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sábado, 15 de agosto de 2020
terça-feira, 14 de julho de 2020
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
quinta-feira, 12 de julho de 2018
terça-feira, 19 de junho de 2018
quinta-feira, 22 de março de 2018
sábado, 18 de novembro de 2017
Novos fósseis comprovam que a Antártida era coberta de florestas
Você se lembra de ter aprendido sobre o Gondwana nas aulas de geografia? Estamos falando de quando o planeta Terra era dividido em apenas dois supercontinentes, sendo que Gondwana incluía a maior parte dos continentes do hemisfério sul hoje. Ou seja, a Antártida fazia parte desse supercontinente. E cerca de 400 milhões a 14 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista], era muito diferente: árvores floresciam perto do Polo Sul. Um novo estudo de colaboração internacional descobriu, inclusive, fósseis detalhados de algumas dessas árvores, que podem nos ajudar a entender como o local se tornou o mundo gelado que conhecemos atualmente.
Quando olhamos para a paisagem branca da Antártida, é difícil imaginar florestas exuberantes. Porém, a verdade é que a região possui um longo histórico de vida vegetal. “A Antártida preserva uma história ecológica de biomas polares que varia em cerca de 400 milhões de anos [sic], basicamente toda a história da evolução das plantas” [sic], disse Erik Gulbranson, paleoecologista da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, nos EUA.
No passado, o continente era muito mais verde e muito mais quente, embora as plantas que viviam nas baixas latitudes do Sul tivessem que lidar com invernos de 24 horas de escuridão por dia, e verões durante os quais o sol nunca se punha, exatamente como é hoje.
Gulbranson e sua equipe querem estudar, em particular, um período de cerca de 252 milhões de anos atrás [sic], durante a extinção em massa do Permiano-Triássico. Durante esse evento, quase 95% das espécies da Terra morreram. A extinção provavelmente foi conduzida por emissões maciças de gases de efeito estufa vindos da atividade de vulcões que aumentaram as temperaturas do planeta para níveis extremos e causaram a acidificação dos oceanos. [Cenário que não explica a fossilização em massa que depende do soterramento imediato dos animais e das plantas sob lama.] [...]
No ano passado, Gulbranson e sua equipe encontraram a floresta polar mais antiga registrada na região antártica. Eles ainda não dataram precisamente essa floresta, mas ela provavelmente floresceu há cerca de 280 milhões de anos [sic], até que foi soterrada de repente em cinzas vulcânicas, que a preservaram até o nível celular. As plantas estão tão bem conservadas que alguns dos blocos de construção de aminoácidos que compõem as proteínas das árvores ainda podem ser extraídos.
Gulbranson, um especialista em técnicas de geoquímica, afirmou ao portal Live Science que estudar esses blocos de construção químicos pode ajudar a esclarecer como as árvores lidavam com as estranhas condições de luz solar das latitudes do Sul, bem como os fatores que permitiram que essas plantas prosperassem.
Antes da extinção em massa, as florestas polares da Antártida eram dominadas por um tipo de árvore do gênero Glossopteris. As Glossopteris dominavam toda a paisagem abaixo do paralelo 35 S – um círculo de latitude que atravessa duas massas terrestres, a ponta sul da América do Sul e a ponta sul da Austrália.
De acordo com Gulbranson, essas plantas gigantes tinham entre 20 a 40 metros de altura, com folhas largas e planas mais longas do que o antebraço de uma pessoa.
Os pesquisadores vão retornar em breve à Antártida para realizar mais escavações em dois locais, que contêm fósseis de um período abrangente de antes a após a extinção do Permiano. Nesse período posterior, as florestas não desapareceram, e sim simplesmente mudaram. Glossopteris se extinguiu, mas uma nova mistura de árvores de folhas perenes e decíduas, incluindo parentes das árvores Ginkgo atuais, passou a embelezar a paisagem.
“O que estamos tentando pesquisar é o que causou exatamente essas transições. É isso que não sabemos muito bem”, disse Gulbranson.
A resposta provavelmente está nos afloramentos escarpados dos Montes Transantárticos, onde as florestas fósseis foram encontradas. Uma equipe que inclui membros dos Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Itália e França vai acampar nesse local por meses, realizando inúmeros passeios de helicóptero para os afloramentos, conforme o clima impiedoso da Antártida permitir.
Fonte: Hypescience
Nota do blog Criacionismo: Um planeta com clima ameno e com florestas até nos polos; plantas gigantes e vegetação mais exuberante que a atual; extinção em massa em um momento específico da história; vulcanismo catastrófico como nunca mais se viu; fossilização instantânea. Que cenário lhe vem à mente ao ler isso tudo? [MB]
Leia mais sobre florestas na Antártida. Clique aqui.
Quando olhamos para a paisagem branca da Antártida, é difícil imaginar florestas exuberantes. Porém, a verdade é que a região possui um longo histórico de vida vegetal. “A Antártida preserva uma história ecológica de biomas polares que varia em cerca de 400 milhões de anos [sic], basicamente toda a história da evolução das plantas” [sic], disse Erik Gulbranson, paleoecologista da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, nos EUA.
No passado, o continente era muito mais verde e muito mais quente, embora as plantas que viviam nas baixas latitudes do Sul tivessem que lidar com invernos de 24 horas de escuridão por dia, e verões durante os quais o sol nunca se punha, exatamente como é hoje.
Gulbranson e sua equipe querem estudar, em particular, um período de cerca de 252 milhões de anos atrás [sic], durante a extinção em massa do Permiano-Triássico. Durante esse evento, quase 95% das espécies da Terra morreram. A extinção provavelmente foi conduzida por emissões maciças de gases de efeito estufa vindos da atividade de vulcões que aumentaram as temperaturas do planeta para níveis extremos e causaram a acidificação dos oceanos. [Cenário que não explica a fossilização em massa que depende do soterramento imediato dos animais e das plantas sob lama.] [...]
No ano passado, Gulbranson e sua equipe encontraram a floresta polar mais antiga registrada na região antártica. Eles ainda não dataram precisamente essa floresta, mas ela provavelmente floresceu há cerca de 280 milhões de anos [sic], até que foi soterrada de repente em cinzas vulcânicas, que a preservaram até o nível celular. As plantas estão tão bem conservadas que alguns dos blocos de construção de aminoácidos que compõem as proteínas das árvores ainda podem ser extraídos.
Gulbranson, um especialista em técnicas de geoquímica, afirmou ao portal Live Science que estudar esses blocos de construção químicos pode ajudar a esclarecer como as árvores lidavam com as estranhas condições de luz solar das latitudes do Sul, bem como os fatores que permitiram que essas plantas prosperassem.
Antes da extinção em massa, as florestas polares da Antártida eram dominadas por um tipo de árvore do gênero Glossopteris. As Glossopteris dominavam toda a paisagem abaixo do paralelo 35 S – um círculo de latitude que atravessa duas massas terrestres, a ponta sul da América do Sul e a ponta sul da Austrália.
De acordo com Gulbranson, essas plantas gigantes tinham entre 20 a 40 metros de altura, com folhas largas e planas mais longas do que o antebraço de uma pessoa.
Os pesquisadores vão retornar em breve à Antártida para realizar mais escavações em dois locais, que contêm fósseis de um período abrangente de antes a após a extinção do Permiano. Nesse período posterior, as florestas não desapareceram, e sim simplesmente mudaram. Glossopteris se extinguiu, mas uma nova mistura de árvores de folhas perenes e decíduas, incluindo parentes das árvores Ginkgo atuais, passou a embelezar a paisagem.
“O que estamos tentando pesquisar é o que causou exatamente essas transições. É isso que não sabemos muito bem”, disse Gulbranson.
A resposta provavelmente está nos afloramentos escarpados dos Montes Transantárticos, onde as florestas fósseis foram encontradas. Uma equipe que inclui membros dos Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Itália e França vai acampar nesse local por meses, realizando inúmeros passeios de helicóptero para os afloramentos, conforme o clima impiedoso da Antártida permitir.
Fonte: Hypescience
Nota do blog Criacionismo: Um planeta com clima ameno e com florestas até nos polos; plantas gigantes e vegetação mais exuberante que a atual; extinção em massa em um momento específico da história; vulcanismo catastrófico como nunca mais se viu; fossilização instantânea. Que cenário lhe vem à mente ao ler isso tudo? [MB]
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segunda-feira, 25 de setembro de 2017
sábado, 19 de agosto de 2017
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
Moléculas orgânicas preservadas em plantas fossilizadas são usadas para classificação biológica
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Ginkgo biloba fossilizado |
A cutícula é uma camada de cera protetora que reveste a epiderme das folhas de quase todas as plantas vasculares modernas. Entre suas funções está a proteção contra desidratação, ataques por insetos e luz ultravioleta. Dentre os materiais biológicos que são preservados nos fósseis de plantas, a cutícula está entre os que apresentam componentes químicos com menor alteração pelos processos resultantes do soterramento e diagênese térmica. As cutículas são constituídas majoritariamente de uma membrana insolúvel de lipídios, o que significa dizer que são relativamente impermeáveis a água e gases.
Primeiramente, os pesquisadores usaram espectroscopia no infravermelho para analisar o material das cutículas de plantas vivas que possuem correspondentes no registro fóssil. As análises espectroscópicas foram combinadas com uma técnica matemática conhecida por análise de agrupamento hierárquico, que permite agrupar os indivíduos de uma amostra com base em um conjunto de características (neste caso, seus espectros de infravermelho). Eles perceberam que o agrupamento fornecido pelo seu método correspondia exatamente à classificação biológica obtida a partir do sequenciamento do DNA.
Uma vez estabelecido que o método funcionava para plantas vivas, passou-se para a análise das plantas fossilizadas. Entre as plantas estudadas, estavam coníferas e algumas espécies de Ginkgo. Durante o jurássico, o gênero Ginkgo era muito diverso, mas hoje resta somente uma espécie, o Ginkgo biloba. Os pesquisadores coletaram folhas fossilizadas em rochas na Suécia, na Austrália, na Nova Zelândia e na Groelândia. As espécies fósseis extintas apresentaram muitas semelhanças com parentes modernas. Por exemplo, a figura 1 do artigo original (veja aqui) mostra o espectro de infravermelho para aAraucaria haatii (fóssil, do Cretáceo Superior) e da Araucaria bidwillii (encontrada nos dias de hoje). As diferenças na parte direita da figura 1 indicam a ausência de polissacarídeos (celulose e hemicelulose) na amostra fossilizada, provavelmente decompostos no processo de diagênese. A região à esquerda mostra a presença de compostos contendo alcenos e alcano alifáticos, tanto na amostra fóssil quanto na da planta atual.
Quando o método de análise de agrupamentos foi aplicado aos espectros de infravermelho das amostras fósseis, obteve-se um agrupamento semelhante ao observado para suas parentes modernas. Em outras palavras, as espécies de ginkgo extintas se agrupavam quimicamente, assim como as cicadófitas e as coníferas. Foi a primeira vez que plantas fossilizadas de dezenas de milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista) foram classificadas com segurança de acordo com suas assinaturas químicas.
No que se refere à questão da origem da vida, chama a atenção aqui a alegada preservação de moléculas orgânicas por um período de tempo tão extenso. Estamos falando de algo próximo a 200 milhões de anos! Moléculas orgânicas são muito frágeis. Em um laboratório de pesquisa, é comum que os compostos sintetizados ao longo de um trabalho sejam armazenados a baixas temperaturas para evitar degradação. Boa parte dos reagentes químicos é estocada em frascos âmbar para diminuir as chances de reações iniciadas por luz e são mantidos bem fechados para evitar o contato com oxigênio e umidade. Mesmos assim, os reagentes químicos possuem prazos de validade e, após alguns meses ou anos, apresentam alterações. É realmente muito difícil aceitar a proposta de que alcenos tenham permanecido quase intactos por milhões e milhões de anos. Não seria a presença dessas moléculas evidência de que a fossilização foi bem mais recente do que normalmente se aceita? Afinal, a fossilização, particularmente a de plantas, é um evento relativamente rápido, contado em períodos de anos e décadas (confira aqui).
Referências
V, Vajda, M. Pucetaite, S. McLoughlin, A. Engdahl, J. Heimdal, P. Uvdal, Molecular signatures of fossil leaves provide unexpected evidence for extint plant relatioship, Nature Ecology & Evolution, vol 1, p. 1093-1099, 2017.
Lund University News and Press Releases, Through fossil leaves, a spet towards Jurassic Park, (http://www.lunduniversity.lu.se/article/through-fossil-leaves-a-step-towards-jurassic-park), acessado em 16 de agosto de 2017.
Postado por Rodrigo Meneghetti Pontes em Origem e Vida
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domingo, 23 de julho de 2017
Um passado catastrófico: Terra Viva #4
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segunda-feira, 29 de maio de 2017
Origens - Enigmas sem respostas
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Origens - A grande extinção
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Origens - Em busca dos dinossauros
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Geólogo criacionista é impedido de pesquisar no Grand Canyon
O Departamento do Interior [dos EUA] enfrenta um processo movido por um geólogo cristão que alega ter sido impedido de coletar rochas do Grand Canyon National Park por causa de suas crenças criacionistas. No processo apresentado no início deste mês, o geólogo australiano Andrew Snelling [foto ao lado] disse que a discriminação religiosa estava por trás da decisão do National Park Service (NRS) de lhe negar uma autorização para coletar amostras de quatro locais no parque. Snelling esperava reunir as rochas para apoiar a crença criacionista de que uma inundação global há cerca de 4.300 anos é responsável por camadas de rochas e depósitos fósseis em todo o mundo. As ações da NPS “demonstram animosidade em relação aos pontos de vista religiosos do Dr. Snelling”, alega a queixa, “e violam os direitos de liberdade do Dr. Snelling impondo limitações de ordem religiosa inadequadas e desnecessárias para seu acesso ao parque”.
A ação foi arquivada no dia 9 de maio no Tribunal de Distrito dos EUA para o Distrito do Arizona. A NPS ainda não respondeu às alegações.
De acordo com a denúncia e sua biografia online, Snelling obteve um doutorado em geologia pela Universidade de Sydney, em 1982, e começou sua carreira estudando o depósito de urânio de Koongarra, no Território do Norte da Austrália. Ele passou um tempo em indústrias de exploração e mineração antes de se envolver com organizações que defendem o criacionismo e não a evolução. De 1998 a 2007, Snelling foi especialista em geologia na Fundação de Ciência da Criação, e desde então trabalhou para o Answers in Genesis, uma organização que investiga a geologia “a partir de uma perspectiva bíblica”. Ele também foi intérprete em mais de 30 viagens de rio no Grand Canyon, que tem sido uma área central de estudo para geólogos criacionistas.
A queixa descreve Snelling como “focado primeiramente na investigação de fenômenos geológicos na perspectiva de quem acredita na verdade do Antigo e do Novo Testamentos”.
Em 2013, Snelling solicitou uma autorização para estudar o dobramento de estruturas sedimentares paleozóicas em quatro locais dentro do Grand Canyon. Ele queria coletar 60 pedras do tamanho de um punho dos locais. Depois de buscar a opinião de vários indivíduos no meio acadêmico, a NPS negou a autorização em 4 de março de 2014.
“Sua descrição de como distinguir o sedimento macio de estruturas de rocha dura não é bem escrita, atualizada ou bem referenciada”, escreveu Karl Karlstrom, geólogo da Universidade do Novo México que coautor de um artigo de 2014 sobre a idade do Grand Canyon, em sua revisão da proposta de NPS. “Minha conclusão geral é que o Dr. Snelling não tem nenhum histórico científico e nenhuma afiliação científica desde 1982.”
A NPS disse a Snelling que havia locais alternativos fora do parque, onde ele poderia coletar as amostras.
A então chefe de ciência e gestão de recursos no Grand Canyon, Martha Hahn, também advertiu Snelling de que ele seria “proibido de pesquisar no sistema de parques nacionais”, se fosse coletar amostras sem uma licença, de acordo com a correspondência anexa à queixa. Ele tentou novamente em 2016, apresentando uma proposta alterada. Em vez de emitir uma licença, a NPS disse Snelling que ele teria que primeiro obter coordenadas GPS e fotografias de cada um dos locais propostos e enviar informações detalhadas sobre como as amostras seriam extraídas. Snelling se recusou a fazê-lo antes de obter a autorização solicitada, de acordo com a queixa.
“O parque tem rotineiramente autorizado aplicações que propõem amostragem muito mais agressiva, sem a exigência de que os pesquisadores conduzam primeiramente uma viagem independente para encontrar cada local da amostragem com dados específicos de GPS”, diz a queixa.
A ação alega que o parque discriminou expressamente Snelling por causa de suas crenças criacionistas e, ao fazê-lo, violou os direitos constitucionais de Snelling e a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa. [...]
Os geólogos têm debatido calorosamente a idade do Grand Canyon. De acordo com um paper da revista Nature Geoscience (Karlstrom 2014), o rio Colorado começou a escavar o canyon 5 a 6 milhões de anos atrás. As rochas mais antigas do Grand Canyon teriam 1,8 bilhão de anos, de acordo com NPS.
Fonte: Science
Nota do site Criacionismo: Sem dúvida nenhuma, trata-se de uma atitude preconceituosa e com o claro objetivo de prejudicar uma pesquisa que pode colocar em cheque os alegados milhões de anos de uma formação que sugere superposição rápida de sedimentos em um evento catastrófico envolvendo muita, muita água. Se a solicitação de Snelling está de acordo com as regras, o impedimento não é apenas da pesquisa dele, mas da possibilidade de que se possa investigar outras possibilidades de explicação para a origem da formação geológica. Impedimento do avançamento da ciência, pois o objetivo dos cientistas deveria ser investigar todas as possibilidades e não lutar pela manutenção de uma hipótese. Se o Grand Canyon foi mesmo escavado ao longo de milhões de anos, como explicar o fato de que suas camadas são perfeitamente plano-paralelas, não indicando atividade erosiva entre elas, mas, sim, superposição rápida? A exposição de uma camada geológica a tantos milhares/milhões de anos deveria fazer com que ela ficasse totalmente irregular por conta das intempéries e outros fenômenos naturais causadores de erosão. Mas não é isso o que se vê lá... A história parece ser outra, mas há pessoas interessadas em que ela não seja contada. [MB]
A ação foi arquivada no dia 9 de maio no Tribunal de Distrito dos EUA para o Distrito do Arizona. A NPS ainda não respondeu às alegações.
De acordo com a denúncia e sua biografia online, Snelling obteve um doutorado em geologia pela Universidade de Sydney, em 1982, e começou sua carreira estudando o depósito de urânio de Koongarra, no Território do Norte da Austrália. Ele passou um tempo em indústrias de exploração e mineração antes de se envolver com organizações que defendem o criacionismo e não a evolução. De 1998 a 2007, Snelling foi especialista em geologia na Fundação de Ciência da Criação, e desde então trabalhou para o Answers in Genesis, uma organização que investiga a geologia “a partir de uma perspectiva bíblica”. Ele também foi intérprete em mais de 30 viagens de rio no Grand Canyon, que tem sido uma área central de estudo para geólogos criacionistas.
A queixa descreve Snelling como “focado primeiramente na investigação de fenômenos geológicos na perspectiva de quem acredita na verdade do Antigo e do Novo Testamentos”.
Em 2013, Snelling solicitou uma autorização para estudar o dobramento de estruturas sedimentares paleozóicas em quatro locais dentro do Grand Canyon. Ele queria coletar 60 pedras do tamanho de um punho dos locais. Depois de buscar a opinião de vários indivíduos no meio acadêmico, a NPS negou a autorização em 4 de março de 2014.
“Sua descrição de como distinguir o sedimento macio de estruturas de rocha dura não é bem escrita, atualizada ou bem referenciada”, escreveu Karl Karlstrom, geólogo da Universidade do Novo México que coautor de um artigo de 2014 sobre a idade do Grand Canyon, em sua revisão da proposta de NPS. “Minha conclusão geral é que o Dr. Snelling não tem nenhum histórico científico e nenhuma afiliação científica desde 1982.”
A NPS disse a Snelling que havia locais alternativos fora do parque, onde ele poderia coletar as amostras.
A então chefe de ciência e gestão de recursos no Grand Canyon, Martha Hahn, também advertiu Snelling de que ele seria “proibido de pesquisar no sistema de parques nacionais”, se fosse coletar amostras sem uma licença, de acordo com a correspondência anexa à queixa. Ele tentou novamente em 2016, apresentando uma proposta alterada. Em vez de emitir uma licença, a NPS disse Snelling que ele teria que primeiro obter coordenadas GPS e fotografias de cada um dos locais propostos e enviar informações detalhadas sobre como as amostras seriam extraídas. Snelling se recusou a fazê-lo antes de obter a autorização solicitada, de acordo com a queixa.
“O parque tem rotineiramente autorizado aplicações que propõem amostragem muito mais agressiva, sem a exigência de que os pesquisadores conduzam primeiramente uma viagem independente para encontrar cada local da amostragem com dados específicos de GPS”, diz a queixa.
A ação alega que o parque discriminou expressamente Snelling por causa de suas crenças criacionistas e, ao fazê-lo, violou os direitos constitucionais de Snelling e a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa. [...]
Os geólogos têm debatido calorosamente a idade do Grand Canyon. De acordo com um paper da revista Nature Geoscience (Karlstrom 2014), o rio Colorado começou a escavar o canyon 5 a 6 milhões de anos atrás. As rochas mais antigas do Grand Canyon teriam 1,8 bilhão de anos, de acordo com NPS.
Fonte: Science
Nota do site Criacionismo: Sem dúvida nenhuma, trata-se de uma atitude preconceituosa e com o claro objetivo de prejudicar uma pesquisa que pode colocar em cheque os alegados milhões de anos de uma formação que sugere superposição rápida de sedimentos em um evento catastrófico envolvendo muita, muita água. Se a solicitação de Snelling está de acordo com as regras, o impedimento não é apenas da pesquisa dele, mas da possibilidade de que se possa investigar outras possibilidades de explicação para a origem da formação geológica. Impedimento do avançamento da ciência, pois o objetivo dos cientistas deveria ser investigar todas as possibilidades e não lutar pela manutenção de uma hipótese. Se o Grand Canyon foi mesmo escavado ao longo de milhões de anos, como explicar o fato de que suas camadas são perfeitamente plano-paralelas, não indicando atividade erosiva entre elas, mas, sim, superposição rápida? A exposição de uma camada geológica a tantos milhares/milhões de anos deveria fazer com que ela ficasse totalmente irregular por conta das intempéries e outros fenômenos naturais causadores de erosão. Mas não é isso o que se vê lá... A história parece ser outra, mas há pessoas interessadas em que ela não seja contada. [MB]
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