quinta-feira, 28 de maio de 2015

Ritual “Charlie Challenge” deixa aluna possessa em Manaus

Brincando com o perigo
[Meus alunos, muito cuidado com essa "brincadeira", que de brincadeira não tem nada. Prof. André] Um antigo ritual mexicano para evocar espíritos tem tomado as redes sociais e é a nova febre do momento. Alunos de uma escola estadual no bairro Cidade Nova decidiram testar a “brincadeira” e acabaram endemoniados e vomitando muito. Denominado como “Charlie Charlie Challenge” [leia mais sobre isso aqui], em referência ao demônio que teria esse nome e seria uma criança, o ritual consiste em utilizar dois lápis, formando uma cruz sobre um papel com retângulos onde estão escritos “Sim” e “Não”. O ritual começa com a pergunta “Charlie, Charlie, podemos brincar?” (na versão mexicana), ou “Charlie, Charlie, você está aqui?” (na versão inglesa). Em seguida, os participantes começam a fazer perguntas para o demônio em que as respostas sejam sim ou não. Para finalizar é necessário perguntar “Charlie, Charlie, podemos parar?” Quando ele disser sim, os participantes devem quebrar os lápis para quebrar o contato com Charlie.

Conforme relatos de testemunhas, na manhã desta quarta-feira (27), os alunos da escola (não citaremos o nome para preservar os alunos) iniciaram o ritual e uma das garotas começou a falar com a voz grave e vomitou muito. Várias crianças ficaram desesperadas com a cena e se instalou o caos na escola. Na internet, funcionários da escola e alunos têm realizado diversos relatos.

Fonte: Portal do Holanda

Nota do blog Criacionismo: Podemos extrair algumas lições desse fenômeno instantâneo alimentado pela internet: (1) a web é realmente um meio tremendamente poderoso de espalhar informações, ideias e modismos (o Desafio Charlie foi mencionado por mais de dois milhões de usuários no Twitter, em apenas 48 horas, por meio da hashtag #CharlieCharlieChallenge); (2) uma geração doutrinada por livros e filmes de bruxos, vampiros e demônios tem mais curiosidade do que medo do oculto; (3) o diabo não mais esconde seu “jogo” e está muito ativo em nossos dias.

Quando eu era adolescente, os “rituais da moda” eram o tabuleiro ouija e a “brincadeira” do copo ou do compasso. Ouvi muitas histórias escabrosas atribuídas à atuação dos “espíritos” nesses jogos. Nessa nova versão de flerte com o oculto o inimigo não mais se esconde. Apresenta-se como demônio mesmo. E a criançada, dessensibilizada pelo consumo de tanto conteúdo satanista/ocultista, não se importa mais de brincar com o perigo. Na verdade, leva tudo na brincadeira. E a coisa fica exatamente do jeito que o diabo gosta.

Na verdade, para o mundo “oculto” existem outras portas aparentemente inofensivas. Os filmes de terror, por exemplo. Quando tinha 15 anos, Will Baron resolveu assistir no cinema ao filme The Devil Rides Out. Embora tivesse nascido num lar cristão, ele diz que o filme foi a porta de entrada ao mundo do misticismo e do ocultismo, no qual ele afundou completamente e depois foi resgatado por Deus. “Sentado em profunda introspecção, enquanto recordava nitidamente as cenas do filme, percebi horrorizado que algo sutil e sinistro aconteceu enquanto me encontrava no cinema. A poderosa semente do fascínio pelo mundo oculto e místico havia sido plantada em minha mente. A semente não germinou durante anos. Mas estava profundamente enraizada e me levou gradualmente ao cativante mundo do misticismo e ocultismo” (Enganado Pela Nova Era, p. 212).

Quanto a esse assunto, a Bíblia é muito clara: “Não permitam que se ache alguém entre vocês que queime em sacrifício o seu filho ou a sua filha; que pratique adivinhação, ou se dedique à magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium, consulte os espíritos ou consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas coisas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, o seu Deus, vai expulsar aquelas nações da presença de vocês” (Deuteronômio 18:10-12, NVI).

E Ellen White escreveu: “E o que dizer dos livros [filmes, jogos] de magia? O que você tem lido ultimamente? Como tem empregado seu tempo? Tem procurado estudar as Sagradas Escrituras para que possa ouvir a voz de Deus falando através de Sua Palavra? O mundo está cheio de livros que espalham as sementes da incredulidade, infidelidade e ateísmo. Em maior ou menor grau, você pode estar aprendendo as lições desses livros de magia. Afastam Deus da mente e separam a pessoa do verdadeiro Pastor” (Só Para Jovens, p. 14).

Nesta quarta-feira, infelizmente, dezenas de milhares de pessoas seguiram inadvertidamente o caminho das irmãs Fox. Estão brincando com o perigo, e o verdadeiro “Charlie” se divertindo um bocado. [MB]

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Palestra do Dr. Nahor Neves de Souza Jr. na UFPR apresentando evidências científicas do Dilúvio

No último dia 26 de maio, o Prof. Dr. Nahor Neves, geólogo e engenheiro de formação, apresentou duas palestras na UFPR para cerca de 120 acadêmicos e profissionais de diferentes áreas do conhecimento, onde mostrou, na primeira palestra, que tanto o evolucionismo, como o desing inteligente e o criacionismo têm cada um uma componente científica e uma componente filosófica, sendo que os três modelos principais podem e devem ser ensinados, discutidos e comparados em universidades públicas e privadas. Veja a palestra 1 clicando aqui e uma semelhante clicando aqui

Na segunda palestra, mostrou evidências científicas de trabalhos próprios e de outros cientistas da área que a Terra passou por um evento catastrófico único em sua história, envolvendo chuva de meteoritos e separação rápida dos continentes e rápidos derrames de lava que hoje formam as rochas vulcânicas, assim como da formação da coluna geológica, na maior parte do Fanerosoico, se formou em um período relativamente rápido, e não ao longo de milhões de anos, conforme a geologia convencional evolucionista sugere. Seus estudos com as formações de basalto de vários derrames em diferentes lugares do mundo apontam para um rápido e sucessivo derrame de lava no fundo dos oceanos (ao passo que se formavam) e de partes dos continentes. Todas essas e outras evidências corroboram com o relato de Gênesis sore o Dilúvio. Isso pode ser melhor entendido assistindo a uma palestra semelhante que pode ser acessada clicando aqui e aqui. A 2 palestra foi filmada pela metade porque acabou minha bateria do celular, mas nas palestras semelhantes dá pra entender a mesma ideia. 

No geral, a plateia ficou muito impressionada com as palestras, onde alguns agradeceram por poder ter contato com outra visão sobre seu paradigma evolucionista. Outros não aceitaram alguém falar, mesmo que de forma científica que ninguém pôde refutar, do Dilúvio e do criacionismo bíblico. Já outros respeitaram a apresentação e saíram com certeza pensando no que foi apresentado. Alguns radicais ultra evolucionistas saíram do recinto enfurecidos, mas sem refutar o exposto. Enfim, Deus foi honrado com a brilhante apresentação do Dr. Nahor, num espaço que é a casa do povo, a universidade pública, que é laica (e não ateia), que deve servir de espaço para o debate científico e filosófico. Isso e muito mais é universidade, uma universidade de ideias que às vezes convergem e às vezes divergem. 

Houve um debate no final da apresentação do Dr. Nahor que foi muito quente (fervendo), mas como acabou a bateria, não deu pra gravar, mas quem esteve lá viu que ninguém pôde refutar os argumentos científicos apresentados pelo Dr. Nahor, pois contra fatos não há argumentos. Que Deus continue abençoando o Dr. Nahor em suas apresentações! [ALM]



A faringe humana: um tubo ou dois tubos?

Projeto bem pensado
São inúmeras as tentativas argumentativas dos neodarwinistas em afirmar que nossas supostas deficiências físicas existem porque a seleção natural nos faz sobreviver “apenas o tempo suficiente para se reproduzir”. São meras especulações, e hoje veremos que uma, em específico, também cairá por terra. Mais um exemplo da série de “bad design”: apresento-lhes a faringe humana. Mas será que ela é mesmo um projeto tão ruim? Consideremos algumas das implicações desse projeto.

A faringe é um órgão tubular que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. É um canal comum ao aparelho digestivo e ao aparelho respiratório. Em humanos, a faringe é ponto de encontro entre esses dois aparelhos. Quando engolimos qualquer tipo de alimento, uma estrutura laminar chamada epiglote fecha e encobre a laringe para que esses materiais não cheguem à traqueia e entrem em nossos pulmões. Há casos em que ocorre engasgo com comida ou água que “desce o caminho errado”. Em alguns desses casos, a asfixia resultante do engasgo pode ser fatal. Entretanto, quando o alimento ou a água entram no tubo errado (laringe), não é porque o sistema está mal projetado, mas, ocasionalmente, não funciona devido ao abuso, como comer enquanto estiver sob a influência de álcool.[1] Repito: as pessoas não morrem por causa de uma faringe mal projetada, mas sim em consequência de seu abuso ou de doença.

Os seres humanos engolem cerca de mil vezes por dia ou 27.375.000 vezes em uma vida média.[1] Em relação à asfixia por engasgo, a taxa de mortalidade é de um caso para cada 100 mil indivíduos (crianças e adultos).[2, 3] Diante desse fato, eventos fatais de asfixia são, na verdade, acontecimentos relativamente raros, quando comparados com o número de deglutições durante toda a vida. A asfixia é mais comum em crianças de 0 a 4 anos, muitas vezes causada por ingestão de pequenos brinquedos, balas ou gomas - coisas que as crianças pequenas não devem ter.[4] O segundo maior problema é em idosos, muitas vezes causado por doenças, tais como eventos cardíacos, diabetes, doença de Parkinson, doença de Alzheimer e pneumonites.[5] Em adultos, a asfixia ocorre frequentemente quando a pessoa está alcoolizada. O comportamento irresponsável envolvendo a embriaguez é um fator importante na asfixia, como no caso de comer rápido demais e não mastigar devidamente a comida, ou ainda quando falamos/respiramos e engolimos ao mesmo tempo (minha mãe sempre disse para não falar com a boca cheia).[6]

Mesmo diante das evidências, os negacionistas sugerem que um “melhor design” seria ter dois tubos separados − um conduzindo a partir do nariz diretamente para os pulmões (laringe e traqueia), e o segundo conduzindo a partir da boca diretamente para o estômago (esôfago).[7] No entanto, há vários problemas com esse “melhor design”.

Em primeiro lugar, ter dois tubos no pescoço exigiria mais espaço e sistemas extras (com custos adicionais de energia) para manter duas estruturas. Mas o mais importante é que seria muito difícil de respirar quando ocorresse uma infecção dos seios paranasais (sinusite). Uma simples congestão nasal devido a um resfriado seria uma ameaça à vida, impediria a respiração e causaria sufocamento, já que o nariz seria a única via de entrada de ar nos pulmões. Sabe-se que a respiração é indispensável e não pode ser interrompida, nesse sentido, no projeto atual, a boca serve como um mecanismo reserva de respiração, isto é, se o nariz ficar entupido, é possível respirar pela boca. Mas vale ressaltar que a respiração oral deve ser utilizada apenas por um determinado período de tempo (durante uma congestão nasal, por exemplo), uma vez que o projeto ideal da respiração, a fim de evitar doenças e complicações, é por meio do nariz.[8]

No projeto de dois tubos haveria também o problema de se livrar do líquido que entra acidentalmente nos pulmões. Esse líquido teria que ser empurrado por todo o caminho de volta até o nariz para ser expulso (mas, para isso, seriam necessárias estruturas adicionais no nariz, como uma língua e lábios). No sistema atual, basta ir até o topo da traqueia e descer no esôfago até o estômago. Outro problema no projeto de dois tubos é que, quanto mais aberturas existem no corpo, mais difícil é protegê-lo contra patógenos.[1] Usando três aberturas em lugar das que estão presentes no projeto atual, a probabilidade de infecções também iria aumentar significativamente, e a proteção contra patógenos teria de ser aumentada.

No projeto atual de comutação entre a laringe e o esôfago é permitido comer e respirar simultaneamente com maior eficiência e menos massa corporal do que se tivéssemos dois canais separados desconexos.[1] O mais importante é que não poderíamos respirar e engolir, ao mesmo tempo, se os dois sistemas estivessem separados. Ademais, a cooperação entre os sistemas também pode ser evidenciada pelo muco produzido nos seios paranasais. Esse muco, quando engolido, auxilia no revestimento do esôfago, uma vez que este possui poucas glândulas produtoras de muco. Esse reforço ajuda na proteção contra a acidez estomacal, caso ocorra um refluxo.

No projeto de dois tubos também haveria restrições na quantidade de atividade física que poderíamos fazer. Quando corremos, por exemplo, respiramos por meio da boca, uma vez que a abertura maior permite uma taxa de respiração mais rápida, embora não seja o ideal. No projeto de dois tubos, a maneira que permitiria uma grande taxa de respiração é o aumento no tamanho e nas aberturas do nariz. Além da aparência horrorosa, as aberturas maiores iriam apresentar problemas. Objetos poderiam entrar nessas grandes aberturas e teriam acesso direto aos pulmões (por exemplo, poderíamos inalar uma mosca). Passagens nasais maiores também reduziriam a temperatura do ar, uma vez que o ar não poderia ser aquecido de forma tão eficaz (importante para climas frios), como no caso do projeto atual.

Ainda em relação à atividade física, nota-se que, no projeto atual, é importante a comutação entre os sistemas devido à necessidade de lavagem de CO2 pela boca. Se tivéssemos um tubo separado somente para a entrada e saída dos gases, o CO2 demoraria muito para sair. Isso, atrelado ao ato de prender a respiração durante o esforço físico, levaria ao desmaio por narcose. Ademais, se a saída do ar não ocorresse de forma rápida em treinos de força, como no caso da manobra de Valsalva (forçar a saída do ar, estando com a boca e narinas fechadas) realizada por praticantes de atividade física em academias, acarretaria lesão timpânica e hipertensão arterial.[9]

Outro grande problema seriam a fala e a linguagem. No projeto atual, precisamos usar a boca e a língua, a fim de produzir a fala.[10] No projeto de dois tubos, o ar impactando diretamente as cordas vocais, na ausência de uma língua, de lábios e dentes, só seria capaz de produzir um número muito limitado de sons.[11] Podemos fazer um teste simples: mantenha a boca aberta e não mexa a língua enquanto tenta se comunicar. Complicado, né? Assim, ao contrário da alegação evolucionista, o projeto de comutação entre a laringe e o esôfago é um exemplo de um sistema complexo elegantemente concebido.[12] A faringe serve como única passagem para três sistemas − respiratório, digestivo e comunicativo - por muitas boas razões. Como vimos, a principal, ao contrário do que ocorre nos primatas, é a fala.

Enfim, suponhamos que devêssemos, sim, ser projetados com dois tubos. Qual seria nossa aparência? Nossa traqueia iria continuar até o nariz, exigindo que o pescoço fosse mais largo. Teríamos um nariz enorme, e nele haveria outras estruturas. É claro, o rosto teria que ser muito maior também para acomodar as estruturas adicionais. Pensando bem, estou feliz de não ter sido projetado por um proponente do neodarwinismo!

(Everton F. Alves é enfermeiro e mestre em Ciências da Saúde pela UEM)

Fonte: Criacionismo

Referências:

1. Bergman J. “Is the human pharynx poorly designed?” Journal of Creation 2008; 22(1):41-43. http://creation.com/is-the-human-pharynx-poorly-designed

2. Tarrago SB. “Prevention of choking, strangulation, and suffocation in childhood.”WMJ. 2000; 99(9):43-6. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11220195

3. Gregori D. “Saúde Pública e Prevenção de Acidentes com Corpos Estranhos: Ocorrências do Registro Europeu ‘Susy Sã e Salva’”, p. 43-62. In: Sih T. VIII Manual de Otorrinolaringologia Pediátrica da IAPO. São Paulo: Vida & Consciência, 2009.http://www.iapo.org.br/manuals/viii_manual_br_05.pdf

4. Chapin MM, Rochette LM, Annest JL, Haileyesus T, Conner KA, Smith GA. “Nonfatal Choking on Food Among Children 14 Years or Younger in the United States”, 2001–2009.Pediatrics. 2013; 132(2):275-81.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23897916

5. Kramarow E, Warner M, Chen LH. “Food-related choking deaths among the elderly.” Inj Prev. 2014; 20(3):200-3. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24003082

6. Berzlanovich AM, Fazeny-Dörner B, Waldhoer T, Fasching P, Keil W. “Foreign body asphyxia: a preventable cause of death in the elderly.” Am J Prev Med. 2005; 28(1):65-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15626557

7. Olshansky SJ, Carnes B, Butler R. “If Humans Were Built to Last.” Sci Am. 2001; 284(3):50-5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11234506

8. Projeto “Respire pelo nariz e viva melhor”, da Academia Brasileira de Rinologia. Disponível em: http://www.respirepelonariz.org.br/acampanha.asp

9. Entrevista concedida por Fabrizio Romano. “Respiração correta é essencial para garantir resultados desejados” [Set. 2014]. JM Online, 2014. Disponível em:http://www.jmonline.com.br/novo/?noticias,7,SAUDE,99022

10. Laitman J. “The anatomy of human speech.” Natural History 1984; 93(8):20-27.

11. Gordon-Brannan ME, Weiss CE. Clinical Management of Articulatory and Phonologic Disorders. Philadelphia: Lippincott Williams and Wilkins, 2007.

12. Walter C. Thumbs, Toes, and Tears and Other Traits that Make Us Human. New York: Walker and Company, 2006.

Aula de campo em uma pedreira com o Dr. Nahor Neves - evidências do Dilúvio no basalto


O vídeo acima foi feito em uma aula de campo numa pedreira de basalto (rocha vulcânica) no município de Ponta Grossa/PR, com o Dr. Nahor Neves sobre evidências cientificas do catastrofismo que assolou a Terra relatado pela Bíblia. A aula foi a parte prática do exposto no I Simpósio Criacionista do Espaço Novo Tempo de Curitiba. Aula de campo ocorrida no dia 24/05/15. Veja abaixo algumas fotos. [ALM]











Programa Origens - O Que Mais o Fascina?

O Presente: Uma Chave Para o Futuro - Dr. Nahor Neves de Souza Jr.

I Simpósio Criacionista do Espaço Novo Tempo de Curitiba foi um sucesso

Participei, no último dia 23/05, do I Simpósio Criacionista do Espaço Novo Tempo de Curitiba, com as brilhantes apresentações dos palestrantes Dr. Marcos Eberlin, Dr. Nahor Neves e Me. Jefferson Hintz a cerca de 600 pessoas, onde a maioria era universitária. Parabéns a toda a equipe organizadora, o evento estava muito bom! Que tenhamos mais desses eventos que procuram realmente mostrar evidências científicas de que somos feituras dEle. Seguem algumas fotos do evento e na postagem seguinte colocarei a filmagem de uma das palestras do Dr. Nahor. [ALM]


 




 


 
 


 

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Deus: Amigo e Inimigo imaginário?

Por que os ateus querem tanto combater a ideia de que Deus existe? Pra que tentar combater alguém que não existiria, gastando horas em debates e escrevendo livros e mais livros contra Deus? Estranho isso (rs).

terça-feira, 19 de maio de 2015

O mito da origem da vida – e eu que sou crente!

Uma "mãozinha" de fora
[Acione seu “detector de contos”, ligue sua “antena do bom ceticismo” e leia com atenção o texto a seguir. Depois me diga quem são os verdadeiros crentes. Meus comentários seguem entre colchetes, porque não resisto. – Michelson Borges.]

Foram as ações de Júpiter e Saturno que, muito por acaso, criaram a vida na Terra [glórias a Júpiter e a Saturno, nossos criadores!]. Não os deuses do panteão romano, mas os planetas gigantes, que antigamente orbitavam muito mais perto do Sol [que afirmação categórica para algo totalmente hipotético!]. Empurrados para fora, soltaram uma cascata de asteroides, em um evento conhecido como Bombardeamento Pesado Tardio, que explodiram na superfície da jovem Terra e criaram as crateras ainda visíveis da Lua [esse grande bombardeamento pode ter sido não tão antigo e feito parte do cataclismo chamado dilúvio; basta interpretar os dados sob outra ótica]. No calor intenso desses impactos, o carbono dos meteoritos reagiu com o nitrogênio da atmosfera terrestre formando o cianeto de hidrogênio [não se sabe qual era a composição da atmosfera da Terra “primitiva”; os cientistas evolucionistas fazem suposições de acordo com os resultados que querem obter]. Apesar de ser um veneno, o cianeto é, no entanto, o antigo caminho pelo qual os átomos inertes de carbono entraram na química da vida [simples assim!].

Quando o impacto do Bombardeamento Pesado Tardio diminuiu, cerca de 3,8 bilhões de anos atrás, o cianeto havia chovido e formado poças, reagido com metais, evaporado, sido assado e irradiado com luzes ultravioletas e dissolvido em canais que corriam para lagos de água fresca. Os elementos químicos formados da interação do cianeto se combinaram ali de várias maneiras para gerar o precursor dos lipídios, dos nucleotídeos e dos aminoácidos. Esses são os três componentes significantes de uma célula viva – os lipídios compõem as paredes dos vários compartimentos da célula; os nucleotídeos guardam suas informações; e os aminoácidos formam proteínas que controlam seu metabolismo [então por que até hoje não foi possível criar uma célula viva em laboratório, utilizando-se esses três componentes – mesmo com toda tecnologia de que dispomos atualmente?].

Toda essa descrição é uma hipótese proposta por John Sutherland, químico da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. Ele testou todas as reações químicas exigidas em um laboratório e desenvolveu evidências [evidências teóricas, lembre-se] de que esses acontecimentos são plausíveis sob as condições prováveis da Terra primitiva. Depois de descobrir a possível química necessária para produzir os materiais do início da vida [mas ninguém fala sobre as imensas dificuldades de se saltar do inorgânico para o orgânico, e para a vida com sua informação genética complexa], Sutherland desenvolveu o cenário geológico acima, que tem as condições obrigatórias para desencadear esses acontecimentos. Já a própria química veio da descoberta, feita por Sutherland seis anos atrás, da chave para um mundo de RNA.

Há tempos os biólogos acreditam na ideia de que a primeira molécula que carregava informações da vida não foi o DNA, mas seu primo químico próximo, o RNA. O RNA pode guardar informações genéticas e agir como uma enzima para produzir mais RNA [guardar informação é uma coisa, originá-la é outra bem diferente]. Como o DNA, o RNA é composto de uma fita de unidades químicas conhecidas como nucleotídeos. Cada nucleotídeo consiste de um açúcar, a ribose no caso do RNA, unido a uma base de um lado e a um grupo fosfato do outro. [Sobre essa hipótese relacionada ao tal “mundo de RNA, por favor, tome algum tempo para ler esta postagem, esta, esta e mais esta.]

Os pesquisadores que tentam reconstruir a química que levou à vida mostraram caminhos plausíveis para o surgimento da ribose e das bases [sobre a questão das bases, leia esta postagem]. Mas, na química prebiótica, o que se pressupõe da química natural da Terra antes do começo da vida, eles não puderam achar uma maneira provável de unir a ribose à base. Esse obstáculo era tão assustador que alguns começaram a duvidar da ideia de um mundo de RNA e a procurar, em vez disso, um sistema pré-RNA.

Depois de dez anos testando todas as possíveis combinações de químicas prebióticas [o que não prova de jeito nenhum que essas teriam sido as possibilidades de origem da vida, já que ninguém teria como observar como de fato isso teria acontecido – e ciência se faz com observação em primeira mão], Sutherland descobriu que a solução não era montar as unidades de ribose e açúcar separadamente, como consta dos livros de biologia [que sempre afirmaram que a coisa aconteceu desse jeito], mas construir uma substância que fosse parte açúcar e parte base. A soma de outra substância química simples converteu esse híbrido em um ribonucleotídeo. A porta para o mundo de RNA havia finalmente sido aberta.

Se esse foi um passo importante, deduziu Sutherland, então o resto da química prebiótica precisaria de alguma forma estar relacionada a ele. Sutherland e seus colegas passaram os últimos seis anos fazendo experiências para ver de que maneira o caminho da química do ribonucleotídeo pode ter o cianeto de hidrogênio como ponto de partida e como outras substâncias químicas prebióticas importantes poderiam ter surgido no caminho do cianeto até o nucleotídeo [você percebe que o que esses cientistas vêm fazendo é puro designinteligente? Eles estão usando tecnologia e inteligência para criar reações químicas com um propósito (teleologia)].

Até agora eles demonstraram maneiras de gerar 12 dos 20 aminoácidos usados nas proteínas, dois dos quatro ribonucleotídeos do RNA e o glicerol 1-fosfato, o componente universal dos lipídios dos quais são feitas as membranas das células. Suas descobertas foram relatadas em março na Nature Chemistry. [Eles ainda nem chegaram às proteínas e querem que acreditemos que conseguem originar vida...]

Apesar de outros pesquisadores terem mostrado como várias dessas substâncias podem ter se formado na Terra primitiva, eles precisavam de uma série de condições, algumas delas incompatíveis. Essa é a primeira vez que foi demonstrado que tantas substâncias químicas importantes para a vida surgiram da mesma química.

O relatório de Sutherland “demonstra pela primeira vez um cenário para gerar potencialmente todas as unidades de vida em um local geológico”, afirma Jack W. Szostak, geneticista do Hospital Geral de Massachusetts, que estuda a origem da vida. “Os detalhes do cenário serão debatidos por algum tempo, mas no geral acho que é um grande avanço.” Szostak dividiu um Prêmio Nobel de Medicina em 2009 pela descoberta do mecanismo que protege o final dos cromossomos. [É difícil entender como pessoas que estudam genética, máquinas moleculares, informação complexa e específica, mecanismos de reparo automático ainda insistam no acaso...]

As substâncias químicas de Sutherland não podem ser misturadas de uma vez [então quem ou o que teria organizado as substâncias e possibilitado as reações na ordem certa? Por que só agora eles dizem isso?]. Seu esquema da reação exige que sejam colocadas em sequência em um reservatório central. Então, em seu cenário, canais separados correm sobre depósitos minerais e chegam um a um a esse reservatório. Aí mora um possível [possível?] problema, afirmou Paul J. Bracher, químico da Universidade Saint Louis, no Missouri, em um comentário na Nature Chemistry. “Esse novo relatório representa uma abordagem muito interessante, mas os químicos que estudam a origem da vida ainda têm muito trabalho para fazer na cozinha”, escreveu ele.

Outros têm reservas mais profundas. Steven Benner, diretor da Fundação para Evolução Molecular Aplicada, de Gainesville, na Flórida, disse que muitas das reações do esquema de Sutherland “não são reais”, o que significa que substâncias químicas puras podem reagir como foi proposto no laboratório, mas não se pode esperar que o processo ocorra da mesma maneira em uma mistura natural dessas substâncias químicas. [É como eu disse e evolucionistas um pouco mais sensatos percebem: a experiência de Sutherland está mais para design inteligente do que para evolução ao acaso ou abiogênese.]

Benner também reparou que a ideia popular de um mundo de RNA está repleta de vários paradoxos não resolvidos. Um deles é que, se você tem um reservatório de substâncias químicas e coloca energia nele, “você não consegue a vida, consegue asfalto”, diz ele, sugerindo que as substâncias vão reagir para formar um alcatrão pegajoso [e não há evidências de todo esse alcatrão na coluna geológica]. Outro é que a água é fundamental para a vida, como são os nucleotídeos, mas a água destrói os nucleotídeos. Um terceiro problema é que o RNA deve agir como uma enzima e guardar informações genéticas [que já deveriam existir para ser guardadas], mas os dois papéis possuem propriedades contraditórias: uma enzima precisa se dobrar e ser reativa, enquanto uma molécula genética não deve fazer nenhum dos dois.

O campo tradicional da química prebiótica fez alguns progressos, na visão de Benner, mas não o suficiente para sugerir respostas reais. “Ter esses problemas básicos ainda sem solução quer dizer que talvez não estejamos respondendo à questão certa.”

Sutherland ainda está tentando encontrar rotas plausíveis para os outros dois nucleotídeos de RNA. Ele também espera entender como as moléculas da vida podem ter sido construídas a partir de suas unidades individuais, um processo conhecido como polimerização [que não ocorre na água, é bom repetir]. “Em biologia, o RNA faz a proteína e a proteína faz o RNA, então a biologia está nos dizendo que eles trabalham em conluio”, explica [então, quem surgiu primeiro, o RNA ou a proteína?]. Ele diz que ainda não sabe se a polimerização aconteceria em uma superfície de metal, normalmente tida como uma boa catalisadora, ou dentro de uma membrana celular [mas se essa membrana existisse, teria que ser já bastante complexa a ponto de permitir que alguns elementos entrassem na célula e que as organelas permanecessem dentro dela. A membrana celular conta com proteínas específicas que dificilmente estariam disponíveis nesse cenário].

A vida ainda pode ser improvável, mas pelo menos está começando a parecer quase possível [e o texto que começou exaltando os poderes criadores de Saturno e Júpiter termina com uma grande declaração de fé. Amém!].

(UOL Notícias)

Programa Origens: O primeiro livro da natureza

domingo, 10 de maio de 2015

Comentário de Luiz Carlos Prates sobre a candidatura a presidência dos Estados Unidos de Ben Carson

Simpósio Universitário Criacionista da ACP - 2015

Simpósio realizado no dia 9 de maio na Igreja Adventista do Juvevê, em Curitiba. Contou com palestras do Dr. Márcio Fraiberg, doutor em Educação (IAP); Dr. Tarcísio da Silva Vieira, doutor em Química (UFT); e Pr. Fernando Iglesias. Ao final, tivemos a participação do Coral do Juvevê. Os vídeos estarão no site da IASD Juvevê.





320 mil acessos ao nosso blog "Criacionista pela Fé e pela Razão"


Passamos de 320 mil acessos ao nosso blog "Criacionista pela Fé e pela Razão"! Que o Criador continue abençoando! Obrigado pela sua visita ao nosso blog! Acesse aos nossos materiais que visam evidenciar que Deus é o nosso Criador!

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Mais antiga evidência de vida na Terra está errada!

Análise dos que eram chamados ‘fósseis mais antigos do mundo’ - os microfósseis de 3,4 bilhões de anos de Apex chert - sugere que eles, na verdade, não são fósseis. De acordo com os pesquisadores, pilhas de minerais apenas deram essa aparência dentro das rochas.

Estes microfósseis são frequentemente rotulados como a mais antiga evidência de vida na Terra. Agora, os livros didáticos podem ser reescritos com base nestas novas reivindicações.

David Wacey, um curador na Universidade da Escola de Ciências da Terra de Bristol, trabalhou em colaboração com o falecido professor Brasier. Eles revelaram os novos dados, publicados na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências dos EUA, que mostraram que os microfósseis de Apex chert compreendem pilhas de minerais de argila em forma de placa, dispostos em cadeias semelhantes a vermes ramificadas e cônicos. O carbono foi absorvido para as bordas destes minerais durante a circulação de fluidos, dando uma falsa impressão de vida fossilizada.

Wacey e sua equipe examinaram fatias ultrafinas de candidatos a ‘microfósseis', para construir mapas
em nanoescala de seu tamanho, forma, química e distribuição de carbono mineral. "Logo ficou claro que a distribuição de carbono era diferente de todas as outras observadas em microfósseis autênticos", disse ele. “A falsa aparência de compartimentos celulares é dada por vários pratos de minerais de argila que têm uma química inteiramente compatível com um ambiente hidrotermal de alta temperatura”.

Ele disse que, em alta resolução, ficou claro que os "microfósseis” 'pareciam ter uma morfologia espetada’, que era devido aos cristais de argila revestidos de ferro e carbono.

Antes de sua morte, o professor Brasier comentou: "Esta investigação deve, finalmente, proporcionar um capítulo final para o debate do microfóssil de Apex. Essas discussões têm nos encorajado a refinar tanto as perguntas e as técnicas necessárias para procurar vida remota no tempo e no espaço, incluindo os sinais de Marte ou além. Espera-se que os livros didáticos e sites agora se concentrem nas descobertas recentes e mais robustas de microfósseis de idade semelhante aos de ‘Western Austrália’, também por nós examinados no mesmo artigo.”


Nota: E como fica mais uma vez a cara dos evolucionistas diante dos fatos científicos? [ALM]

quinta-feira, 7 de maio de 2015

O design inteligente e o ciclo semanal de sete dias

Ritmos da vida
Já é conhecido que o corpo humano mantém seu próprio relógio biológico. Ele possui um “ritmo circadiano” interno de 24 horas que impulsiona o aumento e a diminuição de muitas moléculas. Esse relógio também afeta a forma como reagimos à medicina. Por exemplo, a cisplatina, medicamento contra o câncer, é mais eficaz e menos tóxica se for administrada à noite. Adriamicina, por outro lado, é potencializada se for administrada de manhã. Ademais, também é verdade que o ser humano precisa descansar. Diante disso, cientistas cronobiólogos comprovaram o chamado “ritmo do sétimo dia”, ou “ciclo circaceptano”. Esse ciclo é um descanso que se repete a cada sete dias, sendo considerado um ritmo inteligente devido ao descanso ser uma necessidade biológica. Esse assunto é abordado pela Cronobiologia, uma novidade dentro da Biologia, em que os especialistas se aventuram em percorrer os caminhos dos ritmos biológicos, seus movimentos oscilatórios, sua ligação com o ambiente externo, como essas informações são recebidas e transmitidas através de um mundo pulsante para uma melhor abordagem da verdadeira natureza humana. A cronobiologia tem documentado o quanto os seres humanos são altamente rítmicos. A maioria dos muitos tique-taques de relógios é difícil de detectar; eles operam logo abaixo da consciência humana. Inatos e escondidos na estrutura celular, os mistérios do tempo biológico têm esperado que o poder de resolução dos computadores modernos os revele.

Jeremy Campbell diz em seu livro: “O ritmo circaceptano é uma das grandes surpresas que surgiram pela Cronobiologia moderna. Há [alguns anos], poucos cientistas teriam esperado que ciclos biológicos de sete dias viessem a ser tão difundidos e estabelecidos [...]. Eles são de origem muito antiga, aparecendo em primitivos organismos unicelulares, e são pensados para estar presentes mesmo em bactérias, a forma mais simples de vida agora existente” (p.75).[1]

Uma das descobertas surpreendentes de Franz Halberg é a de um ritmo inato de cerca de sete dias que ocorre em uma alga primitiva de supostos cinco milhões de anos na linha evolutiva de tempo.[2] Devido a suas células microscópicas se assemelharem a uma taça de champanhe graciosa, a alga (planta) é popularmente conhecida como “copo de vinho da sereia” (Acetabularia mediterranea). Quando essa alga “primitiva” está sujeita a horários artificiais alternados de luz e pequenos momentos escuros ao longo de muitos dias, essa única célula intacta é de alguma forma capaz de traduzir toda a influência da luz e do escuro em medidas de uma semana de sete dias.

A existência de tais ritmos circaceptanos endógenos precisos (incluindo a precisa excreção de sete dias de 17-cetosteróides [metabólitos urinários] em homens saudáveis) sugere que todos os ritmos circaceptanos são realmente endógenos − descritos como um “built-in” (geneticamente determinado) sobre o período exato de sete dias.[3] Parece, no entanto, que esses ritmos endogenamente derivados são capazes, ao mesmo tempo, de responder às influências externas (reflexos circadianos do dia e da noite ou indução das marés lunares). [2-5]

À primeira vista, pode parecer que os ritmos semanais (como a semana de sete dias) foram impostos e herdados por uma cultura humana de milhares de anos atrás.[6] No entanto, essa teoria não se sustenta quando se percebe que o ciclo circaceptano ocorre em outros seres vivos, além de humanos. Portanto, a Biologia, não a cultura, é, provavelmente, a fonte do ciclo semanal de sete dias.[7] Aliás, a França (1793-1805) mudou a semana de sete dias para uma semana de dez dias, e a União Soviética (1929-1940) a mudou para uma semana de cinco dias, ambos os países acreditando que os sete dias fossem mera influência religiosa. A experiência da mudança terminou em fracasso completo em ambos os países, e a semana voltou ao seu modelo original.[8]

Para Campbell, esse ritmo inato tem a ver com a lógica interna do corpo, não com a lógica externa do mundo.[1] Mas não para por aí: experimentos envolvendo ratos, moscas, plantas, artrópodes, abelhas, besouros e outras formas de vida revelaram ritmos circaceptanos semelhantes ao do “copo de vinho da sereia”.[2, 4, 5, 9] Segundo Campbell, “a estrutura temporal interna, em algumas de suas manifestações, parece determinar a estrutura do tempo exterior, em lugar do contrário. Ritmos de cerca de sete dias surgiram em milhões de criaturas vivas anos antes de a semana do calendário ser inventada, e pode ser a razão pela qual ela foi inventada” (p. 83).[1]

Além disso, um ciclo de sete dias foi encontrado em flutuações da pressão sanguínea, no conteúdo ácido no sangue, em hemácias, no batimento cardíaco, na temperatura oral, na temperatura da mama feminina, na química e no volume da urina, na taxa entre dois importantes neurotransmissores – noradrenalina e adrenalina –, e no aumento e diminuição de várias substâncias químicas do corpo, como o hormônio de enfrentamento do estresse, o cortisol.[3, 7, 10] Para Perry e Dawson, “os ritmos semanais parecem mais fácil de ser detectados quando o corpo está sob estresse, como quando ele está se defendendo contra um vírus, bactéria ou outro intruso prejudicial. Por exemplo, os sintomas do resfriado (que são realmente sinais de que o corpo está se defendendo contra um vírus) passam em cerca de uma semana” (p. 22).[6]

Outra curiosidade diz respeito à associação entre o descanso no sétimo dia da semana e a longevidade humana. Pesquisas afirmam que indivíduos que descansam no sétimo dia da semana possuem uma expectativa de vida maior que outros que não o fazem.[11, 12, 13] Os números apontam para um acréscimo de vida de 4 a 10 anos a mais, devido ao descanso nesse dia representar uma forma cultural de gestão do estresse e diminuição da pressão sobre o organismo humano.

Atualmente, muitos hospitais estão evitando cirurgias eletivas no sétimo dia da semana, isso porque o transplante de órgãos, por exemplo, também é afetado devido ao repouso do sistema imunológico nesse dia.[3] Campbell explica: “Quando um paciente humano recebe um transplante de rim, há um ritmo de cerca de sete dias, um aumento previsível e queda na probabilidade de que o sistema imunológico do corpo rejeitará o novo rim. Um pico principal de rejeição ocorre sete dias após a operação, e quando um soro é dado para suprimir a reação imune, uma série de picos ocorre, com o aumento do risco de rejeição, em uma semana, duas semanas, três semanas e quatro semanas” (p. 76).[1]

Quanto mais fundo se investiga o funcionamento interno da vida, uma ainda mais complexa, intrincada e maravilhosa exibição de projeto começa a aparecer. O Designer não apenas deixou Suas impressões digitais em tudo o que projetou, como também deixou Seu “cartão de visitas” contido nas células vivas, dizendo aos seres humanos o momento em que Ele projetou a vida: em uma semana de sete dias. Foi quando Ele encerrou o relógio da vida e o definiu, assinalando em cada uma de suas formas um ritmo de sete dias. É o ritmo do projeto ideal; uma sincronia para viver e funcionar como planejado.

(Everton F. Alves é mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá)

Fonte: Criacionismo

Referências:

1. Campbell J. Winston Churchill’s Afternoon, Nap. New York: Simon and Schuster, 1986.


2. Halberg F. Quo Vadis Basic and clinical Chronobiology: promise for health maintenance. Am J Anat. 1983; 168(4):543-594.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/6230000

3. Levi F, Halberg F. Circaseptan (about-7-day) bioperiodicity - spontaneous and reactive -and the search for pacemakers. Ric Clin Lab. 1982 Apr-Jun;12(2):323-70. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7111982

4. Meyer-Rochow VB, Brown PJ. Possible natural circaseptan rhythm in the beach beetle Chaerodes trachyscelides white. Acta Neurobiol Exp (Wars). 1998; 58(4):287-90. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9949556

5. Mikulecky M, Bounias M. Worker honeybee hemolymph lipid composition and synodic lunar cycle periodicities. Braz J Med Biol Res. 1997; 30(2):275-9. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9239316

6. Perry S, Dawson J. The Secrets Our Body Clocks Reveal. New York: Rawson Associates, 1988.

7. Haus E .Chronobiology in the endocrine system. Adv Drug Deliv Rev. 2007; 59(9-10):985-1014.http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17804113

8. Zerubavel E. The Seven Day Circle. Chicago: Univ. of Chicago Press, 1985.

9. Schweiger HG, Berger S, Kretschmer H, Mörler H, Halberg E, Sothern RB, Halberg F. Evidence for a circaseptan and a circasemiseptan growth response to light/dark cycle shifts in nucleated and enucleated Acetabularia cells, respectively. Proc Natl Acad Sci U S A. 1986; 83(22):8619-23. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3464973

10. Lee MS, Lee JS, Lee JY, Cornélissen G, Otsuka K, Halberg F. About 7-day (circaseptan) and circadian changes in cold pressor test (CPT). Biomed Pharmacother. 2003; 57(Suppl 1):39s-44s.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14572676

11. Buettner D. The secrets of long life. (Cover story). Nat Geogr 2005; 208:2-27.

12. Buettner D. The Blue Zones: Lessons for Living Longer from the People Who’ve Lived the Longest. Washington, D.C.: National Geographic Society, 2009.

13. Lee JW, Morton kr Walters J, Bellinger DL, Butler TL, Wilson C, Walsh E, Ellison CG, McKenzie MM, Fraser GE. Cohort Profile: The biopsychosocial religion and health study (BRHS). Int J Epidemiol. 2009; 38(6): 1470–1478.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Mais antiga cópia dos Dez Mandamentos é exibida em Israel


O mais antigo documento conhecido que reproduz integralmente os Dez Mandamentos está em exibição em Jerusalém, em uma mostra do Museu de Israel - informou nesta quarta-feira (6) o estabelecimento.

O documento, escrito em hebraico e com mais de 2 mil anos de idade, é geralmente mantido nas instalações da Autoridade de Antiguidades de Israel, fora de alcance ao público e em condições draconianas de conservação, similares à caverna onde foi encontrado.

O documento já havia ganhado uma exposição excepcional em Nova York, em 2011, e em Cincinnati, em 2013. Mas seu acesso ao público é muito raro, até mesmo em Israel.

Agora, o público pode apreciá-lo por ocasião da exposição intitulada "Uma breve história da humanidade", montada no Museu de Israel com recursos oriundos do estabelecimento e inaugurada recentemente. O texto está protegido numa redoma dotada de um dispositivo climático devido à sua fragilidade.

O documento, de 45,7 cm de comprimento e 7,6 centímetros de largura, com as instruções morais que Moisés teria recebido de Deus no Monte Sinai, faz parte dos 870 manuscritos encontrados por um beduíno no noroeste do Mar Morto entre 1947 e 1956 perto de Qumran.

Muitos especialistas estimam que os Manuscritos do Mar Morto foram escritos pelos essênios, uma seita judaica dissidente que se retirou no deserto. Outros especialistas acham que poderiam vir de bibliotecas do Templo Judaico que estava sendo erguido em Jerusalém, e foram escondidos em cavernas com a aproximação dos romanos que destruíram o local em 70 d.C.

O manuscrito original da teoria da relatividade de Albert Einstein está em exibição na mesma exposição, que foi inaugurada em 30 de abril e vai até janeiro de 2016.

Fonte: G1

Nota: Você conhece quais são os Dez Mandamentos, descritos em Êxodo 20? Na imagem abaixo há uma comparação entre os Dez mandamentos da Bíblia com os dez mandamentos do Catecismo (livro de doutrinas da Igreja Católica Apostólica Romana). Compare e veja que alteraram a Lei de Deus (sem Sua autorização), que é eterna. Isso foi profetizado por Daniel 7:25. [ALM]

terça-feira, 5 de maio de 2015

O apêndice não tem nada de “órgão vestigial”

Um órgão, múltiplas funções
Há muito tempo o apêndice tem sido considerado pelos naturalistas darwinianos como um “órgão vestigial”, isto é, vestígios evolutivos de um passado terrestre com ancestralidade comum entre as espécies. Charles Darwin foi o primeiro a sugerir que o apêndice teria surgido durante a transição da dieta de folhas para uma alimentação baseada no consumo de frutos.[1] Para ele, os supostos ancestrais primatas dos humanos necessitavam de um ceco de grandes dimensões para a digestão das folhas fibrosas, que se tornou desnecessário quando passaram a se alimentar, sobretudo, de frutas. Essa mudança no hábito alimentar teria provocado a atrofia do ceco, e o apêndice corresponderia a uma das suas pregas. Segundo sua (i)lógica reducionista, devido ao fato de o alimento não passar mais pelo apêndice ao longo do percurso intestinal, isso sugere que ele não possui função alguma. É fato que ele não possui a função digestiva. No entanto, o intestino é muito mais do que apenas um órgão digestivo. Um exame microscópico do apêndice mostra que ele contém uma quantidade significativa de tecido linfoide.[2] Agregados semelhantes de tecido linfoide (conhecido como tecidos linfoides associados ao intestino, GALT) ocorrem em outras áreas do sistema gastrointestinal. Os GALT estão envolvidos na capacidade do corpo de reconhecer antígenos estranhos no material ingerido.

A medicina tem lucrado muito com o conceito evolucionista de que o apêndice não tem função, causa inflamação e leva pessoas à morte. Assim, o apêndice é frequentemente retirado por meio de cirurgias. No entanto, pesquisas demonstram por meio de experimentos em coelhos que a apendicectomia (retirada do apêndice) em filhotes recém-nascidos prejudica o desenvolvimento da imunidade da mucosa.[3] Estudos morfológicos e funcionais do apêndice de coelhos indicam que ele é provavelmente o equivalente à bursa das aves em mamíferos.[4, 6] A bursa (órgão linfoide onde são formados os linfócitos B) tem um papel crucial no desenvolvimento da imunidade humoral em aves. A semelhança histológica e imuno-histoquímica do apêndice humano e do coelho sugere que o apêndice humano tem uma função similar à do apêndice do coelho.

Sabe-se hoje que o apêndice humano é importante no início da vida porque ele atinge o seu maior desenvolvimento logo após o nascimento e, em seguida, regride com a idade, assemelhando-se, eventualmente, a outras regiões de GALT como placas de Peyer no intestino delgado. De acordo com o Dr. Moore, o apêndice em lactentes e crianças tem a aparência de um órgão linfoide bem desenvolvido e possui importantes funções imunológicas.[7] Pesquisa recente revelou que o apêndice humano pode proteger contra a infecção recorrente por Clostridium difficile.[8] Os resultados indicaram que indivíduos sem apêndice foram quatro vezes mais propensos a ter uma infecção recorrente por Clostridium difficile (um patógeno comum em hospitais). Enquanto a infecção recorrente nos indivíduos com o apêndice intacto foi de apenas 11%, em indivíduos sem o apêndice a recorrência atingiu 48% dos casos.

Outro estudo sugere que o apêndice vermiforme funciona como uma casa segura para a sobrevivência de bactérias intestinais comensais (bactérias boas), facilita o crescimento da flora bacteriana normal (cultiva as bactérias boas), e permite a recolonização do cólon após diarreias ou uso de antibióticos que matam as bactérias benéficas.[9] A forma do apêndice é perfeita para armazenar essas bactérias benéficas. Ele possui um fundo cego e uma abertura estreita, impedindo assim o influxo dos conteúdos intestinais. As bactérias benéficas estão presentes no intestino e vivem em harmonia com o hospedeiro, ajudando a digerir a celulose, sintetizando compostos nutricionais como a vitamina K e componentes vitamínicos do complexo B. Também ajudam a matar bactérias que podem agredir o intestino humano.

Um estudo de anatomia comparativa sugeriu que o apêndice evoluiu minimamente 32 vezes, mas foi perdido menos que sete vezes.[10] O autor concluiu a partir de seus resultados, e juntamente com outras evidências médicas e imunológicas, que as hipóteses de Darwin já estão refutadas. Ademais, o autor sugeriu que o apêndice é adaptável, mas não evoluiu como uma resposta a qualquer fator social ou dieta particular avaliada no estudo. Como pode ser observado, não é pelo fato de a ciência não saber a função de um órgão que isso significa que esse não tenha alguma função. Somente agora a ciência sabe que o apêndice humano não é um órgão vestigial, como tem sido argumentado durante tantas décadas a favor do evolucionismo. Ainda assim, diante de tantas evidências, há os que se mantêm céticos devido ao filtro naturalista e ao dogmatismo darwiniano.

(Everton F. Alves, mestre em Ciências da Saúde)

Fonte: Criacionismo

Referências:[1] Barras C. Appendix Evolved More Than 30 Times. Science magazine. [Fev. 2013]. Disponível em:http://news.sciencemag.org/plants-animals/2013/02/appendix-evolved-more-30-times

[2] Spencer J, Finn T, Isaacson PG. Gut associated lymphoid tissue: a morphological and immunocytochemical study of the human appendix. Gut. 1985; 26(7):672-679.

[3] Dasso, J. F. and M. D. Howell. Neonatal appendectomy impairs mucosal immunity in rabbits. Cellular Immunology 1997; 182:29-37.

[4] Weinstein PD, Mage RG, Anderson AO. The appendix functions as a mammalian bursal equivalent in the developing rabbit.Advances in Experimental Medicine & Biology 1994; 355:249-253.

[5] Dasso JF., H. Obiakor, H. Bach, A.O. Anderson and R.G. Mage. A morphological and immunohistological study of the human and rabbit appendix for comparison with the avian bursa. Developmental & Comparative Immunology 2000; 24:797-814.

[6] Fisher RE. The primate appendix: a reassessment. The Anatomical Record 2000; 261: 228-236.

[7] Moore KL. Clinically Oriented Anatomy. Baltimore: Williams & Wilkins, 1992.

[8] Im GY, Modayil RJ, Lin CT, Geier SJ, Katz DS, Feuerman M, Grendell JH. The Appendix May Protect Against Clostridium difficileRecurrence. Clin Gastroenterol Hepatol. 2011; 9(12):1072-7.

[9] Bollinger RR, Barbas AS, Bush EL, Lin SS, Parker W. Biofilms in the large bowel suggest an apparent function of the human vermiform appendix. J Theor Biol. 2007; 249(4):826-31.

[10] Smith HF, Parker W, Kotzé SH, Laurin M. Multiple independent appearances of the cecal appendix in mammalian evolution and an investigation of related ecological and anatomical factors. Comptes Rendus Palevol 2013; 12(6):339-354.

Ambiente de trabalho no Colégio Adventista Boqueirão






Ciência, igreja e Estado se unem para salvar a Terra

As preocupações e orações dos líderes religiosos em todo o mundo estão em sintonia com os alertas dos cientistas: a mudança climática global é real e pode comprometer a justiça social e a paz. Esses dois magistérios, que geralmente não se bicam, afirmaram nesta terça-feira, durante um seminário no Vaticano, que a conferência do clima de Paris é provavelmente a última oportunidade de frear o aumento de temperatura da Terra. O evento, aberto pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, foi organizado por um conjunto de instituições religiosas, como a Pontifícia Academia de Ciências e a Pontifícia Academia das Ciências Sociais, teve participação de acadêmicos, políticos e líderes religiosos.

A “Declaração de Líderes Religiosos, líderes políticos, líderes empresariais, cientistas e profissionais de desenvolvimento” mostrou especial preocupação com comunidades mais pobres e mais vulneráveis ao aumento da frequência de secas, tempestades extremas, ondas de calor e elevação do nível do mar. O documento reforça a necessidade de um acordo ambicioso em Paris.

“O mundo tem ao seu alcance tecnologia, meios financeiros e know-how para mitigar a mudança climática e ao mesmo tempo acabar com a pobreza extrema, por meio da aplicação de soluções de desenvolvimento sustentável, incluindo a adoção de sistemas de energia de baixo carbono apoiados pelas tecnologias da informação e da comunicação”, diz um trecho da declaração.

Os signatários pedem, ainda, que os países desenvolvidos auxiliem e financiem os países pobres e mais vulneráveis e sugerem “a mudança do financiamento público de gastos militares para investimentos urgentes para desenvolvimento sustentável”.

Em seu discurso, Ban pediu aos líderes religiosos que ajudem a aumentar a consciência sobre o clima. “Ciência e religião não estão em desacordo sobre mudanças climáticas. Na verdade, estão totalmente alinhados”, afirmou. “A erradicação da pobreza extrema e a proteção do meio ambiente são valores que estão em plena consonância com os ensinamentos das grandes religiões [...]. Somos a primeira geração que pode acabar com a pobreza em nosso tempo de vida, e a última geração para combater a mudança climática antes que seja tarde demais.”
O secretário-geral da ONU reuniu-se durante cerca de meia hora com o papa Francisco, que afirmou que sua encíclica sobre mudança climática já está em tradução e deve ser publicada em junho. “Ela irá transmitir ao mundo que proteger o nosso ambiente é um imperativo moral urgente e um dever sagrado para todas as pessoas de fé e as pessoas de consciência”, disse Ban.
A teóloga Teresa Berger, da Universidade Yale, nos EUA, disse ao jornal The Guardian que a encíclica papal deverá trazer uma visão teológica que considera a exploração sem limites da Terra “um pecado”.

Fonte: Observatório do Clima

Leia também: "Vaticano e ONU querem governo mundial"

E assista a esta reportagem veiculada pela Globo.
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