A Bíblia foi escrita para o povo hebreu composto não de filósofos mas sim de pastores de ovelhas, pessoas simples que queriam transmitir para suas futuras gerações toda sua cultura, e não criar um manual científico da criação, o propósito da Bíblia não são os animais e sim o homem e seu relacionamento com Deus, é um livro que fala dos atos de Deus para com os seres humanos e não um compêndio cientifico. A Bíblia não utiliza a linguagem científica em sua composição, a palavra "dinossauro" foi usada pela primeira vez pelo anatomista e paleontologista britânico Richard Owen (1804-1892). Após a descoberta no sul da Inglaterra de fósseis de répteis gigantes, chamados de Megalosaurus, Iguanodon e Hylaeosaurus, Owens resolveu batizar o grupo, e em 1842 chamou-os de dinosauria, que significa "lagartos terríveis". Não fazem três séculos que a palavra dinossauro nasceu, como você acharia ela num livro que terminou de ser escrito a cerca de 2000 anos atrás e que começou a se escrito por volta de 1280 a.C. Os pastores hebreus escreveram a Bíblia inspirados por Deus de acordo com seu linguajar cultural, palavras usadas em seu cotidiano. Muitas pessoas lêem a Bíblia hoje e esperam encontrar palavras criadas em seus próprios idiomas e épocas, quando a Bíblia original vem do povo judeu há milhares de anos. Para conhecer mais profundamente a Bíblia é necessário conhecer sua origem, seus idiomas e costumes de época, para poder se entender melhor a sua linguagem, ora literal, ora alegórica e ora simbólica.
Comparando a linguagem científica com a linguagem bíblica
Há duas palavras em hebraico, que estudadas nos revelam o segredo dos dinossauros. A primeira, ocorre em Jó 40:15 -19, onde há uma descrição de um forte animal, que algumas versões brasileiras descrevem erradamente como se tratando de um hipopótamo. É Importante lembrar, que o termo original Behemoth é melhor traduzido por ‘bestas, feras gigantes’, não importando qual seja o monstro. Vejamos o texto: "Contempla agora o hipopótamo, que eu criei como a ti, que come a erva como o boi… Ele enrija sua cauda como o cedro..." (Versão revisada de acordo com os melhores textos). A New International Version diz: "Look at the behemoth..." Usando o raciocínio lógico, descobrimos que nem o Elefante e nem o Hipopótamo possuem cauda do “tamanho do Cedro.” O Livro de Jó, provavelmente foi escrito em 2.000 a.C., ou seja, antes mesmo do livro de Gênesis ter sido escrito por Moisés! Muito provavelmente, Jó conheceu pessoalmente um destes enormes Behemoths. É Muito mais lógico aceitar aquilo que a Bíblia está dizendo… Um Behemoth com força nos ossos e cauda do tamanho do Cedro, ou seja, de acordo com Jó um dinossauro comedor de folhas, um Diplodocus ou Apatosaurus. Este animal não precisava temer outros animais, era possuidor de ossos fortes. Elefantes e Hipopótamos são fortes, mas temem outros animais a exemplo do que fazem com leões. Como não eram carnívoros, poderiam co-habitar com os seres humanos. A palavra “baleia” em hebraico é tanniyn (ou tan-neen) que significa monstro gigante terrestre ou marinho; serpente marinha, repugnante animal terrestre e baleia é apresentado em outras 20 passagens na Bíblia Grego-Hebraica. Acredito que a Bíblia não omitiu a existência dos dinossauros, apenas há um grande equívoco na hora de se procurar por termos novos em comparação a Bíblia que é um livro milenar, e como já ressaltei outrora que a Bíblia não foi escrita na intenção de ser um manual científico, o propósito da Bíblia não são os animais e sim o homem e seu relacionamento com Deus, é um livro que fala dos atos de Deus para com os seres humanos e não um compêndio científico. [Porém, quando cita algo científico, nunca erra]
(Pesquisa e resumo por: Elias Moraes - do blog Bíblia em Foco)
[Estude também: Os Dinossauros e o Homem - Dr. Adauto Lourenço]
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
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4 comentários:
Muito bom seu artigo. É realmente fugir de uma lógica racional compreender a palavra em hebraico "Be-hay-mohth" (Behemoth) como sendo um hipopótamo ou elefante. O Hebrew Dictionary(1) traduz esta palavra sendo o seguinte:
1) perhaps an extinct dinosaur (talvez um dicionário extinto)
1a) A Diplodocus or Brachiosaurus, exact meaning unknown)
Fonte Utilizada:
(1) - http://hessel.no/bibelen/h0/93.htm
Existe uma confusão com a palavra hebraica "bhemah", que tem uma derivação egípcia, e signifca "boi-da-água do Nilo", entendido, então, como hipopótamo do Nilo.
Olá, meu amigo e companheiro de batalha em prol ao criacionismo, Hugo Hoffmann!
Muito boa a sua contribuição para esta postagens! Gostei.
Só um detalhe: O artigo não foi escrito por mim, mas sim por um outro companheiro de batalha, o Elias Moraes.
Gostei também de sua última postagem em seu blog, sobre as células de tecidos sanguíneos encontradas em dinos.
Forte abraço,
André Luiz Marques
Poxa vida!!! Vc deve er assistido a odisséia, godzila e os flintstones.
Behemot é um demônio das águas, produto da ficção judaica, grega, bem como de todo o mediterrâneo que fora realmente confundido com um hipopótamo.
Baleia é baleia, não é elasmossauro ou tilossauro o que estaria perto da "serpente marinha". Ossos desses animais, bem como de basilossauros (baleias primitivas) são muito encontrados em desertos, pois estes já foram mar um dia, por favor, não por causa do dilúvio!!!, mas por causa de elevações e rebaixamentos da plataforma africana e oscilações no níveldo mar devido a períodos mais quentes e de glaciação ( a água congela no norte e some do sul).
Assim, traçar paralelos entre a bíblia e dinossauros, pode ter até um fundinho de verdade quando antigos viram ossos dessas criaturas e inventaram histórias mirabolantes.
A bíblia não tem milhares de anos, mas aproximadamente uns 2700 a 2500 anos. O calendário de Gezer é a primeira evidência de escrita hebraica e data do sec. X a.c.
Ao que parece, o proto sinalítico apresenta um alfabeto mais antigo que os hieroglifos, mas apresentam valores ideográficos e não fonéticos como ocorre com o hebraico e somente os vemos em algumas tabuletas proto cananéias.
Os cananeus de fato é que passaram a usar alfabeto distinto dos egípcios (o alfabeto semítico).
Já o aramaico era a lingua babilônia, adotada pelos hebreus pós exílio e se tornou a língua vernacular.
Assim, havia textos antigos, cuja origem remonta ao período de Davi, quando os Hebreus conseguiram fundar sua civilização de fato, tendo uma terra e formando um povo, sob uma crença (em termos, pois havia ainda o politeísmo e Yazira era a senhora YHWH).
Também não ha qualquer evid~encia de que o livro de jó foi escrito antes de gênesis que faz parte do pentateuco, a base da civilização e crença hebraica.
Contudo, se formos para a Babilônia do exílio, pode ser que tenha sido escrito, com as devidas alterações antes do pentateuco, o qual demandou mais ajustes a fim de se adaptar a uma nova realidade que baniu de vez o politeísmo.
Dê uma checada nos trabalhos de Israel Finkelstein, Mark Talesnik e Uri Zoltes eles vão muito a fundo em arqueologia bíblica e... apresentam evidências.
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