sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Caminhos - Evolucionismo e Criacionismo - com Dr. Adauto Lourenço

Pescadores capturam raro tubarão “pré-histórico”

Um grupo de pescadores capturou um exemplar de um raro tubarão-cobra, conhecido como “fóssil vivo”, nas águas do sudeste da Austrália, informaram nesta quarta-feira (21) os meios de comunicação locais. Esse tubarão, cujo nome científico é Chlamydoselachus anguineus, tem a cabeça e a cauda como as de qualquer tubarão, mas seu corpo é mais parecido com o de uma enguia. Ele tem cerca de 300 dentes distribuídos em 25 fileiras. Já foram encontrados fósseis dessa espécie com mais de 80 milhões de anos [segundo a cronologia evolucionista]. O exemplar, de cerca de dois metros de comprimento, foi capturado perto dos lagos Entrance, no estado australiano de Victoria, e segundo Simon Boag, da Associação da Indústria de Pesca com Rede do Sudeste (SETFIA), é a primeira vez que o animal é visto na região. “Realmente parece que existe há 80 milhões de anos. Tem um aspecto pré-histórico, parece ser de outro tempo”, disse Boag à emissora local ABC.

Os cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade da Austrália (CSIRO) confirmaram que se trata de um tubarão-cobra, uma espécie conhecida pela comunidade científica, mas raramente avistado por pescadores. Geralmente esse animal é visto em profundezas de mais de 1,2 mil metros, embora o exemplar capturado estivesse a cerca de 700 metros.

Fonte: G1 Notícias

Nota do blog Criacionismo: É interessante notar que quase sempre que se encontra um animal cujo ancestral data de supostos milhões de anos, sua versão atual é praticamente idêntica à suposta versão “pré-histórica”, ou supostamente extinta. O mesmo aconteceu com o peixe celacanto (confira) e outros. É fácil falar em macroevolução quando o que se tem são apenas fósseis interpretados à luz da cosmovisão dos pesquisadores evolucionistas. Quando são encontrados espécimes vivos desses mesmos animais, a coisa muda de figura. [MB]

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Terra, evidências da criação

Como professor de Geografia, gosto de estudar a Terra e as relações humanas estabelecidas sobre ela, onde o homem transforma o espaço geográfico em que vive.

Mas uma das coisas que mais me chamam a atenção é o fino ajuste da Terra no Universo, que é uma forte evidência de que a Terra foi criada por Deus, ao contrário do que as teorias evolucionistas sugerem.

Por isso, caro leitor, convido você a analisar junto comigo alguns motivos que me levam a ser um professor de Geografia criacionista, ou seja, que acredita que Deus criou o Universo, a Terra e consequentemente a vida. Não é o objetivo aqui resolver toda a controvérsia criacionismo versus evolucionismo, mas apenas uma breve reflexão a favor do criacionismo bíblico. "Aperte os cintos" e venha comigo nesta "viagem"!

Ajuste fino do Universo

O Universo está organizado por leis físicas e químicas muito bem calibradas, sendo que conhecemos hoje cerca de 26 constantes universais, ao passo que, se alterarmos só uma delas, o Universo simplesmente se desfaz. É como se o Universo estivesse equilibrado no fio de uma navalha! Exemplos: se mudarmos a lei da gravidade um pouquinho que seja, haveria um colapso geral do Universo. Se alterássemos as leis que prendem os elétrons em sete orbitais entorno do núcleo do átomo, todo o Universo seria destruído, uma vez que os elétrons colapsariam para a primeira camada.

O próprio fato de haver as leis universais, que são em si informação, já é um forte argumento em favor da criação do Universo, e não do Big Bang, uma vez que o acaso não gera informação, e muito menos uma informação tão complexa que rege todo o Universo e nossas vidas. Para haver Universo, temos que ter matéria, energia e... informação! E informação só pode ser gerada de uma mente pensante.

Posição da Terra na Via Láctea

Se pudéssemos ver a nossa galáxia fora dela, veríamos que o Sistema Solar (que inclui a Terra) está em uma posição privilegiada que possibilita a existência de vida, quase na ponta de um dos braços da Via Láctea. Toda a alta radiação vinda do núcleo da Via Láctea é barrada por poeira, astros e outros bilhões de corpos celestes, funcionando como um escudo natural para a vida na Terra. Se a Terra estivesse mais próxima do núcleo, a vida seria aniquilada.


Posição da Terra no Sistema Solar

A Terra é o terceiro planeta, de dentro para fora, a orbitar o Sol, estando a uma
distância média de 150 milhões de quilômetros do Sol. Está na chamada "zona habitável", onde o calor do Sol chega à Terra em uma temperatura média de 13ºC, ideal para a vida que conhecemos. Só pra ter uma ideia, Marte tem uma temperatura média de -53ºC e Vênus tem uma temperatura média de 477ºC, ou seja, inviável para abrigar a vida.

Movimentos da Terra 

A rotação é o movimento em que a Terra gira em torno de si a uma velocidade de 1674 Km/h na linha do Equador. Se girasse mais devagar, a temperatura na superfície se elevaria muito e a vida seria destruída; se girasse mais rápido, a temperatura não seria suficiente para esquentar os oceanos e os continentes de forma que a vida pudesse sobreviver, além do fato que a gravidade talvez não seguraria nada por aqui, dependendo da velocidade. 

Já a translação da Terra entorno do Sol, associada à inclinação do eixo de rotação, que é de 23º27', possibilita a existência das estações do ano, tão importantes para a renovação da vida na Terra.

Um outro movimento da Terra, a precessão, que é como se a Terra estivesse girando como um pião prestes a cair, associado com as revoluções da Lua, possibilita a existência das marés, que por sua vez são importantes para a vida marinha e até a terrestre. Se o movimento de precessão tivesse uma inclinação um pouco maior, as marés poderiam ser tão grandes que gerariam tsunamis constantes. Perceba, o Criador pensou em tudo!

A Terra e a Lua

E já que mencionamos a Lua acima, vimos que ela é um dos fatores responsáveis pela precessão da Terra, junto com a inclinação do eixo da Terra, mas também é preciso que a distância média da Lua em relação à Terra seja ideal, senão a Lua "escaparia" para o espaço se fosse uma distância maior ou colidiria com a Terra se fosse uma distância menor e geraria gigantescas tsunamis antes disso. Sua revolução elíptica entorno da Terra está muito bem calibrada, ajudando inclusive no desenvolvimento das plantas, sendo que os agricultores sabem disso, esperando a "lua certa" para plantar, e essa influência é comprovada pela ciência.

Outra evidência é o fato de que a Lua funciona como um escudo protetor para a Terra, contra muitos corpos celestes que vagueiam e ameaçam a Terra, sendo visíveis as crateras em sua superfície resultantes de impactos meteoríticos.

A teoria convencional nos diz que a Lua surgiu de uma colisão de um grande corpo celeste com a Terra primitiva, mas confesso que é bastante forçado acreditar que ela teria se formado e orbitado na posição ideal para a vida em relação à Terra. Essa teoria convencional diz que a Terra e a Lua se formaram juntas há 4,6 bilhões de anos, com base em datações radiométricas, mas a quantidade de poeira na superfície lunar corresponde apenas entre 7 e 8 mil anos para a Lua, e consequentemente para a formação da Terra, sendo que foi medido 0,5 e 8 cm de camada de poeira na Lua, onde se esperava de 132 a 297 metros de poeira acumulada.

Os eclipses lunar e o solar só são possíveis graças à distância ideal da Lua em relação à Terra e ao Sol, mas os evolucionistas dizem que isso é "pura coincidência". Será? Que outro sistema possibilita eclipses perfeitas como o Terra-Lua-Sol?


Por fim, muitos povos antigos achavam que o Sol e a Lua eram quase do mesmo tamanho. Hoje, se sabe que o Sol é muito maior que a Lua, conforme sugere Gênesis 1:16 (veja abaixo). O Sol é quase 400 vezes maior em diâmetro que a Lua e a Lua está 400 vezes mais próxima da Terra que o Sol. Daí a ilusão de ótica.

''Deus fez os dois grandes luminares: o maior para governar o dia e o menor para governar a noite; fez também as estrelas.'' (Gênesis 1:16)

A Bíblia e a Terra

''Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada.'' (Jó 26:7)

O texto acima nos trás duas informações científicas. Primeiro, Deus já havia revelado que o norte da Terra, ou seja, a projeção do eixo imaginário da Terra no espaço, se estende a um vazio de estrelas. Hoje se sabe que há realmente este vazio de estrelas no "norte" da Terra. 

Segundo, Deus revelou que a Terra paira sobre o vácuo, o nada. Isso em uma época em que os gregos ainda acreditavam que a Terra estava sendo literalmente segurada pelo deus Atlas, como punição de Zeus; já os hindus (atuais indianos) acreditavam nessa época em que o livro de Jó foi escrito que a Terra era sustentada sobre uma enorme tartaruga e quatro grandes elefantes. Analisemos o próximo texto.

"E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi." (Gênesis 1:9)

Note que Deus dividiu a Terra em duas porções ao organizar a Terra que antes estava "sem forma e vazia" (Gênesis 1:2), o que podemos perfeitamente entender como as chamadas "Pantalassa" e "Pangeia", termos que a geologia atual chama a única porção de água e terra que existiram no passado. Mas alguém poderia argumentar que a Terra já teve os continentes divididos antes da Pangeia, mas isso não invalida o texto de Gênesis, se considerarmos que antes Deus diz que a Terra estava "sem forma e vazia", ou seja, ainda não organizada para abrigar a vida. E também sabemos que a teoria das hidroplacas pode explicar perfeitamente a relativa rápida separação da Pangeia até chegar à condição que temos hoje de todos os continentes.

''Ele é o que está assentado sobre a redondeza da terra, cujos moradores são como gafanhotos; é ele quem estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar;'' (Isaías 40:22)

Neste texto de Isaías, que é do 7º século a.C., podemos entender que Deus já havia revelado que a Terra é "redonda", mesmo antes dos gregos descobrirem isso por meio de Eratóstenes de Cirene (276-196 a.C.), que calculou a circunferência da Terra pela primeira vez com uma boa aproximação do que sabemos hoje, que é de 40.075 Km de circunferência. Algumas pessoas argumentam que este texto de Isaías não se refere à redondeza da Terra, e sim à abóboda da Terra em uma perspectiva de uma Terra plana, mas isso não encontra apoio nas melhores interpretações do texto original. A palavra hebraica "hhug" pode ser tanto traduzida como "círculo" quanto "esfera", segundo A Concordance of the Hebrew and Chaldee Scriptures (Concordância das Escrituras Hebraicas e Caldéias), de B. Davidson.

A proporção de gases da Terra em relação a outros planetas

Vênus: 95% de gás carbônico, 1,9% de nitrogênio e traços de oxigênio. Marte: 98% de gás carbônico, 2,7% de nitrogênio e 0,13% de oxigênio. Terra: 0,03% de gás carbônico, 79% de nitrogênio e 21% de oxigênio. Esta proporção é ideal para haver vida na Terra. Se tivesse uma quantidade menor de gás carbônico na atmosfera, limitaria o crescimento das plantas e permitiria grande variação de temperatura. A concentração de Oxigênio na atmosfera é de 21%. Se fosse um pouco maior (25%), seria quase impossível apagar incêndios.

A água da Terra

A Terra é o único planeta conhecido com água o suficiente para sustentar a vida. E a água se encontra nos seus três estados físicos no nosso Planeta: sólido, líquido e gasoso.

A água é um ótimo solvente, transporta nutrientes no nosso corpo e ajuda a manter a temperatura do nosso planeta por meio das correntes marítimas e retenção do calor durante o dia e liberação aos poucos à noite.

Devido ao gelo ser mais leve que a água líquida, a vida pode ser mantida nos rios, lagos e mares. A camada de gelo impede que toda a água congele e, assim, peixes e outros animais aquáticos sobrevivem no inverno.

O tamanho da Terra

A Terra possui um tamanho adequado para possibilitar a vida, pois se fosse muito grande sua gravidade seria muito forte, e se fosse muito pequeno sua gravidade seria fraca e sairíamos flutuando pelo espaço.

A atmosfera da Terra

A atmosfera terrestre é um escudo protetor contra raios ultra-violeta (UV), X, gama, infra-vermelho, meteoros e mantém a temperatura ideal para a vida à noite, junto com as águas dos oceanos, sendo que é um efeito estufa natural benéfico para nós, moradores deste planeta azul tão belo. Também nos protege contra meteoritos que são desintegrados ao entrar em atrito com a atmosfera. Sem ela, a vida estaria aniquilada.

O campo magnético da Terra

O campo magnético da Terra, gerado no núcleo, funciona como um verdadeiro escudo protetor contra os ventos solares (alta radiação). Antevidência genial! O Criador pensou em tudo!

Há também outro recém-descoberto escudo protetor da Terra contra os raios cósmico, na região dos cinturões de Van Allen, que simplesmente não permite a penetração dos elétrons de alta energia.

Existem outras "terras"?

Recentemente a mídia anunciou a descoberta do planeta Kepler-186f e A NASA diz que pode ser que aja vida lá, pois está em uma posição ideal de sua estrela e tem quase o mesmo diâmetro da Terra. Mas as condições para haver vida em um planeta são muito específicas, não são apenas duas ou três condições que possibilitam a vida, são inúmeras condições finamente ajustadas e indissociáveis.

Conclusão

Como podemos notar, a Terra é muito especial no Universo. Não é qualquer planeta que tem todas essas condições finamente ajustadas para abrigar a vida, sensível como ela é. Sem uma dessas condições apresentadas acima e muitas outras não mencionadas, a vida na Terra não existiria. É uma questão bastante simples.

A Terra é como um bercinho de bebê, com todas as condições ideais para que a vida possa estar nela. Tem a temperatura certinha, a iluminação adequada, tem a proteção certinha, tem a comida disponível, tem a proteção do pai e da mãe, tem animais pra interagirem conosco, tem até mesmo estrelas pra que nós possamos contemplar a beleza do Universo e é toda decorada para que nós possamos viver felizes. E querem que você e eu acreditemos na estorinha da evolução...

''Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis.'' (Romanos 1:20)

Como professor de Geografia e com a força dos dados científicos, não há como negar que Deus é o Criador do Universo, da Terra e da vida.

Professor André Luiz Marques

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Vida inteligente pode estar em sua fase inicial no Universo [só faltam as evidências]

Impressão artística da Terra primitiva. (Fonte do site Universo Racionalista)
As 200 bilhões de galáxias observáveis em nosso Cosmos mostram um claro potencial para continuar como as vemos hoje por centenas de bilhões de anos, se não por muito mais tempo. Porque os planetas e a vida são bastante jovens no Universo, diz Dimitar Sasselov, na Harvard University, "talvez a espécie humana não esteja atrasada para a festa. Podemos estar entre os primeiros."

Isso poderia explicar o porquê de não termos visto nenhuma evidência da existência "deles", além de indicar um longo caminho para explicar o famoso Paradoxo de Fermi, que consiste na seguinte pergunta: "se existe vida inteligente no Universo, onde eles estão? Por que ainda não descobrimos qualquer evidência de sua existência?"

A história do Universo, segundo Sasselov, em um novo estudo, "A Vida em Super-Terras", diz que várias gerações de estrelas fizeram ferro e oxigênio, silício e carbono, e todos os outros elementos do hidrogênio e hélio originais a cerca de 13 bilhões de anos atrás para ser capaz de formar a Terra e os planetas que a Missão Kepler veem descobrindo.

Fonte: Universo Racionalista

Nota do blog Ciência e Fé: Quando li o título desta matéria, corri ansiosamente para ler a reportagem e constatar a tal hipótese. Puft!!! Fiquei frustrado mais uma vez com essa 'mídia científica'. Cadê as evidências da fase inicial de vida em outro planeta? E quem disse que existe vida fora da Terra? A NASA (Missão Kepler), por exemplo, ainda não afirmou nada sobre este assunto. Mais um detalhe. Se eu fosse o autor deste site (Universo Racionalista), mudaria o seu nome para 'Universo sensacionalista'. Pronto, falei!!! [Firmo Neto]

Evidências de uma grande inundação

[Por Michelson Borges] Como é possível que exista tanto material marinho sobre os continentes? Seria esta uma evidência de um dilúvio global?

Um estudo conduzido pelo Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com os institutos de Geociências (IG) e Astronômico e Geofísico (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), indica que, muito tempo atrás, um oceano com as dimensões do Atlântico pairava sobre o lugar que hoje conhecemos como Planalto Central. Os cientistas se debruçaram sobre amostras extraídas da chamada Faixa Brasília, conjunto de rochas sedimentares de mar profundo que datam do período Neoproterozoico.

De acordo com Reinhardt Fuck, geólogo da UnB e coordenador do estudo, a maior prova de que havia um oceano no Brasil Central são vestígios de um arco de ilhas vulcânicas – semelhantes às ilhas que compõem o arquipélago do Japão. “Arcos como esses correspondem a ilhas existentes no meio de um oceano”, afirma.

Além dessa evidência de inundação no Planalto Central, é bom lembrar que mais ou menos metade dos sedimentos nos continentes é de origem marinha (mais de 99% dos fósseis do Fanerozóico são de seres aquáticos). Como é possível que exista tanto material marinho sobre os continentes?

A invasão geral das terras continentais (que são mais elevadas) pelos oceanos é certamente uma situação muito diferente da situação presente e concorda com a ideia de um dilúvio global. Além disso, muitas camadas sedimentares de geologia singular cobrem regiões tão grandes que é difícil acreditar que foram depositadas lentamente sob condições não catastróficas. Por exemplo, o conglomerado (rocha composta por fragmentos de cascalho) Shinarump, no sudoeste dos Estados Unidos, com cerca de 30 metros de espessura, cobre quase 260.000 km².

Por isso, o geólogo Nahor Neves de Souza Jr. questiona: “Que processo seria capaz de espalhar depósitos sedimentares por áreas tão vastas? Nenhum fenômeno geológico, presentemente observado, poderia coerentemente explicar formações geológicas tão extensas e generalizadas na superfície da crosta terrestre.”


Descoberta proteína que pode corrigir outras proteínas

Design inteligente ou acaso cego
O processo mais importante realizado dentro das células é a fabricação das proteínas. Todas elas feitas utilizando as instruções que estão no DNA. Esse processo para a fabricação de proteínas era tido como único e definitivo no campo da biologia molecular. Mas uma pesquisa da Universidade de Utah, publicada em 2/1/2015 pela revista Science, mostra que existem exceções para ele: algumas proteínas conseguem fazer outras proteínas. Normalmente, as proteínas são feitas a partir de aminoácidos que ficam dentro das estruturas celulares chamadas de ribossomos. O design de cada proteína, que fabricam de anticorpos até músculos, é codificado no DNA e entregue aos ribossomos por moléculas chamadas de RNA mensageiro (RNAm). Nelas, essas informações genéticas são usadas por outra molécula parecida, o RNA transportador (RNAt), para construir a proteína.

A pesquisa publicada nesta sexta-feira encontrou uma nova forma pela qual uma proteína é construída dentro das células. Uma proteína chamada Rqc2 faz o trabalho que normalmente seria feito pelo RNAm. Ela se conecta ao RNAt, pedindo que os ribossomos insiram uma sequência aleatória de aminoácidos na cadeia de proteínas. Esse processo parece ser parte de uma “reciclagem” que ocorre quando existe uma falha no processo de construção de uma proteína.

Quando um erro é introduzido na cadeia de aminoácidos, os ribossomos param de trabalhar e chamam um grupo de proteínas que fazem um controle de qualidade, incluindo o Rcq2.

Ao observar esse processo, os pesquisadores perceberam que o Rqc2 se liga ao RNAt e pede que ele insira uma sequência aleatória de dois aminoácidos dentro da cadeia de 20 aminoácidos. Os pesquisadores acreditam que o comportamento do Rqc2 possa ser um fator essencial para manter o organismo livre de proteínas defeituosas.

É possível que ele seja o responsável pela marcação das proteínas que devem ser destruídas pelo organismo, e que a inserção da cadeia de aminoácidos com erro possa ser apenas um teste para definir se o ribossomo está trabalhando corretamente.

A ciência já sabe que pessoas com doenças como Mal de Alzheimer, por exemplo, possuem defeitos nesse “controle de qualidade de proteínas”.

Entender as condições exatas nas quais o Rqc2 é ativado, e porque ele não é acionado em alguns momentos, é o próximo passo nessa pesquisa, que poderá ser importante no desenvolvimento de novos tratamentos para doenças degenerativas.

Fontes: Info e Science, via Raciocínio Cristão

Nota do blog Raciocínio Cristão: “Será que esse 'controle de qualidade molecular e automático' presente no ser humano é resultado de um processo acidental do acaso e do tempo? Ou seria um projeto de criação elaborado pelo Arquiteto da vida?”
Related Posts with Thumbnails
Related Posts with Thumbnails
BlogBlogs.Com.Br