
[meus comentários estão entre colchetes, ao longo do texto] Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) mostra os conflitos vividos por estudantes evangélicos que querem se tornar professores de ciências. A maioria deles duvida da veracidade da teoria da evolução, de Charles Darwin, mas garante que não vai ensinar nas escolas que Deus criou o homem e o mundo [deveriam, em contra-ponto à teoria da evolução - isso é possível, mas infelizmente é ilegau nas escolas públicas e em muitas escolas particulares, e muitos desses estudantes ou professores são mal informados sobre o criacionismo científico. Ensinar os "dois lados da moeda" também seria trazer riqueza de conteúdo aos alunos e livre arbítrio a eles].
O biólogo com mestrado em Zoologia do Museu Histórico Nacional Luis Fernando Marques Dorvillé achava que ninguém, dentro de uma universidade, seria capaz de contestar sem base científica o que para a ciência é verdade absoluta [há muitas controvérsias. É absoluta apenas para os proponentes do paradigma darwinista]. Mas o aumento da incidência de alunos evangélicos nos cursos de Biologia instaurou a polêmica.
A questão que aflige Dorvillé é como alguém pode ensinar ciências sem acreditar na teoria de Darwin? [Da mesma forma que se ensina o capitalismo sem se acreditar e concordar com ele, a título de exemplo. Karl Marx fez isso muito bem em "O Capital" - explicou o capitalismo ao mesmo tempo que o negava e propunha uma forma de superá-lo] Seu assombro foi tamanho que ele passou os últimos oito anos entrevistando alunos para sua tese de doutorado na UFF. O trabalho narra esses embates usando a experiência do cientista com seus alunos evangélicos no curso de Biologia de um outra instituição do Estado, a Universidade Estadual do Rio (Uerj).
O levantamento mostra que dos 245 matriculados no curso de Biologia da Uerj, em São Gonçalo, 23% são evangélicos. O número é mais alto do que revelou o Censo de 2000 (15,44% dos brasileiros são evangélicos), mas muito próximo das estimativas de crescimento que o próximo Censo deve mostrar em 2010.
Dorvillé distribuiu questionários entre os alunos de todas as religiões. Diante de questões como “Comente a frase: alguns seres vivos têm parentesco maior entre si do que com outros” descobriu que a desconfiança sobre teoria da evolução chega a 70% entre os protestantes, 30% dos católicos [não deveria ser alta também?] e 20% dos espíritas e umbandistas.
“No início eu queria convencer os alunos a ferro e fogo. O resultado era nulo. Eles ficavam quietos, escreviam tudo certo e depois falavam ‘mas eu não acredito em nada disso’.” Dorvillé mudou a estratégia. Passou a confrontar as ideias religiosas com argumentos, sem tentar demovê-los de suas crenças.
Da indignação para a conciliação demorou um ano. Neste período o biólogo ouviu de tudo. De um aluno mais enfático, no auge da discussão sobre a teoria da evolução, veio a justificativa considerada absurda para um futuro biólogo: “Minha avó não é macaca. Então foi Deus quem criou o homem.” [péssimo argumento, pois isso envolve somente a fé do aluno. Deveria dar argumentos tais como as evidências de
design inteligente encontradas nas células e a complexidade irredutível encontrada das mesmas, por exemplo].
A pesquisa também indicou que os alunos evangélicos mudam ao longo do curso. “A maioria faz uma mediação entre o que diz a ciência e a religião.” Acreditam, por exemplo, que há evolução, mas quem guia todo o processo é Deus [isso é uma
mistura impossível] ; ou admitem que a evolução sirva para as outras espécies, menos para o homem; ou que, a criação divina do universo durou seis dias, mas a leitura não deve ser literal [distorcem os relatos bíblicos para acomodar a ideia da evolução... deveriam ler que "É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem." (Salmos 118:8)], já que entre um dia e outro ocorreram as eras geológicas e o processo de evolução [as "eras" geológicas ocorreram a partir das consequências do Dilúvio, não tendo nada a ver com o relato inicial de Gênesis. O suposto processo de macroevolução não tem nada a ver com o relato da Criação da vida, em Gênesis. O próprio livro diz que Deus criou os seres conforme sua espécie (não confundir com a "espécie" da categoria taxonômica. Não defendo o fixismo)].
De uma coisa eles não abrem mão, diz o professor. “Nunca deixam de ser evangélicos e de acreditar no que a igreja ensina. Nunca abandonam a religião por conta da faculdade.” Essa também não é a intenção de Dorvillé. “Quando eu consigo qualquer grau de interferência me sinto satisfeito.”
A área de ciências é uma das que mais sofre com a falta de professores no País. Pela carência de profissionais, a maioria dos formandos consegue emprego assim que deixa a universidade. “Muitos deles estudam biologia justamente porque o acesso é mais fácil. Não tem muita disputa de vagas no vestibular”, diz.
O cientista conta que, em uma das aulas, ouviu de um aluno uma declaração perturbadora: “Eu sei de tudo isso que você está me falando, mas prefiro não pensar muito.” Para Dorvillé, os alunos vivem uma angústia. “Esta visão de mundo ajuda a formar quem eles são. Muitas vezes foi graças a religião que eles, vindo de famílias pobres, conseguiram chegar à universidade.”
Na sua tese de doutorado, Dorvillé descobriu também que os futuros professores evangélicos concordam que em sala de aula vão repetir a seus alunos o que aprenderam na faculdade. Mesmo que não acreditem. A religião, dizem eles, vai ficar fora da sala.
“Eu já acho emblemático haver evangélico ensinando teoria evolutiva com alguma propriedade [E eu, enquanto professor de Geografia, pretendo ser assim, mas abrindo os olhos dos alunos para os problemas com a teoria da evolução]. E eles podem ser bons professores, principalmente porque vão falar para muitos alunos evangélicos nas escolas públicas.” Dorvillé confia que eles não vão trair o legado de Charles Darwin.
Aline Malafaia [deve ser filha ou parente do Pr. Silas Malafaia] frequenta a Igreja Batista desde os 4 anos. Formada em Biologia pela Uerj, fez a sua própria interpretação sobre a teoria da evolução misturando o que aprendeu no curso com o que ouviu em sermões do pastor evangélico [os sermões dele não são referência sobre o verdadeiro criacionismo, já estudei algumas ideias desse pastor]. “Sendo bióloga, não poderia negar que nós e outros primatas temos um ancestral comum. Mas a criação teve a mão de Deus.” O curso fez com que Aline encarasse a Bíblia com outros olhos. “Ela não foi escrita para ser um livro científico. Podem ter sido 7 milhões de anos, em vez de 7 dias, e entre eles ocorreu a evolução.”
Hoje, Aline dá aulas para crianças. Antes de ensinar a teoria da evolução, quis saber a opinião delas. “Todos responderam que foi Deus quem criou a vida.” Mas ela garante que vai ensinar o que aprendeu na faculdade. “São regras que nós professores devemos cumprir.”
Fonte:
Estadão----------------------------------------------------------------------------
Nota final: Ah se estes estudantes de biologia evangélicos e outros estudantes evangélicos, dos mais diferentes cursos, tais como Geografia, Geologia, Antropologia, etc., que lidam com o evolucionismo diariamente, procurassem se aprofundar mais na Ciência da Criação... Sem isso, viram reféns do sistema de ensino darwinista, sem ter como se defender cientificamente, apelando apenas para a fé na existência de Deus. Isso é válido e suficiente para pessoas comuns, mas para estudantes/professores que têm que encarar de frente o modelo evolucionista imposto, somente isso não basta.
Este blog existe também para ajudar todos aqueles que se sentem constrangidos pela "verdade absoluta darwinista", na busca por informações de qualidade, que refutam as teorias evolucionistas e propõe um modelo coerente com os fatos científicos e os relatos bíblicos, o criaionismo.
Idjarrury e Djeyson, se informem melhor sobre o que o criacionismo tem a oferecer, meus caros irmãos na fé em Jesus! Não aceitem tudo o que nossos professores nos apresentam em sala de aula, sobretudo no que concerne ao fato, Fato, FATO da evolução da/na Terra. Vocês só tem a ganhar.