sexta-feira, 20 de junho de 2014
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Lançado livro com 200 respostas sobre criacionismo e evolucionismo
Brasília, DF … [ASN] Os dinossauros, célebres animais motivo de comentários e discussões científicas e religiosas, foram extintos no dilúvio bíblico ou não? Essa e outras questões intrigantes agora podem ser encontradas em uma espécie de enciclopédia em forma de perguntas e respostas a respeito do controvérsia entre criacionismo e evolucionismo. O livro Perguntas e Respostas sobre Criacionismo e Evolucionismo acabou de ser lançado e promete ajudar estudantes, professores e pesquisadores do assunto. O material, produzido pela Sociedade Criacionista Brasileira (SCB), é fruto da compilação de 15 anos de questões enviadas até os membros da SCB.
O interessante é que essas perguntas são apresentadas no livro em três níveis diferenciados: fundamental (68 perguntas e respostas), médio (89 perguntas e respostas) e superior (44 perguntas e respostas). “Procuramos atender a grupos distintos em termos de conhecimento e apresentamos desde os assuntos mais simples até os mais complexos”, explica Ruy Vieira, presidente da SCB. A ideia é que ao menos cada uma das bibliotecas de todas as instituições educacionais adventistas (inicialmente nas mais de 300 no Brasil e posteriormente em outros países sul-americanos) recebem um exemplar. Essa distribuição atenderá aos alunos, mas grande parte dos educadores de escolas, colégios e universidades adventistas também deverão ter acesso ao conteúdo. “Esse é um assunto bastante estratégico para a Rede de Educação Adventista e queremos que mais gente compreenda os conceitos principais envolvidos no criacionismo e no evolucionismo”, afirma o pastor Edgard Luz, diretor da Rede para oito países sul-americanos.
Outros materiais importantes
No segundo semestre desse ano será intensificada a divulgação de uma série de livros chamada História da Vida, dividida em dois níveis (de acordo com o grau de escolaridade). É um conteúdo, também, voltado a mesma temática com elementos didáticos que atraem os estudantes e os ajudam a compreender mais o assunto. O pastor Luz acrescenta que outra ação para fortalecer a crença criacionista nas instituições educacionais adventistas será um projeto para que cada aluno assista o DVD A Criação – A Terra é testemunha, produzido pela sede mundial da Igreja Adventista. “E não apenas assistir, mas trabalhar o assunto em sala de aula sob o ponto de vista pedagógico”, completa o diretor da Rede.
O interessante é que essas perguntas são apresentadas no livro em três níveis diferenciados: fundamental (68 perguntas e respostas), médio (89 perguntas e respostas) e superior (44 perguntas e respostas). “Procuramos atender a grupos distintos em termos de conhecimento e apresentamos desde os assuntos mais simples até os mais complexos”, explica Ruy Vieira, presidente da SCB. A ideia é que ao menos cada uma das bibliotecas de todas as instituições educacionais adventistas (inicialmente nas mais de 300 no Brasil e posteriormente em outros países sul-americanos) recebem um exemplar. Essa distribuição atenderá aos alunos, mas grande parte dos educadores de escolas, colégios e universidades adventistas também deverão ter acesso ao conteúdo. “Esse é um assunto bastante estratégico para a Rede de Educação Adventista e queremos que mais gente compreenda os conceitos principais envolvidos no criacionismo e no evolucionismo”, afirma o pastor Edgard Luz, diretor da Rede para oito países sul-americanos.
Outros materiais importantes
No segundo semestre desse ano será intensificada a divulgação de uma série de livros chamada História da Vida, dividida em dois níveis (de acordo com o grau de escolaridade). É um conteúdo, também, voltado a mesma temática com elementos didáticos que atraem os estudantes e os ajudam a compreender mais o assunto. O pastor Luz acrescenta que outra ação para fortalecer a crença criacionista nas instituições educacionais adventistas será um projeto para que cada aluno assista o DVD A Criação – A Terra é testemunha, produzido pela sede mundial da Igreja Adventista. “E não apenas assistir, mas trabalhar o assunto em sala de aula sob o ponto de vista pedagógico”, completa o diretor da Rede.
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quarta-feira, 18 de junho de 2014
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Encontrada baleia que acreditava-se extinta há 2 milhões de anos
Segundo um estudo recente, a baleia-franca-pigmeia (Caperea marginata), que foi descrita e classificada em 1846 por John Edward Gray, pertence a um grupo de baleias que se acreditava extinto.
A descoberta, publicada em 18 de dezembro de 2012 no Proceedings of the Royal Society B, explica por que esta baleia enigmática é tão diferente de todas as outras baleias.
Segundo Felix Marx, um paleontólogo da Universidade de Otago, Nova Zelândia, aponta que “a baleia-franca-pigmeia é, se você prefere assim, um último sobrevivente, quase como um fóssil vivo. É o último espécime de uma linhagem bem antiga que até agora se imaginava não ter mais nenhum representante vivo”.
A baleia-franca-pigmeia é relativamente pequena, com apenas 6,5 metros, e vive no oceano aberto, no hemisfério sul, tendo sido avistada poucas vezes. Tanta timidez resultou no fato de que os cientistas praticamente não sabem nada sobre o habitat ou estrutura social deste mamífero.
A análise de DNA desta baleia apontou que ela divergiu das baleias modernas, como a baleia azul e a jubarte, entre 17 e 25 milhões de anos atrás [sic]. Entretanto, seu focinho, que é muito diferente dos das outras baleias, indica que ela tem um parentesco com um grupo que inclui a baleia-da-groenlândia. Entretanto, não existem estudos de fósseis mostrando como foi a evolução da baleia-franca-pigmeia.[especulação ao extremo, portanto]
A descoberta, publicada em 18 de dezembro de 2012 no Proceedings of the Royal Society B, explica por que esta baleia enigmática é tão diferente de todas as outras baleias.
Segundo Felix Marx, um paleontólogo da Universidade de Otago, Nova Zelândia, aponta que “a baleia-franca-pigmeia é, se você prefere assim, um último sobrevivente, quase como um fóssil vivo. É o último espécime de uma linhagem bem antiga que até agora se imaginava não ter mais nenhum representante vivo”.
A baleia-franca-pigmeia é relativamente pequena, com apenas 6,5 metros, e vive no oceano aberto, no hemisfério sul, tendo sido avistada poucas vezes. Tanta timidez resultou no fato de que os cientistas praticamente não sabem nada sobre o habitat ou estrutura social deste mamífero.
A análise de DNA desta baleia apontou que ela divergiu das baleias modernas, como a baleia azul e a jubarte, entre 17 e 25 milhões de anos atrás [sic]. Entretanto, seu focinho, que é muito diferente dos das outras baleias, indica que ela tem um parentesco com um grupo que inclui a baleia-da-groenlândia. Entretanto, não existem estudos de fósseis mostrando como foi a evolução da baleia-franca-pigmeia.[especulação ao extremo, portanto]
Fóssil vivo
“Fóssil vivo” é o nome informal dado a um ser vivo moderno que tem características que o tornam morfologicamente semelhante a algum fóssil conhecido. Não se trata de um ser que "não evoluiu" [será?], mas de um representante moderno de uma espécie que antes era conhecida apenas no registro fóssil. [que, para se encaixar no modelo, dizem que não mudou nadinha de lá para cá... sei.]
Alguns autores sugerem que se abandone esta expressão, por ser incorreta, mas ela já está bem firme no imaginário popular.
A análise dos ossos do crânio e sua comparação com fósseis de diversos cetáceos revelou que a baleia é parente de uma família antiga chamada cetotheres, que se acreditava extinta há 2 milhões de anos.
“Fóssil vivo” é o nome informal dado a um ser vivo moderno que tem características que o tornam morfologicamente semelhante a algum fóssil conhecido. Não se trata de um ser que "não evoluiu" [será?], mas de um representante moderno de uma espécie que antes era conhecida apenas no registro fóssil. [que, para se encaixar no modelo, dizem que não mudou nadinha de lá para cá... sei.]
Alguns autores sugerem que se abandone esta expressão, por ser incorreta, mas ela já está bem firme no imaginário popular.
A análise dos ossos do crânio e sua comparação com fósseis de diversos cetáceos revelou que a baleia é parente de uma família antiga chamada cetotheres, que se acreditava extinta há 2 milhões de anos.
Fonte: LiveScience, via HypeScience
Nota: Mais uma furada para a lista evolucionista. Outras espécies de animais, tais como o peixe Celacanto e o rato das rochas do Laos, foram encontrados vivos, onde acreditava-se que sua espécie já tinha sido extinta há milhões de anos, não se encontrando seres intermediários no registro fóssil (assim como de nenhum outro, a não ser pela especulação evolucionista). Eu não deposito minha fé numa teoria que se contradiz o tempo todo.[ALM]
Nota: Mais uma furada para a lista evolucionista. Outras espécies de animais, tais como o peixe Celacanto e o rato das rochas do Laos, foram encontrados vivos, onde acreditava-se que sua espécie já tinha sido extinta há milhões de anos, não se encontrando seres intermediários no registro fóssil (assim como de nenhum outro, a não ser pela especulação evolucionista). Eu não deposito minha fé numa teoria que se contradiz o tempo todo.[ALM]
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domingo, 15 de junho de 2014
Terra pode ter reserva subterrânea de água três vezes maior que os oceanos
Cientistas descobriram que uma vasta reserva de água, suficiente para encher os oceanos da Terra três vezes, pode estar confinada centenas de quilômetros abaixo da crosta terrestre. A novidade, publicada nesta sexta-feira na revista Science, pode transformar o que se sabe atualmente sobre a formação do planeta.
A água estaria presa em um mineral chamado ringwoodita, cerca de 660 quilômetros abaixo da superfície. Devido à estrutura de cristal, esse mineral atrai hidrogênio e retém a água. Steve Jacobsen, pesquisador da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e coautor do estudo, disse ao jornal britânico The Guardian que se 1% do peso das rochas localizadas na zona de transição (parte do manto terrestre, que fica abaixo da crosta, a superfície) for de água, essa quantidade seria equivalente a quase três vezes a dos oceanos.
A descoberta indica que a água da Terra pode ter vindo de seu interior, levada à superfície pela atividade tectônica, em vez de depositada por cometas que atingiram o planeta durante sua formação, como afirmam as teorias atuais. "Eu acredito que estamos finalmente vendo evidências de um ciclo da água completo na Terra, que pode ajudar a explicar a vasta quantidade de água líquida na superfície do nosso planeta. Os cientistas têm procurado essas águas profundas há décadas", disse o pesquisador.
A pesquisa foi feita com base em dados do USArray, uma rede de sismógrafos americana, que mede as vibrações de terremotos. Para Jacobsen, essa água oculta pode servir como apoio para os oceanos na superfície, o que explicaria por que eles se mantiveram do mesmo tamanho por milhões de anos.
A água estaria presa em um mineral chamado ringwoodita, cerca de 660 quilômetros abaixo da superfície. Devido à estrutura de cristal, esse mineral atrai hidrogênio e retém a água. Steve Jacobsen, pesquisador da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e coautor do estudo, disse ao jornal britânico The Guardian que se 1% do peso das rochas localizadas na zona de transição (parte do manto terrestre, que fica abaixo da crosta, a superfície) for de água, essa quantidade seria equivalente a quase três vezes a dos oceanos.
A descoberta indica que a água da Terra pode ter vindo de seu interior, levada à superfície pela atividade tectônica, em vez de depositada por cometas que atingiram o planeta durante sua formação, como afirmam as teorias atuais. "Eu acredito que estamos finalmente vendo evidências de um ciclo da água completo na Terra, que pode ajudar a explicar a vasta quantidade de água líquida na superfície do nosso planeta. Os cientistas têm procurado essas águas profundas há décadas", disse o pesquisador.
A pesquisa foi feita com base em dados do USArray, uma rede de sismógrafos americana, que mede as vibrações de terremotos. Para Jacobsen, essa água oculta pode servir como apoio para os oceanos na superfície, o que explicaria por que eles se mantiveram do mesmo tamanho por milhões de anos.
Fonte: Veja
Nota: E assim a resposta à pergunta "de onde veio toda a água do Dilúvio bíblico?" é cada vez mais corroborada pelos dados científicos, apesar de já ter sido explicada. Também a hipótese evolucionista que diz que a água veio milagrosamente de outra parte do Universo fica muitíssimas vezes mais difícil de se acreditar, assim como a formação do próprio planeta, conforme lembra a notícia acima. Além disso, a ideia de que inúmeros outros planetas poderiam abrigar vida fica cada vez mais difícil, uma vez que nem a origem da própria água da Terra não tem uma explicação evolucionista plausível. Nada melhor do que um dado após o outro...Porém, ainda é cedo pra colocar esse estudo como inquestionável, já que está apenas no campo teórico ainda. Aguardemos mais resultados de pesquisas.[ALM]
segunda-feira, 9 de junho de 2014
Teoria do impacto que criou a Lua: indícios questionáveis
Hipótese sobre a formação da Lua
[Meus comentários seguem entre colchetes] Os cientistas não sabem como a Lua se formou, mas eles gostam [leia-se: têm fé] muito de uma teoria - a rigor, uma hipótese - que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) se chocou com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.
Se tal colisão ocorreu, os escombros de Teia deveriam constituir cerca de 70% da Lua.
O problema com a teoria é que, até hoje, não se encontraram diferenças significativas nas constituições da Terra e da Lua - ambas têm uma composição muito similar, indicando que a Lua é filha da Terra, ou talvez irmã, sem qualquer sinal de Teia.
Mas isso leva os cientistas de volta à estaca zero, e eles ficam sem nenhuma teoria para explicar o nascimento da Lua a partir da Terra. [Obviamente, pois era o de se esperar, pois a Lua foi criada separada da Terra por Deus, na posição em que está, finamente ajustada para gerar as marés, o movimento de precessão e nos defender de meteoritos, tão importante para a vida na Terra]
Daniel Herwartz, da Universidade de Cologne, na Alemanha, resume bem o sentimento de decepção da comunidade científica a esse respeito: "A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se bem, o problema de que os dados não dão sustentação à hipótese. [E que problema! Se os dados não betem com a hipótese, então deve ser descartada]
Busca pela evidência perdida
Agora, Herwartz e seus colegas encontraram um jeito de dar esperança à hipótese e, quem sabe, elevá-la à classe das teorias.
Analisando amostras de rochas trazidas da Lua pelas missões Apolo, e comparando-as com amostras da Terra e de meteoritos, eles encontraram uma pequena diferença entre os raríssimos isótopos oxigênio-17 de lá e de cá.
É fato que as amostras da Lua trazidas pela Apolo vêm sendo estudadas à exaustão há meio século, incluindo comparações de isótopos não apenas do oxigênio, mas também de titânio, silício e vários outros elementos.
Ocorre que as tecnologias de medição melhoraram, o que permitiu agora encontrar uma minúscula diferença, várias casas depois da vírgula.
Os dados da equipe alemã indicam que há 12 partes por milhão (ppm) a mais de oxigênio-17 nas amostras da Lua do que nas rochas da Terra - pense em 0,0012%, ou, para facilitar, pense em encontrar 1.000.000 dos isótopos oxigênio-17 na Terra e 1.000.012 deles na Lua.
Cautela
As ciências planetárias têm sofrido de uma tendência à geração de notícias com embasamentos questionáveis que, ao invés de ajudar a dar suporte a esses estudos, acabam desacreditando todo o campo. [Pois mostram a verdade, no geral]
Todos se lembram das "descobertas" de água na Lua, anunciadas com grande esforço de mídia, incluindo conclusões de que a Lua poderia ter água disseminada em todo o seu interior.
Contudo, estudos posteriores que mostraram que os minerais descobertos não se formam na presença de água não mereceram a mesma atenção [e propagaram isso maciçamente na mídia? Não!]. Muitos defendem que a Lua não tem água, algo que logo será tirado a limpo, uma vez que a NASA já trabalha na construção de um robô para procurar a água lunar. [É esperar pra ver...]
A descoberta de água em Marte seguiu rumo semelhante, com anúncios bombásticos feitos pela NASA criteriosamente a cada seis meses - anúncios que só deixaram de ser feitos depois que os cientistas que assinavam estudos desse tipo começaram a tornar-se alvos de piadas e comentários maldosos na própria academia. Sem contar que estudos recentes mostraram que os canais que se acreditava terem sido escavados em Marte por água, mais provavelmente foram criados por lava. [E te fizeram acreditar que era erosão por água...]
A teoria do impacto de Teia é uma teoria elegante, que poderá encontrar sustentação futura. Mas defendê-la com base em uma diferença de 12 ppm em grânulos de poeira lunar que não se pode considerar como representativos da geologia de toda a Lua parece certamente mais um "exagero científico". [E bota exagero nisso, pois nem pautada em evidências científica é que dirá ser verdade. Deus é o Criador do Universo, conforme brilhantemente afirmavam Galileu e Isaac Newton]
Bibliografia:Identification of the giant impactor Theia in lunar rocks
Daniel Herwartz, Andreas Pack, Bjarne Friedrichs, Addi Bischoff
Science
Vol.: 344, Issue 6188 - 1146-1150
DOI: 10.1126/science.1251117
[Meus comentários seguem entre colchetes] Os cientistas não sabem como a Lua se formou, mas eles gostam [leia-se: têm fé] muito de uma teoria - a rigor, uma hipótese - que afirma que um hipotético planeta Teia (ou Theia) se chocou com uma "proto-Terra" e formou nosso satélite.
Se tal colisão ocorreu, os escombros de Teia deveriam constituir cerca de 70% da Lua.
O problema com a teoria é que, até hoje, não se encontraram diferenças significativas nas constituições da Terra e da Lua - ambas têm uma composição muito similar, indicando que a Lua é filha da Terra, ou talvez irmã, sem qualquer sinal de Teia.
Mas isso leva os cientistas de volta à estaca zero, e eles ficam sem nenhuma teoria para explicar o nascimento da Lua a partir da Terra. [Obviamente, pois era o de se esperar, pois a Lua foi criada separada da Terra por Deus, na posição em que está, finamente ajustada para gerar as marés, o movimento de precessão e nos defender de meteoritos, tão importante para a vida na Terra]
Daniel Herwartz, da Universidade de Cologne, na Alemanha, resume bem o sentimento de decepção da comunidade científica a esse respeito: "A teoria do impacto gigante é uma bela teoria que explica um monte de coisas, mas há esse problema" - entenda-se bem, o problema de que os dados não dão sustentação à hipótese. [E que problema! Se os dados não betem com a hipótese, então deve ser descartada]
Busca pela evidência perdida
Agora, Herwartz e seus colegas encontraram um jeito de dar esperança à hipótese e, quem sabe, elevá-la à classe das teorias.
Analisando amostras de rochas trazidas da Lua pelas missões Apolo, e comparando-as com amostras da Terra e de meteoritos, eles encontraram uma pequena diferença entre os raríssimos isótopos oxigênio-17 de lá e de cá.
É fato que as amostras da Lua trazidas pela Apolo vêm sendo estudadas à exaustão há meio século, incluindo comparações de isótopos não apenas do oxigênio, mas também de titânio, silício e vários outros elementos.
Ocorre que as tecnologias de medição melhoraram, o que permitiu agora encontrar uma minúscula diferença, várias casas depois da vírgula.
Os dados da equipe alemã indicam que há 12 partes por milhão (ppm) a mais de oxigênio-17 nas amostras da Lua do que nas rochas da Terra - pense em 0,0012%, ou, para facilitar, pense em encontrar 1.000.000 dos isótopos oxigênio-17 na Terra e 1.000.012 deles na Lua.
Parece muito pouco para sustentar a hipótese do grande impacto, que afirma que a Lua teria algo entre 70%
a 90% de Teia e de 10% a 30% da Terra. Mas isso não impediu a equipe de concluir que seus dados "fornecem evidências crescentes" para sustentar a ideia.
Cautela
As ciências planetárias têm sofrido de uma tendência à geração de notícias com embasamentos questionáveis que, ao invés de ajudar a dar suporte a esses estudos, acabam desacreditando todo o campo. [Pois mostram a verdade, no geral]
Todos se lembram das "descobertas" de água na Lua, anunciadas com grande esforço de mídia, incluindo conclusões de que a Lua poderia ter água disseminada em todo o seu interior.
Contudo, estudos posteriores que mostraram que os minerais descobertos não se formam na presença de água não mereceram a mesma atenção [e propagaram isso maciçamente na mídia? Não!]. Muitos defendem que a Lua não tem água, algo que logo será tirado a limpo, uma vez que a NASA já trabalha na construção de um robô para procurar a água lunar. [É esperar pra ver...]
A descoberta de água em Marte seguiu rumo semelhante, com anúncios bombásticos feitos pela NASA criteriosamente a cada seis meses - anúncios que só deixaram de ser feitos depois que os cientistas que assinavam estudos desse tipo começaram a tornar-se alvos de piadas e comentários maldosos na própria academia. Sem contar que estudos recentes mostraram que os canais que se acreditava terem sido escavados em Marte por água, mais provavelmente foram criados por lava. [E te fizeram acreditar que era erosão por água...]
A teoria do impacto de Teia é uma teoria elegante, que poderá encontrar sustentação futura. Mas defendê-la com base em uma diferença de 12 ppm em grânulos de poeira lunar que não se pode considerar como representativos da geologia de toda a Lua parece certamente mais um "exagero científico". [E bota exagero nisso, pois nem pautada em evidências científica é que dirá ser verdade. Deus é o Criador do Universo, conforme brilhantemente afirmavam Galileu e Isaac Newton]
Daniel Herwartz, Andreas Pack, Bjarne Friedrichs, Addi Bischoff
Science
Vol.: 344, Issue 6188 - 1146-1150
DOI: 10.1126/science.1251117
Fonte: Inovação Tecnológica
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domingo, 8 de junho de 2014
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Estudantes universitários surpreendidos com a precisão Bíblica sobre a Arca de Noé
Por Brian Thomas
Estudantes de Física avançada da Universidade de Leicester receberam a missão de determinar se as dimensões Bíblicas da Arca de Noé – assumindo que foi bem construída - poderia suportar a massa de 70,000 animais. O estudante Kayie Raymer disse ao “The Telegraph” (Reino Unido) que, depois de outros projetos “mais sérios”, este foi “algo de diferente”. (1)
O que foi que os alunos universitários apuraram? Usando 48,2 centímetros como o comprimento do cúbito para estimar a dimensão total da arca, e usando a densidade da água e o princípio de flutuabilidade de Arquimedes, os estudantes calcularam a massa total que a arca poderia conter sem se afundar.
Segundo o “The Telegraph”, e embora não citando qualquer fonte, “Pesquisas prévias sugeriram que existiam aproximadamente 35,000 espécies de animais que precisariam de ser salvas por Noé“. Duplicando este número para contabilizar os machos e as fêmeas de cada espécie, o grupo estudantil estimou que a Arca precisava de ter contido aproximadamente 70,000 criaturas.
Para surpresa dos alunos, foi apurado que esta quantidade de animais não excedia a massa total que a Arca poderia conter. O estudante de Física Thomas Morris disse o seguinte ao “The Telegraph”:
"Não se pensa na Bíblia necessariamente como uma fonte de informação cientificamente acertada, e como tal, ficamos relativamente surpreendidos quando descobrimos que a Arca poderia funcionar."
Os estudantes publicaram os seus resultados no “Journal of Physics Special Topics” da Universidade de Leicester.
Os resultados dos estudantes que se basearam numa estimativa de 70,000 criaturas, excede as expectativas bíblicas, dando mais segurança à crença de que a Arca poderia conter tudo o que precisava – incluindo a comida e até água.
As criaturas sofrem variações dentro dos limites do seu “tipo” ou dentro das suas formas fundamentais, e como tal, Noé não precisaria de levar todas as “espécies” - termo moderno que parece ter tantas definições quanto o número de pesquisadores que o usam.
O que dizer dos detalhes Bíblicos fornecidos em Gênesis que colocaram ênfase nos 7 de cada tipo de ave – provavelmente com o significado de 7 pares de cada tipo de ave - dentro da Arca de Noé? Se nesta situação as “espécies” atuais fossem substituídas pelos “tipos” básicos, então o número total de aves muito provavelmente excederia a capacidade da Arca.
No entanto, os biólogos criacionistas têm vasculhado a literatura disponível em busca de registos (focados na reprodução doméstica) que possam ser úteis para se estimar quais as “espécies” que muito provavelmente pertenciam a um “tipo”. (2) Por exemplo, estudos relativos à reprodução colocam os pardais e os tentilhões dentro do mesmo “tipo”. (3)
Em vez de 1,000 “espécies” de pardais ou de tentilhões, dentro da Arca muito provavelmente encontravam-se 14 representantes do grupo pardal-tentilhão. Se formos aplicar este princípio a todas as “espécies” da Arca, isso reduziria de modo drástico as 70,000 criaturas estimadas pelos estudantes da Universidade de Leicester.
O livro “Noah’s Ark: A Feasibility Study”, do pesquisador criacionista John Woodmorappe, estimou que o número de “tipos” presente na Arca, combinando o número de famílias de criaturas terrestres que respiram pelas narinas, existentes e extintas, era de 8,000 – totalizando 16,000 criaturas, incluindo sete pares de aves e animais limpos. (4) Isso haveria de requerer apenas um terço do volume da Arca, deixando bastante espaço para as provisões e para as pessoas.
É espantoso o que acontece quando a precisão da Bíblia é testada; segundo o “The Telegraph”, os estudantes de Física da Universidade de Leicester “ficaram surpreendidos por descobrirem que a Arca poderia ter flutuado”.(1)
Quão mais surpreendidos ficariam eles se viessem a descobrir que a Arca não só poderia ter flutuado, como poderia ter transportado os seus passageiros e as suas provisões durante um ano, tal como dizem as Sagradas Escrituras?
Uma vez que a Bíblia contém verdades espirituais, descobrir ao mesmo tempo que a Bíblia também regista verdades históricas revela-se “mais sério” do que os estudantes secularizados suspeitavam a princípio.
"Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que NEle confia." (Salmos 34:8)
Referências
1. Knapton, S. Noah’s Ark would have floated…even with 70,000 animals. The Telegraph. Posted on telegraph.co.uk April 3, 2014, accessed April 3, 2014
2. Henigan, T. An Initial Estimate toward Identifying and Numbering the Ark Turtle and Crocodile Kinds. Answers Research Journal. 7 (2014): 1-10.
3. Lightner, J.K. 2010. Identification of a large sparrow-finch monobaramin in perching birds (Aves: Passeriformes). Journal of Creation. 24 (3): 117-121
4. Woodmorappe, J. 1996. Noah’s Ark: A Feasibility Study. Santee, CA: Institute for Creation Research.
Lido em: Darwinismo
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quinta-feira, 5 de junho de 2014
Evidências - As Origens do Monoteísmo
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