sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Por que as escolas adventistas ensinam o criacionismo


O criacionismo é uma corrente de estudos interdisciplinares que procura explicar a origem da vida e do Universo, com semelhanças e diferenças em relação às teorias evolucionistas e ao design inteligente. A Rede Educacional Adventista ensina o criacionismo, baseando-se em argumentos científicos e lógicos, sem impor crenças religiosas nem omitir a versão evolucionista. Portanto, o ensino se encontra em harmonia com as prescrições do Ministério da Educação e Cultura.

1. O argumento criacionista é coerente com o que se observa nos fósseis encontrados na coluna geológica e diz que a criação deu origem a tipos básicos (“espécies”) de seres vivos e que eles “evoluíram” de forma mais ou menos limitada (diversificação de baixo nível ou “microevolução”). Os criacionistas não creem, no entanto, que todos os seres vivos descendem de um mesmo ancestral unicelular comum, pois é algo que, por experimentação e observação, não é possível ser demonstrado.

2. O criacionismo apresenta três evidências básicas da existência de um Criador: (1) o ajuste fino do Universo (teleologia), (2) a existência de estruturas irredutivelmente complexas nos seres vivos, que tinham de funcionar perfeitamente desde que foram criadas, ou não chegariam aos nossos dias, e (3) a informação complexa especificada existente no material genético, que só a inteligência obviamente pode originar.

3. Os criacionistas entendem que, embora alguns aspectos do evolucionismo sejam fundamentados e úteis para a compreensão de muitos fenômenos naturais, há lacunas nesse modo de pensar. Como toda teoria, há alguns pontos no evolucionismo que não são cientificamente sustentáveis e podem ser analisados e apresentados aos estudantes.

4. Atualmente, há vários cientistas criacionistas que fazem boa ciência e apresentam argumentação lógica e importante para ser transmitida. Destacam-se dois biólogos norte-americanos: Leonard Brand e Harold Coffin. Ambos têm artigos publicados nos mais prestigiados periódicos científicos, respectivamente, sobre baleias fossilizadas da Formação Pisco (Peru) e sobre as florestas petrificadas de Yellowstone (EUA). No Brasil, destaca-se o químico e professor da Unicamp, Dr. Marcos Eberlin, que dirige o Laboratório Thomson de Espectrometria de Massas, é membro da Academia Brasileira de Ciências e o terceiro cientista brasileiro mais citado em publicações científicas de renome.

5. O modelo da evolução apresenta lacunas e deve ser confrontado com outras formas de pensar. Por exemplo, o evolucionismo não consegue explicar a origem da vida por processos naturais a partir de matéria não viva. Também não consegue explicar a origem da informação genética de sistemas irredutivelmente complexos e nem o aumento de complexidade que teria acontecido nos organismos durante o processo evolutivo, ou seja, não consegue explicar a origem de novos órgãos, sistemas de órgãos e novos planos corporais que surgem sem formas ancestrais bem definidas.

6. O questionamento dos criacionistas é voltado para alguns pontos do darwinismo e não há nenhum incentivo nem direcionamento a se odiar Darwin – ou qualquer outro ser humano.

7. O ensino criacionista, dentro da Educação Adventista, vai ao encontro do que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Lei estabelece que os alunos devem criticar objetivamente as teorias científicas como elaborações humanas de representação aproximada da realidade, e que essas teorias estão sujeitas a revisões e até a descarte, e que o Ensino Médio tem, entre suas finalidades, a de capacitar o educando a continuar aprendendo, a ter autonomia intelectual e pensamento crítico.

8. Conforme escreveu a educadora Ellen White, “é a obra da verdadeira educação desenvolver essa faculdade, preparar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem” (Educação, p. 17). Assim, as escolas adventistas entendem que o ensino do contraditório e o contraste de ideias promovem o pensamento crítico. Por isso, são expostos comparativamente nas aulas de ciências os modelos criacionista e evolucionista.

9. O criacionismo, embora tenha um componente religioso, pode ter suas premissas discutidas no contexto científico e ser considerado em sala de aula. Além disso, atualmente, mais do que em outra época, trata-se de um fenômeno cultural, com muitos defensores, mesmo em países cientificamente avançados como os Estados Unidos. Por isso, o criacionismo merece ser conhecido pelos alunos.

10. Os criadores do método científico, cientistas do quilate de Copérnico, Galileu e Newton, não viam contradição entre a ciência experimental e a religião bíblica. Portanto, os criacionistas de hoje se consideram em boa companhia.

A Educação Adventista tem ao redor do mundo 7.442 instituições, 80.883 professores e mais de 1,5 milhão de estudantes. No Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile, Peru e Equador, são 841 estabelecimentos de ensino (incluindo faculdades), 15.248 professores e 224.311 alunos. A Educação Adventista é reconhecida por sua preocupação em oferecer educação de forma integral, privilegiando não apenas o conhecimento técnico, mas o ensino de princípios morais e de uma vida saudável e feliz.

É por essas razões que a Rede Adventista proporciona aos estudantes todo o conhecimento necessário para seu desenvolvimento, o que inclui o entendimento tanto do modelo evolucionista, quanto do criacionista.

(Michelson Borges e Felipe Lemos)

Fonte: Criacionismo

5 comentários:

Elyson Scafati disse...

[1. O argumento criacionista é coerente com o que se observa nos fósseis encontrados na coluna geológica e diz que a criação deu origem a tipos básicos (“espécies”) de seres vivos e que eles “evoluíram” de forma mais ou menos limitada (diversificação de baixo nível ou “microevolução”). Os criacionistas não creem, no entanto, que todos os seres vivos descendem de um mesmo ancestral unicelular comum, pois é algo que, por experimentação e observação, não é possível ser demonstrado.]

Errado!!! O argumento criacionista é falho, uma vez que os fósseis não demonstram o aventado neste item. Vide evolução dos tetrápodas, baleias, cavalos e humanos. Micro e macro evolução se tratam da mesma coisa, porém em escalas distintas como ad nauseam já tratamos.

O argumento que criacionistas usam quanto à micro e macroevolução é o mesmo que dizer: “Acredito em tectonia de placas, mas as montanhas jamais surgiram na minha frente. Logo a tectonia não origina montanhas.”

A maior evidência de que evoluímos de um ancestral comum se encontra na matriz genética de todos os seres vivos deste planeta que é o DNA e o RNA na síntese protéica.

Não há necessidade de se ir a um laboratório e experimentar 100 vezes a mesma coisa. Muitas vezes não temos como fazer isso que é o caso da origem do universo, a tectonia e a evolução em grande escala. Mas temos sim experimentos de laboratório no que se refere a TE que nos traz evidências de sua circunstância fática que é a genética comparada entre as espécies.

Ex. Um ser humano está mais perto de um sagüi que de um cachorro ou de um gato. Estes são mais próximos de uma estrela do mar que de uma mosca. Moscas são mais próximas de celenterados que um pede laranja que é mais aparentado de uma samambaia que de uma minhoca.
Essa é a evidência que atesta a evolução como um fato e que torna o criacionismo bíblico mera elocubração mental como é o caso dos “n” criacionismos que vigoram por ai.

[2. O criacionismo apresenta três evidências básicas da existência de um Criador: (1) o ajuste fino do Universo (teleologia), (2) a existência de estruturas irredutivelmente complexas nos seres vivos, que tinham de funcionar perfeitamente desde que foram criadas, ou não chegariam aos nossos dias, e (3) a informação complexa especificada existente no material genético, que só a inteligência obviamente pode originar.]

As três circunstâncias ora apresentadas não se tratam de evidência de nenhum deus ou “mente inteligente”. Comecemos pela mais fácil:
Complexidade irredutível: não existe e tal ideia e já foi, há muito, rechaçada. Estruturas complexas como o olho e a coagulação, podem sim evoluir de sistemas muito mais simples. Já lhe expliquei isso.
Complexidade especificada é outra elocubração falaciosa de Dembski a qual também não existe, pelo fato de que há a ortologia (causada por um evento de especiação, ou seja, são sequências gênicas encontradas em diferentes espécies, sendo altamente similares, uma vez que se originaram de um ancestral comum – e.g. sequencias de genes de humanos e chimpanzés) e paralogia (são sequencias separadas por duplicação sendo que estas sequencias separadas ocuparam loci distintos em um mesmo genoma). Resumindo complexidade especificada é uma farsa.
Ajuste fino do universo é outra falácia:
Leia aqui por que:
http://cienciaxreligiao.blogspot.com/2010/06/maus-usos-da-filosofia-e-ignorancia_26.html

Elyson Scafati disse...

[3. Os criacionistas entendem que, embora alguns aspectos do evolucionismo sejam fundamentados e úteis para a compreensão de muitos fenômenos naturais, há lacunas nesse modo de pensar. Como toda teoria, há alguns pontos no evolucionismo que não são cientificamente sustentáveis e podem ser analisados e apresentados aos estudantes.]

Toda e qualquer teoria científica possui lacunas. O fato de haverem nestas teorias pontos obscuros, não as invalidam e nem dão margem a versões alternativas por default, como pretende o criacionismo e sua versão requentada o DI. A proposta deste item é o mesmo que querer discutir gravidade quântica no ensino médio e fundamental de forma a invalidar a teoria gravitacional de Newton.
Ou seja, mesmo que levantemos as hipóteses de uma gravidade quântica, não invalidaremos o trabalho deste grande expoente da ciência, assim como a proposta esdrúxula aqui apresentada jamais invalidará o trabalho de Darwin ou o que se produziu até o momento acerca de teoria evolutiva.

[4. Atualmente, há vários cientistas criacionistas que fazem boa ciência e apresentam argumentação lógica e importante para ser transmitida. Destacam-se dois biólogos norte-americanos: Leonard Brand e Harold Coffin. Ambos têm artigos publicados nos mais prestigiados periódicos científicos, respectivamente, sobre baleias fossilizadas da Formação Pisco (Peru) e sobre as florestas petrificadas de Yellowstone (EUA). No Brasil, destaca-se o químico e professor da Unicamp, Dr. Marcos Eberlin, que dirige o Laboratório Thomson de Espectrometria de Massas, é membro da Academia Brasileira de Ciências e o terceiro cientista brasileiro mais citado em publicações científicas de renome.]

Como há baleias em Pisco, há também no Saara e no Pakistão. Lembre-se que a região é extremamente sujeita á tectonia (Os Andes estão lá). Pode claramente ter acontecido um fenômeno tectônico de dimensões alarmantes e soterrado repentinamente muitos desses animais, cuja datação está entre 10 e 12 mi de anos. Dito no próprio artigo da SCB.
http://www.scb.org.br/artigos/DU-baleia.asp
Pisco se encontra a 9m acima do nível do mar, portanto não há nada de extraordinário em se encontrarem baleias fossilizadas na região, uma vez que, devido a movimentos orogênicos esta região certamente se elevou do fundo do mar, assim como ocorreu com o Imalaia e com os Alpes Suíços que apresentam fósseis marinhos em suas rochas.
A história da região da Floresta Petrificada teve início 225 milhões de anos atrás. Eram florestas das altas coníferas e hoje colunas de madeira petrificada.
A natureza produz a madeira mineralizada sob circunstâncias muito específicas. As árvores foram arrancadas por grandes inundações (não o dilúvio claro, pois este não existiu) ou talvez por correntes de lava, que devastaram as regiões mais elevadas e enterradas com lama e cinzas vulcânicas. Com a água saindo pela madeira trocando célula por célula de materiais orgânicos já mortos por sílica multicolorida.
Eberlin sem dívida é um grande cientista, porém tem grande dissonância cognitiva, uma vez que vive em conflito com a ciência e suas crenças pessoais. Todavia, dizer que ele é um cientista que apóia o criacionismo com o intuito de validar essa crença é no mínimo uma falácia do argumento da autoridade. Mas por que Eberlin não dá vazão á sua veia criacionista em seus trabalhos científicos? Isso é um grande mistério...
Para o criacionismo ser validado, terá de passar pelo crivo científico, o que até o momento não ocorreu.

Elyson Scafati disse...

5. O modelo da evolução apresenta lacunas e deve ser confrontado com outras formas de pensar. Por exemplo, o evolucionismo não consegue explicar a origem da vida por processos naturais a partir de matéria não viva. Também não consegue explicar a origem da informação genética de sistemas irredutivelmente complexos e nem o aumento de complexidade que teria acontecido nos organismos durante o processo evolutivo, ou seja, não consegue explicar a origem de novos órgãos, sistemas de órgãos e novos planos corporais que surgem sem formas ancestrais bem definidas.
Mais uma vez: ORIGEM DA VIDA NÃO É MATÉRIA A SER ESTUDADA PELA TE, MAS PELA QUÍMICA E BIOQUÍMICA. A PARTIR DO MOMENTO QUE HÁ VIDA SEJA AQUI OU EM QQ LUGAR DO UNIVERSO É QUE PODEREMOS TRATAR DE EVOLUÇÃO. Obs. Matéria não viva é aquela que viveu e depois morreu. Diz-se matéria inerte. Veja a teoria dos hiperciclos:
http://jaguar.biologie.hu-berlin.de/~wolfram/pages/seminar_theoretische_biologie_2007/literatur/schaber/Eigen1978Naturwissenschaften65a.pdf
http://www.tbi.univie.ac.at/~camille/hyper.pdf
http://pespmc1.vub.ac.be/HYPERC.html
http://www.bioinf.uni-leipzig.de/Publications/PREPRINTS/04-012.pdf
Sobre a informação genética, já está respondido no item 2.
O fato de não se conhecer como o mecanismo da TE atua não significa que sua circunstância fática esteja invalidada. É como já falamos sobre a Lei da gravidade. O fato de não sabermos como ela atua não invalida o fato dela existir.
Todo e qq plano corporal têm sua origem em planos ancestrais muito bem definidos. Basta consultar o registro fóssil. Grande exemplo: fauna vendiana, e cambriana e antes daquela ,a fauna da Terra bola de neve. As coisas não apareceram de repente. Elas tiveram um longo período de desenvolvimento. Foram 3.8 bi de anos e o cambriano ocorreu entre 542 milhões e 488 mi de anos atrás.
No mais, se os professores de biologia do Colégio Adventista estudassem um pouquinho de fisiologia comparada entenderiam como os órgãos internos se desenvolveram a partir de estruturas simples, como é o caso do olho.

6. O questionamento dos criacionistas é voltado para alguns pontos do darwinismo e não há nenhum incentivo nem direcionamento a se odiar Darwin – ou qualquer outro ser humano.
Bom, só faltava isso!!! Mais uma vez: Darwinismo se resume num primeiro ponto apenas às idéias de Darwin e independente dos detalhes da evolução biológica.
Acerca de questões ideológicas, como deixa transparecer o tópico e como são as críticas mordazes de criacionistas mal informados e mal formados, se refere ao darwinismo social criado por Herbert Spencer, que popularizou a idéia de que grupos e sociedades evoluem através do conflito e da competição. Essa ideia estimulou a eugenia, muito aplicada no nazismo. Nada tem a ver com TE, mas com ideologia capitalista da era vitoriana. Portanto, não se trata de ciência.
Mas, o grande problema dos criacionistas com a TE reside no fato de que é inadmissível que o ser humano não tenha tido sua origem divina. Sem está, não há pecado e, portanto, ninguém precisa ser salvo de nada. Ou seja, a morte de Jesus foi em vão e ele não ressuscitou e nem virá nos salvar. Com isso, o cristianismo cai por terra e assim o interesse de muita gente pode ser prejudicado (igrejas não vivem sem a grana dos fiei$$$). Eis o mistério da fé!!!!

Elyson Scafati disse...

7. O ensino criacionista, dentro da Educação Adventista, vai ao encontro do que prevê a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Lei estabelece que os alunos devem criticar objetivamente as teorias científicas como elaborações humanas de representação aproximada da realidade, e que essas teorias estão sujeitas a revisões e até a descarte, e que o Ensino Médio tem, entre suas finalidades, a de capacitar o educando a continuar aprendendo, a ter autonomia intelectual e pensamento crítico.
Hahahahaha!!!! Don´t tell me!!!! Grande “crítica objetiva com aproximação da realidade... baseada na bíblia. Por que não falam sobre os “n” criacionismos que tem por ai? O que torna o criacionismo bíblico mais ou menos verdadeiro que os demais? Quais as evidências disso? Pois é não existem.
A lei de diretrizes da educação:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
Leia com especial atenção o art. 3º inc.II, III e IX.
Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IX - garantia de padrão de qualidade;

Ou seja, de pronto o criacionismo viola estes princípios, pois mente de forma descarada aos jovens ainda não preparados para refutar suas elocubrações, de forma a fazer proselitismo barato.
Qual democracia existe? Por que não comparam os criacionismos? Pois é outro mistério do Colégio Adventista...
Eis por que criacionistas são criminosos e não primam pela democracia na pluralidade de idéias:
http://cienciaxreligiao.blogspot.com/2009/10/o-inconformismo-do-pastor.html

8. Conforme escreveu a educadora Ellen White, “é a obra da verdadeira educação desenvolver essa faculdade, preparar os jovens para que sejam pensantes e não meros refletores do pensamento de outrem” (Educação, p. 17). Assim, as escolas adventistas entendem que o ensino do contraditório e o contraste de ideias promovem o pensamento crítico. Por isso, são expostos comparativamente nas aulas de ciências os modelos criacionista e evolucionista.
O contraste de idéias tem de existir, desde que a ideia contrastante tenha suporte que a torne algo plausível.
Mas que pensamento Crítico proporciona o Colégio Adventista? Seria Bíblia X TE? Ser crítico é explorar as “n” vertentes do pensamento. Por que não há exploração de outras formas de criacionismo? Me poupe de retórica vazia a Macaco Simão...

Elyson Scafati disse...

[9. O criacionismo, embora tenha um componente religioso, pode ter suas premissas discutidas no contexto científico e ser considerado em sala de aula. Além disso, atualmente, mais do que em outra época, trata-se de um fenômeno cultural, com muitos defensores, mesmo em países cientificamente avançados como os Estados Unidos. Por isso, o criacionismo merece ser conhecido pelos alunos.]

Hahahaha!!!! Discutir premissas criacionistas em âmbito científico... Já está discutido é uma farsa, um mito. Novamente: por que não discutem as demais formas de criacionismo?
O fato de haver fenômenos culturais não quer dizer que a coisa seja real. No Brasil Espiritismo é um fenômeno cultural assim como proliferação de igrejas evangélicas. Na India o induísmo é um fenômeno cultural; na Ásia o budismo e crenças locais são fenômenos culturais.
No que isso os torna verdadeiras crenças em detrimento de outras?
Pelos deuses André!!! Americanos são tão ou mais ignorantes que brasileiros. Haja vista que o lixo criacionista que aqui existe foi importado de lá. Americanos são um povo sem um mínimo de conhecimento científico, embora existam cientistas de renome.

[10. Os criadores do método científico, cientistas do quilate de Copérnico, Galileu e Newton, não viam contradição entre a ciência experimental e a religião bíblica. Portanto, os criacionistas de hoje se consideram em boa companhia.]

Claro!!! Se vissem, morreriam pelas mãos da inquisição como quase aconteceu com Galileo e como aconteceu com Bruno ao aventar a ideia de outros mundos.
Em resumo, temos a propagação da mentira por uma escola. Seria isso o ensino de qualidade?

Pense, analise em vez de repetir baboseiras, sem entender nada do que está escrevendo, como se fosse um papagaio falando. Tenha mais pensamento crírtico pois vc não tem nenhum.

Related Posts with Thumbnails
Related Posts with Thumbnails
BlogBlogs.Com.Br