Mostrando postagens com marcador evolucionismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador evolucionismo. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 2 de abril de 2019

segunda-feira, 23 de julho de 2018

terça-feira, 27 de março de 2018

domingo, 25 de março de 2018

Palestra O Deus das Ideias

Representantes do NC-SCB com o palestante Everton, do MUMAR-SCB

Dia 17/03/18 participei, junto com o amigo estudante de Biologia Augusto e sua namorada, de uma palestra na Lapa/PR, apresentada pelo mestre em ciências Everton Fernando Alves, do NUMAR-SCB, com o tema "O Deus das Ideias", expondo os argumentos científicos da teoria do design inteligente. Pudemos apresentar ao público o recém-formado Núcleo Curitibano da Sociedade Criacionista Brasileira (NC-SCB) e seus objetivos em levar o conhecimento do criacionismo a todos. Foi uma bênção! Depois, pudemos visitar o centro histórico da Lapa e formações rochosas aos redores da cidade. André Luiz Marques






LIVE - Criacionismo e Evolucionismo

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Dentes podem reescrever (de novo) a história da humanidade

Uma equipe de arqueólogos alemães descobriu um conjunto intrigante de dentes, de 9,7 milhões de anos de idade [segundo a cronologia evolucionista], num antigo leito do rio Reno, anunciou [na] semana [passada] o Museu de História Natural de Mainz, no oeste da Alemanha. Os dentes não parecem pertencer a nenhuma espécie descoberta na Europa ou na Ásia. Eles se assemelham mais àqueles pertencentes aos esqueletos hominoides de Lucy (Australopithecus afarensis) e Ardi (Ardipithecus ramidus) – descobertos em escavações na Etiópia. No entanto, os dentes encontrados no vilarejo de Eppelsheim, a 40 quilômetros ao sul de Mainz, são pelo menos 4 milhões de anos [sic] mais velhos que os esqueletos africanos. De tão intrigados, os cientistas adiaram a publicação da descoberta por praticamente um ano [se favorecesse claramente o evolucionismo e omainstream naturalista, seria publicado imediatamente, como já aconteceu muitas vezes]. Uma equipe especializada realizará testes adicionais nos dentes.

“Eles claramente são dentes de primatas”, afirmou o chefe da equipe de arqueólogos, Herbert Lutz, ao diário local Merkurist. “Suas características se assemelham a achados africanos que são de 4 milhões a 5 milhões de anos mais novos que os fósseis escavados em Eppelsheim. Isso é uma tremenda sorte, mas também um grande mistério.”

Na coletiva de imprensa na qual foi anunciada a descoberta, o prefeito de Mainz, Michael Ebling, disse que o achado forçará cientistas a reconsiderar a história dos primórdios da humanidade. “Não quero dramatizar demais, mas gostaria de lançar a hipótese de que depois de hoje devemos começar a reescrever a história da humanidade”, disse.

O arqueólogo alemão Axel von Berg afirmou a meios de comunicação ter certeza de que as descobertas receberiam muita atenção. “Isso irá impressionar especialistas”, garantiu Berg ao jornal local Allgemeine Zeitung.

Os dentes ainda estão sendo examinados em detalhe, mas a partir do fim de outubro eles serão exibidos na exposição vorZEITEN, organizada pelo estado alemão da Renânia-Palatinado. Em seguida, segundo o diário alemão Die Welt, os dentes seguirão para o Museu de História Natural de Mainz.

Fonte: G1 Notícias

Nota do blog Cricionismo: Essa história está sempre sendo reescrita, apesar de a versão anterior – propagada em livros, revistas, documentários, filmes, materiais didáticos e salas de aula – ser sempre apresentada como fato. [MB]

Veja também:

 

Precisamos nos levantar contra a hegemonia evolucionista nas escolas, diz Rodrigo Silva

"Precisamos lutar contra a hegemonia evolucionista"
A predominância do ensino do evolucionismo nas escolas e universidades é sustentada, em grande parte, pelo orgulho acadêmico. Essa é a opinião do Dr. Rodrigo Silva, atualmente o mais conhecido arqueólogo brasileiro, cujos títulos e diplomas não são menos numerosos do que os países que já visitou, muitos deles em escavações arqueológicas.

“Hoje existe um orgulho muito grande da academia, as pessoas se perguntam o que eu vou fazer com meu doutorado, meu título de PHD. Então isso tudo é querer mexer numa estrutura solidificada. Então hoje o que nós precisamos são de pessoas que tenham a coragem de Lutero, Martin Luther King para se levantar contra a massificação”, analisa Silva.

O debate sobre o ensino do criacionismo e evolucionismo nas escolas volta e meia vem à tona, acirrando discursos inflamados principalmente nas redes sociais. Em 2014, um projeto do deputado federal Marco Feliciano previa a inclusão de conteúdos sobre criacionismo nas redes privada e pública de ensino. O argumento era de que as crianças estariam ficando confusas com o conteúdo evolucionista nas escolas e o conceito criacionista sendo passado nas igrejas e em suas próprias casas. Outro ponto levantado seria garantir a liberdade de crença, com o ensino das duas teorias explicando a origem da vida e do universo. A tramitação do projeto se encontra paralisada.

Recentemente o Conselho de Educação do estado do Texas nos EUA pediu alterações no currículo da disciplina de biologia para que fenômenos científicos não totalmente esclarecidos sobre a teoria de Darwin não fossem obrigatoriamente passados aos os estudantes, já que não existia consenso a respeito tais ‘dados científicos’.

Segundo Rodrigo Silva, a teoria evolucionista, que se apresenta harmônica e homogênea, na verdade é uma colcha de retalhos e objeto de grandes embates em seu próprio interior. “Na verdade, existem duas teorias evolucionistas: aquela que circula na academia e a outra que é conhecida do grande público. A da academia é uma briga interna que não tem fim. De fora, vemos só o que tem em comum: são evolucionistas”, esclarece.

Ele dá o exemplo do fóssil Luzia, encontrado em Lagoa Santa, Minas Gerais e considerado o mais antigo das Américas. Segundo o estudioso, o achado arqueológico já teve inúmeras propostas de datações como 25 mil anos atrás, 250 mil anos, e outras ainda mais disparatadas. “Eles não chegam a um consenso nem sobre a época que o ser humano chegou nas Américas, se foram 35 mil anos, 100 mil anos ou 50 mil anos. Essa cronologia pode parecer bobagem, mas dentro da teoria evolucionista ela é fundamental. Porque se você não se acerta com a cronologia você não pode colocar ali os cabides”, diz, sobre a datação que mostra o suposto aparecimento de cada espécie e de seus ancestrais.

Alguma descobertas que antes eram tidas como verdades absolutas, como a ideia que o ser humano começou com o Australopithecus e que veio da África a partir do ancestral Lucy, já caíram por terra parcialmente. Outra correntes hoje afirmam categoricamente que não foi da África que o ser humano veio, o que colabora e acrescenta mais fervura à acirrada discussão do seio do evolucionismo.

“Existe muito espaço para dúvidas”, pontua Silva. “Essa teoria da evolução das espécies que os livros didáticos mostram ou que a mídia e documentários apresentam é uma. Mas quando você analisa o embate interno, você vê que é uma briga muito grande. Então o evolucionismo tem uma fachada, mas existe outra realidade interna que é bem diferente”, conclui.

* A partir de hoje, o Gospel Prime publicará periodicamente uma série de matérias realizadas a partir da entrevista concedida pelo Dr. Rodrigo Silva no Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp).

Fonte: Gospel Prime

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Moléculas orgânicas preservadas em plantas fossilizadas são usadas para classificação biológica

Ginkgo biloba fossilizado
O sequenciamento genético é a base primária para se entender as relações entre as plantas que existem hoje. Isso não é possível em plantas fossilizadas, uma vez que nelas o DNA não se encontra preservado (exceto por alguns fragmentos relatados para exemplares com idades estimadas em até 1 milhão de anos, segundo a cronologia tradicional). Entretanto, plantas fossilizadas de supostas dezenas de milhões de anos contêm uma variedade de outras moléculas orgânicas preservadas, e foi com base nessas moléculas que um grupo de pesquisadores tentou estabelecer relações entre elas.

A cutícula é uma camada de cera protetora que reveste a epiderme das folhas de quase todas as plantas vasculares modernas. Entre suas funções está a proteção contra desidratação, ataques por insetos e luz ultravioleta. Dentre os materiais biológicos que são preservados nos fósseis de plantas, a cutícula está entre os que apresentam componentes químicos com menor alteração pelos processos resultantes do soterramento e diagênese térmica. As cutículas são constituídas majoritariamente de uma membrana insolúvel de lipídios, o que significa dizer que são relativamente impermeáveis a água e gases.

Primeiramente, os pesquisadores usaram espectroscopia no infravermelho para analisar o material das cutículas de plantas vivas que possuem correspondentes no registro fóssil. As análises espectroscópicas foram combinadas com uma técnica matemática conhecida por análise de agrupamento hierárquico, que permite agrupar os indivíduos de uma amostra com base em um conjunto de características (neste caso, seus espectros de infravermelho). Eles perceberam que o agrupamento fornecido pelo seu método correspondia exatamente à classificação biológica obtida a partir do sequenciamento do DNA.

Uma vez estabelecido que o método funcionava para plantas vivas, passou-se para a análise das plantas fossilizadas. Entre as plantas estudadas, estavam coníferas e algumas espécies de Ginkgo. Durante o jurássico, o gênero Ginkgo era muito diverso, mas hoje resta somente uma espécie, o Ginkgo biloba. Os pesquisadores coletaram folhas fossilizadas em rochas na Suécia, na Austrália, na Nova Zelândia e na Groelândia. As espécies fósseis extintas apresentaram muitas semelhanças com parentes modernas. Por exemplo, a figura 1 do artigo original (veja aqui) mostra o espectro de infravermelho para aAraucaria haatii (fóssil, do Cretáceo Superior) e da Araucaria bidwillii (encontrada nos dias de hoje). As diferenças na parte direita da figura 1 indicam a ausência de polissacarídeos (celulose e hemicelulose) na amostra fossilizada, provavelmente decompostos no processo de diagênese. A região à esquerda mostra a presença de compostos contendo alcenos e alcano alifáticos, tanto na amostra fóssil quanto na da planta atual.

Quando o método de análise de agrupamentos foi aplicado aos espectros de infravermelho das amostras fósseis, obteve-se um agrupamento semelhante ao observado para suas parentes modernas. Em outras palavras, as espécies de ginkgo extintas se agrupavam quimicamente, assim como as cicadófitas e as coníferas. Foi a primeira vez que plantas fossilizadas de dezenas de milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista) foram classificadas com segurança de acordo com suas assinaturas químicas.

No que se refere à questão da origem da vida, chama a atenção aqui a alegada preservação de moléculas orgânicas por um período de tempo tão extenso. Estamos falando de algo próximo a 200 milhões de anos! Moléculas orgânicas são muito frágeis. Em um laboratório de pesquisa, é comum que os compostos sintetizados ao longo de um trabalho sejam armazenados a baixas temperaturas para evitar degradação. Boa parte dos reagentes químicos é estocada em frascos âmbar para diminuir as chances de reações iniciadas por luz e são mantidos bem fechados para evitar o contato com oxigênio e umidade. Mesmos assim, os reagentes químicos possuem prazos de validade e, após alguns meses ou anos, apresentam alterações. É realmente muito difícil aceitar a proposta de que alcenos tenham permanecido quase intactos por milhões e milhões de anos. Não seria a presença dessas moléculas evidência de que a fossilização foi bem mais recente do que normalmente se aceita? Afinal, a fossilização, particularmente a de plantas, é um evento relativamente rápido, contado em períodos de anos e décadas (confira aqui).

Referências

V, Vajda, M. Pucetaite, S. McLoughlin, A. Engdahl, J. Heimdal, P. Uvdal, Molecular signatures of fossil leaves provide unexpected evidence for extint plant relatioship, Nature Ecology & Evolution, vol 1, p. 1093-1099, 2017.

Lund University News and Press Releases, Through fossil leaves, a spet towards Jurassic Park, (http://www.lunduniversity.lu.se/article/through-fossil-leaves-a-step-towards-jurassic-park), acessado em 16 de agosto de 2017.

Postado por Rodrigo Meneghetti Pontes em Origem e Vida

sexta-feira, 28 de julho de 2017

quarta-feira, 28 de junho de 2017

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Cientistas questionam a teoria da evolução


Clique aqui para assistir à reportagem.

Visto em: Criacionismo

sexta-feira, 3 de março de 2017

A extinção dos dinossauros

Museu de História Natural de NY
Semelhanças entre as propostas evolucionista e criacionista

A maioria das pessoas aprendeu na escola que os dinossauros foram extintos devido à queda de um asteroide há 65 milhões de anos. Essa hipótese foi apoiada inicialmente em 1978 com a descoberta de uma fina camada de irídio nas rochas que se formaram no fim do período Cretáceo. O irídio é um elemento raro no planeta Terra, mas é encontrado com frequência em asteroides e cometas. A segunda evidência a favor do impacto do asteroide veio com a descoberta de uma enorme cratera soterrada em Chicxulub, no Estado de Yucatán, México, medindo cerca de 180 quilômetros de diâmetro.[1] Em 1980, o geofísico Luiz Alvarez, da Universidade da Califórnia, foi o responsável por apresentar a hipótese de que os dinossauros foram extintos devido ao impacto de um gigantesco asteroide. Ele formulou essa ideia a partir de dados que recolheu em campo.[2]

Durante os últimos 30 anos, essa hipótese vigorou, embora muitas outras hipóteses também tenham sido elaboradas e divulgadas concomitantemente pela comunidade científica.[3] A seguir apresentaremos, em ordem cronológica, as principais hipóteses evolutivas para a extinção dos dinossauros desenvolvidas nos últimos anos, a fim de compará-las com as características que já têm sido descritas e divulgadas há dezenas de anos pelo modelo criacionista.

A extinção se deu por combinação de impacto extraterrestre e outros eventos descritos na Bíblia. Em 1994, um estudo realizado por geólogos sugeriu que um ou mais asteroides teriam se chocado contra a Terra em 7640 a.C. (±200), tendo outro fragmento menor se chocado em 3150 a.C. (±200).[4] Por meio de estudos históricos, estratigráficos de tectitos, dendrocronologia e núcleos de gelo extraídos de Camp Century, Groenlândia, foi possível chegar a resultados que poderiam explicar as extinções do Holoceno e a origem de eventos relacionados ao relato bíblico do dilúvio.

A extinção se deu devido ao impacto de asteroide da família Baptistina. Em 2007, estudo feito com modelos computacionais publicado na revista Nature sugeriu que um “engavetamento” de asteroides causou grande colisão de uma rocha de 170 quilômetros de diâmetro há 160 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista).[5] Essa colisão teria provocado uma chuva de asteroides a partir dos fragmentos (de rochas visíveis hoje e conhecidas como família Baptistina) lançados pelo sistema solar, e um deles mais tarde se chocou contra a Terra iniciando um processo que acabou com os dinossauros. Outros fragmentos caíram na Lua, em Vênus e em Marte, criando grandes crateras.

A extinção não foi causada pelo impacto de asteroide. Em 2009, um estudo sugeriu que o impacto do asteroide (Península de Yucatán) não teve o efeito dramático na diversidade de espécies, pois teria ocorrido pelo menos 300 mil anos antes da extinção.[6] Durante escavações na cratera de Chicxulub, na região de El Penon, México, o grupo encontrou registros de 52 espécies em sedimentos abaixo da camada do período do impacto (fronteira KT) e as mesmas 52 em sedimentos acima, ou mais recentes. Segundos os cientistas, “não encontramos sinal de uma única espécie que foi extinta como resultado do impacto de Chicxulub”.


A extinção foi gradual até o período Paleoceno. Em 2009, um estudo sugeriu que alguns dinossauros sobreviveram até o Paleoceno e, portanto, a extinção dos dinossauros teria sido gradual.[7] Porém, muitos céticos contra-argumentaram que os fósseis analisados pudessem ter sido reformulados geologicamente, isto é, lavados e arrastados por córregos e rios para fora de seus locais originais e, em seguida, reenterrados em sedimentos muito posteriores. Em 2012, a fim de evitar novas alegações de reformulações geológicas, o mesmo autor do estudo publicou outra pesquisa na qual usou um novo método de datação para analisar diretamente uma amostra de osso fóssil (não a rocha onde ele foi encontrado) de um dinossauro saurópode e determinou que esse osso tem 64,8 ± 0,9 milhão de anos, portanto, 700 mil anos mais jovem do que qualquer outro osso de dinossauro conhecido (relativo ao Paleoceno, primeira época do Paleogeno).[8] Os autores confirmaram que as áreas de amostragem dos ossos analisados representaram sistemas geoquímicos fechados a partir do momento da sua mineralização original até o presente. Eles encontraram uma concentração de 34 ossos (não espalhados, como seria de se esperar) de um mesmo hadrossauro na rocha calcária de San Juan, sem sinais de desgaste e erosão.

A extinção se deu devido ao frio repentino seguido por outras mudanças ambientais. Em 2010, cientistas afirmaram que os dinossauros não foram extintos pela ação de um cometa, mas por uma queda brusca de temperatura.[9] Segundo o estudo, fósseis encontrados na Noruega indicam que a temperatura dos mares caiu de uma variação entre 9 ºC e 13 ºC para entre 4 °C e 8 °C há cerca de 137 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista). Os pesquisadores atribuem o frio a uma mudança repentina na corrente do Golfo, no Oceano Atlântico, fenômeno que poderia voltar a acontecer. De acordo com os cientistas, a extinção dos dinossauros foi resultado de uma série de eventos ambientais que começaram com a mudança na temperatura, ao contrário do que diz a teoria mais aceita: que a extinção foi resultado de um evento cataclísmico – como a queda de um meteoro.

A extinção se deu por múltiplos fatores resultantes do impacto de asteroide. Em 2010, um estudo sugeriu que o impacto de um asteroide como o de Yucatán teria liberado um milhão de vezes mais energia do que qualquer bomba atômica já testada.[10] Segundo os pesquisadores, o impacto liberou grandes quantidades de água, poeira, gases e partículas de carboneto e fuligem, o que teria causado um bloqueio da luz solar e o consequente esfriamento da Terra. Ademais, a grande quantidade de enxofre liberada pela colisão contribuiu para a formação de chuvas ácidas na terra e nos oceanos, e também teria tido um efeito na queda da temperatura. Além disso, o impacto provocou incêndios de grande escala, terremotos com mais de 10 pontos na escala Richter e deslizamentos de dimensões continentais, que, por sua vez, causaram tsunamis muitas vezes maiores do que a onda que se formou no Oceano Índico e atingiu a Indonésia, em dezembro de 2004. Todas essas catástrofes associadas teriam causado o desaparecimento de cerca de 70% de todas as espécies que habitavam a Terra na época.

A extinção continua um mistério em relação à origem do meteoro de Yucatán.Pesquisas anteriores sugeriam que um corpo celeste se chocou contra outro asteroide do cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter há [supostos] 160 milhões de anos, que se despedaçou em fragmentos gigantescos. Um deles acabou atingindo a Terra, no que hoje é a península de Yucatán. Porém, um estudo realizado pela Nasa em 2007 analisou com instrumentos infravermelhos da sonda WISE 120 mil asteroides, entre eles 1.056 da família Baptistina, que alguns acreditavam ser responsável pelo desaparecimento dos dinossauros, e revelou que o asteroide Baptistina não é provavelmente o culpado, mantendo aberto o caso como um dos maiores mistérios da Terra.[11]

A extinção se deu exclusivamente por atividade vulcânica na região da Índia.Segundo resultados apresentados em 2011 durante o encontro anual da União Americana de Geofísica, em São Francisco, EUA, a atividade vulcânica na região onde atualmente está a Índia, e não um asteroide, teria causado a morte dos dinossauros.[12] Ao longo de dezenas de milhares de anos, a lava escorreu do planalto de Deccan, uma região vulcânica perto de onde atualmente está a cidade de Mumbai. Essa atividade teria expelido toneladas de níveis tóxicos de dióxido de carbono na atmosfera e provocado a extinção em massa por conta de um aquecimento global e acidificação dos oceanos. O estudo mostra que o planalto de Deccan – uma das maiores províncias vulcânicas do mundo – já existia antes da extinção dos dinossauros e pode ter contribuído total ou parcialmente para a morte em massa.

A extinção se deu pela combinação de vulcanismo e chuva de asteroides. Em 2011, um estudo sugeriu que os dinossauros foram extintos devido a duas catástrofes sem precedentes: erupções vulcânicas, principalmente, e chuva de meteoritos, como consequência secundária.[13] Segundo os estudiosos, a maioria das criaturas já havia sido morta por erupções colossais de um vulcão três vezes maior que a França, no momento em que aconteceu o impacto do asteroide. Para os pesquisadores, a erupção vulcânica teria ocorrido há cerca de 65 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista), produzindo os maiores rios de lava da história do planeta, alterando o clima e a atmosfera terrestre. O impacto das catástrofes teria deixado a Terra inabitável por pelo menos 500 mil anos.

A extinção foi repentina (não gradual) devido ao impacto. Em 2012, pesquisadores analisaram fósseis de dinossauros saurópodes encontrados nas montanhas dos Pirineus, na fronteira entre França e Espanha, e seus resultados reforçaram a hipótese de que a extinção desses animais foi repentina e ocorreu, provavelmente, como consequência do impacto de um asteroide sobre a Terra.[14] O resultado da análise desses fósseis mostra que esses saurópodes mantiveram sua diversidade até a extinção, o que indica que ela ocorreu de forma repentina e não gradual.


Fóssil da cabeça de um T-Rex

A extinção se deu por impacto de asteroide e tempestade de fogo. Em 2013, um estudo sugeriu que o asteroide e os efeitos resultantes dele tenham causado uma tempestade de fogo global que seria parte da explicação da extinção.[15] Entretanto, o que eles não explicam é o fato de que tempestade de fogo, nuvem de poeira e terremotos por si só não explicam a imensa quantidade de formações fósseis de dinossauros espalhados pelo mundo, incluindo a Antártica. Tanto é que uma equipe de cientistas do Reino Unido apontou um buraco na teoria da tempestade de fogo.[16]

A extinção se deu pela combinação de mudanças climáticas e baixa diversidade de herbívoros. Em 2015, um estudo publicado na revista Biological Reviews afirmou que os dinossauros foram vítimas de uma combinação mortal – as mudanças ambientais devastadoras e a baixa diversidade de herbívoros, que serviam como base da cadeia alimentar.[17] Há [supostos] 160 milhões de anos, na Terra, as mais de dez mil espécies de dinossauros viviam uma situação sem precedentes. A erupção de vulcões como o Deccan Traps, onde hoje está a Índia, provocou chuva ácida, mudanças na temperatura global e chegou a ser considerada a maior causa da dizimação dos grandes répteis. O asteroide teria apenas matado os poucos sobreviventes. As primeiras vítimas do caos ambiental foram os herbívoros. A queda na diversidade das espécies que se alimentavam de plantas prejudicou os carnívoros, seus predadores, que se tornaram mais vulneráveis às mudanças da biosfera.

A extinção se deu por erupções vulcânicas resultantes do impacto meteorítico. Estudos realizados entre 2015 e 2016 contestaram a ideia de que o enorme meteorito que supostamente teria atingido o planeta há 66 milhões de anos (segundo a cronologia evolucionista) fosse o único culpado.[18, 19] A extinção dos dinossauros teria ocorrido devido à série de potentes erupções vulcânicas causadas pelo impacto, gerando mudanças climáticas. Portanto, Paul Renne, pesquisador que liderou um dos estudos divulgado na revista Science, sugeriu que ambos os acontecimentos são responsáveis. Não um ou o outro.[18] O estudo se utilizou de análises da atividade vulcânica onde hoje é a Índia, que indicaram que os vulcões duplicaram suas erupções no Planalto de Deccan durante os 50 mil anos que se seguiram ao impacto do asteroide, e durante os quais ocorreu a maior extinção em massa do planeta.

A extinção se deu pelo frio resultante do impacto de um meteorito. Em 2016, um estudo contestou a hipótese de que a extinção dos dinossauros tivesse ocorrido devido à poeira levantada pelo impacto.[20] Em vez disso, a análise sugeriu que o enxofre tivesse sido liberado pelo impacto de um meteorito que esfriou a Terra e contribuiu para a sentença de morte dos dinossauros. Após o impacto, o enxofre presente abundantemente naquela região foi liberado na atmosfera, onde se transformou em aerossóis de sulfato, provocando um período de frio e trevas.

A extinção foi gradual devido a desastres vulcânicos e mudanças ambientais. Em 2016, um estudo sugeriu que apenas o impacto de Yucatán não seria suficiente para a extinção dos dinossauros.[21] A pesquisa diz que já havia desastres vulcânicos acontecendo durante milhares de anos, que vinham contribuindo para o enfraquecimento da linhagem e a extinção de diversas espécies. Portanto, a extinção teria sido gradual, tendo seu início 24 milhões de anos antes do impacto de Chicxulub, no México. O estudo também revelou um aumento no nível do mar durante esse período, reforçando a hipótese de que isso poderia provocar uma fragmentação do habitat, deixando alguns animais isolados e reduzindo a capacidade de reprodução. O estudo nos permite entender que novas espécies não estavam sendo produzidas tão rapidamente quanto as espécies que foram extintas. Isso possivelmente tornou os dinossauros vulneráveis ​​a mudanças ambientais drásticas – especialmente a algo como um “apocalipse”.

Até aqui apresentamos os principais modelos evolutivos que têm sido elaborados na tentativa de explicar a extinção dos dinossauros. Mas qual é o modelo adotado pela comunidade de cientistas criacionistas? Seria também um modelo baseado em “evidências”? Há dados científicos que o apoiam? A resposta é sim! A propósito, ao analisarmos os modelos evolutivos apresentados acima, percebemos que muitos de seus argumentos se assemelham ao que o modelo catastrofista do dilúvio já prevê há bem mais tempo.

O geólogo Dr. Nahor Neves de Souza Jr., em seu livro Uma Breve História da Terra, conta que nas seis missões do Projeto Apollo (1969 a 1972), desenvolvidas pela Nasa, foram coletados mais de 380 kg de amostras de solos das crateras de impacto e rochas da superfície da Lua.[22] O resultado das análises das amostras sugere que todas tinham a mesma “idade”. Em outras palavras, é possível que a Lua tivesse sido vítima de um gigantesco e violento episódio, conhecido como o “grande bombardeamento”, que teria afetado de igual modo todo o Sistema Solar.

Quem não lembra da ordem dos planetas no Sistema Solar? Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter... Entre Marte e Júpiter parece que falta um planeta. O espaço é ocupado por um cinturão de asteroides. O mesmo fenômeno que causou os impactos na Lua pode ter atingido a Terra. Se realmente houve um planeta entre Marte e Júpiter, e se por algum motivo ele explodiu, isso explicaria muito bem esse bombardeamento de meteoritos e até mesmo os cometas. Há muitas evidências de que a Terra também passou por um tremendo bombardeamento de meteoritos no passado, só que aqui existem as intempéries que acabam mascarando ou mesmo eliminando algumas marcas de impacto.

Há muito tempo pesquisadores criacionistas, como o Dr. Nahor, vêm defendendo a correlação entre bombardeio de múltiplos meteoritos, extensos derrames de material vulcânico e um cataclismo hídrico ocorridos praticamente ao mesmo tempo. Em Uma Breve História da Terra, o Dr. Nahor apresenta dados coletados em pesquisas feitas por ele durante vários anos e fala a respeito da Bacia do Paraná, por exemplo, que se estende por milhões de quilômetros quadrados e que em algum momento no passado foi coberta com tremenda quantidade de lava.[22] Extinções em massa, extravasamento de material vulcânico, tectônica de placas, intensa queda de meteoritos – tudo isso é previsto no modelo diluvianista do Dr. Nahor e outros estudiosos criacionistas.

Então, aquela história de um grande meteorito que teria levado os dinossauros à extinção é verdadeira? Em parte. O modelo criacionista prevê que apenas um meteorito provavelmente não seria capaz disso nem responderia pela existência de tantos fósseis no mundo inteiro. Mas pense numa enxurrada de meteoritos caindo em terra e mar há bem menos tempo do que supõe a esticada cronologia evolutiva. Os que caíram na terra acabaram rachando a crosta, dando origem aos deslocamentos de placas tectônicas, aos terremotos e aos derrames de lavas. Os que caíram em mar poderiam gerar tsunamis de centenas de metros de altura, varrendo os continentes e destruindo tudo pela frente, sepultando quantidades incríveis de rochas, plantas e animais.

Portanto, quando analisamos o modelo catastrofista do dilúvio em contraste com os outros modelos evolutivos, percebemos que, individualmente, nenhuma das hipóteses evolutivas consegue explicar a imensa quantidade de formações fósseis que temos hoje em nosso planeta. Por isso, quanto mais os cientistas evolucionistas tentam inferir o cenário da extinção e formação dos fósseis de dinossauros, mais o dilúvio de Gênesis se afigura como a explicação perfeita para o que encontramos hoje no registro geológico. Imagine a cena em que o impacto de inúmeros asteroides (não apenas um) resultou no rompimento da crosta terrestre com liberação de água sob pressão e muitos derrames de lava (em quantidade hoje praticamente inacreditável, não fosse o registro geológico para atestar isso) e muita, muita água – fator que explicaria a fossilização em massa de incontáveis espécimes, não apenas dinossauros.

Aliás, se os dinos tivessem morrido por causa de nuvens tóxicas ou algo assim, o cadáver deles teria ficado exposto e decomposto, não fossilizado, o que depende de sepultamento rápido em água e lama. A propósito, um fator que foi ignorado (quase completamente) entre as pesquisas evolutivas, mas que, de igual modo, parece estar se tornando consenso é que grande parte dos dinossauros morreu repentinamente. Além disso, os fósseis também revelam sinais de agonia e morte por sufocamento.[23-25]
Pelo visto, meteoritos, tectonismo, derrames de lava, inundação, extinções em massa, épocas do gelo, etc., são eventos interligados que poderiam compor um único cenário catastrófico ocorrido há alguns milhares de anos. Um evento chamado dilúvio.

(Michelson Borges é jornalista pela UFSC, autor de livros sobre criacionismo e mestre em teologia pelo Unasp; Everton F. Alves é mestre em Ciências [Imunogenética] pela UEM e diretor de ensino do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira [NUMAR-SCB]; seu e-book pode ser lido aqui)

Fonte: Criacionismo

Referências:[1] Hildebrand AR, Pilkington M, Connors M, Ortiz-Aleman C, Chavez RE. Size and structure of the Chicxulub crater revealed by horizontal gravity gradients and cenotes. Nature. 2002; 376:415-417.
[2] Alvarez LW, Alvarez W, Asaro F, Michel HV. Extraterrestrial Cause for the Cretaceous Tertiary Extinction. Science. 1980; 208(4448):1095-1108.
[3] Renne PR, et al. Time Scales of Critical Events Around the Cretaceous-Paleogene Boundary. Science. 2013; 339(6120):684-687.
[4] Kristan-Tollmann E, Tollmann A. The youngest big impact on Earth deduced from geological and historical evidence.Terra Nova 1994; 6(2):209-17.
[5] Bottke WF, Vokrouhlický D, Nesvorný D. An asteroid breakup 160 Myr ago as the probable source of the K/T impactor. Nature. 2007; 449(7158):48–53.
[6] Keller G, Adatte T, Juez AP, Lopez-Oliva JG. New evidence concerning the age and biotic effects of the Chicxulub impact in NE Mexico. Journal of the Geological Society 2009; 166(3):393-411.
[7] Fassett JE. New geochronologic and stratigraphic evidence confirms the Paleocene age of the dinosaur-bearing Ojo Alamo Sandstone and Animas Formation in the San Juan Basin, New Mexico and Colorado. Palaeontologia Electronica 2009; 12(1):3A:146p. Disponível em: http://palaeo-electronica.org/2009_1/149/149.pdf/
[8] Fassett JE, Heaman LM, Simonetti A. Direct U-Pb dating of Cretaceous and Paleocene dinosaur bones, San Juan Basin, New Mexico. Geology. 2012; 40(4):e260-e261. Disponível em: http://geology.gsapubs.org/content/40/4/e260.full
[9] Price GD, Nunn EV. Valanginian isotope variation in glendonites and belemnites from Arctic Svalbard: Transient glacial temperatures during the Cretaceous greenhouse. Geology. 2010;38(3):251-254.
[10] Schulte P, et al. The Chicxulub Asteroid Impact and Mass Extinction at the Cretaceous-Paleogene Boundary. Science. 2010;327(5970): 1214-1218.
[11] Origin of Dinosaur-Killing Asteroid Remains a Mystery Mission News, NASA (19/09/2011). Disponível em:https://www.nasa.gov/mission_pages/WISE/news/wise20110919.html
[12] Keller G. The Cretaceous–Tertiary mass extinction: theories and controversies. In: Keller G, Adatte T. (Eds.) The End-Cretaceous Mass Extinction and the Chicxulub Impact in Texas. Tulsa: SEPM (Society for Sedimentary Geology) Special Publication 100:7-22, 2011. Disponível em:https://geoweb.princeton.edu/research/keller/pubs/Keller_2011_SEPM_100_KT_controv.pdf
[13] Keller G, et al. Deccan volcanism linked to the Cretaceous-Tertiary boundary mass extinction: New evidence from ONGC wells in the Krishna-Godavari Basin. Journal of the Geological Society of India 2011; 78(5):399-428.
[14] Vila B, et al. The diversity of sauropod dinosaurs and their first taxonomic succession from the latest Cretaceous of southwestern Europe: Clues to demise and extinction. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology 2012; 350-352:19-38.
[15] Morgan JV, Artemieve N, Goldin T. Revisiting wildfires at the K–Pg boundary. Journal of Geophysical Research: Biogeosciences 2013; 118:1508–1520.
[16] Belcher CM, et al. An experimental assessment of the ignition of forest fuels by the thermal pulse generated by the Cretaceous–Palaeogene impact at Chicxulub. Journal of the Geological Society of London 2015;172: 175–185.
[17] Brusatte SL, et al. The extinction of the dinosaurs. Biological Reviews 2015;90(2):628-642.
[18] Renne PR, Sprain CJ, Richards MA, Self S, Vanderkluysen L, Pande K. State shift in Deccan volcanism at the Cretaceous-Paleogene boundary, possibly induced by impact. Science. 2015; 350(6256):76-8.
[19] Peterson SV, Dutton A, Lohmann KC. End-Cretaceous extinction in Antarctica linked to both Deccan volcanism and meteorite impact via climate change. Nat Commun. 2016; 7(12079):1-9.
[20] Brugger J, et al. Baby, it's cold outside: Climate model simulations of the effects of the asteroid impact at the end of the Cretaceous. Geophysical Research Letters 2016: 44.
[21] Sakamoto M, et al. Dinosaurs in decline tens of millions of years before their final extinction. PNAS. 2016;113(18):5036-5040.
[22] Souza Jr NN. Uma breve história da Terra. 2. Ed. Brasília: SCB, 2004. 208p.
[23] Faux CM, Padian K. The opisthotonic posture of vertebrate skeletons: post-mortem contraction or death throes?Paleobiolology 2007;33(2):201–226.
[24] Cutler A, Britt B, Scheetz R, Cotton J. The Opisthotonic Death Pose as a Function of Muscle Tone and Aqueous Immersion. Journal of Vertebrate Paleontology, SVP Program and Abstracts Book, 2011, p.95.
[25] Reisdorf AG, Wuttke M. Re-evaluating Moodie’s Opisthotonic-Posture Hypothesis in Fossil Vertebrates Part I: Reptiles—the taphonomy of the bipedal dinosaurs Compsognathus longipes and Juravenator starki from the Solnhofen Archipelago (Jurassic, Germany). Palaeobiodiversity and Palaeoenvironments 2012;92:119-168.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Cientistas suecos reproduzem teia de aranha em laboratório

A cópia foi criada, o original evoluiu?
Foto: Marlene Andersson/Divulgação
Flexível, leve e biodegradável, mas mais forte do que o aço: pesquisadores anunciaram nesta segunda-feira (9) que conseguiram produzir com sucesso uma teia de aranha sintética, um dos materiais mais fortes da natureza.

Refinados através do longo processo de evolução [sic], os fios de seda tecidos por aranhas são 30 vezes mais finos do que um cabelo humano e mais fortes do que Kevlar, uma fibra sintética utilizada na fabricação de coletes à prova de bala.

Os cientistas se esforçam há muito tempo para copiar as propriedades únicas desses fios, que são basicamente longas cadeias de moléculas de proteínas ligadas.

Ao tecer, a aranha secreta uma solução proteica através de um canal estreito, ao longo do qual a acidez muda e a pressão aumenta, fazendo com que as moléculas se liguem e formem cadeias.

Mas as aranhas são particularmente difíceis de se criar - produzem pequenas quantidades de seda e têm uma propensão para comer umas às outras.

Teia artificial enrolada (Foto: Lena Holm/Divulgação)
Agora, uma equipe de pesquisadores da Suécia disse que conseguiu copiar o feito das aranhas usando proteínas em bactérias E. coli e um "aparelho de fiação" que imita as mudanças de pH que as aranhas usam para fazer seda, segundo um estudo publicado na revista "Nature Chemical Biology".

"Isso nos permitiu pela primeira vez tecer seda de aranha artificial sem usar produtos químicos agressivos", disse à AFP o coautor do estudo Jan Johansson, da Universidade Sueca de Ciências Agrárias, em Uppsala.

"As altas quantidades de proteínas produzidas em bactérias nos permitem tecer um quilômetro das fibras biomiméticas com apenas um litro de cultura de E. coli", acrescentou. Os fios são biocompatíveis e podem ser úteis na medicina regenerativa, disse a equipe.

Eles podem ser usados, disse Johansson, para a reparação da medula espinhal ou em células-tronco em crescimento para reparar corações danificados. A invenção também pode ser útil na indústria têxtil - para tornar ainda mais leve e mais forte a proteção do corpo, por exemplo.

Fonte: G1

Nota: Parabéns aos cientistas que participaram dessa façanha que poderá contribuir para o avanço da medicina e outras áreas! Copiaram o que já existe na natureza com muita inteligência e paciência até chegar a algo parecido com os fios que a aranha produz que são muitas vezes melhor que a cópia. Mas note: a matéria leva o leitor a acreditar que a cópia foi projetada por cientistas, mas os fios naturais simplesmente resultam de de um lento e gradual processo de evolução, guiados pelo acaso "cego" e "burro". E você acreditou?! Seria com acreditar que uma réplica da Estátua da Liberdade que uma rede de lojas usa é obra de uma mente pensante, enquanto que a estátua original em Nova Iorque é fruto da erosão pluvial e eólica. A teia da aranha nos impressiona não só pela resistência e leveza, mas pelos formatos que a própria aranha tece, levando o bom observador a pensar que a própria aranha é dotada de um instinto dado por um Criador muitas vezes mais inteligente, aquEle que criou a aranha e todos os seres complexos deste planeta. Cada vez que os evolucionistas tentam negar a criação e seu design inteligente, se embaraçam mais nas teias da aranha, como mosquitos da dengue que tentam fugir da realidade de serem vítimas de uma obra-prima do Criador. [ALM]
Related Posts with Thumbnails
Related Posts with Thumbnails
BlogBlogs.Com.Br