sexta-feira, 30 de julho de 2010

Gênesis versus evolução

A seguir, trecho interessante do livro Criação ou Evolução, de Henry Morris.

"O Livro de Gênesis (significando 'princípios', 'origens') é, nestes dias de cinismo, frequentemente considerado como nada mais que uma coleção de lendas antigas de épocas primevas menos sofisticadas. Alguns tomam as histórias do Gênesis como alegorias contendo certos valores morais e espirituais, embora não verazes no sentido histórico."

"Mas o cristão que crê na Bíblia não pode aceitar essas ideias. Para ele, Gênesis constitui o alicerce sobre o qual se ergue todo o edifício da Escritura. O Novo Testamento, por exemplo, cita Gênesis diretamente, ou a ele se refere, nada menos de sessenta vezes. Cristo e os apóstolos obviamente aceitaram Gênesis como histórico e divinamente inspirado."

"Ao considerarmos os onze primeiros capítulos de Gênesis, veremos que todos os dados verdadeiramente científicos e históricos apoiam a verdade do registro bíblico. Veremos também que os propósitos de Deus em Seu grandioso plano de salvação ligam-se inseparavelmente a esses mesmos fatos." (p. 8).

Lendo isso me lembrei da seguinte frase de A. W. Tozier: "Se eu crer em Gênesis 1:1, 'No princípio Deus...', o restante da Bíblia não será problema para mim."

Já li livros que tentam (desastrosamente, vejo hoje) conciliar o evolucionismo com os relatos bíblicos, tais como o livro Criação e Evolução - Deus, o Acaso e a Necessidade, de Newton Freire-Maia, e alguma coisa dos trabalhos de Teilhard de Chardin; mas para tanto, eles ignoraram e/ou interpretaram incoerentemente outras passagens bíblicas tanto no Novo como no Velho Testamentos que apresentam os relatos de Gênesis como sendo literais (excluindo ~5% dos textos, que são simbólicos. Ex: Gn 3:15). Ou seja, tentaram misturar água e óleo. O apóstolo Paulo, por exemplo, citou Adão como sendo uma pessoa real e por meio de quem entrou o pecado no mundo:

"Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir." (Romanos 5:12-14 - destaque provido).

Aceitar que a Bíblia concorda com a evolução (como faz a Igreja Católica, por exemplo) é quebrar sua teologia e chamar os escritores da Bíblia de mentirosos (incluindo até Jesus indiretamente, pelas palavras que disse e que são citadas nela). Mas o pior de tudo é dar ao entender que foi Deus quem criou o sofrimento e a morte, uma vez que a evolução diz que estes sempre existiram desde o início e sempre existirão, sendo natural. Ora, isso implica dizer que não existe pecado, pois sofrimento e morte não seriam consequências deste. Sendo assim, para quê Jesus morreu? Vê onde está o problema com esta ideia? Se a evolução for um fato, Jesus morreu em vão. Louvado seja Deus que não é assim! Logo logo estaremos com o Rei, salvos do sofrimento e da morte, por meio da fé nEle.

André Luiz Marques

Leia também: Mistura impossível

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O mistério dos dinossauros (parte 01 de 05)



Acesse as outras partes do estudo selecionando-as no menu que aparece no final de cada apresentação.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pesquisadores descobrem fóssil do maior rato do mundo

Os pesquisadores Ken Aplin, do Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization, na Austrália, e Kris Helgen, do Smithsonian Institution, nos Estados Unidos, encontraram em um sítio arqueológico no Timor Leste ossos de um rato que teria pesado 6 quilos, o que seria o maior animal dessa espécie de que se tem notícia até hoje. Análises feitas pelos cientistas indicaram que o rato de 6 quilos - do gênero Coryphomys - viveu até cerca de 1,5 mil anos atrás, no mesmo período que a maioria dos outros 12 roedores descobertos. Os maiores ratos vivos atualmente chegam a 2 quilos e vivem em florestas nas Filipinas e na Nova Guiné.

Ao todo, a dupla escavou no Timor Leste ossos de 13 roedores, 11 dos quais até então desconhecidos pela ciência. Apenas uma das espécies encontradas na escavação sobrevive até hoje. O estudo foi publicado na edição de julho do Bulletin of the American Museum of Natural History.

“O leste da Indonésia é um hotspot da evolução de roedores e exige maior atenção de esforços de conservação. Esses animais respondem por cerca de 40% da diversidade de mamíferos no mundo e são elementos-chave dos ecossistemas, importantes para processos como manutenção dos solos e dispersão de sementes. Manter a biodiversidade entre ratos é tão importante como proteger aves ou baleias”, disse Aplin. [...]

Em cada uma das ilhas do leste da Indonésia, segundo o estudo, evoluiu um conjunto único de ratos. Aplin também encontrou seis novas espécies de roedores em uma caverna na ilha de Flores. [...]

Fonte: Estadão

Nota do blog Criacionismo.com.br: Assim como Darwin encontrou tentilhões ligeiramente diferenciados em ilhas diferentes (microevolução), ratos diferenciados foram encontrados em ilhas diferentes (curiosamente, nunca foram encontrados fósseis de proto ou pré-tentilhões ou pré-ratos). Apesar das variações morfológicas – tanto no caso dos pássaros quanto no dos ratos –, tentilhões ainda eram tentilhões e ratos ainda eram ratos. Macroevolução seria um tentilhão se transformar em rato ou vice-versa. Outro detalhe que me chamou a atenção na matéria: foram atribuídos 1,5 mil anos ao fóssil do rato de seis quilos. Então, é possível haver fossilização em alguns séculos ou poucos milênios.[MB]

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Jesus transformou água em vinho alcoólico?

O leitor pergunta:
"André, me tire uma dúvida: Qual a desculpa esfarrapada que os adventistas e cia dão para não beberem nada [alcoólico], se o próprio jesus transformou água em vinho????"

(Comentário feito por Ronaldo João Farias, em 26 de julho de 2010, às 13:43).

Respondendo:
Veja só que a Bíblia, quando bem entendida com o auxílio do Espírito Santo, se torna uma bênção, se a pessoa segue seus ensinos; mas quando mal interpretada, pode se tornar uma maldição, podendo levar a hábitos errados, tais como o consumo de bebidas alcoólicas, assim como até mesmo ao ateísmo ou agnosticismo. Jesus disse: "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32).

Jesus nunca transformou água em vinho alcoólico, mas sim em suco de uva do mais puro e saboroso possível, de forma que os convidados, na ocasião, gostaram muito da bebida saudável oferecida por Ele. Leia o relato todo em João 2:1-11, "As Bodas de Caná".

Para se chegar a esta conclusão é preciso entender um pouco da linguagem original em que a Bíblia foi concebida e fazer a contextualização coerente dos textos que relatam o milagre. O Velho Testamento foi escrito em hebraico e algumas poucas partes em aramaico; o Novo Testamento, em grego. Veja aqui mais detalhes. A palavra do grego antigo OINOS corresponde tanto ao vinho fermentado (alcoólico) como ao vinho novo (suco de uva sem teor alcoólico considerável ou zero), e é a que aparece no relato da transformação da água em vinho. Como seria uma contradição com o restante da Bíblia entendermos que Jesus transformou água em vinho alcoólico a fim de servir aos convidados dos noivos, claro que a passagem se refere ao suco de uva. Não vou me ater "reinventando a roda", por isso vou disponibilizar respostas já dadas em outras páginas adventistas. Estude mais clicando nos seguintes links logo abaixo (todos são importantes):

http://www.bibliaonline.net/aconselhamentos/?acao=resposta&numero=1355&cab=&lang=pt-BR&link=bol

http://www.iasdcentralsl.org/v1/artigos-recentes/196-que-vinho-jesus-bebeu.html

http://www.jesusvoltara.com.br/atuais/vinho_biblico.htm

http://www.bibliaonline.net/aconselhamentos/?acao=pesquisar&tipo1=cat&texto1=26&cab=&lang=pt-BR&link=bol

http://novotempo.com/namiradaverdade/?s=vinho+fermentado

http://criacionista.blogspot.com/search?q=vinho&submit=Ok

Tanto o estudo desta como de outras passagens bíblicas que envolvem o vinho devem ser feitos levando-se em consideração a linguagem original, o contexto de toda a Bíblia sobre o mesmo tema e o contexto histórico, além e principalmente da orientação dada pelo Espírito Santo mediante oração.

Foi por causa deste e outros entendimentos (como sobre a legitimidade da guarda do sábado bíblico e das leis de saúde), que aprendi com os adventistas do sétimo dia, em boa parte, é que dou cada vez mais crédito à Bíblia como a Palavra de Deus, sendo incorruptível e útil para nosso bem-estar, além do propósito principal, que é nos apontar o caminho da Salvação em Cristo Jesus. Foi também levando em consideração esse e outros esclarecimentos que deixei de ser católico apostólico romano há ~2,5 anos, pois a ICAR, entendendo mal as Escrituras quanto a este caso, usa o vinho alcoólico no ritual da Comunhão, algo que Deus abomina. Como pode um padre ou um bispo, por exemplo, dar a bênção de Deus aos fiéis depois de tomar uma porção considerável de vinho no final do ritual? E quando rezam uma missa logo após a outra, quem garante que o clérigo estará plenamente em condições racionais de esclarecer corretamente uma passagem bíblica para os fiéis, uma vez que o álcool faz efeito rapidamente?

Compreendendo corretamente as Escrituras, a Santa Ceia celebrada normalmente duas vezes por ano pela IASD é feita com suco de uva integral e pão sem fermento. Lembrando que não se trata do mesmo ritual feito nas missas, onde neste entendem que há transubstanciação, o que é um equívoco que pode ser estudado clicando aqui, e naquele cremos na consubstanciação.

Deus declara do Gênesis ao Apocalipse que é o próprio amor. Como poderia Ele pactuar com o uso de bebidas alcoólicas, que prejudicam o homem, Sua obra-prima da criação? Deus conhece cada célula da máquina incrível que é o nosso corpo e sabe que o álcool nos tira a saúde física, mental e espiritual. Por isso recomenda, por meio do sábio Salomão:

O ideal é nem olhar para o vinho, pois é traiçoeiro, quanto mais usá-lo! (Provérbios 23:31, 32).

"Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavemente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco." (Provérbios 23:31,32).

Leia também: Isa. 28:7,8; Isa. 5:11; Hab. 2:15; Prov. 20:1; Prov. 23:20,21; Prov. 23:29-35; Ef. 5:18; I Tim. 3:3; Tito 1:7; Rom. 14:21; Gál. 5:21; I Cor. 6:10; Lev. 10:9; Miq. 2:11; Osé. 4:11; Hab. 2:5.

André Luiz Marques

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Festa com álcool, drogas e sexo promovida por estudantes de Geografia na UEM

Deu no jornal O Diário de Maringá ontem (21/07/10):

A Polícia Militar não pode entrar, sem autorização prévia, nas dependências da Universidade Estadual de Maringá (UEM), o que garante ao câmpus uma condição única na geografia urbana.

Enquanto os arredores vivem sob a Lei Seca - que proíbe a venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos próximos a instituições de ensino superior e no período do vestibular -, a única garantia de que os universitários não estejam usando álcool dentro da universidade é a vigilância civil que faz a guarda patrimonial da UEM.

Os mais audaciosos podem até mesmo achar que o local é seguro para o uso de drogas.

A própria equipe de vigilância interna aponta que abusos são cometidos no interior da instituição.

Um relatório da Divisão de Vigilância Patrimonial, ligada à Diretoria de Serviços e Manutenção (DSM), mostra que em uma festa promovida pelo curso de Geografia no dia 10 de junho deste ano no câmpus houve uso de álcool e drogas pelos acadêmicos e convidados.

O relatório aponta ainda que os jovens chegaram a praticar sexo nas dependências da universidade. Pelo menos mil pessoas participaram do evento.

O diretor da DSM, Ozório Kunio Matsuda, afirma que recebeu o relatório descritivo da festa do dia 10 de junho e tomou as providências que cabiam ao departamento de vigilância.

"Quando acontece um caso como esse mandamos uma cópia do relatório para o departamento responsável. Como vigilantes não temos autonomia para representar contra alunos", relata Matsuda.

Ele afirma que, neste caso, a providência deve ser tomada pelo centro e o departamento específico do curso. [...]

Leia ainda: Estudantes admitem que há alguns abusos em festas.

Nota: Fico triste e envergonhado vendo colegas de curso envolvidos em escândalos como este, relatado pela vigilância da UEM. Como pode pessoas tão bem esclarecidas e inteligentes como os acadêmicos, que serão futuros professores e outros profissionais, se utilizando de drogas e outras práticas irracionais e nocivas à saúde para dar mais "prazer" à festa? Quem perde com isso é a imagem dos acadêmicos de Geografia e da própria comunidade universitária como um todo perante a sociedade, onde eu me sinto prejudicado com isso, pois também curso Geografia na UEM.

Creio que muitos não sabem festar, confundindo a liberdade que têm dentro do câmpus com libertinagem. A comunidade universitária deveria ser exemplo para toda a sociedade, mas o que vejo na UEM e pelo que fico sabendo de outras universidades é que há festas tipo "cervejadas", saraus (como desculpa para driblar a administração e promover festas fora dos limites, como no caso do sarau da Geografia relatado acima) e outras. Por incrível que pareça, acontecem até mesmo festas regadas a muito álcool, drogas (se bem que o álcool também é um tipo de droga) e sexo promovidas por acadêmicos de cursos da área da saúde, tais como Medicina, Enfermagem e Farmácia. Já parou para pensar que se for tirada a bebida, as pessoas hoje já não conseguem mais festar? Se reunem em função do álcool e não para estabelecer amizades sinceras. Isso sem falar nas DSTs que correm o risco de contrair e gravidez indesejada.

A desculpa de que as pessoas bebem "socialmente" não cola, pois estudos mostram que poucas doses de cerveja ou outra bebida já embriagam, fazendo com que as pessoas ajam sem o uso da razão, muitas vezes, podendo causar acidentes de trânsito, etc. Lembrando que todo alcoólatra ou viciado em alguma outra droga começa bebendo "apenas" uma, duas doses antes de se viciar.

Tenho dúvidas se alguns colegas de curso vão conseguir "pegar o canudo", pois seus neurônios estão sucumbindo por causa da maconha, álcool e outras drogas mais pesadas ainda, sei lá. Não me refiro diretamente a colegas de classe, mas do curso em geral. Não raro, vejo alguém fumando maconha dentro do câmpus... estão protegidos por causa da lei frouxa, que impede até mesmo a polícia de agir.

Claro que esse modo de se "divertir" (ou melhor, de se destruir) é reflexo da cultura pós-moderna que temos hoje, onde se tornou proibido proibir... Já tem até lei - que está quase aprovada - para impedir os pais de corrigirem seus filhos menores, alegando que é violência... Ora, violência é um desses filhos matarem um no trânsito ou em brigas de bares porque não receberam boa educação e correção na infância. Quando se chega a esse ponto, se descobre que este mundo está em crise, pois os bons princípios que regeram a sociedade - muitos deles de origem bíblica - estão sendo trocados por outros que ainda não se sabe onde vai dar. Ou melhor, sabemos sim: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte.” (Provérbios 14:12).

Meus caros colegas de curso, da próxima vez, vamos ser manchete nos jornais pelas contribuições que damos à sociedade, por meio da construção de conhecimentos e outras boas atividades sociais. A UEM não merece ser desprestigiada por causa de algumas pessoas irresponsáveis. Vamos fazer festa sim, mas que promova a saúde e a verdadeira amizade. O dia em que vocês souberem festar eu irei participar. Não sou ninguém para ser um modelo, mas ano passado tive meu projeto de ensino noticiado no O Diário. [ALM]

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Céu vai revelar - Nadson Portugal



Pedido:
Ajude o dono dessa bela voz, que entoa louvores ao Senhor a muitos anos, a se tratar de uma terrível doença de pele. Clique aqui para se informar melhor e ajudar Nadson Portugal, se puder.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Tricerátops e torossauro eram o mesmo dinossauro, diz estudo

Um estudo da Universidade do Estado de Montana, nos Estados Unidos, afirma que dois dinossauros conhecidos como tricerátops e torossauro eram na verdade o mesmo animal. Segundo a instituição, os paleontólogos estavam errados há mais de 100 anos. O estudo foi divulgado na publicação especializada Journal of Vertebrate Paleontology.

Desde o século XIX, cientistas acreditavam se tratar de duas espécies diferentes. Enquanto o tricerátops tinha uma "franja" curta, o torossauro tinha uma franja bem maior com dois grandes buracos (veja detalhes na aba "fotos" acima). Segundo os paleontólogos John Scannella (estudante de doutorado) e Jack Horner (professor), na verdade esses fósseis são apenas de animais em diferentes estágios de desenvolvimento.

Segundo os cientistas, a confusão é causada porque esses dinossauros mudavam muito entre a juventude e a vida adulta. Outros estudos também indicam mudanças radicais nos crânios de outros dinossauros que viveram há 65 milhões de anos [na escala evolucionista], como os tiranossauros e o pachycephalosaurs.

"Paleontólogos estão em desvantagem porque não podem ir a campo e observar um tricerátops vivo crescendo de bebê para adulto", diz Scannella em comunicado da universidade. "Nós temos que colocar a história baseados em fósseis. Para ter a história completa, você precisa de um grande conjunto de fósseis de muitos indivíduos representando diferentes estágios de crescimento", afirma o pesquisador que levou cerca de 10 anos para concluir o estudo, ao lado de Horner, baseado principalmente em observações da formação de Hell Creek, no leste do Estado.

A pesquisa
Os pesquisadores coletaram centenas de fósseis, sendo 40% de tricerátops em diferentes estágios de crescimento. Alguns crânios tinham o tamanho de bolas de futebol americano, enquanto outros eram equivalentes a pequenos carros. "Espécimes de torossauros são muito mais raras que de tricerátops. Contudo, nenhum espécime de torossauro veio de animais imaturos", diz Scanella. Quando eram encontrados crânios dessa espécie, eram sempre grandes.

"Se o torossauro é o adulto do tricerátops, nos questionamos 'por que as espécimes de torossauro eram relativamente raras se comparadas ao tricerátops?'", diz. "Isso é possível, pois a mortalidade era muito alta para o tricerátops antes dele completar totalmente a morfologia natural."

O estudo microscópico dos crânios indica ainda que os crânios de todos os torossauros tinham marcas de mudanças mais dramáticas que qualquer tricerátops. No segundo, até naqueles que deveriam ser considerados como adultos, o estudo indicou que o crânio estava sofrendo grandes mudanças, o que contribui para a teoria.

Finalmente, os pesquisadores e sua equipe passaram os últimos três anos do estudo tentando encontrar outras explicações e testando outras hipóteses, até que concordaram que o tricerátops e o torossauro realmente eram o mesmo animal.

Os cientistas acreditam que o trabalho contribui para uma teoria que afirma que a diversidade de espécies estava "esgotada" no final da era dos dinossauros. Os pesquisadores dizem ainda que a ontogenia (o desenvolvimento até a vida adulta) deve ser mais considerada pelos paleontólogos antes de catalogarem uma espécie como sendo nova.

Fonte: Redação Terra (16/07/10)

Nota: Bom seria também se os cientistas evolucionistas reconhecessem que os neandertais são tão humanos quanto as subespécies Homo sapiens e Homo sapiens sapiens - mas em outra configuração genotípica e fenotípica - para evitarem constrangimentos como no caso do Homo floresiensis.

Leia também:

Um terço das espécie de dinossauro nunca existiu, diz teoria;
Humanos tiveram filhos com neandertais

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Fim do dilema: a galinha veio primeiro

Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? A dúvida que serve de inspiração para comerciais e brincadeiras até hoje está perto de ser esclarecida. Pelo menos é o que dizem os cientistas da Universidade de Sheffield e Warwich. Conclusões passadas davam conta de que seria o ovo, graças a evolução em que dois animais semelhantes (sem ser galinhas) teriam cruzado e originado um ovo que se tornaria a primeira galinha. No entanto, uma nova descoberta aponta que a galinha veio primeiro. Segundo os cientistas a formação da casca do ovo depende de uma proteína que só é encontrada nos ovários desse tipo de ave. Portanto, o ovo só existiu depois que surgiu a primeira galinha. A proteína – chamada ovocledidin-17 (OC-17) – atua como catalisador para acelerar o desenvolvimento da casca. A sua estrutura rígida é necessária para abrigar a gema e seus fluidos de proteção enquanto o filhote se desenvolve lá dentro. A descoberta foi revelada no documento “Structural Control of Crystak Nuclei by Eggshell Protein” – em tradução livre: Controle Estrutural de Núcleo de Cristais pela Proteína da casca do ovo.

Na pesquisa foi utilizado um supercomputador para visualizar de forma ampliada a formação de um ovo. A máquina, chamada de HECToR, revelou que a OC-17 é fundamental no início da formação da casca. Essa proteína é quem transforma o carbonato de cálcio em cristais de calcita, que compõem a casa do ovo. Dr. Colin Freeman, do Departamento de Engenharia Material da Universidade de Sheffield, constatou: “Há muito tempo se suspeita que o ovo veio primeiro, mas agora temos a prova científica de que, na verdade, a galinha foi a percussora.”

Para o professor John Harding, o estudo poderá servir como base para outras pesquisas. “Entender como funciona a produção da casca de ovo é interessante, mas também pode ser pista para a concepção de novos materiais e processos”, disse ele. “A cada dia a natureza [leia-se Deus] nos mostra suas solução inovadoras para todo o tipo de problema que ela encontra. Isso só comprova que podemos aprender muito com ela”, finalizou o professor.

Fonte: O Dia

Nota do blog Criacionismo.com.br: Com todo respeito, me divirto quando vejo certezas darwinistas caírem por terra. Na verdade, é assim que a ciência deve caminhar, mas a teimosia ferrenha com que certos naturalistas defendem suas crenças é um tanto temerária justamente por causa das "revoluções científicas" (Kuhn) que frequentemente lançam por terra paradigmas darwinistas incorretos. Queria ver a expressão no rosto de alguns darwinistas com quem debati tantas vezes esse assunto. Mais: se o ovo depende de uma proteína específica para se formar (deixemos a discussão sobre a complexidade do próprio ovo para outra ocasião), como o primeiro ovo teria se formado no interior da ave? Ponto para a tese da complexidade irredutível. Quanto ao fato de a galinha ter sido criada primeiro, disso os criacionistas já sabiam faz tempo.[MB]

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A voz do polvo é a voz... do diabo

O polvo "vidente", chamado de Paul, do aquário de Sea Life, em Oberhausen, na Alemanha, ficou muito conhecido durante a Copa do Mundo de Futebol por acertar 100% de suas previsões sobre os resultados dos jogos, ao entrar em uma das duas caixas que representavam cada time de futebol concorrente. Para a final da Copa, o polvo escolheu a Espanha como campeã, e... a Espanha foi a vitoriosa por 1 X 0 sobre a Holanda. Considerando a probabilidade de acerto em cada evento isolado (50%), muitos poderiam não dar bola para o molusco, mas considerando o acúmulo de acertos, que diminui e muito a probabilidade de acertos, fica a dúvida (para muitos): Será mesmo que este animal pode prever o futuro?

Apesar de este ser mais um caso de sensacionalismo da mídia, não podia deixar de me perguntar sobre o caso. Sugiro uma explicação para o caso, mesmo não sabendo ainda exatamente as reais intenções imediatas de quem está por trás disso. Quero lembrar ao leitor de que ninguém pode saber o futuro a não ser Deus, pois Ele é o único ser onisciente, onipotente e onipresente que existe. Mas, logicamente, não atribuo essa obra a Deus, que não tem o menor interesse em se ocupar com coisas tão tolas como adiantar o resultado de uma competição que não é do seu agrado, sobretudo por causa da idolatria que muitos têm para com o futebol, pela violência que muitas vezes acontece tanto dentro como fora do campo e pela própria competição em si.

Pode ser que Satánas esteja por trás disso, uma vez que foi algo que chamou muito a atenção dos telespectadores de todo o mundo, onde uma mensagem foi transmitida: "não é só Deus que pode prever o futuro", além de outras mais que ainda venho refletindo. Satanás não pode prever o futuro, mas pode manipular os resultados dos jogos, pois é o campo dele, por ser uma competição que gera todos os problemas citados e muitos outros, mesmo tendo cara de esporte para celebrar a união dos povos. Lembrando que a Bíblia diz que Satanás até mesmo pode fazer descer fogo do céu (Apocalipse 13:13), dentro de certas limitações feitas por Deus. Ontem (11/07/10) estava assistindo ao programa Canal Livre, na Band, onde era entrevistado o sociólogo especialista em Geografia Humana, Demétrio Magnoli, sobre a situação da África do Sul quanto às desigualdade sociais, que foram escondidas durante a Copa (ou tentaram esconder). Uma reportagem durante o programa mostrou que o governo sul-africano gastou milhões de dólares para construir um monumental estádio, enquanto que logo ao lado do estádio foi mostrado a pobreza dos residentes, onde foi mostrado também um campinho sem nenhuma estrutura em que alguns garotos jogavam. Ou seja, a Copa cria um fetichismo (conceito de Durkheim, Marx e Weber) que faz com que as pessoas se esqueçam da real luta pela igualdade, união e fraternidade entre os povos, que começa no campo espiritual, passando pelo respeito mútuo em cada relacionamento humano do dia-a-dia. Acabando a Copa, acaba a união. Estados Unidos X Coréia do Norte, exploração dos países capitalistas sobre os países dependentes, etc.

Voltando ao foco principal do texto, a Bíblia diz que o diabo pode manipular a natureza em seu favor, incluindo os animais, como fez com a serpente, no Éden (Gênesis 3:1-24), com o propósito de tentar o homem para que caísse em pecado. O restante da história você já sabe, o mundo infelizmente jaz no malígno, desde então (1 João 5:19). Mas o detalhe é que Cristo já morreu por nós, na cruz do Calvário, para todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3:16).

Podendo manipular o que está em seu domínio/território, não é de se duvidar que o diabo tenha usado aquele polvo para se divertir e continuar com seu intento diabólico de enganar as pessoas que não estão firmes na Palavra de Deus. É mera especulação de um leigo sobre o design da bola Jabulani (que alguns acreditam que tem um simbolismo ocultista. Veja aqui), que assume um efeito estranho ao ser projetada, mas será que mãos (ou pés) de anjos maus não poderiam mudar o curso da bola de forma sutil, fazendo com que entre ou não no gol, conforme interesses, tais como o de confirmar a "adivinhação" do polvo? Sei dos efeitos aerodinâmicos da bola explicados pela lei da física, mas esta bola é estranhamente diferente. Você estranharia se estivesse contemplando uma competição com "cartas já marcadas"? Eu não. Sendo assim, as "explicações" da física poderiam estar encobrindo a mãozinha do inimigo sobre a bola Jabulani, ao passo que todo o mundo contemplava a "maldição" da Jabulani, conforme muitos brincavam, incluindo o narrador Galvão Bueno. Mas o inimigo não brinca em "serviço". Seu teatrinho chamado Copa do Mundo foi um sucesso.

Não estou criando aqui uma teoria da conspiração, mas expondo uma hipótese que, levando-se em consideração o conflito entre as forças do bem e do mal, faz certo sentido. Deus permite isso acontecer, pois é mediante a vontade de muitas pessoas (livre arbítrio) que o inimigo pode agir livremente.

Deus, sabendo do perigo de o homem dar ouvidos a animais que falam etc. (que podem ser usados pelo inimigo, como no caso da serpente), inspirou Ellen White a recomendar aos cristãos que não usem fantoches de animais para divertir as crianças, pois cria na mente delas a normalidade de algo que não é normal. Incluo aí desenhos animados e outros. Não é que os animais sejam maus, por favor, não me entenda mal, é que ao diabo foi dado o poder sobre todas as coisas deste mundo quando Adão e Eva transferiram para ele a posição de príncipe deste mundo (João 12:31), ao pecarem, e a Terra foi amaldiçoada a partir daí. Mas um dia isso vai ter fim, com a gloriosa volta do Senhor Jesus, que já nos comprou com Seu sangue. Estejamos prontos!

André Luiz Marques

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Clipe criacionista

terça-feira, 6 de julho de 2010

Darwinismo social, racismo e imperialismo

[A seguir, apresento um trecho interessantíssimo do livro O Imperialismo, escrito pelo já falescido (2007) Dr. Héctor H. Bruit, que foi doutor pela USP, Livre Docente pela UNICAMP e pesquisador do Centro de Memória da UNICAMP. Li este livro como parte do material a ser estudado na disciplina de Organização do Espaço Mundial, do curso de Geografia - UEM. O trecho se refere a uma análise de um dos principais fatores que motivaram a expansão colonial dos países imperialistas (em especial, a partir do século XIX), o darwinismo social, que deu base para a repugnante ideia da superioridade racial]

(...) Também é necessário lembrar outras motivações que, parcialmente, constituem outras tantas explicações do processo de colonização mundial. Assim, foi notória a visão de que a colonização era uma missão civilizadora de uma raça superior, a branca. Esta convicção baseava-se na superioridade que o europeu e o americano viam em suas instituições políticas, na organização da sociedade, no desenvolvimento industrial. Ao mesmo tempo, esta imagem era estimulada por doutrinas marcadamente racistas, como a elaborada pelo filósofo inglês H. Spencer, conhecida por "darwinismo social". Segundo essa filosofia, a Teoria da Evolução de Darwin podia ser aplicada perfeitamente à evolução da sociedade. Assim como existia uma seleção natural entre as espécies, ela também existia na sociedade. A luta pela sobrevivência entre os animais correspondia à concorrência capitalista; a seleção natural não era nada além da livre troca dos produtos entre os homens; a sobrevivência do mais capaz, do mais forte era demonstrada pela forma criativa dos gigantes da indústria que engoliam os competidores mais fracos, em seu caminho para o enriquecimento. O sucesso dos negócios demonstrava habilidade superior de adaptação às mudanças; o fracasso indicava capacidade inferior. Por estas razões, a intervenção do Estado era prejudicial, já que interrompia o processo pelo qual a natureza impessoal premiava o forte e eliminava o fraco.

Em outras palavras, se a luta pela existência resultava na sobrevivência e predomínio dos animais e plantas mais capazes, como afirmara Darwin, uma luta semelhante se produzia entre as raças humanas e as nações com idênticos resultados. Esta dura concorrência em âmbito internacional, que justificava a conquista e destruição de sociedades inferiores, era feita em nome do progresso.

Um autor da época, Edmond Desmolins, escrevendo sobre o conflito com os boêres da região do Cabo, na África, formula a questão da seguinte forma:

"Quando uma raça se mostra superior a outra nas manifestações da vida nacional, de modo inevitável, termina por dominar a vida política e impor, de modo permanente, sua superioridade. Seja que esta superioridade se reafirme por meios pacíficos, seja pela força das armas, chega um momento em que fica estabelecida oficialmente. Afirmei que esta lei é a única que explica a história da raça humana e as revoluções dos impérios e que, além disso, esclarece e justifica a apropriação, pelos europeus, do territórios da Ásia, África e Oceania, e todo o processo de nosso desenvolvimento colonial".

Escrevendo sobre a vida e façanhas de Hubert Hervey, alto funcionário da British South African Chartered Co., o conde Grey acaba concluindo que o branco, e particularmente o inglês, é o único que sabe governar, o que lhe outorga direitos indiscutíveis para dominar as raças de cor evidentemente inferiores:

"Provavelmente todo mundo estará de acordo que um inglês tem direito a considerar que sua forma de entender o mundo e a vida é melhor que a de um hotentote ou um maori e ninguém se oporá, em princípio, a que a Inglaterra faça o possível para impor a estes selvagens os critérios e modos de pensar ingleses, posto que são melhores e mais elevados. Há alguma probabilidade, por remota que seja, de que num futuro previsível possa desaparecer o abismo que agora separa os brancos dos negros? Pode haver alguma dúvida de que o homem branco deve impor e imporá sua civilização superior sobre as raças de cor?..."

No entanto, como os darwinistas sociais estabeleceram, não só o branco é superior ao homem de cor, como tem o direito indiscutível de apoderar-se de tudo o que o negro, o índio e o amarelo não sabem usar convenientemente. Este princípio é usado em nome da humanidade e não se discutem os meios. A natureza foi injusta porque repartiu de forma desigual os recursos, deixando em mãos de povos inferiores riquezas que os povos mais capacitados não podem aproveitar. É justo que tal estado de coisas se prolongue indefinidamente? Esta é a pergunta que se formula um dos mais intransigentes defensores do imperialismo francês, Albert Sarrault, respondendo que, em nome da humanidade, esta injustiça não pode ser admitida. A desigualdade criada pela natureza deve ser eliminada em nome da humanidade, ainda que isto crie a desigualdade entre os homens.

Em um livro publicado em 1931, Grandeza y servidumbres coloniales, Sarrault expôs seus argumentos com fria e cega convicção. Vejamos alguns trechos:

"Em nome do direito de viver da humanidade, a colonização, agente da civilização, deverá tomar a seu encargo a valorização e a circulação das riquezas que possuidores fracos detenham sem benefício para eles próprios e para os demais. Age-se, assim, para o bem de todos. A Europa não abandonará, absolutamente, sua autoridade colonial. Apesar de alguns perigos e de algumas servidões que a Europa deve suportar e de algumas compulsões para abdicar que recebe, não deve desertar de sua linha colonial. Ela está no comando e no comando deve permanecer. Eu nego com todas minhas forças e repudio com toda a energia de meu coração todas as tendências que procuram, tanto para a Europa como para meu país, o despejo da tutela ocidental nas colônias".

Representantes da Igreja defenderam este princípio de "direito de colonização" que na realidade é um "direito à violência" contra o mais fraco [isso aconteceu porque aqueles foram cegados pela tradição, se esquecendo da Palavra de Deus, a Bíblia. Lembrando, por exemplo, os erros cometidos pelos jesuítas: Primeiro desconsideraram os indígenas como sendo gente (baseados em concepções erradas sobre o que vem a ser alma), apoiando sua tentativa de escravização junto aos outros colonizadores; depois, procuraram os catequizar por meios errados, à força e não pela paz que emana do evangelho em si, que diz que todos somos iguais perante Deus e somos livres para aceitar ou não o plano da Salvação em Cristo Jesus]. E isto não é surpreendente, pois a teologia [apóstata] espanhola do século XVI formulou toda uma teoria para justificar a conquista da América. Alguns dos princípios formulados por Francisco de Vitoria em Relecciones teológicas, particularmente o da "guerra justa", serão retomados por leigos e eclesiásticos da época do imperialismo moderno. Por exemplo, as seguintes palavras do reverendo padre Müller, transcritas por um católico defensor do imperialismo francês, J. Folliet, doutor em filosofia tomista:

"A humanidade não deve, nem pode aceitar mais que a incapacidade, a negligência, a preguiça dos povos selvagens deixem indefinidamente sem emprego as riquezas que Deus lhes confiou, com a missão de utilizá-las para o bem de todos. Se forem encontrados territórios mal-administrados por seus proprietários, é direito das sociedades — prejudicadas por esta administração defeituosa — tomar o lugar destes administradores incapazes e explorar, em
benefício de todos, os bens dos quais eles não sabem tirar partido".

Poder-se-ia pensar que estas idéias não passavam de simples curiosidades arqueológicas européias, mas, em um país tão novo como os Estados Unidos, a visão racista da colonização foi alimento nacional. Ali, a doutrina do Destino Manifesto, inspirada do darwinismo social, serviu para justificar todo o expansionismo do século XIX, primeiro contra os índios para conquistar as terras do Oeste, depois para construir um império econômico e político no ultramar.

A doutrina era uma espécie de sentimento com vistas a um objetivo final, com a proteção da Divina Providência [Deus não tinha nada que ver com isso, obviamente. a Bíblia, bem lida, sempre demonstrou isso. Saiba que Ellen White, precursora da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que viveu no século XIX e início do XX, nos Estados Unidos, não defendia o racismo e ensinava isso a todos que tinha acesso. Clique aqui, aqui e aqui para constatar]. Em 1885, o pastor Josiah Strong escreveu que os anglo-saxões estavam encarregados pela divindade de ser os guardiães da espécie humana e que Deus os havia preparado para a guerra final entre as raças [Strong era o pastor ou o lobo?]. Os anglo-saxões deviam estender-se sobre toda a superfície terrestre, começando pelo México, América Central e do Sul, sobre a África e sobre todo o mundo. (...)

[Páginas: 8-12]

Referência:

BRUIT, Héctor H. O imperialismo. Atual: São Paulo, 1999.

Resumo do livro: aqui.

Nota: Lembro que a ideia geral do criacionismo bíblico é a igualdade entre todos, independente de condição ou raça; já para o darwinismo, isso é indiferente, pois a "lei" da sobrevivência do mais forte é que determina a prevalência ou não de uma espécie ou subespécie. O Holocausto promovido por Hitler teve influência do darwinismo social, como muitos sabem, sendo que matou muito mais gente que a Igreja, no período das Cruzadas e Inquisição somadas, por exemplo (não estou defendendo a ICAR, pelo contrário, mas expondo apenas a realidade). De fato, a relação dialética na natureza vem ocorrendo, mas não foi sempre assim, pois a Bíblia diz que a Terra teve que ser amaldiçoada por causa do pecado do homem. Mas o homem, consciente disso e buscando voltar aos princípios da vida, deve procurar a harmonia com tudo e todos que o cercam, conforme orientações de Deus. Um dia essa dialética vai acabar, com a criação de novos céus e nova Terra, segundo a esperança na breve vinda de nosso Criador, Salvador e futuro Restaurador, Jesus. [ALM]

Leia também: A Bíblia não apoia a escravidão

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Brasil fora da Copa: A vida continua

Sexta-feira, pós jogo do Brasil contra o time da Holanda na Copa do Mundo de Futebol. A Seleção canarinho perde de maneira inacreditável por 1 X 2 Holanda. Um banho de água fria na torcida brasileira, pois muitos não esperavam a desclassificação da Seleção, ainda mais porque mostrou ser superior à Holanda no primeiro tempo. Fim de Copa para o Brasil e para muitos brasileiros.

Trabalho na secretaria do Departamento de Educação Física da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e o clima neste local ficou um tanto triste logo após o jogo, naturalmente. Mas confesso que para mim o resultado do jogo não muda em nada minha vida (e a da maioria dos brasileiros). Bola pra frente. 2014 tem mais, aqui no Brasil.

É... jogo é assim mesmo, para que se tenha um vencedor, deve também existir o(s) perdedor(es). E é assim em outras coisas da vida aqui nesta Terra. A competição por um emprego, uma vaga na universidade, etc. Não me conformo com este mundo, por isso acho tudo isso antinatural, pois fomos criados por Deus para sermos felizes sempre em toda e qualquer situação.

Gostei da declaração que o goleiro do Brasil, Júlio César, e do técnico da Seleção, o Dunga, pois assumiram sua parcela de culpa pelo resultado do jogo, mostrando-se solidários aos erros dos outros jogadores, sobretudo a atitude violenta e descontrolada de Felipe Melo (pra não dizer irracional). Devemos aprender uma coisa, analisando o comportamento da Seleção no segundo tempo do jogo: ao contrário do time, devemos manter o controle emocional e espiritual diante de situações difíceis de nossa vida.

Espero que o patriotismo dos brasileiros não acabe com a desclassificação da Seleção Brasileira. Afinal, é só um esporte e a honra à pátria deve ser em qualquer situação, exceto quando isso implique em desonrar e desobedecer a Deus. Espero ainda que este patriotismo mostrado nas ruas de todo o país se mantenha firme, de forma que nos esforcemos para dizer não à corrupção, à violência, valorizando os produtos nacionais, dizendo não à pirataria, votando direito nestas eleições que virão em outubro, exigindo melhores condições de saúde e educação públicas, etc. Brasil (nação), te amo independentemente da situação em que esteja! Torço e estou tentando ajudar a construir um país melhor para todos, de fato.

Existe um time que já tem a vitória garantida, o time dos fiéis a Jesus Cristo. Os cristãos podemos perder algumas batalhas por, infelizmente, pecarmos vez ou outra, mas sempre se levantando em nome de Cristo ao nos arrependermos e pedirmos perdão pelos nossos pecados e firmarmos na maior esperança, a salvação eterna por ocasião do breve retorno de Jesus. Quem torce e joga neste time nunca vai se decepcionar com seu Treinador e receberá, no final da batalha, a coroa da vida das mãos do próprio Deus. Que esperança! O que é uma taça feita de ouro diante da felicidade que teremos ao ganharmos a vida eterna? Nada. E alcançar este presente de Deus não é por meio da competição e mérito próprio, mas pelo simple fato de crermos e obedecermos a Ele.

Oro para que este seja o seu time do coração, caro leitor, o time de Jesus. O seu time preferido.

"(...) Crede no SENHOR, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas e prosperareis." (2 Crônicas 20:20).

André Luiz Marques

Vida complexa surgiu há "2 bilhões de anos"



Cientistas [darwinistas] disseram ter encontrado no Gabão o que pode ser o fóssil da primeira forma de vida multicelular da terra.

Em artigo publicado na revista Nature nesta quinta-feira, os pesquisadores falaram da descoberta dos fósseis que teriam aproximadamente 2,1 bilhões de anos, 200 milhões a mais do que os fósseis mais antigos encontrados até agora.

Os fósseis têm um formato irregular e se parecem com “biscoitos enrugados”, segundo o coordenador da pesquisa, Abderrazak El Albani, da Universidade de Poitiers, na França.
Fósseis

Cientistas dizem que células se desenvolveram de forma coordenanda

A transição de organismos unicelulares para multicelulares foi um passo crucial na evolução da vida na Terra e abriu caminho para o surgimento de todos os organismos complexos, incluindo plantas e animais.

A grande questão é se os fósseis encontrados na África tinham células que cresceram de maneira coordenada ou se são apenas conjuntos de várias bactérias unicelulares.

A equipe escreveu na Nature que as análises das estruturas dos fósseis usando uma técnica chamada microtomografia de raios X indicam que se trata mesmo de vida multicelular.

Os fósseis existiram durante um período na história da Terra que veio pouco depois do que foi chamado de “Grande Evento da Oxidação”, quando concentrações de oxigênio livre na atmosfera cresceram rapidamente.

Fonte: BBC Brasil

Nota do blog Desafiando a Nomenklatura Científica: Pobre, pobrecito Darwin. Se a explosão Cambriana já era um pé no saco teórico de Darwin, imaginem vida multicelular há [mais de] 2 bilhões de anos atrás. Possíveis reações da Nomenklatura científica: Nós não esperávamos encontrar tanta complexidade neste período. Isso vai lançar luz na origem e evolução da vida multicelular, talvez não a preconizada pelo gradualismo darwiniano, mas Darwin já tinha preconizado essa possibilidade, y otras cositas mais.

Gente, o que precisa ser encontrado são os quintilhões de quintilhões de elos transicionais para corroborar o fato, Fato, FATO da evolução, mas isso o registro fóssil se recusa em fornecer. O que temos não é ciência, mas retórica vazia para a manutenção do dogma darwiniano. E ai de quem mijar fora do caco de Down...

Fui, nem sei por que, pensando que o registro fóssil tem fósseis que a razão darwiniana teima desconhecer intencionalmente como uma grave anomalia que a teoria não responde com a robustez exigida pelo contexto de justificação teórica.
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