quarta-feira, 31 de março de 2010

Em meio as tempestades



Deus se preocupa com todos e auxilia os que clamam a Ele? Deus realmente é amor, como diz a Bíblia? Reflita sobre isso por meio deste testemunho, do Pr. Rob Bell. "Rain" é o primeiro vídeo de uma série chamada "Nooma". Veja os outros selecionando-os pelo menu que aparece no final de cada apresentação.

sexta-feira, 26 de março de 2010

"Macumba darwinista" ((rs))

Segundo Antenor Nascentes, a palavra "macumba" origina-se do quimbundo (língua africana), e significa cadeados ou fechaduras, prendendo-se às cerimônias fetichistas de "fechamento de corpos". Na prática, diz-se de um despacho (embrulho com farofa, azeite-de-dendê, restos de galinha, velas, charutos, cachaça etc.) que se oferecem aos orixás, preferencialmente nas noites de sexta-feira. ((rs))

Metaforicamente o darwinismo é como uma macumba. Tome-se uma "sopa", acrescente bactérias, mariposas e bicos de tentilhões e pronto: está feito o "despacho". Depois é só submeter a "oferenda" aos "orixás" da nomenclatura científica e aguardar que o "pai Darwin" encaminhe tais "virtudes mágicas" ao fim proposto: o encantamento da "massa acadêmica".

Bom, quanto aos efeitos, "funcionar até funciona", mas, como se diz por aí: "se macumba fosse boa se chamaria boacumba". ((rs))

É isso!

Fonte: Humor Darwinista

sexta-feira, 19 de março de 2010

"Creation" e a oração de Charles Darwin

Por Ericson Danese, pastor da IASD, mestrando em Teologia e tutor do blog Azimute:

Assisti pelo YouTube ao filme Creation, que apresenta a história de Darwin e de como escreveu seu livro A Origem das Espécies. O filme mostra o drama familiar da perda de sua filha Annie e o relacionamento de suas teorias com a fé de sua afetuosa e amada esposa Emma. Apresento a seguir minha apreciação e opinião sobre o filme:

O título do filme: Por que Creation se não trata sobre criacionismo? Seria muito mais adequado Evolução ou a A história do livro de Darwin, mas tudo bem, vamos considerar seu conteúdo.

O caráter de Annie
A filha mais velha de Darwin, falecida na juventude, é mostrada como com uma suposta percepção e inteligência superior a seus outros irmãos, o que fica entendido nas entrelinhas como o fato que a leva a ser a favorita de Darwin. Annie é mostrada entre flashbacks quase fantasmagóricos, em que você fica se perguntando se Darwin está lembrando ou está falando com sua "aparição" depois de morta (é claro que são lembranças, mas há algo sutil e espiritualista nas entrelinhas).

Seus trejeitos claramente não são os de uma menina de 10 anos, ela parece encorajar Darwin a expor suas ideias, mostrado sob a capa de doçura que não está presente nos amigos de Darwin que o instigam a uma "guerra" entre a ciência e a religião, ignorando o fato de que a maioria dos cientistas do seu tempo eram religiosos e que foi o próprio ambiente religioso judaico-protestante que incentivou as universidades e o surgimento da ciência clássica.

Em suas lembranças de Annie, há uma estranha obsessão da menina pelo prazer de ouvir histórias contadas por Darwin que sejam regadas com injustiça e finais infelizes, como o caso das crianças da Terra do Fogo e da orangotango fêmea que morre separada de sua família da selva, um claro símbolo da própria menina. Annie é um personagem revestida de doçura para cativar o telespectador e gerar revolta e descrença com sua trágica morte ainda infante, algo que talvez tenha sido gerado em Darwin e o levou a ler o mundo natural como trágico, injusto e destituído de propósito.

Isso fica claro, quando a pequena Annie é castigada pelo reverendo de sua vila e o espectador do filme é levado a se revoltar com a brutalidade e as consequências da ignorância. Sutilmente, o telespectador é levado a concordar que seria melhor não ter religião já que esta se mostra tão ignorante trazendo dor e impedindo o progresso. Assim, o propósito de generalizar religiosos como ignorantes é levado com sucesso como se tal pressuposto fosse verdade e como se tal prática hedionda fosse a instrução bíblica ou a prática de todos os crentes, quando, na verdade, religiosos coerentes defendem a pesquisa, a paz e o respeito.

O estilo taciturno e sombrio da representação de Annie e a identidade espiritualista do filme podem ser vistos claramente quando, após uma discussão com o reverendo, Darwin tem uma alucinação com Annie e a persegue pelo seu jardim até entrar em colapso nervoso.

A emoção do filme é conduzida para que o espectador conclua que a injustiça é razão suficiente para abandonar a esperança da fé. Todos os que já perderam alguém, todos os que já temeram perder alguém são levados pela empatia a se identificarem com o sofrimento e a revolta de Darwin. O cinema é um instrumento poderoso para popularizar ideias e é isso o que esse filme faz. Sem apelo científico algum, o filme está longe de ser um documentário, sendo muito mais um apelo aos sentimentos de revolta, bem naturais dentro de cada um de nós!

O que somos sem a esperança? O que restou a Darwin sem a esperança? Alcançou ele a felicidade sob a pretensa realização intelectual? Provou-se que ele estava certo ou errado? Provou-se que a Bíblia estava errada? Provou-se que Deus não existe? A dor de Darwin continuou até sua morte e as outras perguntas aqui mencionadas continuam alvo de debates sem fim.

Sobre propósito e desperdício
O design da natureza é um dos mais poderosos argumentos criacionistas, e para combatê-lo o filme sobre Darwin mostra exemplos dados pelo cientista de que as coisas são efêmeras e sem desígnio. No entanto, criacionistas nunca pretenderam que exista desígnio em cada polegada do mundo natural ou em seus acontecimentos; nós reconhecemos o caos, a desordem e a injustiça num mundo em que as coisas não estão exatamente como Deus as planejou. Por outro lado, há muitos propósitos e desígnios, alguns descobertos, outros por descobrir e outros analisados injustamente pelas lentes humanas.

Questões sobre justiça
Tudo na natureza é mostrado sob a ótica de se existisse um Deus de amor não poderia permitir a injustiça da morte de um inocente tal como um orangotango, um coelho nas presas de uma raposa ou da pequena Annie. O acaso é postulado como a única explicação de "consolo" para o inocente que sofre e a religião é mostrada como superstição que ensina que é da vontade de Deus que alguns sofram. Mas não é assim que acontece e nem é assim que ensina a Bíblia! Nada faria sentido se não fosse a realidade de um grande conflito entre forças espirituais do bem e do mal, conflito no qual o planeta Terra tem servido de campo de batalha.

Ao mostrar Deus como injusto, a fé como tirana e os religiosos como ignorantes, cumpre-se o grande desígnio de Satanás, o de macular a imagem e o caráter de Deus impingindo-lhe a própria imagem de Satanás, enquanto este passa oculto e disfarçado como se fosse apenas fruto do folclore popular religioso.

Outro desastre do filme é a tentativa de mostrar que a fé não permite questionar a injustiça, ato muitas vezes ilustrado pelos diálogos de Darwin com o inculto reverendo de sua vila. Mas isso também não é assim; a Bíblia mostra Jó, Davi, Jeremias, Habacuque e muitos outros questionando a Deus por injustiças muito maiores que vermes parasitas de humanos ou larvas de vespas que devoram lagartas vivas. O mundo é um lugar complicado; Deus criou todas as coisas, mas não as criou todas como estão agora. Criacionistas não são fixistas, isto é, não acreditam que Deus criou tudo exatamente como conhecemos hoje. Muita coisa aconteceu desde que o pecado entrou neste mundo: a dor, a morte e a injustiça. O problema é complexo e não pode ser resolvido com meras especulações filosóficas. A Bíblia nos incentiva a buscar a justiça num mundo injusto e a aguardar a esperança!

A representação da fé religiosa mostra estereótipos de pessoas que o ateísmo darwinista deseja generalizar, para que a leitura da sociedade moderna seja feita em tais moldes. O reverendo é uma imagem do charlatão que controla o povo pela superstição. A esposa de Darwin é uma imagem do pobre povo religioso iludido pelas farsas dos seus mestres. Os amigos de Darwin são mostrados como os cientistas a frente de seu tempo, homens revoltados com os grilhões intelectuais da igreja. Mas o filme até que é coerente em mostrar Huxley e seu ódio pela religião, ao mesmo tempo em que pede a morte de Deus e pragueja em nome de Jesus Cristo, revelando seu caráter colérico.

Pressupor que todos os religiosos são ignorantes e desdenham a ciência é definitivamente não compreender o momento cultural da Inglaterra Vitoriana e ser muito mais ignorante quanto à fé dos cientistas do passado e da atualidade, tal como o erro evidente ao mostrar que religiosos negavam a existência dos dinossauros, quando na verdade o termo "dinossauro" foi cunhado por Owen, um cientista que defendia que esses animais existiram e foram extintos pelo Dilúvio, assim como o pensamento de Steno, considerado como pai da Paleontologia e que, junto com Owen, ambos cientistas criacionistas, foram totalmente ignorados devido ao preconceito com a religião.

O perder a fé religiosa
Para mim, o mais venenoso argumento da falácia do filme é a sugestão de que um homem que estuda a natureza perde sua fé. Isso é mais uma forma preconceituosa de tentar mostrar os religiosos como pessoas que amam a ignorância e mais uma mentira, levando em conta tantos cientistas com convicções religiosas. É realmente muito desleal supor que conhecer as maravilhas da criação possa fazer um homem descrer.

Homens descreem mesmo sem conhecer a natureza; homens descreem por decepções com a instituição religiosa; descreem por não ter suas expectativas correspondidas de acordo com a forma de teologia que aprenderam; homens descreem pela dúvida natural do coração carnal e descreem também pela tentação. Todavia, a ciência e o estudo da criação têm ajudado muitos a crerem mais e mais, a tal ponto que mesmo hoje, depois de tantos avanços científicos, continuamos a ter homens cultos, letrados e cientistas que creem. Crença é um dom que nada tem que ver com estudo e muito menos pode ser obtido pelo esforço ou descoberta humana; a fé sempre foi e sempre será um dom de Deus, aceito ou desperdiçado.

O trecho mais traiçoeiro das intenções desse filme se encontra na cena em que Darwin, lutando pela vida de sua filha, vai até uma igreja, ajoelha-se diante do altar, contempla um vitral com a imagem de Cristo e clama orando que Deus a poupe por ser apenas uma menininha. Darwin oferece sua vida em lugar da menina, caso "Deus" queira levar alguém, e propõe que se Ele a curar, ele (Darwin) terá fé pelo resto de sua vida. A seguir a cena o mostra, tempos depois da morte de Annie, conversando com seu médico sobre sua própria doença, decorrente da depressão como resultado da perda da querida filha. O médico tenta confortá-lo dizendo que a menina está no Céu e Darwin se recusa a crer nisso assim como sua esposa o faz.

Ora, vamos analisar a oração de Darwin. Na verdade, não sei se isso é um fato verídico ou apenas imaginado pelos autores do filme, mas façamos algumas considerações.

A Bíblia registra que Davi orou pela vida do seu primeiro filho com Batseba, mas a criança morreu e Deus Se calou. A Bíblia registra a morte dos infantes inocentes no nascimento de Moisés e depois na tentativa de Herodes matar Jesus, mas foi isso motivo para a descrença? Alguma vez encontramos a promessa de que o inocente não morrerá? A única coisa que encontramos é a promessa da ressurreição e de que um dia haverá novo Céu e nova Terra.

Darwin clamou por um milagre, mas o que dizer de Paulo que clamou que o Senhor o curasse e a resposta foi que a graça de Deus lhe bastaria? A graça e o conforto de Deus em meio ao sofrimento, a vitória final e restauração de tudo não são o bastante para Darwin? A dor de um pai não pode ser estimada ou ignorada, mas é a dor que o Pai sentiu ao ver Seu Filho Jesus sobre a cruz em prol da humanidade que O rejeitou.

Darwin se propôs a crer mediante um sinal, uma prova. Mas não é assim que as coisas funcionam. Deus não faz seus milagres porque tem que nos provar algo. Por isso a Bíblia aconselha a não tentar o Senhor nosso Deus. Na verdade, Deus opera milagres, mas se o fizesse sempre para provar que Ele existe, então não precisaríamos de fé. E precisamos de fé, porque ela agrada a Deus e nossos pais duvidaram mesmo quando viram o invisível. O cientista reclama que não pode crer sem ter provas, mas a fé vai além disso. Deus não seria o Soberano, se tivesse que obedecer a todos os nossos pedidos. Estamos invertendo as posições!

Você não pode tomar a soberania de Deus como explicação de que é Ele que mata e leva nossos queridos, pelo contrário, a Bíblia diz que Deus não Se agrada da morte - aliás, a Bíblia nem sequer ensina que as pessoas que morrem vão imediatamente para o Céu, apenas diz que, enquanto os mortos dormem, a fé e a esperança devem nos consolar de que chegará um dia em que eles serão despertos na ressurreição, e com a volta de Cristo, o mal terminará de uma vez por todas e as coisas serão concertadas!

É nesse ponto que a oração de Darwin é sutil semente da mentira e descrença. Você se emociona com um homem que se humilha, apesar de seu grande conhecimento científico, e clama a Deus desesperadamente de forma inútil por sua doce filha, sem considerar que o filme está sorrateiramente induzindo você a pensar de Deus aquilo que Ele não é e nunca prometeu fazer ou ser!

O diálogo Darwin com seu médico deixa escapar uma verdade interessante: o fato de pessoas diferentes reagirem e interpretarem o mesmo evento de forma diferente. Nenhum exemplo é melhor do que Darwin, que se afastou de Deus, e sua esposa Emma, que buscou a Deus como fonte de consolo. O que há de lamentável é o fato de mais uma entre tantas vezes no filme a trama aproveitar isso para mostrar que a ciência, que foi o "consolo" de Darwin (se é que o consolou de fato), está destituída da fé em Deus ou de que a religião seja um "ópio" para os menos cultos se consolarem. Fé e ciência não são caminhos opostos.

Contudo, o filme sobre Darwin revela um fator histórico interessante a respeito da influência da morte de Annie sobre as teorias de Darwin. Então, a teoria da origem das espécies seria o esforço em explicar o mundo diante da revolta e decepção religiosa de um homem traumatizado? Até que ponto a emoção influenciou as conclusões de um homem e sua teoria? O fato é que Darwin, apesar de estudar o tema por anos, só publicou depois da morte de Annie. Por quê? Por que precisava disso?

A mensagem que fica nas entrelinhas
“Se Deus não agiu como você esperava, se você se decepcionou, se você foi tratado com injustiça, se perdeu aquilo que amava e Deus Se mostrou indiferente, então escreva um livro que o(a) liberte da obrigação de seguir esse Deus; seja um ateu livre da culpa apoiado na lógica e num fundamento intelectual que lhe permita explicar tudo sem precisar mais desse Deus. Você se magoou com Deus? Então O ignore, para não sofrer mais, ainda que Ele exista, apesar de você não poder compreendê-Lo.”

Essa mensagem do filme é o fundamento do ateísmo e a melhor forma de compreender o âmago do pensamento ateu. O filme nem sequer trata sobre ciência ou sobre a teoria da evolução. Pena que todo esse esforço mental, toda essa reconstrução intelectual nunca tenha livrado ninguém do sofrimento e acabou colocando Darwin e tantos outros contra Aquele que seria o único que poderia dar-lhes esperança e forças para livrar-se do sofrimento!

A todos os darwinistas inconformados com a injustiça, a todos os ateus que continuam a sofrer, Deus continua a clamar: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei" (Mateus 11:28).
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Nota: Não podemos julgar, mas é mais provável que, em relação a Darwin, Emma, pela fé, tenha mais chances de voltar a ver sua filha Annie, nas Mansões Celestiais, e ouvir do Criador as respostas para todas as suas inquietantes perguntas que, aqui na Terra, não puderam ser sanadas; assim como Ele enxugará do seu rosto todas as lágrimas, porque já não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor e nem dor (Ap 7:17; 21:4). Que contraste entre Darwin e sua esposa! É como disse Agostinho: "A fé e a razão caminham juntas, mas a fé vai mais longe". Pobre Darwin... [ALM]

quinta-feira, 11 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Debate sobre a imortalidade da alma


Neste vídeo, Leandro Quadros, jornalista e conselheiro bíblico da Igreja Adventista do Sétimo Dia, participa de um debate com o tema: "Morte: Estado de total inconsciência ou descanso no seio de Abraão?". Apesar de algumas citações de números de versículos erradas (mas capítulos corretos) e pouco tempo para explicar com mais detalhes a parábola do Rico e Lázaro (Lucas 16:19-31), tendo que responder a outras questões que lhe fizeram, Leandro deixa bem claro que a Bíblia ensina o "sono da morte", além de demonstrar refinada educação. O professor Dr. da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Carlos R. Caldas, busca defender o estado de consciência após a morte. Um ótimo estudo que você não deve deixar de conferir.

Teorias competem pela extinção dos dinossauros

Durante 30 anos vigorou uma teoria que defende que o impacto de um meteorito - um asteroide que se choca contra a superfície da Terra - ocorrido na região que hoje é o México, teria sido responsável pelo desaparecimento dos dinossauros, há 65 milhões de anos. Mais recentemente, um grupo de pesquisadores descobriu uma super cratera de impacto nas costas da Índia, que teria provocado um cataclismo inimaginável e que, ela sim, seria a responsável pela extinção dos dinossauros. A cratera de Chicxulub, no México, que até então detinha a fama sozinha pela extinção dos dinossauros e da maior parte da vida na Terra na ocasião, levou outro impacto de um estudo que comprovaria que a cratera teria sido criada 300 mil anos [sic] antes da extinção dos dinossauros.

Há ainda outras teorias, como a possibilidade de que a extinções dos grandes répteis pré-históricos ter sido causada por erupções vulcânicas.

Agora, um grupo de 41 cientistas de instituições de 12 países fez uma revisão de todas as pesquisas científicas feitas ao longo dos últimos 20 anos de modo a tentar determinar qual corrente de pensamento detém os melhores argumentos para explicar as causas da extinção dos dinossauros e de mais da metade de todas as outras espécies que viviam na Terra.

Um estudo de revisão não é uma pesquisa nova. Ele consiste em uma análise metódica e criteriosa dos estudos já feitos sobre o tema, de modo a avaliar o rigor e a capacidade explicativa de cada um.

O estudo, que está sendo publicado na edição desta sexta-feira da revista Science, conclui que o impacto ocorrido no México foi mesmo o responsável pela extinção em massa no fim do período Cretáceo.

Segundo os cientistas, há provas suficientes [mas, como você verá logo abaixo, mesmo assim as pesquisas continuarão] não apenas para apoiar a teoria do asteroide, mas também para descartar outras teorias vigentes sobre a extinção.

A revisão sugere que o asteroide tinha 10 km de diâmetro e atingiu a Terra a uma velocidade de cerca de 20 quilômetros por segundo. O impacto teria ocorrido na região da península de Yucatán e teria liberado um milhão de vezes mais energia do que qualquer bomba atômica já testada. Dados obtidos por meio de imagens de satélite indicam que a cratera de Chicxulub, que tem 200 quilômetros de diâmetro, seria o local exato do impacto.

Segundo os pesquisadores, o impacto liberou grandes quantidades de água, poeira, gases e partículas de carboneto e fuligem, o que teria causado um bloqueio da luz solar e o consequente esfriamento da Terra.

Ainda de acordo com os cientistas, a grande quantidade de enxofre liberada pela colisão contribuiu para a formação de chuvas ácidas na terra e nos oceanos e também teria tido um efeito na queda de temperatura.

"O impacto de Chicxulub foi uma perturbação extremamente rápida dos ecossistemas da Terra, numa escala maior do que qualquer outro impacto conhecido desde que a vida surgiu na Terra", disse Sean Gullick, um dos autores do estudo.

Além dessas consequências, os cientistas ainda fizeram simulações em laboratório e revisões de estudos anteriores para afirmar que o impacto do asteroide ainda teria causado terremotos, tsunamis e incêndios. "O impacto causou um tsunami muitas vezes maior do que a onda que se formou no Oceano Índico e atingiu a Indonésia em dezembro de 2004", afirmou o geólogo marinho Tim Bralower, da Universidade da Pensilvânia, que participou do estudo. "Essas ondas causaram uma destruição massiva no fundo do mar", afirmou.

De acordo com os cientistas, além de ter provocado a extinção dos dinossauros, a colisão causou o desaparecimento de cerca de 70% de todas as espécies que habitavam a Terra na época. O fenômeno foi tão catastrófico que a maior parte da vida extinta teria sumido em questão de dias.

O estudo sugere que um dos argumentos mais fortes que apoiam a teoria, além da escala do impacto do asteroide no solo terrestre, seria uma camada de argila encontrada em diversas amostras de solo do período Cretáceo e Paleogeno e estudada desde 1980 após ter sido descoberta pelo geofísico Luiz Alvarez. Essa camada é rica no elemento irídio, abundante em asteroides e cometas, mas dificilmente encontrado em grandes concentrações na superfície da Terra.

Além disso, a camada ainda possui uma faixa de cerca de um metro onde não há fósseis de dinossauros ou de outros animais, o que poderia indicar um desaparecimento repentino.

Segundo os cientistas, essa camada de argila é encontrada em todos os sítios com amostras da fronteira entre os períodos Cretáceo e Paleogeno no mundo, o que demonstra que o fenômeno foi "realmente global".

De acordo com o estudo, nenhuma outra teoria existente sobre o fim dos dinossauros remete à extinção em massa de espécies entre esses dois períodos de maneira tão global quanto a do impacto do asteroide ou apresenta mecanismos para explicar como houve uma mudança biótica tão abrupta. [...]

"Temos, agora, grande confiança de que o asteroide foi a causa da extinção do Cretáceo-Terciário. O impacto provocou incêndios de grande escala, terremotos com mais de 10 pontos na escala Richter e deslizamentos de dimensões continentais, que, por sua vez, causaram tsunamis", disse Joanna Morgan, do Imperial College London.

"Entretanto, o prego final no caixão dos dinossauros foi o material ejetado em alta velocidade na atmosfera. O resultado foi que o planeta ficou no escuro, levando a um inverno global e matando muitas espécies que não conseguiram se adaptar a esse ambiente infernal", disse.

"Ironicamente, enquanto esse dia marcou o fim do reinado de 160 milhões de anos dos dinossauros, acabou sendo um grande momento para os mamíferos, que até então viviam sob a sombra dos grandes répteis. A extinção foi um momento crucial na história da Terra, ultimamente abrindo caminho para que os humanos se tornassem a espécie dominante no planeta", destacou Gareth Collins, também do Imperial College London.

Segundo Schulte, apesar das provas, dificilmente a discussão sobre o desaparecimento dos animais será interrompida pelo resultado dessa revisão.

"Nós desenvolvemos um caso forte, mas as discussões vão continuar. Eu acredito que isso é basicamente ciência e nunca podemos dizer nunca," afirmou.

(Inovação Tecnológica)

Nota do blog do Michelson Borges: Extinção em massa; cratera localizada logo abaixo do estrato em que estão os fósseis de dinossauros que somente fossilizam se forem soterrados por lama; camada de lama encontrada no "período" (estrato) Cretáceo; extinção em massa e repentina; deslizamentos de proporções continentais; etc. Se os cientistas admitissem o modelo diluvianista e unissem todas essas evidências num único evento catástrófico hídrico, veriam que isso faz muito mais sentido que uma catástrofe causada por um único meteorito. Recomendo a leitura do livro Uma Breve História da Terra, do geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr. (www.scb.org.br).[MB]

Nota deste blogger: Em breve voltaremos a escrever no blog, respondendo a novos comentários e postando novos artigos. Aguarde.

A propósito, um feliz dia das mulheres a todas elas! Mãe, te amo. Nossa divergência religiosa não influi em lhe amar mais ou menos. Que o Criador a ilumine hoje e sempre. É o meu desejo.[ALM]

quarta-feira, 3 de março de 2010

As fontes do grande abismo

“No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia se romperam todas as fontes do grande abismo” (Gn 7:11). Na controvérsia existente em relação às origens é comum nos depararmos com argumentações em que se utilizam cenários imaginários, os quais, por estarem no campo das conjecturas,[1] não podem ser reproduzidos experimentalmente e não são corroborados por nenhum tipo de testemunho histórico. Esse fato é verdadeiro tanto para as argumentações utilizadas por muitos simpatizantes do evolucionismo quanto por muitos simpatizantes do criacionismo bíblico.

A Revelação apresentada nos textos bíblicos permite que se transcendam as limitações do conhecimento humano, possibilitando obter informações confiáveis as quais jamais poderiam ser alcançadas mediante apenas a utilização das instrumentações científicas. Contudo, muitos detalhes de eventos de grande importância como o Dilúvio, os quais geralmente são utilizados na argumentação criacionista, não são apresentados nas narrativas desses eventos.

Infelizmente, muitos textos que objetivam contribuir na elaboração e na divulgação do Criacionismo Bíblico, na tentativa de apresentarem argumentações que se restrinjam à esfera naturalista, sem recorrerem a possíveis intervenções miraculosas por parte do Criador, acabam produzindo o efeito contrário, originando criticas e depreciações! Muitos modelos assim apresentados e propostos esbarram em sérias e elementares restrições de leis bem conhecidas e estabelecidas advindas da Física, da Química, da Biologia, dentre outras.

O Ph.D Robert E. Kofahl, em seu excelente artigo “Poderiam as águas do Dilúvio ter provindo de uma camada atmosférica ou de uma fonte extraterrestre?”, o qual está disponível no site da Sociedade Criacionista Brasileira (www.scb.org.br),[2] além de destacar que milagres devem ser admitidos nas argumentações que compõem o criacionismo bíblico, aponta ainda várias restrições inerentes a alguns modelos muito difundidos no âmbito criacionista, a saber:

1. Uma camada de vapor d’água que possivelmente proporcionou uma parcela substancial das águas do dilúvio.

2. Uma cobertura esférica rígida, de gelo em torno da Terra, mantida pela resistência estrutural, e finalmente rompendo-se para produzir o Dilúvio e a glaciação, ou ainda uma cobertura de gelo em rotação, mantida pela força centrífuga e rompendo-se para produzir o Dilúvio e a glaciação.

3. A precipitação de água ou gelo em órbita em torno da Terra, para produzir o Dilúvio e a glaciação.

4. A colisão de vapor d’água ou gelo proveniente do espaço exterior, com a Terra, para produzir o dilúvio e a glaciação.

Como mencionado anteriormente, muitos detalhes importantes para o modelo criacionista não se fazem presentes nos textos bíblicos, pois não é objetivo das Sagradas Escrituras detalhar, com o rigor de uma linguagem muito superior àquela que é utilizada nos textos científicos, peculiaridades relacionadas com os eventos passados. Contudo, à medida que se aprende mais sobre a natureza criada, mais informações podem ser coletadas para se imaginar o que ocorreu no passado.

Em agosto de 2009, a revista Veja (edição 2.127 de 26 de agosto), na matéria “Um mistério no centro da Terra”, divulgou uma pesquisa feita por cientistas da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos,[3] em que uma das possíveis interpretações para a elevada condutividade elétrica observada no manto terrestre seria uma enorme quantidade de água existente em profundidades ainda inimagináveis!

Pode-se imaginar, dentro das inerentes limitações, que esses reservatórios naturais em profundezas até então inimagináveis, possam ter integrado o Grande Abismo citado em Gênesis.

(Tarcísio Vieira, biólogo e mestre em Química pela UNB)

1. sf (lat conjectura) 1 Juízo ou opinião com fundamento incerto ou com base sobre aparências, indícios ou probabilidades. 2 Suposição, hipótese. Var: conjectura. Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=conjetura (acesso em 22/02/2010).

2. O artigo encontra-se disponível na data de acesso (01/03/2010). Caso em uma data posterior o referido artigo não esteja mais disponível, pode-se adquirir a Folha Criacionista nº 15, a qual contém o artigo, por meio do e-mail institucional da Sociedade Criacionista Brasileira: scb@scb.org.br

3. Mais informações sobre este trabalho em: http://www.nsf.gov/news/news_summ.jsp?cntn_id=115434&WT.mc_id=USNSF_51 (acesso em 01/03/2010). Os interessados em aprofundar no assunto podem ler um trabalho preliminar, publicado em 2000, no link: http://www.geosystem.net/papers/12_2000_Neal&Mackie_JGR.pdf (acesso em 01/03/2010).

[Lido no blog Criacionismo.com.br]

Leia também: Oceanos podem estar escondidos dentro da Terra, indica estudo. No que isso pode implicar???
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