quinta-feira, 11 de novembro de 2010

"Vida na Terra pode ter surgido de vírus ET 'zumbi'"

A vida na Terra pode ter surgido a partir do espaço [duvido muito]. Mais especificamente de um vírus que, mesmo morto, possuía condições para conseguir o surgimento de um novo tipo de vida [duvido ainda mais]. As informações são do site Wired.

Cientistas especulam que a vida na Terra surgiu do espaço - pensamento chamado de panspermia - desde o século XIX, quando Lord Kelvin sugeriu que micróbios poderiam ter vindo à Terra em um cometa ou meteoro. Outros já sugeriram que os organismos poderiam ter atravessado a galáxia em grãos de poeira, que viajariam entre sistemas planetários por meio da radiação das estrelas. Mas muitos astrobiólogos dizem que os micróbios morreriam nessa "viagem", o que anularia o pensamento.

Mas cientistas do Instituto de Astrofísica Herzberg, no Canadá, dizem que, na verdade, isso não anula. Mesmo mortos, as informações que carregavam poderiam permitir o surgimento da vida, por meio dos restos carbonizados, ideia chamada por necropanspermia.

Os pensamentos criaram discussão entre cientistas, com defesa para ambos os lados - uma parte defende a ideia da morte anulando as possibilidades de surgimento da vida, uma parte defendendo que é, sim, possível. Vírus e bactérias carregam um número gigante de informações em seu DNA. Essas informações, mesmo com a morte do vírus, poderiam dar sequência à vida.

Fonte: Redação Terra

Nota: Isso é que é fé no acaso! Mesmo considerando a probabilidade de alguma forma de vida ter viajado o cosmos, passando pelo efeito esterilizador da radiação, e vir parar justamente num dos raríssimos planetas que têm todas as condições necessárias para o desenvolvimento da vida (a Terra) já seria de se pensar, por causa da chance praticamente zero, imagine crer que além disso, um super vírus morto poderia ser a semente de todas as formas complexas de vida que existem na Terra... A panspermia cósmica é tão verdade quanto a existência do super-homem, das telas do cinema.

Por outro lado, como explicar o surgimento desses especulados micróbios mesmo que vindos de outras partes do universo? Caimos no mesmo problema de tentar explicar o surgimento da vida na Terra sem a tal panspermia ou necropanspermia, pois crer na sopa primordial (que tomou o lugar da ideia da vida ter surgido primeiro no mar) é pura fé no acaso e num conjunto quase improvável de fatores favoráveis. Sendo assim, quanto mais a necropanspermia seria provável, com todo o problema da abiogênese.

Não seria mais coerente dizer que a complexidade e organização que observamos até mesmo nos vírus e nas bactérias (com todo o seu número gigante de material genético, como a mesma notícia acima diz) remetem para o resultado de um propósito, e não a um capricho do acaso "cego" e "burro"? O design inteligente da natureza está aí para todo mundo ver (apontando para o Criador da vida), e só é aparente para os que querem continuar crendo no mito da evolução, obedecendo ao dogma de Francis Crick: "Os biólogos devem sempre ter em mente que aquilo que vêem não foi planejado, mas que evoluiu." Depois nós é que somos os crentes...[ALM]

5 comentários:

Elyson Scafati disse...

André, os tijolos da vida são detectados em nebulosas. A radiação Uv é um catalisador para que ocorram reações orgânicas como a síntese de alcoois, esterer, éteres, alcaos, aminas, amidas, ácido cianídrico, ácidos carboxílicos, aldeidos, cetonas, compostos aromáticos, ciclanos, alcenos, alcinos, tioalcoois, pequenos peptídeos bases purínicas, pirimídicas, açúcares, lipídios e água.

Os cometas se formam em regiões periféricas aos sistemas solares e possuem muitos desses resíduos para a vida. podem transportá-los em seus interiores até onde vc jamais imaginaria.

Mesmo com o impacto, alguns desses compostos podem se desnaturar, mas calor também é catalisador para reações químicas.

Realmente, mesmo mortos, vírus tem grande potencial para reviverem em outras formas, pois são DNA ou RNA cobertos por uma capa de proteína.

Podemos ver a vidaq não surgindo uma, mas múltiplas vezes e não somente na Terra, mas por todo o universo.

Elyson Scafati disse...

Nem mesmo podemos ver uma vida surgir a partir de DNA ou RNA, mas de algo muito mais simples como sugere a teoria dos hiperciclos (um "DNA" primordial).

Mesmo aqui na Terra os componentes para a vida podem ter se formado, conforme demonstraram os experimentos de Urey-Miller, Calvin e Fox.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/origem-da-vida/experimentos.php

http://astro.if.ufrgs.br/vida/index.htm

Quando algo retira energia do meio, a metaboliza, se desenvolve e se reproduz, temos o que se denomina vida. A partir deste momento, a seleção natural passa a agir.

Assim, o que temos hj são os vírus de DNA e de RNA (os mais simples organismos vivos) pois aprenderam a se proteger dentro de uma capa de proteína.

Bactérias e archea são coisas diferentes. Estas tem 3 RNAs polimerase e paredes celulares com ligações de éteres e glicerol, como os eucariontes enquanto aquelas tem um RNA polimerase e membranas com ligação de ésteres.

Assim, archea está mais perto de nós (eucariontes) que as bactérias, possivelmente as células que pensamos serem as mais antigas de nosso planeta, descendentes diretas de LUCA, provavelmente um coacervado que aprendeu a se reproduzir e extraír energia do meio, que se estima ter vivido entre 4,1 e 3,6 bi de anos atrás.

Elyson Scafati disse...

Há evidências para tal ou é mera fé no acaso? Claro que há evidências, pois as bactérias deixaram traços nas rochas mais antigas do planeta, além dos experimentos acima confirmarem que se pode produzir os compostos para a vida.

Porém, ainda não sabemos como a matéria inerte adquiriu a propriedade de crescer, retirar energia do meio, metabolizá-la e se reproduzir (vida).

Entendemos pedaços para a formação de hiperciclos que, ao que parece, formam os precursores da vida como a conhecemos.

Lembre-se, a Terra era quente, estava mais perto do Sol, este era mais frio e emitia mais radiação que hj, a atmosfera era densa (alta pressão e fortes tempestades de raios), os mares eram menores.

Assim, havia condições para que as reações químicas ocorressem (ver o princípio de Le Chatelier e estudar catalisadores físicos).

Também, nem sempre a radiação cósmica tem efeito esterelizador, mas pode ter o catalisador, como provam as nebulosas e os experimentos acima na elaboração dos tijolos da vida.

As vezes, André, a resposta mais simples não é a mais adequada para solucionar um problema. Com ela deixamos muitas vezes de nos ater a detalhes essenciais e obtemos uma falsa resposta.

É isso que o princípio de Occam preconiza a partir da lex parsimoniae; "procure soluções simples, mas não mais simples que o necessário."

O argumento da complexidade com a consequência de um propósito é completamente sem nexo.

A complexidade pode se desenvolver com o passar do tempo e tornar um ser melhor adaptado ao meio.

O acaso apenas existe em saber o que acontecerá com o meio. Daí para a frente, entra em cena a TE, selecionando os mais adaptados às solicitações deste meio. A regra é a extinção e a exceção e evoluir.

Quanto ao propósito, qual o seria em se permitir que escherichia coli e streptococus se desenvolvessem (ambos são bactérias extremamente letaias)? Seria o projetista um maluco ou um sádico?

Quanto ao tal projetista este pode ser considerado um dogma, uma vez que o DI o postula por meio de uma petição de princípio, o que descaracterizaria o DI como uma ciência, mas o torna uma mirabolância religiosa disfarçada como ciência.

Também, ninguém sabe, ninguém viu, o tal projetista, mas ele existe e é a "resposta coringa" (vcs fundamentalistas têm paixão por elas ein?).

Isso sim é dogma, pois transforma o que não sabemos no insondável, relegando a resposta ao capricho do sobrenatural.

Elyson Scafati disse...

Há evidências para tal ou é mera fé no acaso? Claro que há evidências, pois as bactérias deixaram traços nas rochas mais antigas do planeta, além dos experimentos acima confirmarem que se pode produzir os compostos para a vida.

Porém, ainda não sabemos como a matéria inerte adquiriu a propriedade de crescer, retirar energia do meio, metabolizá-la e se reproduzir (vida).

Entendemos pedaços para a formação de hiperciclos que, ao que parece, formam os precursores da vida como a conhecemos.

Lembre-se, a Terra era quente, estava mais perto do Sol, este era mais frio e emitia mais radiação que hj, a atmosfera era densa (alta pressão e fortes tempestades de raios), os mares eram menores.

Assim, havia condições para que as reações químicas ocorressem (ver o princípio de Le Chatelier e estudar catalisadores físicos).

Também, nem sempre a radiação cósmica tem efeito esterelizador, mas pode ter o catalisador, como provam as nebulosas e os experimentos acima na elaboração dos tijolos da vida.

As vezes, André, a resposta mais simples não é a mais adequada para solucionar um problema. Com ela deixamos muitas vezes de nos ater a detalhes essenciais e obtemos uma falsa resposta.

É isso que o princípio de Occam preconiza a partir da lex parsimoniae; "procure soluções simples, mas não mais simples que o necessário."

O argumento da complexidade com a consequência de um propósito é completamente sem nexo.

A complexidade pode se desenvolver com o passar do tempo e tornar um ser melhor adaptado ao meio.

O acaso apenas existe em saber o que acontecerá com o meio. Daí para a frente, entra em cena a TE, selecionando os mais adaptados às solicitações deste meio. A regra é a extinção e a exceção e evoluir.

Quanto ao propósito, qual o seria em se permitir que escherichia coli e streptococus se desenvolvessem (ambos são bactérias extremamente letaias)? Seria o projetista um maluco ou um sádico?

Quanto ao tal projetista este pode ser considerado um dogma, uma vez que o DI o postula por meio de uma petição de princípio, o que descaracterizaria o DI como uma ciência, mas o torna uma mirabolância religiosa disfarçada como ciência.

Também, ninguém sabe, ninguém viu, o tal projetista, mas ele existe e é a "resposta coringa" (vcs fundamentalistas têm paixão por elas ein?).

Isso sim é dogma, pois transforma o que não sabemos no insondável, relegando a resposta ao capricho do sobrenatural.

Elyson Scafati disse...

Mas se o designer for um ser natural, seria ele único, ou vários seres? seria deste universo ou de outro? seria ele de outro planeta? quem o teria criado? quais seriam seu propósitos enfim?

Mas seria ele sobrenatural? Mas caso interfira no natural, deixa de ser sobrenatural e passa a ser natural?

O insondado, André, não pode e não deve ser relegado aos deuses, pois as respostas estão bem aqui e não no além. assim, o mundo deve ser explicado por vias naturais e não sobrenaturais o que acaba por não explicar nada.

O design da vida existe e o desenhista é a evolução e não um ser mirabolante (por que esta pseudoteoria sempre faz menção a UM ser inteligente? É proposital ou mera é coincidência?).

A proposta de Crick não se trata de um dogma, mas de toneladas, literalmente falando, de evidências que a apóiam.

Quanto ao ser inteligente (o sutil disfarce que deus assumiu)... este repousa nos devaneios dos fundamentalistas religiosos.

Assim, André o que nos é agradável de ouvir ou de pensar, nem sempre é verdadeiro.

O fato de eu achar que amanhã acordaremos eu e minha esposa com 20 anos de idade, ricos e com tempo de sobra para fazer tudo o que quisermos, tal como a saga Crepúsculo, é fantástico, porém não é verdade.

Os deuses, não explicam nada, apenas empurram o problema para as regiões do insondável.

Desse modo, a explicação por panspermia tem muito mais credibilidade que a de um criador inteligente.

E saiba, panspermia não é apenas um ser chegar de sei lá onde, tomando carona em um corpo celeste, prontinho para povoar um planeta.

É também entendermos que os tijolos da vida podem ter sido sintetizados fora daqui, e podem compor corpos celestes e viajar por ai, como provam observações astronômicas de nebulosas pelo universo afora.

A vida aqui pode ter aparecido e morrido inúmeras vezes, até que as condições do meio permitiram que os hiperciclos se estabilizassem, criassem membranas protetoras como os coacervados ou mesmo capas protéicas como fazem os vírus e se associado em simbioses ou colônias e finalmente organismos.

Deus simplesmente larga um buraco em como as coisas aconteceram, buraco este paulatinamente tapado pelo trabalho de homens brilhantes chamados de cientistas.

Quando vcs comentam ciência me dá um misto de vontade de rir e de chorar.

De rir pelo teor de bobagens que leio;

De chorar por saber que estas bobagens são disseminadas por ai sem um controle, atingindo principalmente jovens e crianças em idade escolar e incutindo em suas mentes ideias equivocadas de uma doutrina religiosa travestida como ciência com o fito de destruir qq senso crítico contrário à ideologia.

Isso já acontece com a esquerda hipócrita que se instalou no Brasil tentando a todo custo riscar da história as verdades de quem foram nossos "guerreiros da democracia" e do que é de fato o socialismo, ficam a todo o tempo patrulhando livros e revistas de modo a eliminar o que na cabeça desses retardados é uma atitude racista e preconceituosa, como as historinhas de Monteiro Lobato (Göering uma vez disse: "Quem é judeu, determino eu.” Troque por racista ou preconceituoso), bem como querem cercear a imprensa.

Lembre-se André: a falsa ideia é o mesmo que dizer falso testemunho, pois ela gera a crença em algo que é falso e leva a desinformação.

Pense nisso.

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