quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Fóssil africano confunde evolucionistas

A capa da edição de 9 de agosto de 2012 da revista Nature exibiu a face reconstruída de um recentemente descoberto fóssil com aparência humana descrita por Meave Leakey e os seus colegas no seu relatório.[1] Três novos fósseis com aparência humana, provenientes de África, criaram as condições necessárias para que os evolucionistas demonstrassem mais uma vez a confusão que é a filosofia deles. Como sempre, os dados científicos continuam a não se ajustar à teoria evolutiva. Qual foi a sua primeira função após a descoberta dos fósseis? Segundo o perito de longa data e anatomista Bernard Wood, que sumarizou os achados de Leakey num pequeno artigo na mesma edição da Nature, “a tarefa dos paleoantropólogos é reconstruir a história evolutiva do período entre a nossa espécie, Homo sapiens, e as espécies ancestrais que nós partilhamos de modo exclusivo com os chimpanzés e os bonobos.”[2] Portanto, a tarefa desses cientistas é forçosamente interpretar os dados dentro do paradigma evolucionista.

Ao contrário dessa forma de “pensar”, a ciência propriamente dita não assume a priori que sabe as respostas para as questões, mas analisa os dados de modo a averiguar qual é a hipótese que melhor os explica. Contrariamente ao que é feito pelos cientistas, os evolucionistas tentam, por outro lado, forçar os dados de modo a que estes se ajustem à percepção evolutiva. Depois de mais de um século em busca dos fósseis que poderiam ser inequivocamente qualificados de “espécie ancestral”, seria de esperar que os evolucionistas se apercebessem de que algo vai mal em sua teoria.

Wood afirmou que os três novos fósseis colocam em causa uma hipótese que havia sido lançada por ele mesmo, em 1992. Nesse ano, ele atribuiu uma larga mandíbula inferior a uma variedade de fósseis com o nome de Homo rudolfensis cuja identidade tem sido contestada há décadas.[3] Os dois novos fósseis de mandíbulas inferiores, encontrados perto das mesmas rochas e contendo a mesma forma geral que a mandíbula que Wood havia atribuído ao H. rudolfensis, aparentam ser candidatos pobres para o mesmo H. rudolfensis. Eles podem muito bem pertencer a mais uma nova “espécie” ou a uma variedade de genuínos seres humanos.

Segundo os autores da Nature, os novos fósseis apoiam a noção de múltiplas variedades de humanos terem vivido ao mesmo tempo, em África.

O breve sumário de Wood em torno do modo como esses fósseis dão novas formas a ideias antigas espelha as carreiras profissionais que foram gastas em discussões centradas em fragmentos fósseis – se eles são de macacos, de humanos ou algo pelo meio (ou de um porco)[4]; que tipo de variedade de macaco ou humano; quem recebe a glória e o financiamento por classificá-los. A confusão e o constante revisionismo chegam a caracterizar as constantes alterações das datas atribuídas a esses fósseis.[5]

E, agora, os evolucionistas têm que explicar o porquê desse leito rochoso africano, que supostamente representa o berço da evolução humana, não mostrar uma série de fósseis anatomicamente progressivos. Por que essas rochas não exibem criaturas com a aparência de macacos (“ape-like”) evoluindo para criaturas com a aparência humana (“human-like”) num perfeitamente estabelecido contínuo geológico?

Os evolucionistas têm também que explicar o porquê de existirem três ou mais variedades de humanos cujos restos foram enterrados lado a lado exatamente com os restos das criaturas “ape-like” que foram um dia consideradas ancestrais dos humanos.

Todos os restos hominídeos podem ser categorizados como (1) variedades de macacos extintos, (2) variedades humanas extintas, (3) ou demasiado fragmentárias ou reconstruídas de um modo demasiado pobre para se discernir – ou ainda (4) uma fraude. A tarefa evolucionista de revisar suas próprias fábulas e falsidades histórias, o que ocorre virtualmente sempre que uma nova descoberta é feita, não é viável.

Não é possível que uma teoria cujas crenças cardinais são estruturalmente revistas sempre que uma nova descoberta é feita possa ser genuinamente considerada “científica”. Se uma teoria é revista de modo profundo (e não periférico) sempre que um novo dado é revelado, então o edifício dessa teoria tem que ser todo ele posto em causa.

Infelizmente, para os evolucionistas, Wood afirma que a tarefa evolucionista de explicar os fósseis dentro do paradigma naturalista/evolucionista só vai piorar, uma vez que ele escreve: “Os pesquisadores olharão para a nossa hipótese corrente em torno desta fase da evolução humana como extraordinariamente simplista.”[2]

Ao contrário da teoria mais revista, editada e corrigida da história da Biologia – teoria da evolução –, a Palavra de Deus nos fornece uma descrição das nossas origens compatível com a descontinuidade fóssil, uma vez que Deus criou os seres humanos para se reproduzirem segundo o seu tipo/espécie, e não entre tipos/espécies. As Escrituras declaram “o filho de Adão, que era o filho de Deus” e não o filho de símios.[6]

A previsão científica que pode ser feita a partir do que Gênesis revela é a de que nunca serão encontrados fósseis que, de modo inequívoco, revelem uma transição macacos-para-homem.

Se esses novos fósseis com a aparência humana realmente representam uma variedade de humanos, eles apenas reforçam a observação bíblica e científica de que os seres humanos podem rapidamente expressar variações na forma e nos traços.[7]

Fonte: ICR, via Darwinismo

Referências: 

1. Leakey, M. G. et al. 2012. “New fossils from Koobi Fora in northern Kenya confirm taxonomic diversity in early Homo.” Nature. 488 1. (7410): 201-204. 

2. Wood, B. 2012. “Palaeoanthropology: Facing up to complexity.” Nature. 488 (7410):162-163. 

3. Some researchers have stated that representatives of H. rudolfensis do not even belong to the human genus Homo, but instead to an extinct ape kind. One even wrote that the flat, human-like facial structure of the most famous H. rudolfensis fossil skull KNM-DR 1470, described by Richard Leakey in 1974, was due to its facial bone fragments (that came from at least four different individual creatures) having been glued to an already human-like backer mold. See Bromage, T. 1992. “Faces from the Past.” New Scientist. 133(1803): 38-41. 

4. Parker, G. 1981. “Origin of Mankind.” Acts & Facts. 

5. Gish, D. 1974. “Richard Leakey’s Skull 1470.” Acts & Facts. 3 (2). 

6. Lucas 3:38. 7. See articles listed under All People Descended Recently from a Single Family. ICR.org. Posted on icr.org

15 comentários:

Elyson Scafati disse...

André, André!!! Por Baal, Inana, Oxalá e Iansã!!!
Vamos à análise das bobagens:

[Três novos fósseis com aparência humana, provenientes de África, criaram as condições necessárias para que os evolucionistas demonstrassem mais uma vez a confusão que é a filosofia deles.]
Novamente: TEORIA EVOLUTIVA NÃO É FILOSOFIA. TEORIA EVOLUTIVA PERTENCE ÀS CIÊNCIAS NATURAIS, POIS SE VALE DE METODOLOGIA CIENTÍFICA.

veja a diferença:

FILOSOFIA: é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem.
Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual, as experiências de pensamento e outros métodos a priori.

CIÊNCIA: Em sentido estrito, refere-se ao sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico bem como ao corpo organizado de conhecimento conseguido através de tais pesquisas
A ciência é o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como o Universo funciona. Refere-se tanto a(o):

- Investigação ou estudo racionais do Universo, direcionados à descoberta da verdade e/ou realidade universais. Tal estudo ou investigação é metódico e compulsoriamente realizado em acordo com o método científico – um processo de avaliar o conhecimento empírico;
-Corpo organizado de conhecimentos adquiridos por tais estudos e pesquisas.

A ciência é o conhecimento ou um sistema de conhecimentos que abarca verdades gerais ou a operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método científico. Nestes termos ciência é algo bem distinto de cientista, podendo ser definida como o conjunto que encerra em si o corpo sistematizado e cronologicamente organizado de todas as teorias científicas (destaque normalmente é dado para os paradigmas válidos) bem como o método científico e todos os recursos necessários à elaboração das mesmas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia

Leia isso André, pelo menos umas 1500 vezes para obter o condicionamento de diferenciar uma coisa da outra.

Feitas estas considerações, adentremos ao artigo, totalmente distorcido e desonestamente tratado pela fonte de que vc se utilizou (o que esperar de criacionistas senão a mentira, o engodo, a trapaça a enganação a omissão, a distorção as falsas idéias...).

Elyson Scafati disse...

[Como sempre, os dados científicos continuam a não se ajustar à teoria evolutiva.]

Isso André, se trata de um engodo criacionista. Se a teoria evolutiva fosse tão ruim como apregoam seus adversários, ela já teria caído há muito tempo. Não há qualquer motivação para, no meio científico se manter uma teoria falida de pé.

Ao contrário do que ocorre com o criacionismo, pois sem todo esse ideário, somos apenas mais uma espécie, sem nada de especial, não fomos feitos à imagem e semelhança de nenhum deus, não temos pecado, Jesus, portanto, não morreu para nos salvar, dessa forma não virá do além e por fim adeus ideologia cristã de salvação e lá se vão meus fiei$$$$ e meu$ lucro$$$.


Assim, André a “conspiração ateísta pró-evolução e contra deus” somente existe no imaginário criacionista. Mas a conspiração criacionista pró-obscurantismo é muito real, sendo vc é um dos seus divulgadores e ferrenho defensor, juntamente com o séquito criaburricionista.

[Portanto, a tarefa desses cientistas é forçosamente interpretar os dados dentro do paradigma evolucionista.]


André, quando um cientista (no caso Paleontólogos) tem em mãos um fóssil, a única forma que se utiliza para interpretá-los é de acordo com a metodologia científica, ou seja, por meio de fisiologia comparada, da própria paleontologia, anatomia comparada, a ecologia, se possível, a genética, a geologia, sendo que tudo isso corrobora o que prediz a teoria evolutiva acerca daquela espécie em estudo.


Esses fósseis são comparados ao clado a que pertencem e, por meio de análise de suas particularidades (idade, forma, local onde foi encontrado), neste clado será inserido.

Caso não se ajuste ao respectivo clado, pode contar que tem alguma coisa errada. Serão feitos exames muito mais aprofundados e assim, ou temos de rever nosso clado ou o fóssil é uma fraude (isso ocorreu com Piltdown , Nebraska e com o Archaeoraptor liaoningensis).

Elyson Scafati disse...

[Contrariamente ao que é feito pelos cientistas, os evolucionistas tentam, por outro lado, forçar os dados de modo a que estes se ajustem à percepção evolutiva. Depois de mais de um século em busca dos fósseis que poderiam ser inequivocamente qualificados de “espécie ancestral”, seria de esperar que os evolucionistas se apercebessem de que algo vai mal em sua teoria.]


Errado André. Ninguém força dado nenhum. Isso é praticado no meio criacionista (eis a bíblia, o que devemos fazer para ajustar os dados a ela). Veja a idiotice das hidroplacas, toda a retórica criacionista em torno do dilúvio dentre outras safadezas para enganar crianças, jovens e incautos.

O cientista estuda os fatos da natureza. A evolução das espécies é um fato, explicado pela teoria evolutiva. Assim, não interessa o que vc deseja para o mundo em termos de suas crenças particulares. A natureza é o que é e não está nem ai se vc acha que não é assim.

Nada vai mal na teoria evolutiva. Simplesmente construir a história de uma espécie demanda tempo, conhecimento e evidências.

O conhecimento da pessoa que escreveu esse texto é tão bom que é como se fosse um analfabeto tentando ler Camões.

Por que? André, toda e qualquer espécie no planeta Terra tem uma relação de parentesco e de ancestralidade. Só que se olharmos o clado dos felinos, estes possuem uma relação mais direta entre si do que com primatas. Porém, esses dois clados, no passado mais longínquo, se relacionam, havendo entre os grupos uma ancestralidade comum.

Conheça o Homo Rudolfensis:
http://en.wikipedia.org/wiki/Homo_rudolfensis

e o seu álbum de família:

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_human_evolution_fossils

http://humanorigins.si.edu/evidence/human-family-tree

Acho que nenhum deles tem a cara de um deus... Aliás, aproveite o segundo site para aprender alguma coisa com o Smithsonian, em vez de viver lendo o lixo criacionista.

Elyson Scafati disse...

[Segundo os autores da Nature, os novos fósseis apoiam a noção de múltiplas variedades de humanos terem vivido ao mesmo tempo, em África.]

Sim André, isso aconteceu e aconteceu há um tempo bem curto entre nós, os neanderthais e os erectus.

A África foi o berço de muitas espécies do gênero homo, que conviveram juntas e podem mesmo ter acasalado entre si. Isso é fato, pois a paleontologia e a geologia (datação dos estratos rochosos) demonstram tal acontecimento.

[O breve sumário de Wood em torno do modo como esses fósseis dão novas formas a ideias antigas espelha as carreiras profissionais que foram gastas em discussões centradas em fragmentos fósseis – se eles são de macacos, de humanos ou algo pelo meio (ou de um porco)[4]; que tipo de variedade de macaco ou humano; quem recebe a glória e o financiamento por classificá-los. A confusão e o constante revisionismo chegam a caracterizar as constantes alterações das datas atribuídas a esses fósseis.[5]]

Francamente, André!!!! Citar Guish e Parker para falar de algo científico é lamentável. É o mesmo que citar as excrescências de Adauto Lourenço para falar de teoria evolutiva. Só isso já desabona tudo que foi aqui escrito.

Os caras até podem ser cientistas, mas quando desandam a falar besteira sai de baixo!!!

Hawking e Dawkins podem, se quiserem, falar sobre tarologia e métodos de adivinhação. Isso não implica que estas duas pseudociências se tornem verdade por eles estarem tratando delas.

Caso se pense o contrário, isso será um argumento da autoridade. Para algo ter validade científica tem de ter evidência.

Não é o caso de Parker e Guish. O que eles dizem em seus livros não passa de belos textos literários, porém sem pé nem cabeça.

Já recebi essas porcarias um dia. Achei que fossem livros sérios. Quando li, quase pulei pela janela do 4 andar do prédio onde eu dava aulas.

Simplesmente, os dois livros foram para o lixo, onde é o lugar de materiais e estudos elaborados por criacionistas.

Elyson Scafati disse...

[E, agora, os evolucionistas têm que explicar o porquê desse leito rochoso africano, que supostamente representa o berço da evolução humana, não mostrar uma série de fósseis anatomicamente progressivos. Por que essas rochas não exibem criaturas com a aparência de macacos (“ape-like”) evoluindo para criaturas com a aparência humana (“human-like”) num perfeitamente estabelecido contínuo geológico?]

Simples, André, porque humanos não descendem de macacos, mas macacos e humanos têm uma ancestralidade comum.

O outro fato é de que o leito rochoso em questão é do pleistoceno que começou há 2,5 mi de anos e acabou há 12 mil anos e nessa época havia humanos contemporâneos.

Lembre-se o fóssil que é considerado como nosso ancestral data de 7 mi de anos (Sahelantropus tchadensis). Acho que isso responde a sua pergunta.


Quanto ao restante, a pergunta é a mesma que: “Em sendo os negros os primeiros humanos a aparecer, sendo que hoje temos caucasianos e mongóis como humanos mais recentes, porque negros ainda existem?”

Simplesmente negros, asiáticos e caucasianos resistiram e se diversificaram porque estavam adaptados às condições que viviam.

Se alguém no futuro achar ossadas dessas três variações humanas certamente verá diferenças entre elas e dirá que havia humanos com aspectos diferentes, sendo que os negros datam de uma época anterior aos caucasianos e mongóis e que indígenas datam de uma época posterior a todos os demais.


No mínimo classificaria esse questionamento como idiota e na pior das hipóteses como pura malícia e ardil Para confundir quem não conhece teoria evolutiva.

Elyson Scafati disse...

[Os evolucionistas têm também que explicar o porquê de existirem três ou mais variedades de humanos cujos restos foram enterrados lado a lado exatamente com os restos das criaturas “ape-like” que foram um dia consideradas ancestrais dos humanos.]

Bom, essa afirmação é a contradição da anterior.

Afinal, havia ou não criaturas com aparência de macaco? Se havia eram de linhagem humana? Como poderiam estar lado a lado? Era algum “cemitério coletivo de primatas”? Qual a fonte dessa afirmativa? Acho que os crias é que tem de explicar algo por aqui...

Pois é... a mentira tem perna curta...e quem mente se contradiz.

[Todos os restos hominídeos podem ser categorizados como (1) variedades de macacos extintos, (2) variedades humanas extintas, (3) ou demasiado fragmentárias ou reconstruídas de um modo demasiado pobre para se discernir – ou ainda (4) uma fraude. A tarefa evolucionista de revisar suas próprias fábulas e falsidades histórias, o que ocorre virtualmente sempre que uma nova descoberta é feita, não é viável.]


É mesmo André?

Voltando a esta listinha:

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_human_evolution_fossils

Acho que a coisa não é tão fragmentada assim e, tampouco, há uma linha rígida que separa primatas antecessores de australoptecínios e estes de homo, embora o quebra-cabeça humano ainda esteja incompleto.

Por meio de fósseis, é possível discernir muitas coisas e as reconstruções que se fazem não são extremadas. Elas são feitas quando temos boa parte de uma ossada. Se tivermos apenas uma mandíbula ou um úmero, não será possível conceber a criatura.

Sobre fraudes, já falamos aqui:

http://criacionistaconsciente.blogspot.com.br/2010/08/preste-atencao-neste-assunto-fraudes-em.html

Aliás, qual a fonte de onde foi extraída essa conclusão?

Elyson Scafati disse...

[Não é possível que uma teoria cujas crenças cardinais são estruturalmente revistas sempre que uma nova descoberta é feita possa ser genuinamente considerada “científica”. Se uma teoria é revista de modo profundo (e não periférico) sempre que um novo dado é revelado, então o edifício dessa teoria tem que ser todo ele posto em causa.]

Este ponto é onde se revela a ignorância completa do autor do texto em termos científicos.

Toda e qualquer teoria científica passa por revisões. No entanto, se o seu núcleo duro (seus conceitos básicos) for revisto, ela cairá. Foi o que ocorreu com o éter luminífero, mas não é o que ocorre com a teoria evolutiva.

Assim como foi feito com a teoria da gravitação, com diversas teorias de medicina, quanto a tratamentos (ex. úlcera – antes se operava hj se toma remédio) e com a teoria do big bang (inflação, universos paralelos, relatividade geral, física quântica) ela passa por ajustes, uma vez que é uma teoria considerada nova.

As ferramentas que a corroboram passaram a existir a partir da segunda metade do século passado, bem como temos de contar com a sorte para acharmos um fóssil, nos locais onde é predito (pela mesma teoria evolutiva) que os encontraremos (geralmente os encontramos – veja o tiktaalik).

O articulista mente em dizer que as revisões na TE não são periféricas. Sim, elas são, pois o clado humano assim como o de um gato estão na periferia da TE.

André, se vc encontrar um megatérium ou um tiranossauro em um estrato do cambriano anterior ao de um alucigênia, ou em estratos anteriores ao de um tiktaalik, pode ter certeza que a TE estará errada e será de pronto abandonada, pois seu núcleo duro foi violado.

Mas como já lhe disse, sabe quando isso vai acontecer? NUNCA, pois essa teoria faz predições e elas funcionam muito bem.

Para o autor vai o 9 mandamento esquecido ou suprimido da bíblia utilizada pela IASD:

NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO!!!! Ou seja, NÃO MINTA!!!

A propósito, vc não tem medo de mentir ou de patrocinar a mentira?

Elyson Scafati disse...

[Infelizmente, para os evolucionistas, Wood afirma que a tarefa evolucionista de explicar os fósseis dentro do paradigma naturalista/evolucionista só vai piorar, uma vez que ele escreve: “Os pesquisadores olharão para a nossa hipótese corrente em torno desta fase da evolução humana como extraordinariamente simplista.”]


Como é prática corrente crias fazerem “quote mining”, gostaria de ler o texto da Nature, escrito por Wood, como um todo.

Mas o autor fez o “chupetex” daqui:

http://www.icr.org/article/6950/

site sem a menor credibilidade e honestidade científica.

Eis o abstract da Nature:

http://www.nature.com/nature/journal/v488/n7410/full/nature11322.html

Realmente, encontrar espécies diferentes do gênero homo compartilhando o mesmo ambiente e sendo elas um tanto parecidas é algo simplista dentro do que ocorre com a teoria evolutiva. Ou seja, ao que parece, a frase foi completamente retirada de seu real contexto.

[Ao contrário da teoria mais revista, editada e corrigida da história da Biologia – teoria da evolução –, a Palavra de Deus nos fornece uma descrição das nossas origens compatível com a descontinuidade fóssil, uma vez que Deus criou os seres humanos para se reproduzirem segundo o seu tipo/espécie, e não entre tipos/espécies. As Escrituras declaram “o filho de Adão, que era o filho de Deus” e não o filho de símios.]

Estava demorando para a pregação começar... André, por Kali e por Ganesh!!! Pela “n” – ésima vez, a bíblia não se trata de um compêndio científico que tem respostas para tudo.

Ela é um livro que trata de uma criação mítica elaborada por uma cultura do oriente médio.

Neste livro, como ocorre com qualquer mito, mescla-se história com ficção e religião que atribui poderes a deuses fantásticos.

Fósseis são descontínuos porque é muito raro eles se formarem. Eles exigem circunstâncias especialíssimas.

André, o conto de Adão e Eva é uma metáfora humana e não uma realidade. Já falamos sobre isso aqui:

http://criacionistaconsciente.blogspot.com.br/2010/07/jesus-transformou-agua-em-vinho.html

Assim, André, eu, vc, o camarada que escreveu essa bobagem e a humanidade toda não somos apenas filhos de símios (nossos pais), mas somos símios do gênero Homo.

O que corrobora isso: nossa genética, anatomia e fisiologia, bem como nossa árvore evolutiva. Deus é uma criação humana e não o contrário, pois cada cultura tem seus deuses a sua imagem e semelhança.

Elyson Scafati disse...

[A previsão científica que pode ser feita a partir do que Gênesis revela é a de que nunca serão encontrados fósseis que, de modo inequívoco, revelem uma transição macacos-para-homem.]

Sim André, jamais isso acontecerá porque, mais uma vez: HOMENS NÃO DESCENDEM DE MACACOS, MAS AMBOS TÊM UMA ANCESTRALIDADE COMUM.

Para a tristeza de vocês, crias, e para rasgar mais uma página da bíblia, o ancestral comum entre o gênero “Homo” e o gênero “Pan” foi encontrado e se chama Sahelantropus tchadensis.

Seu fóssil tem 7 mi de anos e o rastreamento genético elaborado entre os dois gêneros diz ter esta ancestralidade comum praticamente a mesma idade. 100 para Darwin, 0 para deus.


http://en.wikipedia.org/wiki/Sahelanthropus

Ou o que vc esperava encontrar: um ser com cara de humano e corpo de macaco ou vice versa?

Isso me lembra o crocopato de Dawkins. Se coisas do tipo existissem, pode ter certeza que a teoria evolutiva seria uma grande piada.

Eis o seu antepassado há umas 330 a 350 mil gerações:

Assistir, se divertir e o mais importante: aprender

http://www.youtube.com/watch?v=bInujjGkl98

http://www.youtube.com/watch?v=MYZuomOmAS0

http://www.youtube.com/watch?v=Fh3RPIPDrHk&feature=relmfu


Elyson Scafati disse...

[Se esses novos fósseis com a aparência humana realmente representam uma variedade de humanos, eles apenas reforçam a observação bíblica e científica de que os seres humanos podem rapidamente expressar variações na forma e nos traços.]

O que o sujeito quis dizer com isso? André, humanos são diferentes entre si e essas diferenças não se deram após o dilúvio (porque este não existiu) ou há 6 mil anos.

Diferenças pequenas podem ocorrer em uns 5 a 6 mil anos mas coisas como ser negro, caucasiano ou asiático leva muito tempo, coisa da ordem de 18 a 40 mil anos.

Assim, mais uma vez, não se corrobora nada em torno da bíblia, mas sim da teoria evolutiva.

Realmente criacionistas fazem jus ao nome: SÃO CRIADORES DE IDIOTICE E DE MENTIRAS.

Para vc ler, se divertir e o mais importante: aprender:

http://lightyears.blogs.cnn.com/2012/08/08/fossils-complicate-human-ancestor-search/?hpt=hp_t3

http://blogs.smithsonianmag.com/hominids/2012/08/multiple-species-of-early-homo-lived-in-africa/

http://www.nature.com/news/fossils-point-to-a-big-family-for-human-ancestors-1.11144

http://www.nature.com/nature/journal/v488/n7410/full/nature11322.html

http://www.bbc.co.uk/news/science-environment-19184370

http://www.livescience.com/7224-controversial-human-ancestor-major-facelift.html

http://johnhawks.net/weblog/fossils/habilis/er/bromage_1470_2007.html

http://beforeitsnews.com/science-and-technology/2012/08/two-hominin-species-running-around-at-1-9-mya-2450226.html

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22874966

http://www.cosmosmagazine.com/news/5876/early-man-was-not-alone

Elyson Scafati disse...

para vc assistir e aprender (pode ver escondido do pastor... hehehe, igual aqueles molequinhos que compram revista pornô e levam para a escola)– vídeos da BBC:


http://www.youtube.com/watch?v=RMzBmSVlLvs

http://www.youtube.com/watch?v=Geh1mdsFk2k&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=ad0ELPLANWM&feature=relmfu

before we rulled the earth

http://www.youtube.com/watch?v=kLGoWSJx9TU

http://www.youtube.com/watch?v=3rT0nTJq2Nc

http://www.youtube.com/watch?v=FAQE8g_qYCo

http://www.youtube.com/watch?v=0nyfLwIcLaA

http://www.youtube.com/watch?v=lMu1033xisE

http://www.youtube.com/watch?v=krrpiXgKQUE

http://www.youtube.com/watch?v=d_Rk5G8fw0w

http://www.youtube.com/watch?v=ZxF-v3DAnrU

Sério meu camarada, procure divulgar algo científico de verdade.

Se não tem capacidade para isso, fique na pregação religiosa, mas sem proferir mentiras e enlamear o nome de deus com os interesses escusos e torpes que há por trás de sua igreja em angariar fiéi$$$.

Homem de pouca fé!!!! vc precisa constantemente estar buscando provas para crer em deus. Sua fé é fraca demais e, em sendo o capeta o pai da mentira, eu acho que ele é o deus que a IASD cultua.

Lembre-se, o mal sempre fala com a linguagem de um bem maior. Ou seja, mentir em prol deste suposto bem é fazer mal. É isso que vocês fazem para jovens, crianças e pessoas menos informadas ao ludibriá-los com suas palhaçadas.

Se deus existir, André ele está vendo e os crias pagarão muito caro por isso.

O Sousa da Ponte - João Melo de Sousa disse...

Elyson Scafati:

Desculpe a minha dúvida:

O blog é seu e você posta estas besteiras para serem rebatidas ou o autor do blog é MESMO outra pessoa?

Eu tenho visto os posts e as respostas e os posts parecem ser demasiado naifs e idiotas para serem verdadeiros.

Muito mais me estranha é admitir respostas.

Normalmente blogs de teoria da conspiração, negócio em pirâmide e YEC só admitem apologia.

Os posts e videos são gozação de ateus ?

Sinceramente.....não sei que pensar.


Elyson Scafati disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elyson Scafati disse...

Querido Sousa da Ponte.

Se vc acha que o que posto é besteira, recomendo a vc que estude.

Como o André não é um reaça e seu blog é aberto, posso postar o quanto eu quiser, desde que não ofenda as pessoas.

Acho que idiotice é o que tem dentro de sua cabeça, pois se quer vc sabe o que pensar.

Não, os vídeos não se tratam de gozação de ateus, mas de ciência (mais especificamente paleontologia)e são vídeos da BBC Science.

Acho que, sequer vc faz ideia do que seja paleontologia.

Quando quiser dizer que alguém disse idiotices ou mentiras, fundamente, senão vc acabará fazendo o papel de idiota.

Alias, também quando quiser falar algo em inglês, primeiro aprenda o idioma corretamente: em inglês não é "naif" é "naive", palavra derivada do francês e adotada pela língua anglo-saxônica que quer dizer ingênuo, mais usado para pessoas.

Em caso de coisas (como algo escrito ou uma ideia - o que vc postou) e para atitudes (e.g. a sua atitude aqui), use "nonsense".

Como não sabe o que pensar, recomendo que comece a pensar em comprar um livro de ciências (aquele do fundamental já é um grande passo) e passe a estudar antes de dizer nonsenses e bullshits sem qq fundamento.

Também recomendo que vá ao youtube e assista alguns vídeos científicos para ser menos naive e que não faça o papel de um dork.

Creio que vc não deva ser tão smart assim para questionar o que postei. Talvez, não tenha o sufficient knowledge para tal.


hugs.

O Sousa da Ponte - João Melo de Sousa disse...

Oh homem!

O que está em causa não são os seus comentários.

O que me admira é o blog em si!

Percebeu?

Ele escreve um disparate facilmente desmascarável.

Você aponta os erros. Ele aceita o comentário e continua. Parece-me estranho. Normalmente este tipo de blogs edita os comentários desfavoráveis ou não os permite de todo.

O ultimo post que ele colocou dum tal Dr. Rodrigo Silva parece-me gozação mesmo.

É isso que me admira....


Ou este é o único criacionista da terra jovem que acredita mesmo no que está a dizer ?

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