sexta-feira, 26 de junho de 2015

Lançamento do ebook Teoria do Design Inteligente

Quer conhecer mais da teoria que contra revoluciona a ciência das origens? Acesse o ebook "Teoria do Design Inteligente", escrito pelo amigo M.Sc. Everton Fernando Alves, e saiba mais sobre a assinatura de um projeto intencional nas estruturas biológicas complexas presentes na natureza e nos seres vivos:

Acesse à página do ebook:

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Laudato Si e o erro do papa Francisco

Hoje pela manhã, o papa Francisco saudou seus mais de seis milhões de seguidores no Twitter com a seguinte conclamação: “Convido a todos para fazer uma pausa para pensar sobre os desafios que enfrentamos em relação aos cuidados com a nossa casa comum.” Pouco mais de uma hora depois, outro tweet foi divulgado: “A cultura do descartável de hoje apela a um novo estilo de vida.” Sempre com a hashtag #LaudatoSi, que, na verdade, é o título da encíclica que o Vaticano divulgará oficialmente hoje. Conforme destacaram Bruno Calixto e Marina Ribeiro, em artigo publicado ontem no site da revista Época, hoje um bispo católico, um ortodoxo e um cientista ateu sentarão juntos na Sala do Sínodo, no Vaticano, e apresentarão aos jornalistas a primeira encíclica escrita exclusivamente pelo papa Francisco. “A escolha das pessoas que apresentarão o documento não é aleatória. O papa quer que sua encíclica – uma carta de ensinamento aos católicos – ultrapasse as fronteiras do catolicismo, chegue às ‘pessoas de boa vontade’ e influencie as decisões internacionais sobre o meio ambiente e o clima. A encíclica de Francisco, que empresta do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis seu título Laudato Si (‘Louvado sejas’, em português), fala especificamente sobre o impacto do homem no meio ambiente – ou na ‘Criação’ – e mostra como os homens podem viver em harmonia com a natureza, de acordo com a moral e a ética da Igreja.”

Obviamente que é louvável a iniciativa de um líder religioso como o papa de encabeçar um movimento ecológico com o objetivo de proteger a Terra da degradação que ela vem sofrendo ao longo dos anos. É evidente que os religiosos podem e devem dar sua parcela de contribuição para criar uma mentalidade de cuidado com a criação de Deus. O problema são as motivações, os argumentos, os objetivos e os erros por trás de todo esse discurso ecológico.

Não quero aqui me deter na ideia de que o ser humano seja o verdadeiro culpado pelo aquecimento global. Há cientistas que, embora não neguem esse aquecimento, não creem que a causa dele seja antropogênica. Poderíamos estar atravessando um novo ciclo de calor; a causa poderia ser outra, como a atividade solar; ou mesmo, como escreveu Ellen White, no livro O Grande Conflito, páginas 589 e 590: “[Satanás] estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus. [...] Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder. [...] Essas visitações devem se tornar mais e mais frequentes e desastrosas. [...] E então o grande enganador persuadirá as pessoas de que os que servem a Deus estão motivando esses males. [...] Será declarado que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que esse pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta.”

E é exatamente sobre isso que eu quero falar aqui. Quero me deter num erro típico do romanismo, presente na encíclica Laudato Si: o erro de confundir deliberadamente o sábado com o domingo.

No capítulo II, seção 71 (a encíclica está disponível aqui), referindo-se à destruição do mundo por um dilúvio no tempo de Noé e sua posterior restauração, Francisco escreveu: “A tradição bíblica estabelece claramente que esta reabilitação implica a redescoberta e o respeito dos ritmos inscritos na natureza pela mão do Criador. Isto está patente, por exemplo, na lei do Shabbath. No sétimo dia, Deus descansou de todas as suas obras. Deus ordenou a Israel que cada sétimo dia devia ser celebrado como um dia de descanso, um Shabbath (cf. Gn 2, 2-3; Ex 16, 23; 20, 10).”

É bom deixar claro logo de início que, ao contrário do que afirma o papa, o sábado não foi dado a Israel apenas. Na verdade, o sábado foi dado à humanidade, no Éden, quando havia apenas um casal sobre a Terra (Gn 2:2, 3), e Jesus confirma isso ao dizer que o “sábado foi feito por causa do homem” (Mc 2:27), não do judeu ou de qualquer outro povo.

Embora cite o mandamento do sábado conforme está na Bíblia, no capítulo VI, seção 237 da encíclica, Francisco se permite reinterpretar o mandamento:

“A participação na Eucaristia é especialmente importante ao domingo. Este dia, à semelhança do sábado judaico, é-nos oferecido como dia de cura das relações do ser humano com Deus, consigo mesmo, com os outros e com o mundo. O domingo é o dia da Ressurreição, o ‘primeiro dia’ da nova criação, que tem as suas primícias na humanidade ressuscitada do Senhor, garantia da transfiguração final de toda a realidade criada. Além disso, este dia anuncia ‘o descanso eterno do homem, em Deus’. Assim, a espiritualidade cristã integra o valor do repouso e da festa. [...] A lei do repouso semanal impunha abster-se do trabalho no sétimo dia, ‘para que descansem o teu boi e o teu jumento e tomem fôlego o filho da tua serva e o estrangeiro residente’ (Ex 23, 12). O repouso é uma ampliação do olhar, que permite voltar a reconhecer os direitos dos outros. Assim o dia de descanso, cujo centro é a Eucaristia, difunde a sua luz sobre a semana inteira e encoraja-nos a assumir o cuidado da natureza e dos pobres.”

Conforme observou Filipe Reis, de Portugal, “não precisamos de muito esforço para perceber que o papa confunde o Shabbat bíblico do sétimo dia com o domingo, primeiro dia da semana, atribuindo a este a importância e solenidade que, biblicamente, apenas o sábado do sétimo dia possui. Ou seja, a validade do sábado do sétimo dia parece ter sido mudada para o domingo, primeiro dia da semana”.

Curiosa e e contraditoriamente, na secção 68 do capítulo II, Francisco escreve, citando os Salmos:

“‘Ele [ndr: Deus] deu uma ordem e tudo foi criado; Ele fixou tudo pelos séculos sem fim e estabeleceu leis a que não se pode fugir!’ (Sl 148, 5b-6).” O papa está correto aqui. Não podemos fugir das leis de Deus, muito menos alterá-las. O sábado faz parte dessa lei e é tão eterno que continuará sendo observado na Nova Terra (Is 66:23). Daniel 7:25, escrito cerca de 500 anos antes de Cristo, previu que no futuro haveria um poder religioso que se atreveria a mudar os tempos e a lei de Deus. A profecia, pra variar, estava corretíssima...

Por favor, tome algum tempo para assistir ao vídeo abaixo. Creio que lhe será muito esclarecedor e o situará devidamente nessa controvérsia entre o sábado e o domingo, que só tende a aumentar daqui para a frente.



Em seu artigo na revista Época, Bruno Calixto e Marina Ribeiro captaram com precisão a intenção do papa com essa encíclica: “Francisco escolheu com cuidado o momento da publicação e de seu ativismo ambiental. Em setembro, a Assembleia Geral da ONU se reunirá para aprovar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Ele pessoalmente discursará em Nova York. Depois, em novembro, haverá a Conferência do Clima em Paris, onde se espera que governos assinem um acordo global contra as mudanças climáticas. Segundo o secretário-geral do WWF-Brasil, Carlos Nomoto, o papa poderá desempenhar um papel importante nessas reuniões internacionais, aumentando a pressão para que governos enfim assumam compromissos nas negociações climáticas.”

Para Eduardo Felipe Matias, autor de A Humanidade Contra as Cordas: A luta da sociedade global pela sustentabilidade, as questões ambientais exigem a mobilização de todos os atores da sociedade, não apenas governos (num programa da rádio CBN, dois jornalistas também falam sobre isso). “Os efeitos que a encíclica papal pode ter sobre a comunidade internacional e sobre os católicos seriam ampliados se outras instituições religiosas se somassem a esse esforço. Não iremos alcançar um mundo mais sustentável sem mudar radicalmente a mentalidade das pessoas, e as diferentes religiões podem contribuir para essa mudança”, diz.

Felipe resume bem um assunto sobre o qual tenho falado em meu blog há quase dez anos: o ECOmenismo. Trata-se de um movimento de união de esforços que extrapola os limites das religiões e tem o potencial de coligar religiosos, místicos, cientistas, ativistas, ateus e outros grupos. Para entender um pouco mais a relação entre aquecimento global e decreto dominical, eu o convido a assistir ao vídeo abaixo.



Estamos vivendo dias solenes. Deus nos ajude a estar firmados na verdade bíblica, cumprindo nosso papel, assim como o papa e outros estão cumprindo o deles.

Michelson Borges

Leia também: Statement by the President on Pope Francis’s Encyclical

terça-feira, 16 de junho de 2015

Encíclica papal trata da “lei do descanso semanal”

Recado aos líderes mundiais
Na próxima quinta-feira, o papa Francisco vai divulgar oficialmente sua encíclica ECOmênica (tão aguardada) intitulada Laudato Si que, segundo ele, é direcionada a toda a humanidade, não apenas ao seu rebanho católico (confira). Nesse documento oficial, o papa faz propostas de contenção do aquecimento global e sugere que ele sirva de base para reflexão por parte dos líderes mundiais aos quais falará em setembro, na sede da ONU. O amigo Filipe Reis, de Portugal, traduziu algumas partes interessantes de uma versão preliminar da encíclica (aliás, veja que interessante o print do jornal Washington Examiner, abaixo, em que Francisco e Ben Carson aparecem na mesma página, algo que eu já havia destacado aqui). As partes traduzidas por Filipe são relacionadas com o domingo como dia de repouso. Leia os trechos a seguir, extraídos do capítulo 237 de Laudato Si:

“O domingo, a participação na Eucaristia tem importância especial. Esse dia, bem como o sábado hebraico, oferece-se como dia de restauração das relações do ser humano com Deus, consigo mesmo, com os outros e com o mundo. O domingo é o dia da ressurreição, o ‘primeiro dia’ da nova criação, cujo primeiro fruto é a humanidade ressuscitada do Senhor, garantia da transfiguração final de todo o mundo criado. Além disso, esse dia anuncia ‘o repouso eterno do homem em Deus’. Assim, a espiritualidade cristã integra o valor do descanso e da celebração.

“O ser humano tende a reduzir o repouso contemplativo ao âmbito do inútil e estéril, esquecendo que assim lhe retira da obra realizada a coisa mais importante: o seu significado. Somos chamados a incluir no nosso trabalho uma dimensão confortável e gratuita, que é diferente de uma simples inatividade. Trata-se de uma outra forma de atuar que faz parte da nossa essência. Dessa forma, a ação humana é preservada não só de um ativismo vazio, mas também da ganância desenfreada e do isolamento de consciência que leva a procurar exclusivamente o benefício exclusivo.

A lei do descanso semanal requer abster-se de trabalho no sétimo dia, para que ‘descansem o teu boi e o teu jumento, e respirem o filho de tua escrava e o estrangeiro’ (Êxodo 23:12). O repouso é um vislumbre alargado que permite voltar a reconhecer os direitos dos outros. Assim, o dia de descanso, cujo centro é a Eucaristia, espalha a sua luz por toda a semana, e nos encoraja a cuidar de nossa natureza e dos pobres.”

Como era de se esperar, o papa apresenta o domingo como dia de restauração das relações do ser humano com Deus, consigo mesmo e com a natureza, reforçando a dimensão ecológica do domingo. E o iguala ao sábado hebraico, como se a bênção que Deus atribuiu ao verdadeiro sétimo dia pudesse ser estendida a outro dia da semana. Para o papa, o domingo é o “primeiro dia da nova criação”, deixando de lado o último dia da criação (na qual Bergoglio não crê, pois considera Adão e Eva mitológicos), memorial da verdadeira criação divina. Assim, o que o papa faz (à semelhança do que fez João Paulo II) é se apropriar de conceitos relacionados ao sábado e reaplicá-los ao domingo.

Aguardemos o lançamento oficial da encíclica, na quinta-feira, e os desdobramentos do estudo e da divulgação desse documento. [MB]

Fonte: Criacionismo

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Bíblia versus A Origem das Espécies


"Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vós: ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua posteridade," (Deuteronômio 30:19)

Em qual dos dois você decidir acreditar decidirá o rumo do seu futuro. Ninguém permanecerá neutro em relação a estes dois livros. Analise os dois livros, compare com as evidências na natureza ao seu redor e se decida pela verdade: A Bíblia, a Palavra de Deus, do Criador e Salvador. [ALM]

Programa Origens: Arte na natureza

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Ferramentas antes do homem? Quem fez?

Descoberta intrigante
Uma descoberta feita no Quênia está deixando cientistas e paleontólogos de todo o mundo extremamente inquietos. Trata-se de um conjunto de ferramentas encontradas em um sítio arqueológico datado do período Plioceno, ou seja, há mais de 3,3 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. O dado é que esse tempo é anterior ao surgimento [sic] dos primeiros homens. O primeiro homem conhecido é o Homo habilis, que surgiu milhares de anos depois do período Plioceno. Por conta disso, cientistas e especialistas acreditam que a nova descoberta poderá fazer com que toda a história da humanidade – e talvez do planeta – seja reescrita. Isso porque, além da data em questão, as ferramentas são consideradas bastante sofisticadas: há martelos, bigornas e seixos esculpidos.

Em artigo publicado na Nature, revista especializada no ramo, os responsáveis pela descoberta deram o nome de Lomekwian a essa produção proto-humana. Ela é 700 mil anos mais velha que a produção olduvaiense, até então a mais antiga já descoberta. Mais do que a antiguidade, os pesquisadores agora se preocupam com a única pergunta sem resposta: Se essas ferramentas são anteriores ao homem, quem as teria produzido e utilizado?

Fonte: Yahoo Notícias

Nota do blog Criacionismo: Resta saber o que será reavaliado primeiro: a teoria sobre a origem do ser humano ou os métodos de datação... De qualquer forma, é um achado que deixa claro que a terra ainda pode revelar muita coisa surpreendente à medida que é escavada. [MB]
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