sexta-feira, 28 de agosto de 2015

8º Encontra Nacional de Criacionistas


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Lançamento do e-Book "Teoria do Design Inteligente"

LANÇAMENTO! (e-BOOK)

Convite de um pesquisador Adventista!

Quer conhecer mais da Teoria que contra revoluciona a Ciência das Origens? Acesse o e-Book e saiba mais sobre a assinatura de um projeto intencional nas estruturas biológicas complexas presentes na natureza e nos seres vivos:

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Borboletas ensinam como aproveitar melhor a energia solar

Energia termossolar

Na produção de energia termossolar - a energia solar convertida em calor - normalmente usam-se concentradores em formato curvo.

Concentradores são espelhos que concentram o calor em canos no interior dos quais um líquido é aquecido e usado para gerar eletricidade.

Mas parece que há formas mais eficientes de se construir coletores termossolares.

Observando como as borboletas usam a luz do Sol e as suas asas para aquecer seus músculos antes de levantar voo, Katie Shanks e seus colegas da Universidade de Exeter, no Reino Unido, concluíram que a postura em "V" é crucial para um melhor aproveitamento da energia solar.

Segundo a equipe, se os painéis solares aproveitarem o mesmo mecanismo, seu rendimento pode aumentar em até 50%.

Concentrador em V

A técnica usada pelas borboletas para se aquecer mais rapidamente é chamada pelos biólogos de "aquecimento por refletância", e é facilmente observável em dias nublados, quando a intensidade do calor solar é menor e, portanto, precisa ser melhor aproveitado.

Além disso, microestruturas nas asas das borboletas permitem que a luz seja refletida de forma mais eficiente, garantindo que os músculos atinjam uma temperatura ótima muito rapidamente.

A equipe concluiu que é possível construir uma estrutura para concentrar a energia solar com alta eficiência usando um material com refletância ótima com folhas postas em formato de V inclinadas a 17º.

O calor obtido da luz concentrada nessa angulação é 7,3º C mais elevado do que se os refletores forem mantidos na posição plana.

Bibliografia:

White butterflies as solar photovoltaic concentrators
Katie Shanks, S. Senthilarasu, Richard H. ffrench-Constant, Tapas K. Mallick
Nature Scientific Reports
Vol.: 5, Article number: 12267
DOI: 10.1038/srep12267


Nota: E querem nos fazer acreditar que a borboleta é resultado de uma evolução lenta, gradual e que resultou em um design eficiente e otimizado para captar luz solar, fora os outros fatores que mostram que a borboleta e todos os outros animais são, sim, resultado de um planejamento inteligente, e não frutos do acaso e da evolução "cega" e "burra". Não se engane, a vida revela o seu Criador, assim como um produto japonês revela que é "Made in Japan", pela qualidade (rs). Se o homem copia a perfeição da natureza para fazer suas máquinas que revelam a inteligência do seu projetista (ainda que este tenha copiado da natureza), por que não reconhecer que a própria natureza, muito mais complexa e perfeita que as invenções humanas, é o resultado da criação de Deus? Por que comprometeram a própria alma com o paradigma evolucionista? Porque não gostam da ideia do designinteligente? Isso não é argumento científico, é dogma. [ALM]

Três em um: um novo quebra-cabeça para os darwinistas

Sepultamento rápido
Um extremamente raro e bem preservado fóssil encontrado no famoso depósito de calcário Solnhofen, na Alemanha, entrelaçou eternamente as vidas de três animais. O fóssil registra os momentos subsequentes em que um pterossauro de cauda longa, Rhamphorhynchus, mergulhou e pegou um peixe pequeno na água, que se imagina ser o Leptolepides, quando um peixe predador maior, Aspidorhynchus, conseguiu saltar e agarrar-se à membrana de voo da asa do pterossauro, puxando-o de volta para a água. Um mistério a la Sherlock Holmes! Enquanto o destino do peixe menor parecia certo, tendo acabado de ser engolido pelo pterossauro, “o rabo do peixe ainda degolando na região faríngea da garganta e a excelente preservação do peixe minúsculo sem qualquer vestígio de digestão, sugere que a deglutição não foi concluída e que o Rhamphorhynchus [pterossauro] estava vivo e no ar durante o ataque.”[1]

Significativamente, isso quer dizer que o pterossauro não só não tinha morrido recentemente como também não estava flutuando na água à espera de um carniceiro para consumi-lo. O pterossauro tinha acabado de descer para pegar o peixe menor e estava a meio caminho de engoli-lo, quando o Aspidorhynchus atacou o Rhamphorhynchus e o puxou para dentro da água, afogando-o. Sua asa esquerda foi mutilada enquanto seu oponente [o Aspidorhynchus] furiosamente tentava soltar seu focinho pontudo de sua presa de grandes dimensões, a qual não foi capaz de consumir devido ao seu tamanho. A postura incomum da asa esquerda, com toda a “asa-dedo” puxada sob o antebraço nos restos fossilizados, testemunha toda a contorção do Aspidorhynchus para se soltar do pterossauro.

A morte e a excelente preservação do Aspidorhynchus é que se tornam problemáticas para a geologia secular das longas eras. Isso porque os geólogos seculares não chegam a um acordo sobre a forma como as rochas calcárias ou os fósseis que elas contêm foram formados. Apesar de um número considerável de fósseis encontrados em Solnhofen ter sido documentado na Creation Magazine[2] e em publicações seculares anteriormente, um artigo recente de um jornal secular destaca que, “em contraste com a riqueza de fósseis já muito estudada, pouco se sabe sobre a origem e diagênese[3] da rocha hospedeira. [...] Publicações que tratam da matriz sedimentar, do sistema de deposição e da diagênese de plattenkalk[4] são escassas e, até à data, nenhum modelo satisfatório estava disponível para explicar o sistema de deposição ou a diagênese das séries de plattenkalk em geral e das ocorrências em Solnhofen em particular”.[5]

Os geólogos seculares das “longas eras” continuarão lutando para explicar o sistema de deposição, ou para criar um modelo satisfatório para a formação de calcário, persistindo em ignorar deliberadamente o dilúvio global descrito na Bíblia, e buscando unir as ideologias claramente opostas dos “milhões de anos” com a natureza extraordinária dos fósseis encontrados que requerem rápida deposição.

Há duas hipóteses concorrentes com relação à origem dos fósseis na formação calcária de Solnhofen, que dizem ter sido formada no período Jurássico, há [supostos] 155 milhões de anos, durante um período de 0,5 milhão de anos.[6] Ambas as hipóteses afirmam que a área era uma lagoa quente cortada do oceano. Proponentes da primeira [hipótese] colocam então sua esperança na falta de oxigênio e uma camada de água super salgada[7] na parte inferior da lagoa, com uma lama de carbono macio para que os animais mortos caíssem. A condição tóxica da água supostamente teria impedido o apodrecimento por bactérias e levado à ausência de carniceiros, preservando qualquer animal morto que viesse a cair na lama de carbono macio. Entretanto, como Whitmore (que tem conduzido seus próprios experimentos sobre as taxas de apodrecimento de peixes em diversos ambientes) aponta: “É comum o equívoco de que a ausência de oxigênio no ambiente inibe o apodrecimento. Isso é falso; em alguns casos, o apodrecimento não só é rápido, senão até mais rápido nesses ambientes. [...] De fato, a maioria dos apodrecimentos é anóxica e acontece em muitos casos de dentro para fora.”[8] E quanto ao caso hipotético da lagoa com falta de oxigênio e super salgada? Quando discutida pelos geólogos seculares das “longas eras”, eles concluem que “ainda faltam boas evidências”.[9]

Com relação aos fósseis, a segunda teoria se aproxima da realidade uma vez admitida de que os fósseis de Solnhofen requerem rápida sedimentação. Aqui se têm algumas camadas sendo depositadas por tempestades de depósitos e uma invasão oceânica que ocasionalmente transportou a lama macia e animais para a base da lagoa.[10]

Embora o artigo que descreve o fóssil afirme que a morte do Aspidorhynchus (o peixe grande) “permanece especulativa”, ele apoia a primeira hipótese ao afirmar que “o cenário mais provável é que o Aspidorhynchus enfrentou sua vítima [o pterossauro] por um período de tempo, e assim foi rapidamente afundando até a hostil camada anóxica de água [...], onde foi instantaneamente sufocado. Ainda unidas, as carcaças chegaram ao fundo do mar”.[1] Isso falha totalmente em explicar a morte do Aspidorhynchus e a preservação dos três animais. A não ser que alguém assuma o cenário de pressupostos milhões de anos, é muito claro que o caso mais provável da morte do Aspidorhynchus tenha sido uma onda cataclísmica cheia de sedimentos que o soterrou, explicando o alto estado de preservação observado. É evidente que virtualmente não ocorreu nenhuma decomposição, tanto do Rhamphorhynchus como do Aspidorhynchus, o que indica que eles foram enterrados rapidamente pelo sedimento.[11]



O que dizer então do 0,5 milhão de anos que o depósito sedimentar de Solnhofen supostamente levou para se formar? Se seus fósseis requerem sedimentação extremamente rápida, como pode o período de tempo atribuído anteriormente permanecer? O dogma da evolução é que os fósseis e suas camadas têm milhões de anos, um registro de processos lentos e graduais. Porém, como podem esses fósseis, dos quais dois foram registrados no ato de tentar garantir o jantar, concordar com isso?

Observando corretamente, esse rápido sepultamento indica que os sedimentos devem ter sido depositados rapidamente, o que refuta completamente o dogma evolutivo. O que acontece, então, às centenas de milhares de anos que o depósito sedimentar Solnhofen supostamente levou para se formar? Também caem por terra. Faz mais sentido atribuir o registro fóssil de Solnhofen, que contém uma superabundância de insetos, animais marinhos e terrestres, ao dilúvio de Noé. Durante o dilúvio, toda a topografia do mundo foi alterada. A atividade geológica global e a deposição massiva de sedimentos foram rápidas, soterrando animais como os três descritos neste artigo, e preservando seus fósseis como resultado.

Esses belos e únicos fósseis, atualmente alojados no Wyoming Dinosaur Centre, Thermopolis, USA, são um incrível testemunho do julgamento divino no passado, da história da Bíblia sobre um dilúvio global nos tempos de Noé e um lembrete do julgamento vindouro.

Fonte: Creation Ministries International, via Engenharia Filosófica

Nota do blog Engenharia Filosófica: “Mais uma descoberta fóssil que, ao invés de ajudar (como Darwin quis imaginar), só atrapalha os darwinistas. Não é a primeira vez que são encontrados fósseis em condições que contradizem o modelo evolucionista das longas eras, uma vez que é inimaginável que o trio fóssil estivesse se reunindo para um banquete especial (e que banquete longo!). Como não podem recorrer a um modelo geológico catastrofista – e por consequência bíblico –, pois a teoria evolutiva precisa de longos períodos de tempo (para sair da ameba até o ser humano, por exemplo), sobra para eles [os darwinistas] bolar contos mirabolantes. E olha que o dilúvio é que é lenda...”

Referências e notas:

[1] Frey, E. and Tischlinger, H., “The Late Jurassic Pterosaur Rhamphorhynchus, a Frequent Victim of the Ganoid Fish Aspidorhynchus?”, PLoS ONE 7(3): e31945| doi:10.1371/journal.pone.0031945, 2012.
[2] Por exemplo, Walker, T., “Death March Horseshoe Crab stopped in its tracks”,Creation 25(2):54–55, 2003; creation.com/deathmarch and “Living Fossils: the Shovelnose Ray”, Creation 33(1):15, 2011; creation.com/livingfossilray
[3] Refere-se aos vários processos físicos e químicos que modificam sedimentos na formação de uma rocha sedimentar.
[4] Calcário finamente granulado quimicamente precipitado em uma coluna de água estratificada sob condições de ausência de bioturbação.
[5] Munnecke, A., Westphal, H. & Kolblebert, M., “Diagenesis of plattenkalk: examples from the Solnhofen area (Upper Jurassic, southern Germany)”, Sedimentology 55:1931–1946, 2008; p. 1932.
[6] Viohl, G., “Solnhofen Lithographic Limestones; in: Briggs, D.E.G. & Crowther, P.R. (Eds), Palaeobiology: a synthesis”, Blackwell Science, 285289, 1990.
[7] Tecnicamente definido como anóxico e hipersalino.
[8] Whitmore, J., “Fossil Preservation”; chapter 14 in: Page 231 in Oard, M. & Reed, J., (Eds), Rock Solid Answers: The Biblical Truth Behind 14 Geologic Questions, Master Books, Green Forest, Arizona, 2009.
[9] Munnecke, A. et al., ref. 5, p. 1933.
[10] Viohl, G., ref. 6. Also, Barthel, K. W., Solnhofen: Ein Blick in die Erdgeschichte, Ott Verlag, Thun, 1978.
[11] Longage geologists insisted for a long time that limestone could not form quickly, but this is clearly incorrect. Another example is the Whitmore nautiloid bed in the Grand Canyon; see Walker, T., “Geologic catastrophe and the young earth”, Creation 32(2):28-31, 2010; creation.com/geologiststeveaustin

Pesquisadores da UFSCar descobrem fóssil de tatu gigante

Tatu gigante da Chapada Diamantina
Um tatu gigante, com comprimento total de mais de dois metros, altura de um metro, cerca de 220 kg e com uma carapaça com forma parecida com a de um orelhão telefônico, embora proporcionalmente maior, habitava locais da América do Sul há cerca de [supostos] 12 mil anos, inclusive no Brasil. Quem comprova a descoberta é o Grupo de Pesquisa Paleoecologia e Paleoicnologia do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da UFSCar, liderado pelo professor Marcelo Adorna Fernandes, também do DEBE. O achado aconteceu em uma caverna na Chapada Diamantina [foto abaixo], na Bahia, em parceria com o Grupo Pierre Martin de Espeleologia (GMPE), de São Paulo. Além do docente Adorna, participaram da descoberta Jorge Felipe Moura de Jesus, estudante de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da UFSCar; Luiz Aparecido Joaquim, técnico de campo do DEBE; e Ericson Cernawsky Igual, espeleólogo do GPME.

De acordo com Adorna, a espécie, denominada Pampatherium – que significa animal dos pampas –, viveu no final do Período Pleistoceno, habitava a região Nordeste do país e se distribuía para o litoral até o interior da Bahia e Minas Gerais. Adorna conta que todo o trabalho de descoberta do fóssil começou há cerca de três anos. “Em 2012, Ericson, do GPME, nos enviou uma foto de alguns ossos, obtida por ele no interior de uma caverna na região de Iramaia, na Chapada Diamantina. Ao analisar a imagem constatamos que se tratava de um grande animal Pampatherium, um tatu gigante. A partir de então elaboramos um projeto de pesquisa e em 2013 foi programada uma expedição para a localidade da descoberta no intuito de recolher os restos do animal”, lembra o pesquisador.

Como o local é de difícil acesso, foi necessário o auxílio de escada e cordas para se chegar ao lugar onde o animal morreu. “A surpresa foi que não havia apenas um esqueleto completo, com mais de 98% dos ossos – além das placas da carapaça –, mas sim mais dois indivíduos adultos da mesma espécie e outro indivíduo jovem de uma outra espécie”, ressalta. Dois exemplares, um completo e outro parcialmente completo, faltando a cauda, foram recolhidos e trazidos ao Laboratório de Paleoecologia e Paleoicnologia do DEBE. “Também foi coletado o indivíduo jovem para estudos posteriores. Neste ano, o animal foi apresentado em defesa pública da dissertação de mestrado do Jorge”, conta Adorna.

A partir de então, análises foram feitas nos fósseis e os pesquisadores descobriram que o tatu gigante tinha as mesmas características dos tatus atuais, com exceção às proporções. “Inclusive utilizamos as espécies atuais de tatus para poder detectar semelhanças e diferenças com o fóssil”, aponta. Segundo Adorna, a comparação com outros indivíduos já descritos e depositados em coleções científicas é fundamental para poder se estabelecer as características morfológicas e osteológicas na identificação de uma nova espécie. “Os processos que levaram à preservação como fóssil, estudados na caverna, são muito importantes para se conhecer os hábitos desses animais extintos, bem como a paleoecologia do lugar onde o animal habitava.”

Com toda a análise, descobriu-se que a espécie antiga de tatu gigante deveria se aproveitar de cavidades naturais, como cavernas, mas também podia produzir tocas, escavando com suas unhas fortes. “Devido a uma dentição que não apresentava esmaltes, se alimentava especialmente de gramíneas e demais vegetais tenros”, analisa o professor.

Além de todas essas pesquisas, o grupo da UFSCar também realizou a tomografia do crânio do animal. “Esse procedimento contribuiu para o entendimento da evolução cefálica do animal comparado ao crânio de um tatu atual. Essa é uma oportunidade interessante de colaboração para as pesquisas paleontológicas, pois é um método que não danifica o material fóssil”, explica Adorna. [...]

“Essa descoberta contribui também para estudos relacionados às mudanças ambientais e os processos que levaram à extinção da megafauna brasileira”, finaliza [Adorna].

Fonte: UFSCar

Nota do blog Criacionismo: Para que um animal seja fossilizado, é preciso que seu corpo seja rapidamente soterrado sob lama, do contrário, ele se decompõe ou é devorado. Para sepultar animais como esse e preguiças de quatro metros (sem mencionar os dinossauros), é necessária grande quantidade de lama. Para sepultar animais de grande porte num local que está a cerca de mil metros acima do nível do mar, continente adentro, o que deve ter ocorrido? Além de o modelo diluvianista prover uma boa resposta para essa pergunta, ele prevê também animais de grande porte no mundo antediluiviano. [MB]





terça-feira, 18 de agosto de 2015

Jovem 'Júpiter' desafia teorias de formação planetária


Exoplanetas fotografados
O recém-instalado instrumento GPI (Gemini Planet Imager) fez a sua primeira descoberta visual de um exoplaneta: um exoplaneta que passa a ocupar a posição de planeta extrassolar de menor massa já fotografado diretamente.

Com base nos dados coletados até agora, os astrônomos calculam que o exoplaneta 51 Eri b pesa duas vezes mais que Júpiter, muito menos do que os exoplanetas fotografados diretamente antes, que tipicamente pesam pelo menos cinco vezes a massa de Júpiter - alguns chegam a ter massas 13 vezes maiores do que Júpiter.

O GPI é um instrumento de caça direta a exoplanetas instalado no Telescópio Gemini Sul, no Chile. Tal como outros instrumentos similares - como o Sphere, instalado no VLT -, ele foi projetado para detectar planetas significativamente mais próximos de sua estrela-mãe, e de massa significativamente menor, do que os outros já identificados até agora.

O instrumento também é capaz de detectar planetas mais jovens, que, como ainda retêm o calor de sua formação, são mais luminosos e mais facilmente visíveis.

Planetas quentes ou planetas frios
O novo exoplaneta orbita a estrela 51 Eridani, uma estrela com pouco mais de 20 milhões de anos de idade, a apenas 13unidades astronômicas de distância.

Como a estrela é muito jovem, ela e seus planetas dão informações valiosas sobre a formação dos sistemas planetários - calcula-se que o Sistema Solar tenha 4,5 bilhões de anos.

Estudando as emissões térmicas do exoplaneta, Bruce Macintosh e seus colegas da Universidade de Stanford calcularam sua composição atmosférica, que é muito parecida com a de Júpiter, dominada pelo metano. Esta é outra novidade, já que, até agora, as assinaturas de metano têm sido fracas ou inexistentes nos exoplanetas fotografados diretamente.

Os astrônomos defendem que o planeta se formou em um processo similar ao de Júpiter, sendo uma "ponte" entre os planetas mais quentes com órbitas mais distantes e o nosso Júpiter.

Na verdade, as descobertas recentes têm desafiado os astrônomos, que acreditavam que planetas como Júpiter nasciam lentamente e de forma fria. Planetas como o 51 Eridani b dão suporte à teoria do "início quente", que propõe que esses planetas se formam rapidamente e com muito calor.


Bibliografia:
Discovery and spectroscopy of the young Jovian planet 51 Eri b with the Gemini Planet Imager
B. Macintosh et al.
Science
Vol.: Published online
DOI: 10.1126/science.aac5891

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Micróbios teriam dado início à vida complexa na Terra?

[Meus comentários seguem entre colchetes. – Michelson Borges] Como foi que as pedras, o ar e a água se uniram para formar as primeiras criaturas vivas na Terra primitiva? Por que a vida complexa como a dos animais e das plantas surgiu de um só ancestral somente uma vez na História de nosso planeta? Por que dois sexos e não três, quatro ou 12? Por que envelhecemos e morremos? No livro The Vital Question: Energy, Evolution, and the Origins of Complex Life (A questão vital: energia, evolução e as origens da vida complexa), Nick Lane pretende responder a essas perguntas e muitas mais com um novo conjunto de ideias sobre o surgimento e a evolução da vida. Bioquímico da University College London, Lane sustenta que, com alguns princípios da física, podemos presumir por que a vida é assim – na Terra e no resto do cosmos. O livro anterior de Lane, Life Ascending: The Ten Great Inventions of Evolution (Vida ascendente: as dez grandes invenções da evolução), ganhou o Prêmio da Real Sociedade para livros científicos, e novamente ele se mostra um guia capaz em meio a terreno científico traiçoeiro. O autor escreve com prosa lúcida, acessível e, embora a ciência possa se tornar densa, o leitor será recompensado com uma visão impressionantemente anticonvencional da biologia.

A ideia mais surpreendente de Lane tem a ver com como a vida complexa surgiu. Durante a maior parte da História terrestre, a vida era microbiana: nada de árvores, cogumelos nem mamíferos. Embora os micróbios exibam diversidade bioquímica espantosa, vivendo em qualquer coisa, de concreto a ácido de bateria, eles nunca evoluíram para se tornar algo mais complicado do que uma única célula. Então, o que tornou possível o grande florescer da biodiversidade? Partindo de ideias desenvolvidas com o biólogo da evolução William Martin, Lance localiza as origens da vida em um acaso bizarro há bilhões anos, quando um micróbio passou a viver dentro de outro. Segundo ele, esse evento não foi uma divisão da árvore evolucionária, mas uma fusão com consequências profundas.

O novo inquilino forneceu energia para o hospedeiro, pagando aluguel químico em troca de habitação segura. Com a renda extra, a célula hospedeira pôde se dar ao luxo de fazer investimentos em comodidades biológicas mais complexas. A união prosperou, replicou e evoluiu.

Hoje, chamamos esses micróbios internos de mitocôndria; quase toda célula em nosso organismo tem milhares dessas fábricas energéticas. Lane e Martin argumentam que em função da mitocôndria, células complexas têm quase 200 mil vezes mais energia por gene, abrindo espaço para genomas maiores e evolução irrestrita.

Dentro da célula, a mitocôndria guarda seus próprios anéis minúsculos de DNA, postos genéticos avançados distintos do centro de comando genético no núcleo da célula. Embora a relação agora seja de simbiose, no começo o DNA mitocondrial vivia sendo bombardeado pelo genoma nuclear, provocando mutações frequentes. Sob essas condições, assegura Lane, somente a evolução do sexo permitiria à seleção natural manter a função de genes individuais em grandes genomas que sofrem ataques.

Mas por que dois sexos? O índice de mutação no DNA mitocondrial é elevado, o que pode abalar fatalmente a função celular. O desafio para qualquer organismo é manter baixo esse índice e, com dois sexos, argumenta Lane, nos quais somente um deles passa as mitocôndrias à descendência, o problema é atenuado. Vemos isso em quase todos os organismos complexos. Por exemplo, os humanos recebem a mitocôndria exclusivamente das mães. [...]

Mas e as origens da vida, antes de existirem células? Lane também tem algo a dizer a esse respeito. Livros didáticos contam que a origem da vida tem raízes na especulação de Darwin de que em algum “laguinho quente” a matéria inanimada, talvez energizada por um raio de sorte, formou moléculas complexas que terminaram se replicando sozinhas. Isso faz Lane pensar para trás. Segundo ele, a matéria inanimada nunca poderia se agrupar em moléculas maiores com apenas um raio, da mesma forma que uma pilha de tijolos não poderia se montar como uma casa durante a tempestade. O surgimento da vida deve ter sido impulsionado por uma fonte de energia confiável e contínua. [Finalmente um questionamento evolucionista à teoria da abiogênese, mas ele vai tentar salvar a teoria dos fatos, como se vê a seguir...]

A visão alternativa de Lane se origina com o geólogo Mike Russell, que décadas atrás propôs que a vida surgiu em formações rochosas elevadas no leito oceânico, onde a água aquecida e carregada de minerais era cuspida do centro da Terra por meio de uma rede oca de compartimentos do tamanho de células. Essas rochas continham os ingredientes necessários para a vida começar e, o mais importante, sua temperatura natural e gradientes de energia favoreciam a formação de moléculas maiores. Ao tirar proveito da energia de uma Terra inquieta, no entender de Lane, uma pilha de tijolos só pode se tornar uma casa. [Você acredita nisso? Bastam energia e matéria inanimada para se obter informação genética, proteínas, DNA, membranas celulares, etc., etc., etc.?]

Esse cenário gera uma previsão inesperada sobre como os organismos geram energia. Nas células de quase toda criatura, incluindo os humanos, os prótons estão presos em um dos lados de uma membrana. A única saída é com a ajuda de proteína notável, com formato de turbina, a ATP sintase. Os prótons caem pela proteína rotatória, convertendo aquela energia em um formato útil para a célula, análoga a uma roda d’água.

Esse mecanismo bizarro, tão universal quanto o DNA, é totalmente inesperado na ciência. Porém, é baseado nas rochas porosas de Russell, que separam a água pobre em próton de seu interior do oceano rico em prótons. A vida tirou proveito dessa dinâmica natural do próton, Lane afirma: os gradientes do próton devem ser uma “propriedade universal da vida no cosmos”. [Como que a vida tirou proveito de algo se ela não existia? E nem vou perguntar como surgiu o próton com essa dinâmica...]

A ampla perspectiva de Lane, que tenta abordar as origens da vida, sexo e morte, é sedutora e muitas vezes convincente, embora a especulação muitas vezes supere os fatos em muitas das passagens do livro [mas um evolucionista pode fazer isso à vontade...]. Todavia, talvez para uma teoria biológica de tudo, isso é esperado, até mesmo bem-vindo.

Ainda não se sabe se a pesquisa irá confirmar Lane, mas suas muitas previsões, por mais incríveis que pareçam, podem ser testadas e poderiam manter os cientistas ocupados durante anos. Como Sherlock Holmes dizia, “quando se eliminou o impossível, então o que restar, por mais improvável que seja, deve ser a verdade”. [O impossível é a vida surgir da não vida, como provou Pasteur, mas com uma hipótese e muita especulação, os evolucionistas eliminam o impossível e passam a crer no improvável. Isso é fé!]

Fonte: UOL Ciência

Nota do químico Marcos Eberlim, da Unicamp: “Quanta fantasia travestida de ciência! Veja como é fácil argumentar explicando os porquês, mas se esquecendo dos comos. Claro que com uma ATP sintase eu explico por que a vida teve acesso a mais energia, mas quero ver explicar como um órgão sofisticadíssimo, espetacularmente orquestrado, megairredutivelmente complexo, de uma engenharia sem-par no Universo surgiu, e dentro de verdadeiras “naves celulareshigh tech”, as mitocôndrias. Como? Sei lá. Mas quando elas apareceram, por “engulição”, que traduzido é pura enganação, aí a vida evoluiu... Gente, pode?”
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