha nas provas, (rs). Me assustei com a nota da primeira avaliação logo no começo do ano, que foi 5.8 (a única nota vermelha do ano). Mas me recuperei com a nota 8.1 da segunda avaliação, fechando a disciplina com a nota média final 7.0. Muita gente ficou para exame final ou reprovou nesta disciplina. Estudamos a Teoria da Informação, Cognição (psicologia dentro da cartografia), Semiologia Gráfica e Visualização Cartográfica. Jacques Bertin é o principal autor estudado nesta disciplina.

Apesar de não ser expert em Cartografia Temática, as técnicas aprendidas nesta disciplina me ajudaram e muito no meu trabalho/estágio, aonde ajudo a desenvolver planos de gerenciamento na área ambiental e tenho que desenhar mapas digitais para anexar aos projetos.

Psicologia da Educação
Foi muito bom aprender um pouco mais como funciona a mente humana, afim de saber lidar melhor com a personalidade (formada pelo temperamento e caráter) de cada aluno que terei a responsabilidade de ensinar. Compreender a atuação e conflitos entre o ID, EGO e SUPEREGO do aparelho psíquico e as fases psicológicas da vida de um ser humano é de fundamental importância para que um professor saiba melhor desenvolver seu trabalho. Estudamos as ideias de Vygotsky, Skinner, Piaget, Rogers, Lewin, Freud e outros. Fizemos seminários e debates sobre as ideias destes autores. Obtive as notas 8.8 e 9.5 na disciplina, fechando com 9.2 de média.

Supervisão de Estágio em Geografia 1 e 2
Por ter optado em fazer licenciatura e não bacharelado em Geografia, recebi estas disciplinas. Nelas tive a preparação e o primeiro contato com o ambiente escolar, como professor estagiário. Na fase da preparação, aprendemos mais sobre a "arte de dar aulas". Discutimos a Lei de Diretrizes e Bases, as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, os Parâmetros Curriculares Nacional e outros instrumentos teóricos, além de desenvolvermos um plano de aula que foi executado na segunda fase da disciplina (segundo semestre).

O tema do projeto, que desenvolvi junto a uma colega de classe, Erenice Boza, foi sobre a importância da água nos contextos mundial, nacional, regional e local. Trabalhamos com os alunos de uma sétima série da Escola Estadual João de Faria Pioli, desenvolvendo aulas teóricas e práticas. O ribeirão Morangueira, situado próximo à escola, foi estudado com os alunos, em uma aula de campo; assim como foi feito com eles um trabalho de exercício da cidadania, em uma coleta de assinaturas de moradores do bairro pra um abaixo-assinado "Em Defesa do Ribeirão Morangueira", por ele estar constantemente sendo contaminado. Abaixo, exponho algumas fotografias sobre tais atividades, com os respectivos comentários no seu rodapé.

Eu, frente ao quadro de giz, pouco antes de começar a aula (por isso o quadro ainda estava limpo).

A colega de trabalho, Erenice. Em equipe, tudo fica mais fácil. Valeu, "Erê"!

No centro, a coordenadora do colégio Pioli, Sra. Fátima, a qual eu agradeço pelo apoio, colaboração e orientação dispensados a nós, professores estagiários. Fizemos amizades por lá e, ano que vem, continuaremos o estágio neste colégio que nos recebeu muito bem.

Colocamos, junto com os alunos, a mão na massa e fizemos uma coleta simbólica do lixo jogado às margens do ribeirão Morangueira. Saiu até matéria no jornal O Diário de Maringá. Isso foi importante para o desenvolvimento da cidadania dos alunos. Na foto, nossa professora supervisora, Cleres, distribuindo luvas para os alunos, afim de que não se contaminassem com os resíduos. Eu estava explicando que possivelmente são os pais dos próprios alunos que jogaram aquele lixo naquela calçada, onde mostrei que os alunos deveriam repassar a consciência ambiental adquirida na escola aos seus familiares e outras pessoas de convívio, atuando como multiplicadores de conhecimento.

Nesta foto logo acima são mostrados os alunos ouvindo e escrevendo o que eu explicava sobre hidrografia, na aula de campo dada no Parque Alfredo Nyfler, aonde está localizada a nascente do ribeirão Morangueira.

Parte da turma de alunos quando em atividade de coleta de assinaturas para o abaixo-assinado. Uma turma divertida e que deu pouco trabalho.

Palestrante (Nerliane) da SANEPAR convidada pelos estagiários (a Erenice e eu) para explicar com mais riqueza de detalhes como é feita a captação, tratamento e distribuição da água da cidade de Maringá, bem como o tratamento de esgoto sanitário.

Esta foto logo acima mostra uma aluna coletando a assinatura de um morador para o abaixo-assinado "Em Defesa do Ribeirão Morangueira". Cada aluno conseguiu preencher sua folha com assinaturas, dando mais de 500 assinaturas no total.

Curiosidade: Se você ampliar a foto logo acima, verá pelo espelho colocado na parede do estabelecimento deste cidadão um cartaz (feito com papelão ou tábua) que diz "Não atendemos aos sábados" (está escrito de trás pra frente, por estar espelhado). O rapaz provavelmente é adventista do sétimo dia. Legal! Reparei depois que tirei a foto, em casa.

Agradeço a Deus por ter me proporcionado estudar Supervisão de Estágio no período matutino das sextas-feiras, pois, como sou matriculado no curso no período noturno e sou guardador do sábado bíblico (ordenado por Deus em Êxodo 20:8-11 e repetido em Deuteronômio 5:12-15), não poderia estudar sexta à noite, por já ser o sábado do Senhor. Agradeço também à professora pela compreensão.

A propósito, gostei muito da turma que apliquei o projeto de ensino. Os alunos foram bem receptivos e atentos, de modo geral.

Para aqueles que devem estar se questionando: "será que o André ensinou criacionismo pra estes alunos?" a resposta é não. O projeto que desenvolvi escolhi muito bem para não ter que logo de cara mostrar os prós e os contras do evolucionismo e apresentar o criacionismo como ciência alternativa. Escolhi trabalhar sobre educação ambiental a partir do enfoque geográfico justamente porque não envolve diretamente o evolucionismo. Um tema neutro e relevante para o momento histórico em que estamos vivendo. Faz parte das estratégias de "guerra".

Obtive as notas 8.6 e 10.0 em Supervisão 1, fechando com média de 9.5, e 8.7 e 8.6 em Supervisão 2, fechando com 8.7.

Políticas Públicas e Gestão da Educação
Nesta disciplina tirei 8.0 e 10.0, fechando com 9.0. Foram estudadas as políticas públicas voltadas para a educação no Brasil desde quando éramos colônia de Portugal até os dias de hoje, afim de notar o que mudou e o que precisa ser mudado no sistema educacional do país. As LDBs também foram estudadas. Fiz um seminário sobre o FUNDEB.

Assistimos um filme muito bom para reflexão sobre políticas públicas voltadas à educação, que em português se chama "A Cor do Paraíso", e foi dirigido por um cineasta iraniano. Um filme que vale a pena conferir.

Didática para o Ensino de Geografia
Estudamos as abordagens pedagógicas: Tradicional, Tecnicista, Humanista, Sociocultural, Cognitivista e Histórico-crítica a partir de ideias de autores como Libâneo, Comênio, Rogers, Skinner, Mizukami, Moran, Neill, Paulo Freire e outros. Foi muito boa a disciplina, de modo geral.

Desta disciplina só não gostei de um filme que foi apresentado à minha classe chamado "Laranja Mecânica". Quem ainda não viu, não perde nada. Aliás, ganha, pois para se tentar proporcionar uma reflexão sobre o modo de se ensinar, o filme se utiliza de cenas fortes de violência, que ao meu ver, não seriam necessárias. Não vi o filme inteiro, saí da sala de vídeo quando vi a cena que mostrava Jesus apanhando dos soldados romanos, onde interpretei que o garoto (protagonista do filme) que contemplava com prazer aquela cena era o próprio Satanás incorporado. Um filme débil que não recomendo.

Porém, o filme "Filhos do Paraíso", dirigido pelo mesmo cineasta iraniano do filme "A Cor do Paraíso", também foi apresentado à classe para discussão sobre os sistemas pedagógicos, e foi excepcional. Recomendo com toda certeza.

Nesta disciplina tirei 9.2 na primeira avaliação e 9.0 na segunda, fechando com 9.1.

Geografia do Turismo
Uma disciplina optativa que gostei de estudar, apesar de não ter podido ir à aula de campo que foi dada em uma sexta, sábado e domingo, na região de Curitiba. Fiz um trabalho teórico alternativo que a professora me deu pra fazer, no lugar do relatório ou exercício sobre o trabalho de campo. Agradeço a Deus por pôr Sua mão aí e não deixar que eu fosse prejudicado. Obtive 7.5 e 8.4 na primeira e segunda avaliações, respectivamente, fechando com 8.0 de média final.

Desenvolvi ainda, junto com uma colega de classe, Ana Paula, um projeto de pesquisa sobre os impactos da atividade de turismo nos parques urbanos da cidade de Maringá.

Sociologia e Sociedade no Brasil
Apesar dos atritos ideológicos entre o professor e eu, foi uma disciplina que obtive bom aproveitamento. Há alguns meses, escrevi um artigo sobre a primeira impressão que tive sobre o comportamento ateu militante do professor. Há poucos dias escrevi outro artigo comentando que mesmo não se sujeitando à doutrinação ateística do professor, pude aprender bem sociologia e manter um relacionamento de respeito com o professor, como tem que ser. Escrevo isto porque certas ideias marxistas ou hegelianas tem implicações que levam muitos ao ateísmo, assim como é o caso do darwinismo. E nessas eu não caio. Aceito grande parte das ideias marxistas, pois ele (Marx) trouxe uma análise revolucionária sobre a realidade, mas mesmo ele nunca tendo escrito nada sobre religião (a não ser a frase "a religião é o ópio do povo" - a qual eu não concordo), teve e tem influência sobre a difusão do ateísmo.

O professor está para liberar as notas no sistema de consulta de notas da UEM, mas já sei que foi a disciplina que mais fui bem, em termos de notas e aprendizado, graças ao bom Deus que me ajudou com altivez e dedicação.

Geomorfologia Geral
Nesta disciplina obtive as seguintes notas: 7.0, 9.0, 8.4 e 9.7 (disciplina anual). Fechei com média final de 8.8. Apesar de ser quase que totalmente baseada no evolucionismo, esta disciplina ainda me encanta porque podemos estudar as formas do modelado e refletir sobre os processos que influenciaram para a formação do relevo da Terra, a partir de dois principais paradigmas (evolucionista e criacionista). Se eu parto do princípio de que tudo evoluiu ao longo de milhões e milhões de anos, baseado nas datações radiométricas (que por sinal tem falhas e mais falhas) vou enxergar a paisagem e suas formas de um jeito puramente naturalístico, acreditando no Uniformitarismo (que diz que os fenômenos do presente são a chave para se entender os do passado, onde nada interferiu radicalmente na paisagem); se parto da teoria de que a paisagem atual foi formada a partir das consequências da catástrofe de proporções mundiais, o Dilúvio descrito na Bíblia, vou enxergar a paisagem com outros olhos, apoiado em evidências visíveis na própria paisagem natural, entendendo que o princípio uniformitarista foi quebrado neste evento. Este blog já mostrou várias destas evidências, veja alguns exemplos clicando aqui.

Pude acompanhar a aula de campo dada no trajeto Maringá-Litoral Paranaense, pois, conforme planejei e expus o plano em um artigo aqui, assim o fiz. As aulas foram dadas no período de 5 a 7 (sábado, domingo e segunda-feira) de dezembro deste ano. Porém, a aula de sábado não participei, por ser guardador deste dia sagrado. O que fiz foi simples: enquanto o pessoal teve sua primeira aula de Maringá a Campo Largo/PR, no sábado, eu guardei este dia e na noite de sábado para domingo viajei em um ônibus de linha até Campo Largo, aonde a turma estava hospedada. Daí pra frente pude acompanhar normalmente as aulas de campo. Deus proveu as condições necessárias e Lhe dou graças por isso. Não vou esquecer a cara do professor quando me viu no hall do hotel e disse "não é que ele veio mesmo!" e me cumprimentou, dizendo que mostrava ser um aluno dedicado. A data da viagem foi alterada por duas vezes, mas graças a Deus a sequência de dias permaneceu a mesma (se fosse sexta, sábado e domingo - os dias que normalmente são feitas as aulas de campo - não daria para eu ir, pois o sábado ficaria no meio, não compensando a viagem). No artigo referido explico melhor isso. Abaixo, mostro algumas fotos das aulas de campo de Geomorfologia. Cada foto é comentada no parágrafo seguinte a ela.

Vista panorâmica do front de cuesta da Serra Geral (região de Mauá da Serra/PR). Relevo de Cuesta é um relevo tabuliforme formado pela borda de uma bacia sedimentar. Esta borda forma uma espécie de escarpa ao ser inclinada pelo peso dos sedimentos na região central da bacia, onde a parte mais inclinada se chama front, e a mais suave é o reverso.

Professor explicando o processo de evolução e a composição do Complexo Atuba, segundo o modelo convencional, evolucionista. Este conjunto de formações é composto por xistos, injeções de quartzo, micas e outros minerais ou compostos sedimentares. Estudamos isso na região de Curitiba, mais especificamente, em São José dos Pinhais. O trecho é de transição entre o Pré-Cambriano e o Quaternário, em termos geológicos evolucionista. Em termos geológicos criacionista, é uma região de transição entre as estruturas de base do continente (rochas graníticas criadas por Deus no princípio ou na organização da Terra - Gênesis 1:1, 9-10) e sedimentos decorrentes do Dilúvio ocorrido há, pelo menos, 4.300 anos. Mais informações sobre o ponto de vista criacionista sobre a formação de base dos continentes você pode estudar clicando aqui.

Eu, frente ao complexo rochoso Atuba. Nesse tipo de rocha sedimentar podemos encontrar fósseis de animais da chamada mega fauna do Pleistoceno. Porém, é um pouco raro de se encontrar. Eu, particularmente, acredito que estes fósseis foram formados pelo soterramento de lama e detritos provenientes da ação do Dilúvio sobre animais e plantas, de forma repentina (o que as evidências levam a se crer). Há vários artigos escritos aqui neste blog sobre isso. Também estudamos as formações Guabirotuba e Tinguis e, claro, a formação da Serra do Mar, que é composta por granitos, gnaisses, quartzitos etc.

Nesta foto logo acima vemos a erosão e o intemperismo atuando sobre a formação Atuba e outras. Subimos na parte mais alta para visualizar e estudar melhor os processos erosivos e intempéricos locais, assim como observar a composição granulométrica e de elementos presentes neste local. Do alto, dava-se para ver parte da região metropolitana de Curitiba. Estávamos às margens da BR 277, que liga o interior do Paraná ao litoral.

Vista parcial da imponente Serra do Mar, recoberta pela Floresta Ombrófila Densa.

Grande parte da turma do curso de Geografia posando para a foto às margens do rio Nhundiaquara, em Morretes/PR. Eu sou o que está assentado no banquinho à extrema esquerda e à frente, na foto. A galera se divertiu bastante nestes dias de aula de campo (além de estudar).

Vista do mar, numa praia de Pontal do Paraná. Na areia, vê-se a vegetação pioneira. A Ilha do Mel (área de preservação ecológica do Litoral) está à esquerda, sendo mostrada muito parcialmente na foto.

Como ninguém é de ferro, no final do dia fomos nos divertir nadando no mar e batendo uma bolinha na praia. Foi bacana e valeu a pena.

Orla marítima da cidade de Guaratuba vista a partir do "Morro do Cristo". Vê-se alguns banhistas, a praia e parte da cidade. Ao fundo, nota-se a Planície Litorânea e em último plano a Serra do Mar, encoberta parcialmente pelas nuvens.

Agradeço à minha colega de classe, Tatiana Tamura, por ceder algumas destas fotos do trabalho de campo de Geomorfologia.

Estágio no Proresíduos - UEM
Este não compreende uma disciplina do curso de Geografia, mas é uma importante parte de minha vida acadêmica. Já estou neste estágio há quase 2 anos e venho aprendendo muito sobre questões ligadas à gestão adequada do meio ambiente. Neste órgão/programa da Universidade Estadual de Maringá ajudo a desenvolver planos de gerenciamento de recursos hídricos, resíduos sólidos urbanos, arborização urbana, adequação de aterros e outros. Abaixo, apresento algumas fotografias feitas em alguns municípios do Paraná, referentes ao trabalho com recursos hídricos.

Esta foto logo acima foi tirada às margens da Represa da Hidrelétrica Taquaruçu, município de Itaguajé/PR, na divisa entre PR e SP. Na foto, estamos o Veríssimo, gestor ambiental, e eu. Ele é meu chefe. Visitamos, junto com outros integrantes da equipe, cerca de 50 municípios na região do Norte Pioneiro e Novo do Paraná para levantar dados em trabalhos de campo.

Eu, em visita à estação de captação de água da SANEPAR de um município do Norte Pioneiro do Paraná. Não se assuste com a cor da água. No final do processo de tratamento, ela sai límpida. Porém, há controvérsias sobre a qualidade total da água, quando entendemos que os agrotóxicos (provenientes das vertentes da bacia hidrográfica, que comporta lavouras) não são totalmente removidos, porque muitas de suas partículas são muito pequenas ou miscíveis à água.

Extras

Esta foto logo acima foi tirada em São João do Ivaí/PR, onde nasci e cresci. A cachoeirinha ao fundo é formada pelo córrego da Capivara. A formação rochosa é basáltica e a mata (o pouco que sobrou) é de Floresta Estacional Semidecidual. Estudar geografia é bom por causa destas coisas, vemos o mundo com outros olhos, entendendo as interações (harmônicas ou não) entre o meio, a fauna, a flora e o homem.

Conclusão
De modo geral, este ano foi muito bom para mim, na faculdade. Desafios existiram, existem e provavelmente sempre vão existir na minha vida, mas conto com a proteção e força do Senhor Deus e Criador. Usando o slogan da Petrobrás... "o desafio é a nossa energia". Até aqui chegamos pela fé, confiantes em Deus.

A Geografia, como ciência que estuda a Terra e as relações socioambientais estabelecidas sobre ela, tem um valor inestimável. Mas não deve ser usada como instrumento de apoio às ideias que excluem a existência de Deus e Sua atuação como Criador da natureza, como vem sendo usada na quase totalidade das universidades e escolas, infelizmente.

Mas, na verdade, utilizando-se das palavras de Albert Einstein, "eu quero saber como Deus criou este mundo. Eu não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero saber os pensamentos dEle; o resto são detalhes".

Para eu saber combater o evolucionismo na Geografia, tenho que descobrir seus pontos fracos, pois já diz o ditado chinês "conheça seu inimigo, se quiser vencê-lo". E isso já venho descobrindo e pelo visto descobrirei cada vez mais, estudando o criacionismo em contra-ponto ao modelo evolucionista imposto. Que venha o 4º ano do curso!

André Luiz Marques

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

"Se Deus quiser, não volto mais [ao Fantástico]", diz Cid Moreira

Cid Moreira e a mulher dele, Fátima Sampaio, no lançamento de edição da Bíblia em CD, em setembro (Foto: Philippe Lima/AgNews)

Principal voz da história da Globo, Cid Moreira, 82, está na geladeira. Depois de quase 30 anos apresentando o Jornal Nacional (de 1969 a 1996), ele foi afastado no início de 2009 do Fantástico, programa para o qual fazia narrações, sem mostrar o rosto.

E, se depender de Cid, não haverá retorno: “Se Deus quiser, não volto mais”, abriu ele ao blog [de Daniel Castro].

Desde o último domingo, Cid vem sendo substituído por Sérgio Aguiar, apresentador da Globo News. Oficialmente, no entanto, a Globo diz que Aguiar é apenas “mais uma das vozes do Fantástico, ao lado de outros narradores”.

Cid aproveita o tempo livre para se dedicar às narrações da Bíblia. Atualmente, diz, trabalha em gravações de mensagens bíblicas para serem ouvidas por telefone.

“Estou em outra. Estou muito ocupado gravando mensagens”, afirma.

Cid diz que continua contratado da Globo. “Eles querem que eu descanse? Então eu descanso”, conta.

Data: 13/12/2010

Fonte: Daniel Castro, do R7

Lido no site Creio
----------------------------------------------------------------------------

Veja também:

Testemunho de Cid Moreira

A Criação - Narrada por Cid Moreira

A que ponto chegamos nessa tal "evolução"...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A falsa e a verdadeira estrutura da Salvação

Estrutura de Salvação Católica———————–Estrutura de Deus

1- Devemos confessar aos padres—————Devemos confessar a Cristo
2- Descanso dominical—————————–Descanso sabático
3- Oração aos santos——————————Proibido
4- Oração aos mortos——————————Proibido
5- Santos estão no céu———-Santos vão pro céu na ressurreição
6- Maria é co-redentora——————–Não existe co-redentora
7- Maria é imaculada——————-Todos pecaram, exceto Cristo
8- Batismo infantil———É necessário se arrepender p/ ser batizado
9- Uso de Imagens—————————-Proibido (exceto para ornamento)
10- Eucaristia——————————-Santa ceia é simbólica
11- Existência de Purgatório—————–Não existe Purgatório
12- Inferno é um lugar literal————Inferno é um acontecimento, um evento
13- A Igreja Católica é a porta da salvação——Jesus é a porta
14- O Papa é o cabeça da Igreja—————Cristo é o cabeça.
15- Alma imortal—————————-A alma que pecar morrerá
16- Santos que estão no céu aparecem——–Anjos expulsos do céu aparecem disfarçados
17- Segunda Vinda traz o milênio de paz——-Segunda vinda destrói o mundo.
18- Ecumenismo em torno de doutrina comuns——-Não pode haver união com a falsidade
19- Política com as nações——————-Não envolvimento
20- A Tradição acima da Bíblia————-A Bíblia acima da tradição
21- Santos estão no Céu——————–Santos são aqueles que estão na Terra vivos.
22- É necessário pertencer a Igreja para ser salvo—–Não é necessário pertencer a Igreja nenhuma. 

Estrutura de Salvação Protestante———————–Estrutura de Deus

1- Descanso dominical—————————–Descanso sabático
2- Alma imortal—————————-A alma que pecar morrerá
3- Teologia confusa, alma separada do corpo, mas não se pode orar a elas——————————————Santos vão pro céu na ressurreição que se dará na segunda vinda, não há alma separada do corpo
4- Inferno é um lugar literal—————— Inferno é um acontecimento, um evento
5- Segunda Vinda é um arrebatamento secreto—————–Segunda Vinda literal, arrebatamento público
6- Teologia preterista, jesus já voltou———————Jesus não voltou ainda, a teologia preterista é um erro. O Correto é Teologia historicista
7- Teologia futurista, dispencionalista——————Teologia historicista
8- Ecumenismo em torno de doutrina comuns—————-Não pode haver união com a falsidade 9- Política com as nações————————Não envolvimento
10- Lei de Deus abolida (Antinomismo)—————Lei Moral de Deus não foi abolida, mas lei de ritos simbólicos
11- Lei Cerimonial abolida, sábado é cerimonial——————Lei Cerimonial abolida, sábado não é lei cerimonial, mas lei de implicâncias morais.
12- O dia de descanso pode ser em qualquer dia da semana———–Sétimo dia
13- Quarto mandamento não se lê de forma literal————–É literal como os outros mandamentos.
14- Pecaremos até morrer, sem possibilidade de deixar o pecado——————-O correto é não pecar mais, Deus não nos deixará cair em tentação
15- Espírito Santo traz barulho, danças, linguas, baterias————Espírito Santo traz paz, ordem
16- Dom de linguas que não existem para conversar com Deus————Dom de línguas estrangeiras (que existem) pra pregar o evangelho.

A Estrutura de Salvação Espírita———————–Estrutura de Deus

1- Deus é impessoal————————Deus é uma pessoa, parecida com um humano.
2- Evolucionismo————————–Criacionismo
3- Jesus é o maior dos mestres———-Jesus é o Filho de Deus, igual a Deus.
4- Jesus é um espírito evoluído——–Jesus é o criador do Universo
5- Jesus é criatura——————–Jesus é criador que se tornou humano
6- Jesus apareceu em espírito após sua morte——————-Jesus ressuscitou em carne glorificada, corpo imortal e divino (com os poderes de Deus)
7- O corpo de Jesus foi roubado————-Jesus ressuscitou em corpo
8- Quando morremos continuamos vivos——–Não continuamos vivos
9- Após a morte continuamos vivos——–Jesus ressuscitará os salvos na segunda vinda
10- Vida Eterna para bons e maus————Vida Eterna para os que aceitaram ser salvos, maus são mortos.
11- Alma não pode morrer——————–Deus matará a alma, jogando na geena (temei aquele que mata mais que o corpo)
12- Espíritos de humanos mortos nos guiam——————–Anjos expulsos do céu se passam por seres humanos falecidos
13- Espíritos Santos (Falange)———————–Espírito Santo (singular) é a onipresença de Deus
13- Espírito de Cristo é cristo em espírito—————Espírito de Cristo é a onipresença de Cristo
14- A Criação é composta por vários planos espirituais————–A Criação é composta por planetas de seres imortais que nunca morreram e nunca morrerão
15- Anjos são seres humanos———————–Anjos nunca morreram ou foram humanos
16- Salvação atraves dos espíritos, do conhecimento————-Salvação pela fé em Cristo
17- Salvação por obras——————–Salvação pela fé, quem tem fé tem obras
18- Obras = salvação———————-Fé + Obras = salvação; fé sem obras e obras sem fé = perdição.

Fonte: Adventismo em Foco

---------------------------------------------------------------------------

Nota: Queira você também, querido(a) leitor(a), seguir a estrutura da Salvação designada por Deus desde a fundação do mundo. Um toque dos seus amigos adventistas do sétimo dia.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Por que creio em Deus - Palestra de Michelson Borges



Excelente palestra! Vale a pena ver até ao final.

Para ver a sequência da palestra, vá selecionando as partes seguintes, no menu, que aparece no final de cada apresentação, ou veja diretamente pelo Youtube

Entra em vigor acordo entre Brasil e Santa Sé

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 10 de dezembro de 2009 (ZENIT.org).- O Palácio Apostólico Vaticano acolheu esta manhã a cerimônia de intercâmbio de instrumentos de ratificação do Acordo entre a Santa Sé e a República Federativa do Brasil, o que significa sua entrada em vigor.

O Acordo, firmado a 13 de novembro de 2008, “consolida ulteriormente os tradicionais vínculos de amizade e de colaboração existentes entre as duas partes”, indica um comunicado da Santa Sé.

“Compõe-se de um Preâmbulo e de vinte artigos, que regulam vários âmbitos, entre os quais: o status jurídico da Igreja Católica no Brasil, o reconhecimento dos títulos de estudo, o ensino religioso nas escolas públicas, o matrimônio canônico e o regime fiscal”, acrescenta o comunicado.

Realizaram o intercâmbio o secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti, em representação da Santa Sé, e o embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa, em representação do Brasil.

Assistiram ao ato, por parte da Santa Sé, o chefe de Protocolo, Dom Fortunatus Nwachukwu, e os monsenhores Antoine Camilleri e Angelo Accattino.

Por parte da República do Brasil, os conselheiros da embaixada perante a Santa Sé Silvana Polich, Orlando Timponi e Alexandre Campello de Siqueira.

Também presenciou o ato o prefeito da Congregação para o Clero, cardeal Claudio Hummes.

O Acordo prevê o ensino religioso nas escolas públicas e a inserção de espaços dedicados ao culto nos ordenamentos urbanos, exime do pagamento de impostos instituições religiosas e reconhece as sentenças eclesiásticas em matéria matrimonial e os títulos acadêmicos eclesiásticos.

O episcopado brasileiro sugeriu em 1991 a oportunidade de estipular um Acordo internacional entre Igreja e Estado. As negociações entre Governo e Santa Sé começaram oficialmente em 2006.

Em novembro do ano passado, o Acordo foi firmado durante uma visita do presidente do Brasil, Lula da Silva, ao Vaticano, e esta quinta-feira entrou em vigor.

Fonte: Zenit

Lido no Diário da Profecia
--------------------------------------------------------------------------

Nota: Com isso, a proposta de se ensinar o criacionismo nas escolas públicas passa a ter chances oficiais. Porém, se é exclusivamente a partir de certas doutrinas e dogmas católicos, tenderia a ser um criacionismo da pior espécie, visto que a ICAR faz a maior confusão com os relatos bíblicos sobre a Criação e faz uma "fusão" (da mesma forma que se é possível fundir o barro com o ferro, por exemplo) incoerente entre o darwinismo e o criacionismo. Quem perde com isso é a integridade da Bíblia e a democracia brasileira. Já li livros de pensadores que apoiam esta fusão, como o livro "Criação e Evolução - Deus, o Acaso e a Necessidade" escrito por Newton Freire-Maia. Freire-Maia foi um professor geneticista que atuou na USP e na UFPR, onde, neste livro, procura conciliar o darwinismo com os relatos bíblicos, utilizando-se da doutrina e dogmas católicos, citando Teilhard de Chardin e Agostinho em sua obra para defender suas ideias. Confesso que quando li tal livro, em 2007, passei a considerar sua proposta, mas logo que conheci o criacionismo ensinado pelos adventistas dei uma guinada de 180º em minhas concepções acerca das origens. Outra hora faço um artigo sobre isso.

Ainda há muitas outras implicações sobre este acordo entre o Brasil e o Vaticano, principalmente com relação às profecias bíblicas. Mas, por enquanto, comentarei somente sobre isso.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Russos apoiam mais o criacionismo do que o darwinismo

Por volta de 44% dos russos apoiam a teoria criacionista, comparados aos 35% que acreditam na teoria da evolução de Darwin, conforme constatou pesquisa com 1.600 pessoas, dirigida pelo Centro de Pesquisa da Opinião Pública VTsIOM, em 140 comunidades russas, realizada nos dias 20 e 21 de novembro. Em particular, a teoria evolucionista de Darwin é apoiada por 55% dos que residem em Moscou e São Petersburgo – 54% de ateus e 45% com formação superior; enquanto que o criacionismo é aceito por 50% dos residentes na zona rural – 48% de crentes em Deus e 50% de pessoas sem grau de instrução.

A pesquisa mostrou que a maioria dos russos definitivamente não compartilha os postulados do criacionismo, tampouco a teoria da evolução de Darwin. Aproximadamente 63% dos pesquisados reconhecem a ideia de Darwin sobre o desenvolvimento permanente da vida no planeta e a seleção natural e 71% estão convencidos de que a idade da Terra é de pelo menos muitos bilhões de anos.

Ao mesmo tempo, 48% dos russos são propensos a crer que o homem foi criado por Deus, 49% que o mundo era originalmente perfeito e ficou mais caótico com o tempo e 62% que todas as principais mudanças da Terra foram causadas por desastres globais, como o Dilúvio.

Os darwinistas e os criacionistas discordam radicalmente apenas sobre a origem do homem, com 77% do primeiro grupo crendo que Homo sapiens e macacos têm o mesmo ancestral e 86% do último convencidos da criação divina do homem. Também, 58% dos criacionistas acreditam na perfeição original do mundo, enquanto que as opiniões dos darwinistas quanto a esse assunto estão divididas (43% cada).

Quanto aos outros postulados, 77% dos que apoiam a teoria evolucionista e 52% dos criacionistas reconhecem a existência da seleção natural, 57% de darwinistas e 69% de criacionistas creem na mudança do planeta sob a influência de desastres globais e 80% de darwinistas e 67% de criacionistas creem que a Terra existe há bilhões de anos.

Da mesma forma, muitos religiosos e ateus reconhecem que o mundo se desenvolve permanentemente, de acordo com as regras da seleção natural (61% e 75% respectivamente), que os desastres globais, em particular o Dilúvio, influenciam a Terra (64% e 49%), e que a Terra tem bilhões de anos (72% e 74%).

Ao mesmo tempo, 52% dos crentes compartilham a ideia de que o homem fora criado por Deus, enquanto que 55% dos ateus acham que homens e macacos têm ancestral comum. Também 48% dos ateus acreditam que o mundo estava originalmente em um estado caótico, enquanto que 51% dos crentes mantêm uma visão contrária.

(Interfax)

Tradução: Milene Rocha

[Lido no blog do Michelson Borges]

ADRA de Brasília arrecada 3,5 t de alimentos em Mutirão de Natal 2009

Por Isabel Vilela, do jornal Correio Brasiliense online

Publicação: 07/12/2009 08:19

O espírito de solidariedade do Natal tomou conta de um hipermercado no final da Asa Norte nesse domingo. A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (Adra) aproveitou o movimento no supermercado para realizar o Mutirão de Natal 2009, campanha de arrecadação de alimentos para pessoas carentes. Além de contribuir com a campanha, os brasilienses que foram fazer compras puderam conferir apresentações de grupos musicais da igreja.

Durante todo o dia, cerca de 300 voluntários participaram da ação, trabalhando como empacotadores nos caixas, cantando ou incentivando as pessoas a doarem. Das 10h às 18h, o Coral Adventista de Brasília, o Coral Jovem de Brasília, o Quarteto Agnus, a Orquestra Sinfônica Adventista de Brasília e o Coral de Deficientes Auditivos da Igreja Adventista se revezaram no repertório de músicas natalinas e religiosas. (...)

Em 125 países
A Adra é uma organização humanitária global da Igreja Adventista do Sétimo Dia, presente em 125 países. Além de organizar campanhas de doação de sangue, medula óssea e alimentos, e fornecer ajuda em situações de calamidade, promove projetos nas áreas de segurança alimentar, desenvolvimento econômico, educação básica, saúde primária e gestão de emergências.

Doação de alimentos
O Mutirão de Natal existe há 15 anos no Brasil e há 9 no Distrito Federal. As arrecadações ocorrem de outubro a dezembro, nas igrejas adventistas do Sétimo Dia em todo o Brasil. Essa foi a segunda vez que a instituição realizou a ação no hipermercado. No ano passado, a arrecadação durou três horas e o grupo conseguiu duas toneladas de alimento. Ontem, conseguiram 3,5 toneladas. No país, a meta é superar as 4 mil toneladas obtidas em 2008.

[Leia o artigo na íntegra clicando aqui]

[Acesse o site da ADRA Brasil clicando aqui]

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"Missionários" ateus e suas propostas

Querem te convencer de que o nada gerou tudo a partir de uma suposta explosão cósmica e uma evolução acasual complexa e super organizada, descartando a necessidade de um Criador oniciente e onipotente para isso; mas exigindo de você a mesma fé de se acreditar que tudo foi gerado por Deus (a partir de um planejamento inteligente), para se acreditar naquelas duas hipóteses naturalísticas. Quando, na verdade, "achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia." (Benjamin Franklin).

Não estranhe se em breve uma dupla de "missionários" ateus baterem palmas em frente ao seu portão, te convidando para conhecer a "verdade", que é o nada, dizendo que isso vai te fazer feliz e te trazer esperança. Na Europa já há grandes campanhas para difundir o ateísmo e, como tudo se copia dos europeus e dos estadunidenses, logo logo veremos grandes campanhas aqui no Brasil. Fé por fé, prefira crer que o Todo-Poderoso criou tudo a partir do nada, pois somente a Vida gera vida. Você só terá vantagens, conforme expus na postagem "O jogo da vida".

Não estou afirmando que todo ateu é evolucionista ou vice-versa. Porém, ambos perduram no mesmo erro e tentam doutrinar outras pessoas, não dando espaço para essas pessoas para conhecerem uma outra cosmovisão, numa jogada de puro preconceito e, muitas vezes, falta de ética científica.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A verdadeira evolução do homem

Quanto mais nos rendemos perante o infinito amor de Deus, expresso no sacrifício de Jesus, na cruz do Calvário, mais evoluídos espiritualmente ficamos. O ápice dessa evolução será viver a eternidade ao lado do Senhor Jesus Cristo. Você vem evoluindo, amigo(a) leitor(a)?

Pesquisador estuda como os beija-flores sugam o néctar

É mais difícil sugar um líquido por um canudo fino do que por um grosso, devido à viscosidade. Mas um beija-flor consegue extrair néctar de uma flor ao fazer de sua língua um canudo em tamanho beija-flor. Como? A resposta é que o pássaro aproveita as forças da tensão superficial, as mesmas que levam a água a formar gotículas e não a se espalhar regularmente sobre uma superfície dura.

"Venho estudando o quadro mais amplo das estratégias usadas para beber, na natureza", disse John Bush, professor de matemática aplicada do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). "Isso é um dos meus grandes temas no momento".

No ano passado, ele mostrou que alguns pássaros usavam a tensão superficial para obter gotículas de água com seus bicos longos e finos. Na sua mais recente pesquisa, Bush e sua equipe descobriram que quando um beija-flor enfia a língua em uma flor, o órgão de cerca de dois centímetros de comprimento se enrola e forma um cilindro muito mais fino, devido à tensão superficial.

"A língua do beija-flor assume a forma de um canudo com uma fenda cortada", disse Bush. Também devido à tensão superficial, a fenda no cilindro da língua se fecha a partir da ponta; dessa forma o néctar sobe, ocupando todo o cilindro.

O beija-flor então raspa sua língua contra a garganta para remover o conteúdo, e engole. Surpreendentemente, a ave pode repetir esse processo até 20 vezes por segundo ao se alimentar.

Fonte: The New York Times, lido no site Terra
--------------------------------------------------------------------------------

Nota: Admiro cada vez mais esta avezinha. É uma verdadeira evidência da Criação!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Desafiando a hegemonia darwinista e suas implicações deletérias


Mesmo com todo o esforço dos darwinistas, que tentam não dar espaço para uma segunda cosmovisão sobre nossas origens, assim como é o capitalismo, que não dá espaço para um sistema socioeconômico concorrente, a mensagem da ciência da Criação vai sendo transmitida, levando consigo a refuta a movimentos ou ideologias paralelas ao evolucionismo, tais como os expostos na figura logo abaixo, que tem o evolucionismo como base. A proposta é pôr abaixo tudo o que vem a negar a existência do Criador, levando-se em consideração as evidências científicas da Criação, onde estão as "digitais do Criador", e a consideração coerente dos relatos bíblicos acerca de nossas origens. Desafiar a hegemonia darwinista e suas implicações deletérias à sociedade é uma questão de honra para todos aqueles que acreditam em Deus como Criador, Mantenedor, Salvador e futuro Restaurador deste mundo. Não fiquemos calados diante desta situação, pois, sabendo-se que o Deus Criador é Jesus Cristo (João 1:1-4), Ele nos diz: "Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei também diante de meu Pai, que está nos céus." (Mateus 10:32,33)


"Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." (Apocalipse 14:7)

Aqui está a opinião de alguns cientistas renomados quanto às nossas origens e o verdadeiro sentido da ciência:

"O darwinismo funciona como o mito cosmológico central da cultura moderna - como a peça central de um sistema quase religioso que é conhecido como sendo verdadeiro a priori em vez de uma hipótese científica que deve ser submetida a rigoroso teste." - Phillip Johnson, Darwin on Trial [Darwin no banco dos réus]

"Achar que o mundo não tem um criador é o mesmo que afirmar que um dicionário é o resultado de uma explosão numa tipografia." - Benjamin Franklin

"É um cientista bem medíocre aquele que pretende poder passar sem fé ou sem Deus!" - Werner Von braun, criador dos foguetes que levaram o homem à lua

“Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do universo só pode ter se efetuado conforme um plano de um ser todo-poderoso e onisciente”. - Sir Isaac Newton

“Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima.” - Louis Pasteur

"Se o homem não foi criado por Deus, por que só é feliz com Deus?" - Blaise Pascal

“Eu quero saber como Deus criou este mundo. Eu não estou interessado neste ou naquele fenômeno, no espectro deste ou daquele elemento. Eu quero saber os pensamentos dele; o resto são detalhes.” - Albert Einstein

André Luiz Marques

Três níveis de objeções antropológicas à evolução

O artigo a seguir é um pouco extenso, mas vale a pena ler. O resumo está no final do artigo.

Escrito por R. Clyde McCone - Ph.D., Professor de Antropologia na California State University, Long Beach 90801, U.S.A.

Os antropologistas discordam entre si quanto a qualquer aplicação particular das explicações evolucionistas. Apesar disto, tendem a aceitar a idéia geral da evolução, sem questionar. Pode-se mostrar que os dados acerca da evolução ou são emprestados ou são gerados pelas hipóteses. As hipóteses uniformistas de uma ordem existente mostram-se inconsistentes com a tentativa de explicação das origens daquela ordem. A evolução torna-se bem sucedida somente pela deificação da natureza, introduzindo nela o mistério inescrutável que se situa além da ciência e da mente humana. O seu tratamento deificante da natureza material constitui um valor e não uma teoria científica.

Com boa razão, muitas pessoas, leigos e profissionais, têm identificado a Antropologia com a evolução. Falar de objeções antropológicas à evolução, a muitas pessoas assemelhar-se-á a fazer objeções científicas à ciência. O que se pode esperar mais comumente são objeções bíblicas à evolução. Infelizmente, a grande maioria das objeções religiosas à evolução têm sido baseadas mais em emoções humanas e tradições do que nas Escrituras, e em conseqüência têm gerado mais calor do que luz.

Se porventura pareço incongruente ou presunçoso a alguns leitores ao apresentar objeções antropológicas à evolução, desejaria que fossem considerados os dois fatos seguintes a respeito da Antropologia e dos antropologistas.

Primeiramente, que, embora nenhum antropologista ponha em dúvida a evolução, não há nenhuma explicação evolucionista particular oferecida por um antropologista, que não tenha a oposição de alguns outros. Isso é verdade tanto na Antropologia Física quanto na Cultural.

A segunda observação é que, nas três primeiras décadas do século XX, muitos antropologistas culturais dos Estados Unidos, e muitos antropologistas sociais da Grã Bretanha, ou se opuseram à evolução, ou não a consideraram como estrutura útil para explicação. Leslie White (1) diz a respeito desse período “... uma importante reversão de acontecimentos teve lugar nos círculos antropológicos; uma reação vigorosa contra a teoria da evolução teve início. Nos Estados Unidos esse movimento foi dirigido por Franz Boas”. Vemos, pois, que objeções à evolução em geral, e a quaisquer explicações evolucionistas especificas, são e foram registradas dentro da Antropologia.

Deve ser reconhecido, entretanto, que a estrutura evolucionista hoje em dia está crescentemente em voga na Antropologia. O trabalho de White é uma forte “reação contra a reação” anti-evolucionista da primeira parte deste século. O seu trabalho, num contexto de muitos outros fatores, grandemente, minimizou, se não eliminou, a tendência anti-evolucionista da Antropologia. De fato, oposição explícita à evolução é mais fácil de ser encontrada supondo-se ignorância dos dados pelos indivíduos, raciocínio preconcebido ou não educado, ou oposição supersticiosa à ciência.

Ainda assim, é nesses três níveis que desejo destacar o que espero mostrar serem objeções antropológicas à evolução. Essas objeções são antropológicas porque:

(1) relacionam-se abertamente com o problema dos dados;

(2) relacionam-se conscientemente com o exercício da razão;

(3) ligam-se com os critérios científicos da teoria.

Usarei uma definição de evolução dada por um antropologista cultural, aplicável também a fenômenos biológicos: “A evolução pode ser definida como uma seqüência temporal de formas, uma forma derivando de outra, a cultura progredindo de um estágio para outro” (2). A evolução tenta também ligar os estágios dos inanimados aos estágios da vida. Os estágios da vida ligam-se também aos estágios da cultura. Todo o processo é utilizado para supostamente explicar a ordem existente na natureza e no homem.

Dois outros conceitos que são básicos para a compreensão de minhas objeções encontram-se nos adjetivos: sincrônico e diacrônico.

Sincrônico tem relação com uma ordem contínua de fenômenos. É a abordagem dos cientistas naturais pela qual as mesmas regularidades que são observadas hoje provavelmente ocorreram ontem e ocorrerão amanhã. Pode-se esperar que a reação química HCl + NaOH ? H2O + NaCl, verdadeira há cem anos, continuará verdadeira nos próximos cem anos. O tempo, observamos, não é um fator, embora esteja envolvido no processo. A abordagem sincrônica é portanto uma abordagem que supõe uma ordem existente predizível.

Diacrônico tem relação com as transformações temporais. É a abordagem dos historiadores para mudar o estado ou a organização das ordens. Observa-se que a quantidade de sal ou sais dissolvidos nos oceanos muda em função do tempo. A história dessa alteração é uma abordagem diacrônica e relaciona-se com o passado do atual estado da ordem existente, mas não necessariamente com uma alteração na própria ordem subjacente.

1 – Dados

Minha objeção à evolução no nível de observação científica é a inexistência de dados. Isso, estou ciente, constitui uma afirmação extrema. Talvez eu recebesse atenção mais crível se dissesse, como T. A. Goudge (3) em “The Ascent of Life”, que “a evidência é fragmentária”. Mas se assim eu fizesse, estaria tão somente seguindo uma tendência comum do pensamento não crítico. Entretanto, ao tomar a posição mais radical, desejo ser compreendido somente em termos de apoio que desenvolverei a favor da mesma.

Primeiramente, os dados fragmentários que têm sido utilizados nas obras evolucionistas são dados de uma ordem sincrônica e não de um processo diacrônico. Tomar as categorias da ordem de vida sincrônica existentes e introduzi-las num modelo de processo de alteração de cada uma delas, e então distribuir os restos fósseis fragmentários nessas categorias, de maneira nenhuma transformará esses fósseis em dados diacrônicos.

Um eminente paleontologista da Califórnia State College em Long Beach falou-me de uma escarpa na qual camadas supostamente continham milhões de anos de seqüência evolutiva da vida. Entretanto, afirmou ele não existir absolutamente evidência alguma de transição entre uma camada e a seguinte, o que o intrigava bastante. Sua explicação era que cada forma deveria ter entrado nas camadas provindo de algum outro lugar. Em outras palavras, a evolução deveria ter ocorrido em algum outro lugar.

Alguém poderia perguntar: “Como sabe você que ela não ocorreu?” Entretanto o problema é: “Como sabe você que ela ocorreu, na ausência dos dados?” Os dados comprovadores da evolução devem ser dados transicionais, entretanto existem somente dados de uma ordem existente, ou seja, uma ordem sincrônica.

Isso leva a uma segunda observação com relação à ausência de dados, a saber, que os dados são gerados através do modelo evolutivo ao invés de serem generalizados a partir de outros dados. Na sua imaginação, os homens supõem e preenchem o que o modelo requer, em vez de usar o modelo para explicar o que é observado. A geração de dados ocorre de muitas maneiras. Por exemplo, em duas sentenças White (4) salta de hipótese para fato:

Se, supusermos, como muitas autoridades, que a cultura teve início há um milhão de anos, e se datarmos o início da agricultura a cerca de 10.000 anos atrás, então o estágio de desenvolvimento cultural baseado na energia muscular do homem compreenderá cerca de noventa e nove por cento da história da cultura. Esse fato é tão significante, quanto notável.

As probabilidades também constituem outra técnica para a geração de dados históricos ou diacrônicos. Após observar as posições teóricas nos dados sincrônicos relativos a endogamia e exogamia, White (5) declara que “Podemos agora proceder ao esquema da provável fonte de desenvolvimento da sociedade humana nos seus primitivos estágios, sob o ponto de vista da endogamia”.

Ainda além, dados “condicionais” são apresentados em substituição à ausência de dados observados. Afirmações como as seguintes são feitas freqüentemente no decurso de tentativas para explicar as supostas origens evolutivas da sociedade humana:

Podemos supor, portanto, que a tendência de se unirem sexualmente mãe e filho deveria ser maior do que a tendência entre pai e filha. ... Uma união mãe-filho deveria ser menos efetiva do que uma união pai-filha, como organização para defesa própria, obtenção de alimento, e reprodução (6).

Por melhor que fosse esse raciocínio, utilizá-lo para suprir a falta de dados é somente um testemunho da sua ausência.

Os antropologistas físicos evolucionistas podem divisar como os antropologistas de há meio século usaram o modelo para criar os seus dados. Brace e Montague ressaltam que foram atribuídas ao “Homem de Neanderthal” muitas características simiescas porque isso se prestava a ilustrar um estágio da evolução. Sabe-se hoje que ele tinha braços mais curtos, em vez de compridos braços como os macacos, e que ele não andava encurvado. Além disso, o temperamento feroz animalesco que se supunha ele ter tido como um “homem da caverna” é o oposto do gorila, o qual veio posteriormente suprir um dos supostos elos da seqüência evolutiva. Brace e Montague afirmam com relação a esse dado fictício:

Mais do que somente resíduos deste libelo permanecem hoje na conversação casual, nas charges corriqueiras da impressa, em numerosos livros populares de divulgação científica e mesmo nos círculos profissionais, onde já há muito deveriam ter desaparecido (7).

Erros de uma ou duas gerações atrás são facilmente reconhecíveis; apesar disso, repetem-se sob a luz mais sofisticada de nossos dias.

Algumas poucas afirmações de Ross, não consideradas fora do contexto, destacam claramente o “poder gerador” do modelo evolucionista quando limitado a dados sincrônicos (a ênfase foi adicionada):

Ao se compreender que toda a matéria do universo ... iniciou-se como simples gás hidrogênio, e que a vida na Terra é o mais complexo sistema conhecido composto de moléculas químicas extremamente complexas, torna-se óbvio que em algum lugar e em alguma ocasião no passado houve transição partindo da simples organização química do universo primitivo, em direção à complexa organização química que constitui a vida. Sabemos que a vida teve uma origem, porque a Terra hoje é povoada por seres vivos. ... Parece haver pouca dúvida que esses ingredientes elementares da pré-vida tenham se juntado de alguma maneira em esférulas semelhantes a células e formado alguma espécie de sistema do tipo ácido proteíno-nuclêico. ... É razoável supor que eventualmente uma dessas esférulas altamente avançadas alterou-se de tal maneira que sucederam duas coisas: (1) ao ter ela atingido uma certa composição química, dividiu-se em duas esférulas filhas; e (2) cada esférula filha manteve as mesmas propriedades químicas da “jovem” esférula mãe, e repetiu-se o processo. Neste ponto uma esférula havia se tornado quase imperceptivelmente em organismo. Vida verdadeira tinha vindo à existência (8).

Assim os dados sincrônicos de uma ordem existente, adicionados à imaginação humana, produziram os dados diacrônicos faltantes. Aquilo que se não observa como dados, torna-se óbvio do ponto de vista do modelo evolucionista.

Um terceiro ponto apoiando a objeção de que a evolução não se baseia em dados, é que existem antropologistas evolucionistas que reconhecem esse fato, de uma maneira quer limitada, quer indireta. William Howells admite a ausência de dados em qualquer linha que leve ao homem moderno.

Para onde foi o Homo erectus? Os caminhos simplesmente não estão traçados. ... É esse um período em que falta evidência útil. Além do mais, a natureza da linha que leva ao homem moderno - Homo sapiens nesse sentido dado por Lineu - permanece objeto de pura teoria (9).

A admissão de Leslie White, de que a evolução não se apoia em dados empíricos, é mais indireta e talvez não intencional. É o que se acha na maneira pela qual faz ele diferença entre evolução e ciência estrutural-funcional sincrônica, e também fenômenos diacrônicos da história. Afirma White que a abordagem estrutural-funcional dos cientistas naturais é uma generalização dos dados de uma ordem sincrônica. Os historiadores, entretanto, tratam dos acontecimentos particulares, ou dados dos fenômenos diacrônicos, e não fazem generalizações. Os evolucionistas generalizam em termos da ordem temporal, ou diacrônica. Entretanto, não generalizam a partir de culturas particulares, nem de acontecimentos particulares de culturas particulares.

Os evolucionistas são deixados então sem os dados da ordem sincrônica das Ciências Naturais, e sem os dados temporais da História. O resultado é uma filosofia que não tem raízes no mundo empírico.

Um testemunho final quanto à ausência de dados provém de um esforço para suprir essa deficiência. Francis J. Ryan, escrevendo no “Scientific American” declara que “há abundante evidência da evolução, mas tem sido extremamente difícil estudar o processo em laboratório” (10). “A razão”, afirma Ryan, “é que a evolução é exasperadamente lenta. O homem atual difere biologicamente pouco do homem de Ur, de 5000 anos atrás. Quase em nenhum lugar na natureza pode-se ver a evolução em ação” (11).

Mas, então, onde está a evidência, ou onde estão os dados? A afirmação inicial de Ryan fornece a chave: “Nossas idéias sobre a evolução hoje, aproximadamente 100 anos após ter Charles Darwin lançado o seu conceito imensamente frutífero, ainda estão grandemente baseadas em observação e dedução, em vez de na experiência” (12). Em outras palavras, na ausência de dados processuais ou diacrônicos, os dados de uma ordem sincrônica provenientes de diferentes pontos no tempo são dispostos por dedução na moldura diacrônica da evolução.

Ryan sugere que o processo de evolução possa ser estudado em bactérias que levam somente vinte minutos para produzir uma geração, enquanto que nos seres humanos esse tempo atinge vinte anos. Assim, em dois anos as bactérias podem passar por mais gerações do que o homem em 1.000.000 de anos.

Um caso é levantado com a observação de que, devido a mutações aleatórias, produziram-se bactérias resistentes à penicilina após a divulgação da penicilina. É esse, de fato, um caso de mutação em caracteres herdados e de seleção natural, mas o produto final não é evolução. As bactérias permanecem bactérias ainda, e as gerações de centenas de anos nada mais produziram além das mesmas bactérias.

2 – Razão e Lógica

Minha segunda objeção antropológica à evolução é ser ela intrinsecamente irracional. Os evolucionistas freqüentemente atribuem a pecha de irracionais aos que a eles se opõem. É o que fez Goudge, por implicação, quando afirma: “Nenhuma pessoa razoável familiarizada com a evidência, pode duvidar de que o homem é um produto da evolução” (13). Mostrei que não há evidência para o processo diacrônico de evolução, e tentarei agora mostrar que a idéia da evolução transgride as exigências da razão.

Primeiramente, a essência da característica irracional encontra-se na tentativa de aplicar o princípio do uniformismo, da abordagem sincrônica da ciência, à explicação evolucionista dos fenômenos diacrônicos ou temporais. Acha-se uma clara afirmativa sobre o princípio do uniformismo no trabalho de Berry “Growth of a Prehistoric Time Scale” (Crescimento de uma escala de tempo pré histórica): ... “Processos e funções naturais observáveis hoje têm estado a ocorrer da mesma maneira básica que nos tempos passados” (14). Goudge descreve essa aplicação sem reconhecer o problema irracional:

Um outro exemplo ... é o “princípio uniformista” ... A sua função é tornar possível a extrapolação regressiva no tempo, de resultados obtidos a partir da pesquisa dos organismos existentes hoje. O princípio afirma, em linhas gerais, que fatores e leis descobertos agora como sendo operativos no domínio biológico, foram operativos através de toda, ou da maior parte da história da vida. Um evolucionista tem de esposar esse princípio, se tiver de empregar as descobertas de ciências como a Genética, para construir explicações sistemáticas dos fenômenos do passado remoto. Se não o esposar, a sua teoria não funcionaria. Mas novamente, a situação tem de ser entendida em termos mais do que instrumentais, pois a doutrina da evolução deixaria de ser inteligível não fosse o princípio do uniformismo descrever o caso. Deve ser verdadeiro que os fatores e leis biológicas que se reconhecem hoje como operativos, estiveram em ação no passado. É essa uma afirmação incapaz de ser demonstrada dentro da teoria evolucionista, porque ela funciona como uma pressuposição metafísica daquela teoria(15).

Hipóteses e pressuposições metafísicas não devem ser desacreditadas como tais. Constituem elas uma parte necessária do desenvolvimento de todo o conhecimento cientifico. O fator irracional é encontrado quando a necessária pressuposição metafísica se acha incongruente com a própria teoria.

O princípio sincrônico de uniformismo envolve o conceito de que acontecimentos ocorridos na natureza, no passado, presente e futuro, têm lugar uniformemente. Sem essa hipótese, o universo seria caprichoso e os cientistas não poderiam fazer generalizações.

Entretanto, quando essa hipótese é utilizada numa explicação diacrônica de como as coisas vieram a existir, ela se torna inerentemente inconsistente, pois fazer isto implica a hipótese de que as coisas no passado ocorreram como as coisas hoje observadas, embora as coisas observadas ainda não fossem existentes. Os evolucionistas supõem que pelo menos algumas das regularidades do presente não existiam no passado, ao mesmo tempo em que utilizam o princípio uniformista como se todas as coisas no passado ocorressem de conformidade com as regularidades hoje observadas.

Para tornar nosso raciocínio mais específico os evolucionistas supõem que em certa época não existia o fenômeno homem; portanto, as coisas no passado não estavam ocorrendo em termos deste fenômeno. Por outro lado, fenômenos que hoje existem estavam em operação para trazer o homem à existência, muito embora não se observem hoje tais fenômenos operando para produzir o mesmo resultado.

Indo mais além na escala evolutiva, os evolucionistas suporiam que as regularidades biológicas, hoje em operação, em certa época não estiveram operando porque ainda não tinham vindo à existência. Assim novamente todas as coisas no passado não estiveram ocorrendo de conformidade com as regularidades observadas hoje, exceto naturalmente as regularidades de natureza inorgânica. Entretanto, estas últimas estiveram em operação, mas não de conformidade com processos atualmente observados, pois estavam em operação, para produzir vida.

Suponhamos, contudo, que forcemos a escala evolutiva para uma conclusão lógica e razoável, e procuremos as origens do inorgânico. Nesse ponto, nenhum dos processos que nós observamos hoje estaria em operação. Nesse ponto, as hipóteses do uniformismo, de que os evolucionistas têm-se apossado como pressuposição metafísica, estariam totalmente eliminadas pelas hipóteses diacrônicas da própria evolução. Os evolucionistas, portanto, para utilizar o princípio básico do uniformismo, devem tomar duas decisões racionalmente insustentáveis:

(1) Decidir que parte das regularidades da natureza hoje observáveis operaram no passado para trazer à existência todas as demais regularidades. Essas regularidades deveriam ter feito então o que hoje não mais fazem, constituindo assim uma violação do princípio do uniformismo.

(2) Decidir até que ponto a hipótese uniformista retroagirá antes de ser totalmente negada.
A incongruência entre o principio do uniformismo e a evolução leva-nos a focalizar nossa atenção na transição entre as três grandes categorias: (a) matéria; (b) vida; e (c) cultura. Kroeber, e muitos antropologistas desde então, tem-se referido a essas categorias como o inorgânico, o orgânico, e o superorgânico. Temos mostrado que estão ausentes os dados de transição dentro das subdivisões destas categorias.

A suposta transição de uma categoria para outra tem exigido um tremendo esforço de imaginação. Como afirmado anteriormente, não se deve desconfiar da imaginação e da especulação meramente devido ao fato de se constituírem em especulações. É o caráter irracional da especulação que constitui a base para objeção.

(a) – Matéria

O problema da origem da primeira categoria, a de matéria, produziu uma ampla gama de respostas que não podem preencher os critérios da racionalidade. Exemplificarei com três delas somente para ilustrar:

(1) A teoria da explosão inicial na qual uma molécula grandemente concentrada de matéria pre-universo explode para produzir o atual universo material ordenado.

(2) O universo material como produto de uma nuvem de poeira primordial que presumivelmente era matéria.

(3) A posição mais racional das três, em que os teóricos racionalmente desistem de tratar deste problema, considerando-o além do poder de raciocínio do homem.

Todas estas, bem como as teorias do regime permanente e do regime cíclico, apresentam-nos matéria existente eternamente, e negam portanto as origens que tentam explicar. O deus do materialismo é obviamente inerente a elas.

Como se pode, porém, racionalmente explicar o início da vida ou do homem numa certa época, a partir de matéria existente eternamente? Como poderia ela existir eternamente sem produzir vida, e então, em certa época, produzir o que não houvesse produzido durante toda a eternidade? Talvez uma eternidade de ciclos em que universos e humanidade surgissem a desaparecessem fosse a única resposta consistente.

(b) – Vida

O problema da evolução da matéria para a vida pode não ser tão frustrante para a mente especulativa, embora não se apresente sem características irracionais. Num programa documentário do “National Geographic” recentemente televisionado, falou-se para os espectadores sem a mínima sombra de dúvida, que em alguma época do obscuro e distante passado duas moléculas gigantes se uniram tornando-se reprodutivas. A vida, que depende de um código genético para sua reprodução, e que, unicamente ela, produz o código genético, é apresentada como vinda à existência por uma congruência fortuita dos constituintes materiais da vida. Não sou biologista, mas os argumentos apresentados contra isso pelo Dr. Duane Gish têm sido racionalmente convincentes para mim (16).

Entretanto, gostaria de ilustrar a irracionalidade da evolução neste ponto referindo-me a outro biologista, George Wald. No número de agosto de 1954 do “Scientific American”, Wald apresenta o seu raciocínio em um artigo intitulado “A Origem da Vida”. Aí Wald apresenta a moderna evidência científica, como estabelecida por Pasteur e outros, contra a geração espontânea da vida.

Ele mostra então como a complexidade dos fenômenos da vida fazem ficar além da imaginação pensar que pudesse ter surgido a vida por acaso a partir do inanimado. Sobre isso diz então: “Apesar disso, aqui estamos - como resultado, creio, da geração, espontânea” (17). Sua razão para essa crença é o fato de recusar-se a aceitar a única alternativa. Wald expõe seus motivos:
O ponto de vista razoável foi crer na geração espontânea; a única alternativa era crer num ato inicial único de criação sobrenatural. Não há uma terceira posição. Por esta razão há um século muitos cientistas escolheram encarar a crença na geração espontânea como uma necessidade filosófica. ... A maior parte dos modernos biologistas, tendo visto com satisfação a queda da hipótese da geração espontânea, e não desejando aceitar a crença alternativa na criação especial, fica sem nada (18).

Embora a racionalidade dessa escolha de uma fé não seja demonstrada, o seu caráter irracional é visível na sua defesa.

Wald inicia supondo que “a cada acontecimento pode-se associar uma probabilidade” (19). Usa ele como modelo de acontecimento a queda de uma moeda. É esse, entretanto, um acontecimento observável, repetitível. A geração espontânea da vida não é dessa natureza; de fato, não foi sequer estabelecido por Wald nesse ponto de argumentação, como constituindo ela um acontecimento.

Apesar disso, continua ele raciocinando que, não importa quão pequena a probabilidade de ocorrer um acontecimento, é ela aumentada pelo número de tentativas ou do tempo envolvido. Se a probabilidade é de somente uma em um bilhão para um acontecimento ocorrer em um ano, seria quase uma certeza a sua ocorrência em um bilhão de anos. Entretanto, Wald assim procede sem estabelecer a probabilidade da geração espontânea ocorrer em um ano ou em bilhões de anos. A chave para essa posição irracional é que não há probabilidade possível de ser estabelecida para esse acontecimento, em qualquer período de tempo. E zero multiplicado por qualquer número de anos permanece ainda zero.

(c) – Cultura

Finalmente, a tentativa de especular a respeito da transição da vida precultural para a cultural, ou dos animais inferiores para o homem, está repleta do mesmo caráter irracional. White diz sobre a origem da cultura:

Podemos supor que a cultura veio à existência da seguinte maneira: a evolução neurológica em uma certa linha, ou linhas, dos antropóides, culminou finalmente na habilidade para simbolizar. O exercício dessa habilidade trouxe à existência a cultura, perpetuando-a em seguida (20).

Não obstante, o homem hoje, com tais faculdades, depende da associação com outros que possuam linguagem e cultura, não somente para sobreviver, mas para aprender uma linguagem e a cultura a ela associada. White quis dizer que o homem, possuindo a faculdade de simbolizar, sem cultura, criou a cultura, e então passa a afirmar que é a cultura que determina o homem, e que o homem não pode sequer modificar a cultura, e muito menos criá-la.

É nessa espécie de círculo vicioso que os pensadores especulativos caem sempre que tentam usar o princípio sincrônico do uniformismo em um esforço evolucionista para ligar as três grandes categorias de matéria, vida e cultura.

3 – Teoria

Minha terceira objeção antropológica à evolução é não ser ela uma teoria científica. Isso parcialmente é conseqüência das duas primeiras objeções registradas. Se não há dados para explicar, dificilmente pode constituir uma teoria científica. Se a evolução é utilizada para gerar dados, ao invés de explicá-los, dificilmente pode ser-lhe atribuído o status de ciência. Porque os dados são gerados, em vez de explicados, por meio da evolução, então a evolução se sujeita à prova científica, ou prova de falsificação.

As idéias de Darwin não constituíram verificação de uma hipótese científica. Nem tampouco foi jamais a evolução posta à prova, pois não se assemelha a teorias científicas que são apoiadas, modificadas ou descartadas no processo de desenvolvimento da investigação científica. O fato de se submeter a evolução à prova é encarado mais como heresia, do que como um procedimento heurístico da ciência.

Finalmente, desejo apoiar a posição de que a evolução não é uma teoria científica, porque, ao contrário, é uma estrutura de valores. Primeiramente, a evolução é uma estrutura de valores porque é uma perspectiva no tempo. A maneira pela qual os homens de todas as culturas ordenam a sua vida, está de acordo com a maneira em que olham ao passado e ao futuro e os focalizam tendo em vista as alternativas do presente. Através da evolução os homens supostamente ganham um passado que ultrapassa sua imaginação prática, indo até o domínio não racional amoral dos animais inferiores. Os evolucionistas têm pouco mais além de incerteza a oferecer para o futuro da raça; e para os indivíduos – nada mais do que a morte. Constitui mais do que uma correlação o fato de que as ordens morais das sociedades modernas estão desmoronando à medida em que a perspectiva da evolução mais e mais é introduzida nas mentes dos homens na posição de domínio inquestionável.

Em segundo lugar, a evolução é um valor porque seus adeptos localizam o absoluto na natureza material. A divindade materialista da evolução, embora desconhecida, é ressaltada em uma afirmação de George G. Simpson:

O mistério fundamental está além do alcance da investigação científica, e provavelmente da mente humana. Não há nem necessidade nem desculpa para a postulação de intervenção não material na origem da vida, no aparecimento do homem, ou em qualquer outra parte da longa história do cosmos material. Não obstante, a origem desse cosmos e os princípios causais de sua história permanecem inexplicados e inacessíveis à ciência. Aí se esconde a causa primeira buscada pela teologia e pela filosofia. A causa primeira não é conhecida, e suspeito que jamais o será, pelo homem vivente. Poderemos, se assim desejarmos, adorá-la em nossa maneira própria, mas certamente não a compreendemos (21).

Esse absoluto inescrutável, escondido na existência da matéria, além do alcance da ciência, é a posição de uma divindade, e portanto de valores absolutos.

Finalmente, a evolução é um sistema de valores porque seus proponentes fazem assertivas de valores relativamente ao homem. Simpson compreende que a evolução deixa o homem com necessidade de uma ética, bem como que o mecanismo evolutivo da sobrevivência do mais apto dificilmente constitui uma base adequada para a ética humana. Chega ele finalmente à conclusão que, desde que o processo amoral da evolução tenha produzido a criatura racional e moral chamada homem, o homem é obrigado a obter esse conhecimento e fazê-lo conhecido a outros. O objeto dessa obrigação moral é necessariamente limitado aos seres humanos, pois torna-se difícil vislumbrar a base de uma obrigação moral em um processo amoral.

O que quer que isso signifique, o que temos não é uma teoria científica, mas um aspecto de relacionamentos sociais tentando dar algum sentido de direção moral para o homem. Necessita-se desesperadamente de direção. Porém, não está convincentemente claro como é que o conhecimento de que minha existência como um ser moral constitui um produto de um processo amoral chamado evolução, pode dar-me um senso de direção moral. Nem tampouco está claro como o testemunhar daquele processo constitui direção moral. Essa última afirmação não é, entretanto, apresentada como objeção antropológica. Deveria, porém, ser catalogada como uma objeção de antropologia aplicada, porque sua ineficácia é óbvia.

Resumo

Em resumo, como antropologista, faço objeções à evolução com apoio nas bases antropológicas que apresentei. Não há dados relativos à evolução. Seus defensores usam a idéia da evolução para criar ou gerar dados pela apropriação de dados sincrônicos da ciência, em um esforço para usar aquela própria ordem sincrônica para explicar como veio ela à existência. O processo de utilizar categorias sincrônicas da natureza como modelo do desenvolvimento diacrônico daquela ordem, é um processo intrinsecamente irracional.

Todas as categorias referentes a matéria, vida e cultura, têm, de fato, um passado, e sua história, sendo reconhecível, leva-nos àquele passado, Entretanto, nem os dados nem a razão justificam a disposição de macacos fósseis e do homem fóssil em uma seqüência de desenvolvimento do macaco ao homem.

E finalmente, a tentativa de atingir as origens através de processos temporais não observados, produz somente uma estrutura de valores e não uma teoria científica. Como tal, as origens últimas jamais são atingidas. De fato, os adeptos tentam achar o absoluto escondido em uma existência material eterna e amoral.

A deificação da matéria não deve ser confundida com os fundamentos metafísicos da investigação científica da matéria. O estudo científico da ordem existente da criação deve ser necessariamente mantido distinto de qualquer consideração a respeito de como essa ordem veio a existir. Ao tentar ignorar essa distinção necessária, os evolucionistas seguem uma abordagem irracional dos dados que são produtos de sua própria especulação, resultando em uma estrutura do valores ao invés de uma teoria científica.

Referências

(1) White, Leslie A. 1959. The evolution of culture. McGraw Hill Book Company, Inc., New York, pp. 70, 71.
(2) Ibid., pp. 29, 30.(3) Goudge, T. A. 1961. The ascent of life, The University of Toronto Press, Toronto, p. 133.
(4) White, Leslie A. Op. cit., pp. 44, 45.
(5) Ibid., p. 67.(6) Ibid., pp. 91, 92.
(7) Braces C. L. and M. F. Ashley Montague. 1965. Man’s evolution, an introduction to physical anthropology. The Macmillan Company, New York, p. 130.
(8) Ross, Herbert H. 1966. Understanding evolution. Prentice-Hall, Inc., Englewood Cliffs, pp. 35, 36, 41, 43.
(9) Howells, William. 1966. Homo erectus, Scientific American, 215:53.
(10) Ryan, Francis J. 1953. Evolution observed, Scientific American, 189:78.
(11) Loc. cit.(12) Loc. cit.(13) Goudge, T. A., Op. cit., p. 133.
(14) Barry, William B. N. 1968. Growth of a prehistoric time scale. W. H. Freeman and Company, San Francisco.
(15) Goudge, T. A., Op. cit., p. 157.(16) Gish, Duane T. 1965. Critique of biochemical evolution. Creation Research Society Quarterly,
1(2):10-12. 1970. The nature of speculations concerning the origin of life. Creation Research Society Quarterly,
7(1):42ff. 1971. Book Review of Biochemical Predestination. Creation Research Society Quarterly, 8(4):277-280.
(17) Wald, George. 1954. The origin of life, Scientific American, 191:46.(18) Wald, George. Op. cit.
(19) Ibid., p. 47.(20) White, Leslie A., Op. cit., p. 6.(2l) Simpson, G. G. 1951. The meaning of evolution. Mentor Books, New York. pp. 134, 135.

Fonte: Sociedade Criacionista Brasileira
Related Posts with Thumbnails
Related Posts with Thumbnails
BlogBlogs.Com.Br