sábado, 28 de fevereiro de 2015

“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”

Enquanto lia o capítulo 1 da carta de Paulo aos Romanos (leitura do dia 27/2/15, no projeto Reavivados por Sua Palavra), não pude deixar de pensar na recente notícia a respeito da publicação de um artigo científico na revista Quanta Magazine. O autor, Paul Rosenberg, trabalha no famoso Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Mas de que trata o tal artigo e que descoberta bombástica é essa? Nada de novo, na verdade. Apenas o velho esforço naturalista de tentar provar que tudo teria surgido do nada, sem a necessidade de um Criador. Prova disso é que Rosenberg foi correndo escrever no site da Fundação Richard Dawkins, do conhecido biólogo ateu inimigo dos religiosos. Mas vamos à “descoberta”.

Rosenberg afirma que sua nova teoria poderá colocar Deus “na geladeira” e aterrorizará os cristãos (Uau!). Segundo ele, a vida não teria surgido de um acidente nem teria sido resultado de sorte, em uma “sopa primordial”, mas teria surgido “por necessidade”, resultado das leis da natureza, e seria “tão inevitável quanto rochas rolando ladeira abaixo”. É interessante notar que cientistas como ele admitem que a teoria da “sopa primordial” é frágil e ficam imaginando formas de driblar o acaso. Mas aqui cabe uma pergunta: Se já havia leis e matéria antes de a vida “surgir”, quem as criou e planejou para serem tão finamente ajustadas a fim de manter a integridade da realidade e favorecer a manutenção da vida?

Rosenberg admite que o grande problema consiste em entender e explicar como a vida poderia ter “surgido” de elementos não vivos. E então vem a grande revelação – a grande “descoberta” que abalará a fé dos crentes: quando um grupo de átomos é submetido por um longo tempo a uma fonte de energia (deixe pra lá o fato de que já havia energia), ele irá se reestruturar para dissipar mais energia. Pronto, resolvido o mistério da vida. Simples assim. Diz o cientista: “Você começa com um grupo aleatório de átomos; se você brilhar a luz sobre ele por muito tempo, não deve ser tão surpreendente que você obtenha uma planta.”

E eu não acredito que li uma coisa dessas!!!!! Então basta acender uma lanterna sobre um monte de qualquer coisa inanimada que, depois de algum tempo, surge vida?! E eu sou o crente?! Isso me faz lembrar daquela história de que um monte de trapos velhos largado num canto faria surgir ratos… Que espécie de pensamento científico é esse que contraria a própria ciência, segundo a qual a ordem e a complexidade não podem provir da desordem? E tem mais: o cientista parece se esquecer convenientemente de mencionar que para se ter vida é preciso informação genética. Esse facho de luz teria fornecido também toda a informação necessária para o “surgimento” do primeiro DNA?

Rosenberg diz ainda que a ideia de que a vida poderia ter evoluído a partir de coisas não vivas tem sido defendida há algum tempo, tendo sido descrita por filósofos pré-socráticos. Será que ele, percebendo o absurdo de sua proposta, resolveu apelar para o argumento ad hominem? Tipo: “Não se esqueça de que os sábios filósofos gregos já defendiam o surgimento da vida a partir do nada.” Sim, e muitos deles também acreditavam em Zeus, Apolo e Afrodite; defendiam a existência de uma alma imortal; e muitas outras ideias “científicas”. Curiosamente, séculos depois, os verdadeiros fundadores do método científico – Copérnico, Galileu, Newton e outros – defenderiam a visão teísta bíblica segundo a qual tudo o que tem um começo tem que ter uma causa, e se essa causa criou tudo o que é natural, ela só pode ser sobrenatural. Pelo visto, alguns cientistas de hoje precisam fazer a lição de casa com seus predecessores e parar de querer aparecer na mídia divulgando ideias estapafúrdias.

Rosenberg diz que um facho de luz criaria vida, mas torce o nariz quando lê a frase “haja luz”.

“Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.”

Fonte: Notícias Adventistas

Faculdade adventista se recusa a abrir mão de doutrina bíblica para conseguir acreditação

Campus da Atlantic Union College, localizada em South Lancaster, Massachusetts (EUA). Foto: reprodução Adventist Review
O Atlantic Union College, campus mais antigo da Igreja Adventista, fundado em 1882, vem enfrentando dificuldades para conseguir a (re)acreditação. Embora apta do ponto de vista acadêmico e financeiro, segundo uma das agências estaduais norte-americanas responsáveis pela avaliação e credenciamento de instituições educacionais de ensino superior (Transnational Association of Christian Colleges), a instituição não atende todas as exigências por conta de uma divergência doutrinária. Para recuperar a licença, o Atlantic Union College, localizado em South Lancaster, Massachusetts, teria que mudar a sua visão sobre o inferno. A entidade reguladora insiste que a faculdade adventista abrace a crença do “castigo eterno”. Com base na Bíblia, entretanto, os adventistas não acreditam no tormento eterno, mas sim que pecado e pecadores deixarão de existir para sempre, passados os mil anos que sucedem o segundo retorno de Cristo à Terra.

Em entrevista ao jornal local Telegram, o presidente da Transnational Association of Christian Colleges, T. Paul Boatner, confirmou que apenas esse item da lista de exigências não havia sido cumprido. A administradora acadêmica da faculdade, Gina Brown, conta que a associação havia concordado, no ano passado, em abrir uma exceção. “Eles nos garantiram que não seria um problema”, disse em entrevista à Adventist Review. No entanto, a agência acreditadora mudou de ideia posteriormente.

O manual da agência estabelece que os requerentes de acreditação devem concordar com “a existência de um ser pessoal, malévolo, chamado Satanás, que atua como tentador e acusador, para quem foi preparado o lugar de punição eterna, onde todos os que morrem fora de Cristo devem ser confinados em tormento consciente para a eternidade” (p. 28).

O órgão já credenciou 58 faculdades e universidades, incluindo a Bob Jones University, na Carolina do Sul, o Trinity Baptist College, na Flórida, e uma série de instituições, principalmente batistas, em todo o país.

O Atlantic Union College perdeu seu credenciamento em 2011 pela incapacidade de manter a grande reserva financeira exigida pela New England Association of Schools and Colleges, agência que havia concedido a acreditação na época. Por conta disso, a faculdade oferece atualmente programas de certificação, como um curso de quatro meses voltado para a área de evangelismo.

Em 2014, a instituição contratou Avis Hendrickson como presidente e responsável por tentar reconquistar a acreditação.

“O Atlantic Union College é assumidamente uma instituição de ensino superior adventista”, frisa a administradora acadêmica da faculdade, Gina Brown. “Acreditamos que o Senhor nos permitirá conquistar a acreditação defendendo os padrões da Igreja Adventista do Sétimo Dia”, acredita.

Entenda

A acreditação é um meio de se avaliar periodicamente a educação superior, exigindo melhorias na qualidade do ensino. Diferentemente do Brasil, onde o grande agente regulador é o MEC (Ministério da Educação), nos Estados Unidos esse processo de avaliação da qualidade do Ensino Superior não é feito pelo governo. A acreditação é concedida por organizações privadas que recebem poderes para isso e cujos critérios de avaliação podem levar em conta, inclusive, fatores ligados às crenças religiosas no caso de instituições confessionais.

Para que uma instituição ofereça cursos superiores nos Estados Unidos, ela necessita ter a licença válida em um dos 50 estados norte-americanos. Entre outros fatores, essa certificação é um pré-requisito para o funcionamento de cursos universitários e uma condição para que tanto as instituições quanto os estudantes recebam recursos dos governos estaduais e federal. [Da redação / Com informações da Adventist Review]

Fonte: Revista Adventista

Veja um debate sobre a imortalidade da alma clicando aqui e tire suas conclusões.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Há várias segundas leis da termodinâmica em nanoescala

Ordem a partir do caos?
No ano passado, uma equipe de físicos causou furor na academia ao defender que a Segunda Lei da Termodinâmica falha em nanoescala. Agora, outra equipe foi além, garantindo que, em nanoescala, ou no reino da física quântica, não existe uma, mas várias “segundas leis da termodinâmica”, que complementariam a clássica Segunda Lei da Termodinâmica. O trabalho foi liderado pelo brasileiro Fernando Brandão, atualmente na Universidade College de Londres. A Segunda Lei da Termodinâmica clássica estabelece que o Universo está em um estado de desordem crescente, resultando em coisas como uma xícara de café quente em um ambiente frio vai esfriar, e nunca esquentar, ou que mesmo as máquinas mais eficientes vão perder alguma energia na forma de calor. Isso parece bastante trivial e previsível, mas as “segundas leis” dessa termodinâmica quântica vão resultar em fenômenos bem mais bizarros.

Há alguma resistência em chamar a Segunda Lei da Termodinâmica de “lei” porque ela é basicamente uma descrição estatística, que só vale quando há um número de partículas suficientemente grande em um sistema. Por isso, os físicos têm-se interessado em saber se ela se manteria válida em sistemas muito pequenos, nos quais há um número muito pequeno de partículas.

Surpreendentemente, a equipe descobriu que a desordem também tende a crescer nos sistemas em nanoescala – validando a Segunda Lei clássica nesses sistemas quânticos –, mas há “segundas leis” adicionais que restringem o modo como essa desordem pode aumentar.

“Essas segundas leis adicionais podem ser imaginadas como dizendo que há muitos tipos diferentes de desordem em pequenas escalas, e todos eles tendem a aumentar conforme o tempo passa”, disse o professor Michal Horodecki, membro da equipe.


Isso significa dizer que, em nanoescala, há medidas adicionais de desordem – todas diferentes da conhecida entropia – que quantificam os diferentes tipos de desordem. A equipe demonstrou que, além do esperado aumento da entropia, todos os outros tipos de desordem também aumentam com o tempo.

“Embora uma casa quântica vá ficar mais bagunçada, em vez de mais arrumada, como uma casa normal, nossa pesquisa mostra que as formas em que ela pode ficar bagunçada são restringidas por uma série de leis extras. Se não fosse estranho o suficiente, a forma como essas segundas leis interagem umas com as outras pode até mesmo fazer com que pareça que a Segunda Lei da Termodinâmica tradicional foi violada”, explica o professor Jonathan Oppenheim.

Nessas aparentes violações, o que ocorre é que um pequeno sistema quântico pode ficar mais ordenado quando entra em contato com outro sistema maior, mas este, por sua vez, fica mais desordenado, ainda que a desordem seja difícil de detectar porque o sistema é muito maior do que o primeiro, que se organizou. O efeito líquido, garante a equipe, é uma maior desordem.

Os pesquisadores afirmam que seu estudo permitirá um melhor entendimento de como o calor e a energia são transformados em escala quântica, com importantes aplicações no desenvolvimento de nanomáquinas, motores biológicos e computadores quânticos.

Nota do bog Criacionismo: Se tanto em nano quanto em macroescala a entropia aumenta (tudo tende à desordem), como explicar a hipótese de que da desordem (ou do “nada”) teria provindo a ordem, as constantes universais e a leis físicas das quais o Universo depende para existir? Como explicar que elementos inorgânicos teriam se organizado espontaneamente num suposto mar primitivo e dado milagrosamente origem à vida – que dependeria de ordem e aporte de informação crescentes a fim de evoluir? Ao que tudo indica, a teoria da macroevolução contraria uma lei científica cada vez mais confirmada. [MB]

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Pesquisadores concluem que casamento torna as pessoas mais felizes

Um novo estudo econômico oferece um conselho antigo para ajudar as pessoas a superarem as dificuldades da vida: casar-se com alguém que seja também seu melhor amigo.

Os cientistas sociais há tempos sabem que os casados tendem a ser mais felizes, mas não tinham certeza se isso era consequência da união ou simplesmente porque as chances de os mais felizes se casarem eram maiores. O documento, publicado pela Agência Nacional de Pesquisa Econômica, também levou em consideração os níveis de felicidade anteriores ao casamento.

E concluiu que estar em um relacionamento estável torna as pessoas mais felizes e mais satisfeitas com a vida que levam do que as que ficam solteiras, principalmente durante os períodos mais difíceis, como a crise da meia-idade.

Mesmo que o número de casamentos venha caindo, as desvantagens de se permanecer sozinho têm implicações abrangentes. É importante também porque o casamento, cada vez mais, representa um fator significativo de desigualdade: os casamentos estáveis são mais comuns entre pessoas educadas e de alta renda e cada vez menos entre aqueles que não são. Essa divisão parece afetar não só a situação financeira e a estabilidade familiar, mas também os níveis de felicidade e de estresse.

Vinte e cinco por cento dos adultos jovens de hoje chegarão a 2030 sem ter se casado, o que pode representar a maior proporção da história moderna de acordo com o Centro de Pesquisa Pew; além disso, a grande maioria de descasados e divorciados continua representada pelos menos educados e que ganham menos. Os mais estudados e que ganham mais continuam se casando mais e se separando menos.

Aqueles que têm uma vida mais difícil são os que mais se beneficiam com o casamento, pelo menos de acordo com os economistas responsáveis pelo estudo: John Helliwell, da Faculdade de Economia de Vancouver, e Shawn Grover, do Departamento Canadense de Finanças, que afirma: “O casamento se torna mais importante em tempos de estresse ou quando as coisas estão dando errado”.

Eles analisaram dados sobre bem-estar de duas pesquisas nacionais no Reino Unido e a Gallup World Poll — e descobriram, mesmo considerando a satisfação pessoal pré-casamento, que na maior parte do mundo o casamento torna as pessoas mais felizes. A conclusão só não vale para a América Latina, sul da Ásia e África Subsaariana.

Curiosamente, a felicidade conjugal ultrapassa, e muito, o período da lua-de-mel.

Embora alguns especialistas aleguem que esse nível é inato – e que a pessoa volta a ele depois de eventos muito bons e/ou muito ruins — a pesquisa descobriu que os benefícios do casamento persistem.

Uma razão para isso talvez seja devido ao papel da amizade na relação. Quem considera o cônjuge seu melhor amigo tem duas vezes mais satisfação com o casamento que os demais.

O efeito da amizade parece ser resultado da convivência com o parceiro romântico e não da situação legal, pois se mostrou muito forte também entre os que vivem juntos, mas não são casados oficialmente. As mulheres se beneficiam mais do casamento com o melhor amigo que os homens, embora haja menos probabilidade de encarar o marido como tal.

“O que me intrigou logo de cara nos resultados foi ter que repensar o casamento como um todo. Talvez mais importante que tudo seja mesmo a amizade e nunca esquecê-la nas atribulações do dia a dia”, afirma Helliwell.

O casamento passou por mudanças drásticas nos últimos 50 anos; de umas décadas para cá, os papéis do homem e da mulher vêm ficando cada vez mais parecidos — e o resultado é que os cônjuges assumiram o papel de companheiros e confidentes.

Os benefícios da amizade conjugal são mais óbvios durante a meia-idade, quando as pessoas tendem a enfrentar um período de menor satisfação, principalmente devido aos altos índices de estresse causados pela carreira e pelas exigências familiares. Quem está casado, como o estudo descobriu, sofre menos oscilações. “Os casados conseguem administrar a crise de meia-idade melhor do que os que não são porque, graças à amizade, podem compartilhar as dificuldades”, explica Helliwell.

Fonte: Gazeta do Povo

Nota: O casamento sempre foi o plano de Deus para a humanidade. Ele nos criou homem e mulher para nos completarmos e, assim, sermos felizes. E tendo Deus como centro do casamento, com certeza ele será feliz e eterno, apesar das possíveis adversidades deste mundo. Este ano pretendo me casar com minha amada noiva Camila e esta notícia é mais um incentivo para o nosso casamento e a nossa felicidade. Que o seu casamento também seja muito feliz, em Jesus! [ALM]

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Fóssil de réptil com tecido macio é achado na Colômbia

Concepção artística de um mosassauro
O fóssil de uma nova espécie de réptil marinho pré-histórico, um mosassauro parente das lagartixas e das serpentes, foi descoberto no estado colombiano de Tolima (centro), com alguns de seus tecidos macios ainda preservados, informou a Universidade Nacional da Colômbia (UN). O esqueleto, de cerca de 2,8 metros de altura e com um crânio de 41,5 centímetros de largura, foi encontrado quase completo e ainda articulado, com pequenos pontos de tecidos macios conservados entre os ossos e em locais correspondentes à localização de alguns órgãos vitais. “A maior importância que tem este fóssil é a conservação de partes macias e a conservação de restos de possíveis filhotes, porque mostraria que esses animais tinham gestação interna”, disse à AFP a paleontóloga Maria Páramo, professora da UN e encarregada de recuperar os restos do réptil.

Páramo explicou que “não é frequente” que se apresente a conservação de tecidos macios em fósseis pré-históricos e descreveu que o que encontraram exatamente foram “pequenas manchas brancas com tecidos entre os ossos, as quais correspondem às regiões em que estavam órgãos como os pulmões”. Os restos macios encontrados estão de acordo com os tecidos dentro das cavidades torácicas, abdominais e da região do pescoço.

A nova espécie foi denominada de Eonatator coellensis porque foi encontrada no leito de um riacho seco na localidade tolimense de Coello. “Tanto na América Latina quanto na Colômbia foram encontrados espécimes pertencentes ao grupo dos mosassauros, mas de outro gênero”, afirmou o comunicado no qual a agência de notícias da UN comunicou a descoberta.

A espécie foi encontrada “em rochas cretáceas de quase 80 milhões de anos” [segundo a cronologia evolucionista], uma época em que viviam os mosassauros, “répteis marinhos por excelência que contavam com barbatanas adaptadas para a natação, abundantes no mundo”, acrescentou a universidade.

O fóssil foi descoberto por um professor local e seu filho, os quais contataram as autoridades nacionais e permitiram a chegada à área de Páramo e à equipe da Universidade Nacional.

A paleontóloga explicou que a conservação dos tecidos pode ter acontecido precisamente “pelo ambiente mineral da região e pela forma como se fossilizou”, antes de perder todos seus restos macios.

Os investigadores expressaram, contudo, sua inquietação porque não foi preservada parte da pele do animal, apesar de ter sido conservada a parte interna, explicou Páramo.

Segundo a UN, pelas características anatômicas dos ossos e a forma do crânio, a espécie encontrada é uma espécie do gênero Eonatator, “nova no mundo”. “A anatomia da parte anterior do crânio, assim como a morfologia e as inter-relações dos ossos da cintura pélvica e dos membros constituem um novo aporte”, explicou a universidade.

Fonte: Terra

Nota do blog Criacionismo: Oitenta milhões de anos e ainda com tecido mole?! A cada achado dessa natureza fica mais difícil para os evolucionistas defender os alegados milhões de anos de história evolutiva (confira aqui, aqui, aqui e aqui). Conforme escreveu meu amigo Marco Dourado: “Minha aposta é que se um dia encontrarem um dino vivo vão ter a cara-de-pau de afirmar, jurando com a mão sobre A Origem das Espécies, que o bicho tem os alegados milhões de anos.” A tentativa de explicação da paleontóloga, sinceramente, não me convenceu: a preservação de tecido mole ocorreu “pelo ambiente mineral da região e pela forma como se fossilizou”. Que forma? Imediatamente, sob muita lama e água há poucos milhares de anos? Aí poderíamos concordar. Mas há 80 milhões de anos? Sem chance! 

Algum tempo atrás, paleontólogos descobriram fósseis com diversas partes moles extremamente preservados, datados em mais ou menos meio bilhão de anos, na formação Stephen, no Canadá (conhecida como “fauna de Burgess Shale”), e na formação de Chiungchussu, na China. A desculpa justificativa foi a seguinte: a composição química dos oceanos do período Cambriano era muito diferente da atual e isso bloqueou a atividade bacteriana, fazendo com que a fossilização das partes moles se tornasse possível. Não “cola”. Primeiro, porque não se tem certeza alguma da composição química desse mar supostamente tão antigo; segundo, a ação bacteriana tinha que ser mesmo “bloqueada”, afinal, se as bactérias decompositoras tivessem tempo de agir na carcaça soterrada, ela apodreceria e não fossilizaria. O fato de termos tantos fósseis espalhados pelo mundo indica que eles foram formados por uma grande catástrofe hídrica que deslocou tremenda quantidade de água e lama e soterrou subitamente muitos seres vivos. E o fato de ainda haver tecidos moles nesses fósseis indica que esse soterramento pode mesmo não ter ocorrido há milhões de anos, mas há milhares. [MB]

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O Big Bang nunca existiu e o Universo é eterno, dizem novos cálculos complexos

O nosso Universo, de acordo com as teorias de Einstein, possui cerca de 13,8 bilhões anos de idade e foi formado a partir de um ponto infinitamente pequeno.

Enquanto a maioria das pessoas aceita este modelo, os cientistas ainda não conseguem explicar o que aconteceu dentro deste pequeno ponto ou o que veio antes dele.

Agora, dois físicos propuseram um novo modelo que acredita que o Big Bang, na verdade, nunca aconteceu e que o nosso Universo não tem começo nem fim.

"A matemática e a teoria do Big Bang, em si, se anulam por conta dos infinitos”, disse Saurya Das, professor na Universidade de Lethbridge, no Canadá, em entrevista ao Dailymail. "Em outras palavras, a teoria prevê a sua própria morte. Ela também não explica onde esse estado inicial ocorreu”, completa.

Para ajudar a resolver este problema, os cientistas combinaram teorias da relatividade geral, que descreve as forças em torno de nós através da mecânica quântica, que rege pequenos objetos. Eles começaram com equações criadas pelo físico David Bohm, que na década de 1950 tentou usar a teoria quântica no lugar da equação clássica para descrever o caminho mais curto entre dois pontos em uma superfície curva.

Então, combinando isso com uma equação feita pelo professor Amal Kumar Raychaudhuri, da Presidency University, em Calcutá, Índia, os cientistas descreveram um fluido de pequenas partículas que permeia o espaço. Este fluido é a versão quântica da gravidade, apelidada de gráviton pelo Professor Das e pelo coautor Ahmed Ali Farag, da Universidade de Benha.

Eles mostraram que, diferentemente das trajetórias clássicas - que são caminhos de partículas no futuro ou passado - as partículas quânticas podem nunca se encontrarem. "Podemos analisar que, já que diferentes pontos do Universo na verdade nunca convergiram no passado, não pode haver um começo”, disse o Professor Das. "Durará para sempre. Também não terá um fim. Em outras palavras, não há nenhuma singularidade universal”, completou.

Mas se não houve Big Bang, qual é a origem do nosso Universo? "O Universo poderia ter existido e durado para sempre. Ele poderia ter passado por ciclos, pequenos ou grandes. Ou poderia ter sido criado muito mais cedo”, explicou Das. A teoria pode também vir a explicar a origem da matéria e da energia escura.

"Nós mostramos que um gigante Bose-Einstein de grávitons pode ter se formado muito cedo, ter durado para sempre, representando tanto a matéria quanto a energia escura", disse Das.

No final de 1990, os astrônomos descobriram que a expansão do Universo está acelerando devido a presença de uma energia escura. O modelo tem o potencial para isso, uma vez que o fluido cria força constante para fora, expandindo o espaço.

A massa de gráviton poderia fazer a sua densidade de fluido ter a mesma densidade observada do Universo de matéria escura. "É gratificante notar que tais correções simples podem, potencialmente, resolver tantos problemas de uma só vez", concluiu Das.

Fonte: Jornal da Ciência

Nota: Ué, o Big Bang não era tão mais provado que a própria lei da gravidade, segundo o que muitos evolucionistas dizem? Isso mostra, no mínimo, que a ciência astronômica não tem um consenso sobre a origem do Universo. E dizem por aí que o Big Bang é uma certeza absoluta. Conversa. Aguardemos maiores estudos. [ALM]

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

I encontro de cracionismo e II museu aberto do UNASP-SP

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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Escola Dominical ataca o quarto mandamento

Neste trimestre, os irmãos da igreja Assembleia de Deus estão estudando em suas escolas dominicais o tema “Os Dez Mandamentos: Valores divinos para uma sociedade em mudança”. Até agora, tudo vinha muito bem. Estudaram o primeiro mandamento. O segundo e o terceiro. Mas eis que chega o quarto, e o esperado acontece: dizem que esse mandamento não é bem assim; é “controverso”. Temos que amar a Deus sobre todas as coisas? Sim, claro. Não devemos adorar imagens? Sem dúvida. Não tomar o nome de Deus em vão? Jamais. Lembre-se do dia de sábado – o sétimo dia da semana – para santificá-lo? Aí, não. Esse mandamento era apenas para os judeus e foi “cravado na cruz” – as desculpas de sempre. Lamentável! Será que o autor (ou autores) desse guia de estudo tem noção do estrago que está fazendo ao desencaminhar tantas pessoas? Afinal, a Assembleia de Deus é a maior denominação evangélica do Brasil. Se ele (ou eles) estiver errado, estará atacando um dos dez mandamentos da sagrada e imutável (Mt 5:17-19) lei de Deus, escrita com o dedo dEle (Êx 31:18). Imagine se considerássemos o “não matarás” ou o “não adulterarás” também controversos, passíveis de interpretação? Abriríamos mais ainda a porta ao pecado e à transgressão. Então por que apenas um mandamento, o quarto, é considerado “controverso”? Vamos analisar essa questão, em benefício dos irmãos assembleianos e de todos os interessados no assunto. Para isso, é muito importante que você confira os textos bíblicos citados e acesse todos os links abaixo. E que faça isso com oração, pedindo orientação dAquele que inspirou a Palavra de Deus, o Espírito Santo.

A lição nº 6 da Escola Dominical deste trimestre (que pode ser lida aqui) começa afirmando que “o sábado é um presente de Deus para o povo de Israel” e que “a fé cristã é isenta de toda forma de legalismo”, já dando o tom do que vem a seguir. Para começo de conversa, o sábado foi dado “por causa do homem [ser humano]” (Mc 2:27), no Éden, para Adão e Eva, antes de existirem judeus ou quaisquer outros povos sobre a Terra (Gn 2:1-3). Aliás, esse texto menciona que Deus fez três coisas muito especiais e irrevogáveis no sétimo dia da criação: Ele descansou (cessou Sua obra e deu exemplo do que fazer no sábado), santificou (separou para um propósito especial) o sétimo dia e o abençoou (o que Deus abençoa ninguém pode “desabençoar”). Guardar o sábado, portanto, não tem nada a ver com legalismo, muito pelo contrário, tem a ver com celebração e adoração. 

O guia prossegue: “Deus celebrou o sétimo dia após a criação e abençoou este dia e o santificou (Gn 2.2,3). Aqui está a base do sábado institucional e do sábado legal. O sábado legal não foi instituído aqui; isso só aconteceu com a promulgação da lei.” Essa separação entre o sábado institucional e o legal é inteiramente artificial. Prova disso é que em Êxodo 16, antes de terem sido dadas as tábuas com os dez mandamentos, o povo hebreu já estava sendo orientado a guardar o sábado. Neste momento, é muito importante que você leia este texto (“O sábado antes do Sinai”) e assista a este vídeo (clique aqui), com o mesmo título. Leia e assista com atenção, porque mais adiante o guia de estudos assembleiano chegará ao ponto de afirmar que os patriarcas não guardaram o sábado!

“O sábado institucional, portanto, não se refere ao sétimo dia da semana; pode ser qualquer dia ou um período de descanso”, afirma o guia. Como assim? De ponta a ponta, no Antigo e no Novo Testamento, a Bíblia é clara em afirmar que o sábado da lei moral (tanto o “institucional” quanto o “legal”, para usar a linguagem artificial do guia) é o sétimo dia da semana. De acordo com Gênesis 20:8-11, o sábado é o memorial da criação e deve ser guardado/celebrado justamente porque Deus criou em seis dias literais de 24 horas. Os adventistas são criacionistas exatamente (e principalmente) por esse motivo, e pregam o que está escrito em Apocalipse 14:6 e 7, ou seja, que devemos adorar “Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (numa alusão clara ao texto de Êxodo 20:8-11). Se o sábado pode ser qualquer dia da semana, por que os evangélicos insistem, então, no domingo? Não deveriam guardar nem defender qualquer dia santo, e simplesmente riscar da Bíblia deles o quarto mandamento.

Como eu havia dito há pouco, o guia afirma que “os patriarcas não guardaram o sábado. O livro de Gênesis não menciona os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó observando o sábado”. Se isso fosse critério para a nossa vida, poderíamos adotar a poligamia, já que alguns patriarcas tiveram mais de uma esposa, e dispensar de vez o dom de línguas dos pentecostais, já que nenhum patriarca (aliás, nenhum dos servos de Deus na Bíblia) jamais falou as tais “línguas estranhas” (na verdade, Deus concede Seu Espírito àqueles que Lhe obedecem: At 5:32). Apesar de seus deslizes, os patriarcas procuraram ser fieis à lei de Deus (conforme você já deve ter visto nos links acima), e a lei de Deus inclui o sábado. (Sobre o sábado através dos séculos, leia este texto [aliás, leia todo o conteúdo desse site].)

Outra mentira: “Nenhum outro povo na história recebeu a ordem para guardar esse dia [o sábado]; é exclusividade de Israel (Êx 31.13,17 [esse texto menciona os filhos de Israel, e eu me considero um deles]).” Que falta faz ler a Bíblia com atenção. Veja isto: 

“Bem-aventurado o homem [aqui não diz judeu] que fizer isto, e o filho do homem que lançar mão disto; que se guarda de profanar o sábado, e guarda a sua mão de fazer algum mal. E não fale o filho do estrangeiro, que se houver unido ao Senhor, dizendo: Certamente o Senhor me separará do Seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor a respeito dos eunucos, que guardam os Meus sábados, e escolhem aquilo em que Eu Me agrado, e abraçam a Minha aliança: Também lhes darei na Minha casa e dentro dos Meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para O servirem, e para amarem o nome do Senhor, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte, e os alegrarei na Minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar; porque a Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos” (56:1-8; os grifos em “estrangeiro” e “todos” são meus, justamente para destacar o fato de que Deus deseja que todas as pessoas guardem Seus mandamentos, inclusive o sábado.)

Outro ponto: “O sábado e a circuncisão são os dois sinais distintivos do povo judeu ao longo dos séculos (Gn 17.11).” Igualar o sábado (estabelecido antes do pecado) com a circuncisão (depois do pecado) é outra leviandade. Como vimos, o sábado foi dado para a humanidade e é eterno, pois será guardado inclusive na nova Terra (Is 66:22, 23). Já a circuncisão, de fato, foi dada aos descendentes de Abraão e foi revogada pelos apóstolos (At 15:1-31). Em Romanos 2:25-29, Paulo chega a dizer que é inútil ser circuncidado e não guardar a lei de Deus. 

“A expressão ‘Lembra-te do dia do sábado, para o santificar’ (Êx 20.8) remete a uma reminiscência histórica e, sem dúvida alguma, Israel já conhecia o sábado nessa ocasião. Mas parece [parece?] não ser referência ao sábado da criação.” Simplesmente absurdo! Como não se trata de referência ao sábado da criação, se o próprio texto dá o motivo pelo qual o sábado deve ser lembrado e guardado? “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou” (v. 11).

O guia passa a usar Jesus com o objetivo de continuar descaracterizando o mandamento que o próprio Mestre guardou (Lc 4:16): “O Senhor Jesus Cristo disse mais de uma vez que a guarda do sábado é um preceito cerimonial. Ele colocou o quarto mandamento na mesma categoria dos pães da proposição (Mt 12.2-4).” Nada a ver! Jesus comparou a atitude dos discípulos de matar a fome no sábado (o que, definitivamente, não é pecado) com a dos homens de Davi, que só tinham os pães da proposição para comer e lhes foi permitido fazer isso. A lição é clara: Deus ama os seres humanos e criou a lei para eles e não eles para a lei. Os fariseus legalistas distorceram muitos mandamentos de Deus, inclusive o sábado, e Jesus veio ensinar a correta observância de Sua lei. Imagine o Cristo do Sinai (o Eu Sou de João 8:58) dizendo algo assim: “No monte Sinai Eu lhes dei Meus mandamentos, agora venho lhes dizer que aboli somente o quarto.” Faz sentido? Mas faz muito sentido o próprio Legislador ter vindo para ensinar como devemos guardar Sua lei. Só Ele tem autoridade para isso.

Veja mais esta: “Se o oitavo dia da circuncisão do menino coincidir com um sábado, ela tem que ser feita no sábado, nem antes e nem depois. Assim, Jesus mais uma vez declara o quarto mandamento como preceito cerimonial e coloca a circuncisão acima do sábado.” Típico argumento non sequitur, ou seja, uma ideia não tem nada a ver com a outra e não se segue a ela. Se preferir, pode chamar também de “balaio de gato”. Sinceramente, quem escreveu essas coisas terá que dar contas a Deus! Circuncisão era uma atividade religiosa, assim como o culto de sábado, a visita aos doentes, etc. Que pecado há em se praticar essas coisas no sábado? Onde está escrito isso? Pelo contrário, a Bíblia diz que “é lícito fazer bem aos sábados” (Mt 12:12). Essas coisas não são atividades seculares nem são remuneradas. Por que Deus “trabalha” no sábado? (Jo 5:17). Porque a atividade dEle consiste unicamente em manter-nos a todos com vida. A atividade de Deus é essencialmente “religiosa” e plenamente de acordo com o espírito do sábado. Francamente, não usemos Deus o Pai nem o Filho para sancionar nossas transgressões! Isso é grave!

Com isto eu tenho que concordar: “Jesus é o Senhor do sábado (Mc 2.28). O sábado veio de Deus e somente Ele tem autoridade sobre essa instituição.” E Ele em momento algum, em versículo nenhum sequer sugeriu que o sábado devesse ser substituído pelo domingo. Na verdade, em Mateus 24:20, Ele antevê Seus seguidores ainda guardando o sábado, quatro décadas no futuro. Se Ele fosse transferir o dia de guarda ou abolir o sábado, certamente teria feito algum comentário a respeito disso.

Outro absurdo: “O primeiro culto cristão aconteceu no domingo e da mesma forma o segundo (Jo 20.19, 26).” O quê? Aqui é melhor citar o texto na íntegra: “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-Se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (v. 19). Eles estavam fazendo culto? Onde é dito isso? Estavam era com medo de ser mortos como o Mestre havia sido. Como podiam estar celebrando a ressurreição, se ainda nem criam nesse evento? E o verso 26 diz que Jesus tornou a aparecer oito dias depois, ou seja, numa segunda-feira.

Mais uma mentira: “O dia do Senhor foi instituído como o dia de culto, sem decreto e norma legal, pelos primeiros cristãos desde os tempos apostólicos (At 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10). É o ‘sábado’ cristão! O sábado legal e todo o sistema mosaico foram encravados na cruz (Cl 2.16,17), foram revogados e anulados (2Co 3.7-11; Hb 8.13). O Senhor Jesus cumpriu a lei (Mt 5.17,18), agora vivemos sob a graça (Jo 1.17; Rm 6.14).” O texto de 1 João 2:4 parece servir como uma luva em quem afirma coisas como essas. Os primeiros cristãos, a começar por Maria, mãe de Jesus (Lc 23:56; texto escrito 30 anos depois), e os apóstolos guardavam o sábado (At 16:13). João, no Apocalipse, lá pelo ano 100 d.C., disse ter sido arrebatado em visão no “dia do Senhor” (Ap 1:10), que, na Bíblia, é o sábado (Lc 6:5; leia também isto). Quem ousou mudar o dia de repouso foi o imperador pseudocristão/pagão Constantino, em 7 de março 323 d.C., tendo depois o aval da Igreja Católica Apostólica Romana. Essa igreja, pelo menos, tem um argumento “lógico” para o que fez: a autoridade do papa, que eles consideram até superior à da Bíblia. Mas como ficam os evangélicos, ao perceber que não existe base bíblica para se guardar o domingo? Têm que admitir que obedecem a um mandamento católico...

Quanto a Colossenses 2:16 e 17, ali lemos o seguinte: “Ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados,
que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” O sábado da lei moral, estabelecido na criação do mundo, não era sombra de coisas futuras, pois, como já vimos, foi dado à humanidade antes do pecado. As cerimônias do santuário (a chamada “lei cerimonial”), essas, sim, foram abolidas na cruz, pois apontavam para Jesus, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1:29). Leia novamente Colossenses 2:16 e 17. Algum mandamento do Decálogo menciona comidas, bebidas ou dias de festas? Claro que não. Isso pertence às cerimônias do santuário. As festas judaicas – como Páscoa, Primícias, Dia da Expiação – eram feriados nacionais, dias de descanso, por isso também chamadas de sábados, mas eram distintas do sábado semanal do quarto mandamento.
E a conclusão do guia da Assembleia de Deus é a seguinte: “A palavra profética anunciava o fim do sábado legal (Jr 31.31-33; Os 2.11). Isso se cumpriu com a chegada do novo concerto (Hb 8.8-12). Exigir a guarda do sábado como condição para a salvação não é cristianismo e caracteriza-se como doutrina de uma seita.” Aqui fica claro a quem eles querem atacar. Nenhum adventista do sétimo dia esclarecido crê ou ensina que a salvação se conquista pela guarda do sábado. Isso seria absurdo, e o guia mente uma vez mais. Cremos que a salvação é pela graça (Ef 2:8), inteiramente pelos méritos de Cristo. Obedecemos à lei de Deus porque entendemos que Ele sempre quer o melhor para nós (Sl 119:97); porque ela é como um espelho que mostra o pecado em nós mesmos (Tg 1:23-25) e aponta para Jesus como a solução. A lei diagnostica o pecado; Jesus perdoa. Amamos a Cristo e por isso obedecemos aos Seus mandamentos (Jo 14:15). Se isso é ser “seita”, prefiro pertencer a essa seita. Os primeiros cristãos também enfrentaram esse tipo de acusação (At 24:14).

O guia de estudos da Assembleia de Deus deste trimestre acusa na capa a sociedade de estar em mudança, mas se esquece de que os evangélicos aceitaram uma mudança muito pior que a da sociedade: a mudança na lei de Deus, promovida pelo poder descrito em Daniel 7:25 e Apocalipse 13. Oro para que muitas pessoas sinceras, ao estudar esse guia da Escola Dominical, sejam despertadas pelo Espírito Santo, façam perguntas, questionem a si mesmas e a seus líderes, e tenham a humildade de reconhecer o verdadeiro Deus Criador e Seu memorial eterno da criação.

(Michelson Borges)



Assista a vídeos sobre o sábado, do programa Na Mira da Verdade (clique aqui).

Para saber mais: leia os livros Do Sábado Para o Domingo e O Sábado na Bíblia

História da carochinha: nasce a evolução biológica

Oceano e lava: berço da vida?
[Meus comentários seguem entre colchetes e no fim do artigo. - MB] Mais um dos mistérios que cercam a origem da vida parece ter sido decifrado por um quarteto de cientistas na Alemanha. Eles basicamente descobriram como a evolução pode ter recebido o pontapé inicial da natureza, sem nenhuma ajuda externa. Talvez surpreenda, sobretudo para aqueles que se apegam a expressões “curinga” como “complexidade irredutível” para se esquivar do problema científico do surgimento da vida, o fato de a solução encontrada pelos pesquisadores – e testada em laboratório – ser de uma simplicidade franciscana. Comece com microporos numa pedra aquecida, imersa em água. Nada diferente do que já se esperaria encontrar em rochas vulcânicas submersas nos oceanos da Terra, quatro bilhões de anos atrás. O único fator importante é que exista um gradiente de temperatura dentro do microporo – ou seja, que ele seja mais quente numa ponta e mais frio noutra. Algo que já aconteceria mesmo, naturalmente. Aí a “mágica” já está feita.

Os microporos assumem praticamente a função de protocélulas, promovendo a replicação de moléculas portadoras de informação genética, como RNA ou DNA. Com um detalhe adicional: o sistema favorece a replicação de moléculas cada vez mais longas, capazes de armazenar quantidade crescente de informações genéticas. Isso resolve um dos principais dilemas apresentados pelos estudos sobre a origem da vida: como isso pode ter acontecido se, ao serem deixadas ao sabor do mar aberto, as moléculas de DNA e RNA nunca cresceriam para ter sequências maiores, simplesmente porque é mais fácil replicar as moléculas curtas do que as compridas? O resultado mais esperado disso seria uma “seleção natural às avessas”, empurrando sempre na direção da redução da complexidade. A vida nunca apareceria desse jeito. Eis o problema.

Contudo, o esforço de Dieter Braun e seus colegas da Ludwig-Maximilians-Universität, em Munique, vira esse jogo espetacularmente. Como? A descrição completa saiu em artigo publicado na semana passada na revista Nature Chemistry. O trabalho mostra que o gradiente de temperatura, combinado a um processo chamado de convecção laminar, promove a entrada e saída de material dos poros e também encoraja o acúmulo e a multiplicação de DNA longo, desprezando as moléculas mais curtas. “Moléculas de 75 nucleotídeos sobrevivem, enquanto moléculas com a metade desse tamanho morrem [como assim “morrem”?! São apenas moléculas; ainda não se está falando em vida], o que inverte o dilema da sobrevivência do mais curto”, escrevem os autores do trabalho.
Um sistema que empurra naturalmente as moléculas de DNA e RNA a ficarem maiores é a rota certeira para o surgimento da vida como a conhecemos [isso é interpretação]. Afinal, quanto mais compridas as moléculas, mais sequências de letrinhas químicas (os chamados nucleotídeos) cabem nelas. Em suma, cabe mais informação genética, com preservação natural daquelas que, pelas mutações aleatórias que contêm, se replicam com mais facilidade e eficiência. Imagine esse processo avançando por muito, muito tempo, até que uma molécula tropece numa receita para produzir uma camada protetora ao seu redor. No interior dessa cápsula, a molécula genética complexa poderia finalmente deixar o microporo e ganhar o oceano, sem correr o risco de ser literalmente “diluída”. O resto, como dizem por aí, é história.

[Neste parágrafo honesto, os fatos:] Por que esse trabalho não está sendo celebrado como a solução definitiva da origem da vida? Bem, porque ele de fato não é exatamente isso. Ele mostra o que pode ter sido a origem dos processos evolutivos, ainda puramente químicos, que antecederam as primeiras formas de vida. Mas faltam aí dois passos cruciais iniciais que antecedem essa etapa. Como se produzem as primeiras moléculas capazes de portar informação genética (RNA e DNA) e como elas primeiro “aprendem” a promover sua própria replicação? (No experimento, a replicação é promovida por uma proteína de origem biológica, que obviamente estava ausente na origem da vida.)


Essas são perguntas que ainda seguem sem solução. A síntese de RNA e DNA em um ambiente úmido permanece como um desafio porque a criação da molécula exige muitos passos químicos. Até aí, nada demais. [Ah, não?] O problema é que eles costumam ser perturbados pela água antes que cheguem ao seu desejado desfecho. A água desmancha os compostos antes que eles virem RNA ou DNA.

Alguns pesquisadores buscam chegar lá trabalhando em ambientes desérticos (talvez até em outros planetas). [A tática antiga de “jogar o problema para fora”.] Outros procuram soluções ainda oceânicas, mostrando que reações hoje típicas de metabolismo biológico (que incluem as que são capazes de sintetizar coisas como RNA ou DNA) poderiam ser impulsionadas a partir de química mais simples. 

Uma vez que se produzem as moléculas portadoras de informação, sobretudo no caso do RNA, a autorreplicação já é um problema mais bem encaminhado. Sabemos que o RNA é uma molécula versátil, que pode não só codificar informação como promover sua própria cópia, sem a necessidade de proteínas adicionais. [Mas tem que ter informação para isso.] Ele seria o ponto de partida para a evolução biológica, como a entendemos hoje. [Não, não seria. O ponto de partida seria o surgimento da informação sem a qual não existe vida. A mensagem genética.]

No frigir dos ovos, o que os resultados já sugerem é que as barreiras remanescentes não são intransponíveis. Pouco a pouco, cada um dos passos envolvidos na origem da vida é recriado em laboratório [por pessoas inteligentes que elaboram passos e induzem um resultado, ou seja, por “designers inteligentes”], conforme as técnicas e a compreensão dos problemas evoluem. E tudo leva a crer que nenhuma condição extraordinária foi necessária para a aparição de formas de vida [isso é opinião]. Muito pelo contrário. O que os experimentos [inteligentes, repito] mostram é que tudo pode ter sido bem simples. Uma pequena variação de temperatura, a presença de ferro diluído no oceano e outras coisas assim, nada complicadas ou incomuns. O único requerimento realmente crítico para cobrir todas as etapas do processo sem ajuda artificial é o tempo – alguns milhões de anos, para ser preciso [e novamente os evolucionistas substituem o Deus Criador pelo deus tempo!]. Por isso não devemos esperar que os pesquisadores consigam, num único experimento, partir de química simples e terminar com um ser vivo. Mas eles já conseguem reencenar as diversas etapas cruciais separadamente. Falta muito pouco para entendermos a coisa toda. Estamos quase lá. [Esse é um homem de fé!]

Fonte: Mensageiro Sideral, Folha

Nota do blog Criacionismo: A história da carochinha acima me fez lembrar de uma ilustração: Certa vez, um ateu desfiou a Deus dizendo que também conseguiria criar um ser humano, sem apelar para poderes sobrenaturais. Deus disse: “Ok. Vá em frente.” Então o ateu se abaixou, pegou um punhado de terra e Deus o interrompeu imediatamente: “Espere aí! Use a sua própria terra.” Para mim, esta é a frase reveladora no texto acima: “Os microporos assumem praticamente a função de protocélulas, promovendo a replicação de moléculas portadoras de informação genética, como RNA ou DNA.” Para a vida ter realmente surgido sem “ajuda externa”, seria necessário que a informação tivesse surgido por si só, sem a necessidade de uma fonte informante, o que se sabe ser impossível. A mais simples forma de vida depende de muita informação genética para existir e se multiplicar, e é o laboratório que nos diz isso, não o achismo. Partir do ponto da replicação de informação e sugerir que isso seria a “origem da vida” é de uma desonestidade absurda! Primeiro, faça surgir sua própria informação, depois fale em replicação! Outra frase inconsistente: “Quanto mais compridas as moléculas, mais sequências de letrinhas químicas (os chamados nucleotídeos) cabem nelas.” De que serviria um computador com muita memória de armazenamento e nenhuma informação? Para que serve um HD externo de alguns terabytes vazio? Alguém tem que prover a informação que vai “rechear” esses armazenadores, tanto quanto as moléculas. O salto informacional para produzir um ser humano a partir de uma célula é absurdo! E a própria célula já dependeria de tremenda quantidade de informação (cada célula humana tem o equivalente a 1,5 gigabyte, e temos trilhões delas!). Mas tem mais: o “mensageiro sideral” que não crê em mensagens inteligentes escreveu também que “até que uma molécula tropece numa receita para produzir uma camada protetora ao seu redor”, resolvendo com um joguinho de palavras uma questão complicadíssima. Essa camada, além de proteger a futura célula da diluição de seu conteúdo no oceano, precisaria de proteínas específicas nessa camada, capazes de possibilitar o transporte para dentro de substâncias necessárias e a eliminação dos resíduos do futuro metabolismo. Até que esse sistema complexo “surgisse”, como esse hipotético futuro ser vivo “se virava”? O que teria surgido primeiro nessa “protocélula”: a membrana seletiva ou as organelas e máquinas moleculares? Como diz o mensageiro sem mensagem: “O resto, como dizem por aí, é história.” E que história! [MB]
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