domingo, 13 de maio de 2012

Aula de campo em Campinhos (6º Ano - CASJP)

Prof. André e parte dos alunos do 6º Ano do Colégio Adventista de São José dos Pinhais (CASJP) prontos para entrar na gruta do Parque Estadual de Campinhos, no município de Tunas do Paraná (11/05/12). Os alunos puderam ver na prática o que aprendem em sala de aula. Puderam contemplar as obras do nosso Deus Criador. Clique sobre as fotos para ampliá-las.

 Conhecendo como funciona um monjolo.

 Assistindo a um vídeo sobre os parques ecológicos do Paraná.



 Alunos que participaram da aula de campo com o professor e monitora do CASJP.
 Entrada da caverna. Ali receberam orientações do guia do parque sobre como se comportar dentro da caverna.
 Alunas se divertindo dentro da caverna! 

 Trechos emocionantes dentro da caverna!
 Entendendo como se formaram as estalactites e estalagmites.
 Uma aula de Geografia dentro de uma caverna... Não tem preço! Rsrs!
 Sujou um pouquinho...

 Alunos do grupo 3 preparando-se para entrar na caverna e recebendo orientações.
 Hora de tirar a sujeira no córrego... A água estava geladas, mas isso não impediu a felicidade dos alunos.
 Fazendo trilha e conhecendo as espécies da fauna e flora do parque.

 Aluna com amostra de rocha calcário obtida no parque. Essa foi pro acervo da sala de Geografia do CASJP.
 Alunas com uma linda flor copo-de-leite que encontraram.

 Espécies incríveis! Este é um tipo de fungo.
 Antigos fornos para queimar rocha calcário que nunca foram utilizados.
 Um lindo copo-de-leite!
 Estalactites!



 Centro de apoio ao visitante. 
 Riacho com águas cristalinas que desce a Serra do Mar. Maravilha da natureza!

Enorme bloco de rocha que rolou da Serra do Mar e virou a casa de plantas e animais.
 Tronco ocupado por muitas espécies de plantas.
 Valeu pela primeira aula de campo do ano, turmas do Sexto Ano do CASJP! Até à próxima! Mais fotos do passeio estão disponíveis no meu Facebook, no álbum "Colégio Adventista de São José dos Pinhais": http://www.facebook.com/soudocriador
Prof. André Luiz Marques

domingo, 6 de maio de 2012

Por que ensinamos o criacionismo

O criacionismo é uma corrente de estudos interdisciplinares que procura explicar a origem da vida e do Universo, com semelhanças e diferenças em relação às teorias evolucionistas e ao design inteligente. A Rede Educacional Adventista ensina o criacionismo, baseando-se em argumentos científicos e lógicos, sem impor crenças religiosas nem omitir a versão evolucionista. Portanto, o ensino se encontra em harmonia com as prescrições do Ministério da Educação e Cultura.

1. O argumento criacionista é coerente com o que se observa nos fósseis encontrados na coluna geológica e diz que a criação deu origem a tipos básicos (“espécies”) de seres vivos e que eles “evoluíram” de forma mais ou menos limitada (diversificação de baixo nível ou “microevolução”). Os criacionistas não creem, no entanto, que todos os seres vivos descendem de um mesmo ancestral unicelular comum, pois é algo que, por experimentação e observação, não é possível ser demonstrado.

2. O criacionismo apresenta três evidências básicas da existência de um Criador: (1) o ajuste fino do Universo (teleologia), (2) a existência de estruturas irredutivelmente complexas nos seres vivos, que tinham de funcionar perfeitamente desde que foram criadas, ou não chegariam aos nossos dias, e (3) a informação complexa especificada existente no material genético, que só a inteligência obviamente pode originar.

3. Os criacionistas entendem que, embora alguns aspectos do evolucionismo sejam fundamentados e úteis para a compreensão de muitos fenômenos naturais, há lacunas nesse modo de pensar. Como toda teoria, há alguns pontos no evolucionismo que não são cientificamente sustentáveis e podem ser analisados e apresentados aos estudantes.

4. Atualmente, há vários cientistas criacionistas que fazem boa ciência e apresentam argumentação lógica e importante para ser transmitida. Destacam-se dois biólogos norte-americanos: Leonard Brand e Harold Coffin. Ambos têm artigos publicados nos mais prestigiados periódicos científicos, respectivamente, sobre baleias fossilizadas da Formação Pisco (Peru) e sobre as florestas petrificadas de Yellowstone (EUA). No Brasil, destaca-se o químico e professor da Unicamp, Dr. Marcos Eberlin, que dirige o Laboratório Thomson de Espectrometria de Massas, é membro da Academia Brasileira de Ciências e o terceiro cientista brasileiro mais citado em publicações científicas de renome.

5. O modelo da evolução apresenta lacunas e deve ser confrontado com outras formas de pensar. Por exemplo, o evolucionismo não consegue explicar a origem da vida por processos naturais a partir de matéria não viva. Também não consegue explicar a origem da informação genética de sistemas irredutivelmente complexos e nem o aumento de complexidade que teria acontecido nos organismos durante o processo evolutivo, ou seja, não consegue explicar a origem de novos órgãos, sistemas de órgãos e novos planos corporais que surgem sem formas ancestrais bem definidas.

6. O questionamento dos criacionistas é voltado para alguns pontos do darwinismo e não há nenhum incentivo nem direcionamento a se odiar Darwin – ou qualquer outro ser humano.

7. O ensino criacionista, dentro da Educação Adventista, vai ao encontro do que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Lei estabelece que os alunos devem criticar objetivamente as teorias científicas como elaborações humanas de representação aproximada da realidade, e que essas teorias estão sujeitas a revisões e até a descarte, e que o Ensino Médio tem, entre suas finalidades, a de capacitar o educando a continuar aprendendo, a ter autonomia intelectual e pensamento crítico.

8. Conforme escreveu a educadora Ellen White, “é a obra da verdadeira educação desenvolver essa faculdade, preparar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem” (Educação, p. 17). Assim, as escolas adventistas entendem que o ensino do contraditório e o contraste de ideias promovem o pensamento crítico. Por isso, são expostos comparativamente nas aulas de ciências os modelos criacionista e evolucionista.

9. O criacionismo, embora tenha um componente religioso, pode ter suas premissas discutidas no contexto científico e ser considerado em sala de aula. Além disso, atualmente, mais do que em outra época, trata-se de um fenômeno cultural, com muitos defensores, mesmo em países cientificamente avançados como os Estados Unidos. Por isso, o criacionismo merece ser conhecido pelos alunos.

10. Os criadores do método científico, cientistas do quilate de Copérnico, Galileu e Newton, não viam contradição entre a ciência experimental e a religião bíblica. Portanto, os criacionistas de hoje se consideram em boa companhia.

A Educação Adventista tem ao redor do mundo 7.442 instituições, 80.883 professores e mais de 1,5 milhão de estudantes. No Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru e Equador, são 841 estabelecimentos de ensino (incluindo faculdades), 15.248 professores e 224.311 alunos. A Educação Adventista é reconhecida por sua preocupação em oferecer educação de forma integral, privilegiando não apenas o conhecimento técnico, mas o ensino de princípios morais e de uma vida saudável e feliz.

É por essas razões que a Rede Adventista proporciona aos estudantes todo o conhecimento necessário para seu desenvolvimento, o que inclui o entendimento tanto do modelo evolucionista, quanto do criacionista.

Fonte: Portal da Educação Adventista
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