sábado, 18 de novembro de 2017

Uma profecia escondida nos Salmos - Dr. Rodrigo Silva

Novos fósseis comprovam que a Antártida era coberta de florestas

Você se lembra de ter aprendido sobre o Gondwana nas aulas de geografia? Estamos falando de quando o planeta Terra era dividido em apenas dois supercontinentes, sendo que Gondwana incluía a maior parte dos continentes do hemisfério sul hoje. Ou seja, a Antártida fazia parte desse supercontinente. E cerca de 400 milhões a 14 milhões de anos atrás [segundo a cronologia evolucionista], era muito diferente: árvores floresciam perto do Polo Sul. Um novo estudo de colaboração internacional descobriu, inclusive, fósseis detalhados de algumas dessas árvores, que podem nos ajudar a entender como o local se tornou o mundo gelado que conhecemos atualmente.

Quando olhamos para a paisagem branca da Antártida, é difícil imaginar florestas exuberantes. Porém, a verdade é que a região possui um longo histórico de vida vegetal. “A Antártida preserva uma história ecológica de biomas polares que varia em cerca de 400 milhões de anos [sic], basicamente toda a história da evolução das plantas” [sic], disse Erik Gulbranson, paleoecologista da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, nos EUA.

No passado, o continente era muito mais verde e muito mais quente, embora as plantas que viviam nas baixas latitudes do Sul tivessem que lidar com invernos de 24 horas de escuridão por dia, e verões durante os quais o sol nunca se punha, exatamente como é hoje.

Gulbranson e sua equipe querem estudar, em particular, um período de cerca de 252 milhões de anos atrás [sic], durante a extinção em massa do Permiano-Triássico. Durante esse evento, quase 95% das espécies da Terra morreram. A extinção provavelmente foi conduzida por emissões maciças de gases de efeito estufa vindos da atividade de vulcões que aumentaram as temperaturas do planeta para níveis extremos e causaram a acidificação dos oceanos. [Cenário que não explica a fossilização em massa que depende do soterramento imediato dos animais e das plantas sob lama.] [...]

No ano passado, Gulbranson e sua equipe encontraram a floresta polar mais antiga registrada na região antártica. Eles ainda não dataram precisamente essa floresta, mas ela provavelmente floresceu há cerca de 280 milhões de anos [sic], até que foi soterrada de repente em cinzas vulcânicas, que a preservaram até o nível celular. As plantas estão tão bem conservadas que alguns dos blocos de construção de aminoácidos que compõem as proteínas das árvores ainda podem ser extraídos.

Gulbranson, um especialista em técnicas de geoquímica, afirmou ao portal Live Science que estudar esses blocos de construção químicos pode ajudar a esclarecer como as árvores lidavam com as estranhas condições de luz solar das latitudes do Sul, bem como os fatores que permitiram que essas plantas prosperassem.

Antes da extinção em massa, as florestas polares da Antártida eram dominadas por um tipo de árvore do gênero Glossopteris. As Glossopteris dominavam toda a paisagem abaixo do paralelo 35 S – um círculo de latitude que atravessa duas massas terrestres, a ponta sul da América do Sul e a ponta sul da Austrália.

De acordo com Gulbranson, essas plantas gigantes tinham entre 20 a 40 metros de altura, com folhas largas e planas mais longas do que o antebraço de uma pessoa.

Os pesquisadores vão retornar em breve à Antártida para realizar mais escavações em dois locais, que contêm fósseis de um período abrangente de antes a após a extinção do Permiano. Nesse período posterior, as florestas não desapareceram, e sim simplesmente mudaram. Glossopteris se extinguiu, mas uma nova mistura de árvores de folhas perenes e decíduas, incluindo parentes das árvores Ginkgo atuais, passou a embelezar a paisagem.

“O que estamos tentando pesquisar é o que causou exatamente essas transições. É isso que não sabemos muito bem”, disse Gulbranson.

A resposta provavelmente está nos afloramentos escarpados dos Montes Transantárticos, onde as florestas fósseis foram encontradas. Uma equipe que inclui membros dos Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Itália e França vai acampar nesse local por meses, realizando inúmeros passeios de helicóptero para os afloramentos, conforme o clima impiedoso da Antártida permitir.

Fonte: Hypescience

Nota do blog Criacionismo: Um planeta com clima ameno e com florestas até nos polos; plantas gigantes e vegetação mais exuberante que a atual; extinção em massa em um momento específico da história; vulcanismo catastrófico como nunca mais se viu; fossilização instantânea. Que cenário lhe vem à mente ao ler isso tudo? [MB]

Leia mais sobre florestas na Antártida. Clique aqui.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Órion: o incrível buraco no espaço que enganou os astrônomos

Esta imagem curiosa, retratada pelo telescópio espacial Hubble, parece um farol iluminando uma névoa que está se dispersando, já mostrando um buraco no centro. A analogia é bastante válida. Só que a névoa é poeira e gás, o farol é uma estrela, e o buraco é realmente um fragmento do céu verdadeiramente vazio. Quando essa mancha escura foi fotografada pela primeira vez, em março de 2000, os cientistas presumiram tratar-se de uma nuvem muito fria e densa de gás e poeira, tão grossa que era totalmente opaca na luz visível e bloqueava toda a luz atrás dela – por isso ela aparecia na imagem como um buraco totalmente negro. A argumentação fazia sentido porque existem “glóbulos” desse tipo, pequenos casulos onde a densa poeira está formando estrelas. Contudo, quando o Observatório Espacial Herschel, que enxerga em comprimentos de onda infravermelhos – ondas de calor –, o que permite ver através da poeira, ficou claro que não havia poeira nenhuma lá. É um fragmento do céu verdadeiramente vazio.

Os astrônomos agora acreditam que o buraco foi formado quando jatos de gás de algumas das jovens estrelas da região enevoada perfuraram a camada de pó e gás que forma a nebulosa circundante. A poderosa radiação de uma estrela madura próxima também pode ter ajudado a limpar o buraco.

Por que não se consegue ver nada além dele – estrelas ou galáxias ao fundo, por exemplo – ainda é algo sujeito a especulações.

A estrela brilhante que aparece na imagem é a V380 Orionis, uma estrela jovem com 3,5 vezes a massa do nosso Sol. Ela parece branca devido à sua alta temperatura superficial, de cerca de 10.000 ºC, quase o dobro da temperatura do Sol. A estrela é tão jovem que ainda está cercada por uma nuvem de material remanescente da sua formação. Esse material brilhante é visível apenas devido à luz da estrela, já que não emite nenhuma luz visível própria. Esta é a assinatura de uma “nebulosa de reflexão” – esta é conhecida como NGC 1999 [localizada na constelação de Órion].

Fonte: Inovação Tecnológica

Leia mais sobre a intrigante constelação de Órion e seu significado especial para os adventistas do sétimo dia. Clique aqui e aqui.
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