quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Criacionismo na mídia (parte 1 de 3)


Palestra apresentada por Michelson Borges na sede da Associação Sul-Paranaense da Igreja Adventista, em Curitiba, PR. Agosto de 2010.

Veja as partes 2 e 3 clicando aqui e aqui ou selecione-as no menu que aparece no final de cada apresentação.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Professor de Geografia da Educação Adventista

Graças ao bom Deus, que está no controle de todas as coisas, depois de enviar meu curriculum para alguns dos colégios adventistas do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, tive a felicidade de receber o retorno positivo do colégio de Ribeirão Preto, Itararé, São Caetano do Sul, Diadema e um de Curitiba. Por isso, estive ultimamente negociando com as respectivas coordenadoras desses colégios para fechar contrato com o que oferecia a proposta mais interessante.

Até o dia 18\01, estava decidido servir como professor de Geografia no Colégio Adventista de Ribeirão Preto (CARPRE), e estive lá do dia 17 até o dia 20 para participar de uma capacitação oferecida pelo colégio, como é de praxe em todos o colégios da Rede Adventista de Ensino. Gostei muito do colégio e das pessoas que conheci, dentre elas a coordenadora Míria, o Sr. diretor Eduardo e o Pr. Paulo Henrique. Todos foram muito gentis comigo e me senti "em casa". Parte da capacitação foi feita na cidade de São Carlos, próxima a Ribeirão. Estava tudo certo para fechar contrato com aquele colégio e já estava muito satisfeito com o chamado, obviamente.

Porém, como diz Robson Fonseca em sua música, "por maior que seja o seu sonho, o sonho de Deus é maior". Constatei isso por experiência própria nestes últimos dias. Dia 18\01 recebi uma ligação da diretora geral da Associação Sul-Paranaense da Igreja Adventista do Sétimo Dia (sediada em Curitiba), Sra. Neide, que me fez uma proposta que se adequou mais ainda às minhas necessidades (maiores condições, apesar da outra proposta já ser excelente). Orei muito a Deus por essa oportunidade (assim como os meus familiares), pedindo a Ele que mostrasse outro candidato a professor de Geografia para me substituir lá no CARPRE, e Ele respondeu à nossa oração. Com esse conforto de não deixar o pessoal do CARPRE na mão, terminei o treinamento e viajei dia 20 de Ribeirão Preto, passando por São Carlos, Campinas, São Paulo e outras cidades, para Curitiba. Em Curitiba, passei por uma avaliação de aptidão profissional e fui aprovado, graças a Deus. Voltei para a casa de meus pais, em São João do Ivaí, onde passei o domingo e a segunda-feira, e hoje estou em Maringá novamente, lidando com a burocracia da colação de grau.

Com essa mudança de planos, tudo está certo para eu começar a lecionar Geografia no Colégio Adventista Centenário, do bairro Cajuru, em Curitiba. Dia 27\01 será minha colação de grau, em Maringá, e dia 29 à noite, se Deus quiser, viajo para a capital do meu Paraná querido, pois dia 31\01 começam as atividades por lá.

Sou muito grato a Deus pela grande oportunidade que me deu para servi-lO no Seu colégio, à Sra. Neide, por acreditar no meu potencial, ao coordenador e à diretora do colégio que vou trabalhar. Que o Mestre dos mestres abençoe a todos, em especial, aos alunos!

Já estou com muitos planos didáticos em mente para começar a trabalhar com os alunos. Espero que eles gostem e que eu os ajude a obter um pouco mais o conhecimento geográfico, assim como quero aprender com eles a cada dia. Até já estou pensando em montar outro blog sobre geografia na plataforma do site da Educação Adventista (em breve, não deixe de conferir, amigo[a] leitor[a]), a fim de interagir melhor com os já queridos alunos e público em geral.

Que Deus me abençoe nessa missão que julgo ser de muita responsabilidade e que ao mesmo tempo espero que seja prazerosa, pois eu amo a "arte de dar aulas", principalmente em condições tão agradáveis, começando por poder atuar em uma instituição de ensino compatível com meus princípios e esperanças. Que Deus abençoe a todos os outros professores da Educação Adventista de todo o mundo, assim como aos administradores e demais funcionários - zeladores, monitores e outros.

Quero agradecer aqui, do fundo do coração, à coordenadora Míria e ao diretor Eduardo pela grande oportunidade me concedida lá no CARPRE. Que Deus os abençoe na direção e coordenação lá nas novas (e belas) instalações próprias do colégio! Desejo sucesso para todos os envolvidos nessa missão de educar a partir dos princípios cristãos, formando cidadãos de bem que caminham para ser cidadãos do Céu. Agradeço ainda aos queridos irmãos e irmãs da Igreja Adventista da Vila 7 de Maringá, em especial, aos meus amigos Hugo Ícaro de Paula, Robson Pimentel, Dr. Rodrigo Meneghetti e Ornam Maia, por serem os grandes colaboradores na minha formação espiritual adventista. Por fim, mas com muito amor, aos meus pais, Sr. Carlito e Dna. Laudelina, por me ensinarem princípios de vida e fé em Deus (pelo exemplo). A todos, o meu muito obrigado!

André Luiz Marques

Ps: Nos próximos dias ficarei sem postar (ou o farei raramente) neste nosso blog por estar envolvido com a formatura, estabelecimento em Curitiba, elaboração dos planos de aulas, etc.; mas voltaremos firmes e fortes o mais rápido possível na leva da mensagem do Criador dos Céus e da Terra, o Senhor Jesus Cristo. Até lá!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Conclusão do curso de Geografia/UEM

Depois de muitas lutas, terminei ano passado (2010) meu curso de Licenciatura Plena em Geografia, com a graça de Deus. Por isso, louvado seja o Seu nome!

Dia 27 de janeiro de 2011 acontecerá nossa cerimônia de colação de grau, a partir das 18 horas, na Arena Coberta do Parque de Exposições de Maringá. Quem me conhece e quiser ir, será bem-vindo(a).

Tenho a felicidade de dizer que cursei um dos melhores cursos de Geografia do Brasil, pois o curso da Universidade Estadual de Maringá (UEM) é o segundo mais bem conceituado no estado do Paraná (atrás apenas do curso da UFPR) e é conceito 4 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), numa escala de 0 a 5 (dados de 2008). A UEM foi classificada, pela terceira vez consecutiva, como a melhor universidade do Paraná.

Fazendo um balanço final dos 4 anos que me dediquei no curso, de modo geral, acredito que obtive bom rendimento, pois aprendi muito e vou usar isso na busca de minha profissionalidade, da qual fala Sacristán (1999). Como já escrevi em outro artigo, não acredito que notas possam refletir fielmente o real desempenho de um estudante, em muitos casos, mas dá uma boa noção. Por isso, apresento a seguir as notas, por disciplina, que obtive ao longo desses quatro anos (valor máximo: 10,0).

1º Ano
Introdução à Ciência Geográfica: 9,9
Introdução ao Geoprocessamento: 9,9
Metodologias Aplicadas aos Estudos Geográficos: 8,2
Geografia Econômica: 8,8
Hidrografia e Geografia Marinha: 8,5
Cartografia Geral: 6,6
Geologia Geral: 7,2
Elementos de Topografia: 8,0

2º Ano
Geografia Agrária: 9,5
Geografia Urbana: 8,5
Geografia da População: 8,1
Introdução ao Sensoriamento Remoto: 8,8
Biogeografia Geral: 9,8
Climatologia Geral: 7,8
Pedologia Geral: 9,1
Geografia Regional do Brasil: 8,2
Instrumentação de Recursos Didáticos: 8,5
Geografia do Paraná: 9,0

3º Ano
Geomorfologia Geral: 8,8
Cartografia Temática: 7,0
Sociologia e Sociedade no Brasil: 10,0
Psicologia da Educação: 9,2
Supervisão de estágio em Geografia I: 9,5
Geografia do Turismo: 8,0
Supervisão de Estágio em Geografia II: 8,6
Didática para o Ensino de Geografia: 9,1
Políticas Públicas e Gestão Educacional: 9,0
Estudos Curriculares Supervisionados em Ensino de Geografia I: 8,9

4º Ano
Estudos Curriculares Supervisionados em Ensino de Geografia II: 10,0
Fisiologia da Paisagem: 8,2
Geografia das Redes: 7,0
Geografia Física para o Ensino I: 9,5
Geografia Física para o Ensino II: 8,8
Geografia Humana para o Ensino I: 8,1
Geografia Humana para o Ensino II: 9,3
Geografia Política e Cultural: 8,1
Organização do Espaço Mundial: 7,5
Supervisão de Estágio em Geografia III: 8,6
Supervisão de Estágio em Geografia IV: 10,0
.
Minha nota média final de todo o curso foi 8,7.

Agradeço a Deus pela oportunidade e força concedidas; aos meus pais (Sr. Carlito e Dna. Laudelina), pelo apoio emocional, financeiro, princípios de vida que me deram e conselhos valiosíssimos; a todos os meus professores que me ajudaram na conquista do conhecimento geográfico; aos meus colegas de classe, pelos inúmeros trabalhos que fizemos juntos e discussões dos conteúdos em classe, compartilhando dos mesmos desafios e conquistas; aos demais funcionários do Departamento de Geografia da UEM, pela colaboração; ao povo do Paraná, por financiar meus estudos (procurarei honrar o investimento com muito trabalho, ajudando a formar cidadãos de bem); aos meus irmãos Leandro, Carlito Jr. e Kaito, pela amizade; aos meus irmãos adventistas do sétimo dia - Vila 7, Maringá -, pelo apoio espiritual e amizade; a todos aqueles demais que colaboraram de alguma forma para que concluísse minha formação acadêmica. A todos, o meu muito obrigado!

André Luiz Marques

domingo, 2 de janeiro de 2011

O design da libélula

Por David Catchpoole

Como a libélula consegue fazer suas acrobacias aéreas, tão exigentes em termos de energia – voar para frente e para trás, rápido, devagar ou pairando – e continuar voando por períodos tão extensos?

A resposta, em parte, é porque ela tem quatro asas. Enquanto muitos insetos voadores usam apenas um único par de asas (e, aliás, muito bem (1)), as libélulas têm “musculatura incomum”, que permite a ela mover cada uma de suas asas independentemente (2), o que é um fator chave em sua habilidade de executar “acrobacias surpreendentes” (3).

Pensava-se que esse bater de asas dessincronizadas tivesse um custo, isto é, a redução da altura a que o inseto poderia se elevar.

Porém, bioengenheiros construíram uma versão robótica da libélula, anexando sensores à base das asas do robô, com a finalidade de registrar as forças de sustentação e arrasto, permitindo que os pesquisadores calculassem a aerodinâmica com eficiência (4,5). E percebeu-se que, com esse bater de asas (flapping), as asas traseiras podem extrair energia extra da corrente de ar mandada pelas asas dianteiras, reduzindo as necessidades energéticas da aerodinâmica mais de 22%, comparado com um único par de asas. Este mecanismo, os pesquisadores explicaram, “é diretamente análogo àquele explorado por rotores de contra-rotação coaxial, exemplificada por helicópteros como o Kamov Ka-50” (4).

E mais: as libélulas têm a flexibilidade de escolher entre bater as asas com ou sem sincronia. Quando decolando, por exemplo, elas sincronizam o flapping, pois assim são capazes de se elevar e acelerar melhor que se usassem apenas duas asas, ou quatro asas dessincronizadas.

Com esse novo insight sobre a eficiência da aerodinâmica do flapping dessincronizado, os engenheiros esperam aplicá-lo na próxima geração de micro-veículos aéreos.

Como um importante engenheiro explicou, a vida útil de uma bateria limita a quantidade de tempo que um micro-veículo aéreo pode permanecer no alto, assim “quaisquer truques que melhorem a eficiência aerodinâmica serão calorosamente recebidos. (5)”

Desafia a razão sugerir que um acróbata aéreo como a libélula, que otimiza a eficiência energética, não foi intencional e inteligentemente projetado.

De fato, os pesquisadores envolvidos neste estudo de eficiência aerodinâmica aparentemente reconhecem a dificuldade que encontram apresentada pelo modelo evolucionista, largamente aceito, que postula que as libélulas de quatro asas (tetrápteras) surgiram muito antes (isto é, são “mais primitivas” que) os dípteros (de duas asas):

“É preciso ter cautela quando interpretamos o significado biológico das observações acima. Sugerir uma vantagem evolutiva tanto às formas dípteras como às tetrápteras é insensato, considerando o sucesso e diversidade das moscas (Diptera), e também a manutenção da forma tetráptera pelas libélulas, desde o Carbonífero. (4,6)”

Com certeza faz muito mais sentido dizer que tanto as libélulas tetrápteras como as moscas dípteras foram projetadas para fazer o que fazem. E o que fazem, fazem bem-feito!

Referências e notas

(1) Veja Wieland, Carl., Why a fly can fly like a fly, Journal of Creation 12(3):260-261, 1998; www.creation.com/fly.

(2) Apenas libelinhas e libélulas possuem quatro asas capazes de se mover independentemente. Outros insetos, como as borboletas, abelhas e cigarras, têm quatro asas, mas sincronizam o movimento dos dois pares, e o efeito é semelhante a ter apenas duas asas.

(3) Sarfati, J., Astonishing acrobatics – dragonflies, Creation 25(4):56, 2003; www.creation.com/dragonfly.

(4) Usherwood, J. e Lehmann, F., Phasing of dragonfly wings can improve aerodynamic efficiency by removing swirl, Journal of the Royal Society Interfare 5(28):1303-1307, 13 maio 2008.

(5) Tatalovic, M., Lord of the wings, ScienceNOW Daily News,www.sciencenow.sciencemag.org/cgi/content/full/2008/514/4, 14 maio 2008.

(6) O fato de formas vivas e fósseis serem as mesmas, a despeito dos supostos “milhões de anos de evolução”, entretanto, é um grande desafio para os evolucionistas, embora eles nem sempre admitam isso. Veja Bell, P., Evolutionary stasis – Double-speak and propaganda, Creation 28(2):38-40, 2006;www.creation.com/stasis.

(Artigo traduzido de: Creation 32(2):50-51 2010. Título original: “Dragonfly design tips”. Copyright Creation Ministries International Ltda,www.creation.com. Usado com permissão)

Lido em: Darwinismo

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