terça-feira, 27 de outubro de 2009

Redemoinhos de poeira "tatuam" superfície vermelha de Marte

26 de outubro de 2009
Foto: Nasa, Hirise, MRO, LPL (U. Arizona)/Divulgação

Os redemoinhos escurecem o solo por onde passam, criando "desenhos" de vários formatos que contrastam com a poeira vermelha do planeta.

A Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta segunda-feira a imagem de um curioso fenômeno que ocorre na superfície de Marte: os redemoinhos de poeira, também conhecidos como diabos de poeira (dust devil, em inglês). Estes ventos em espiral formados pela convecção do ar em dias quentes escurecem o solo por onde passam, criando "desenhos" de vários formatos que contrastam com a poeira vermelha do planeta.

Segundo a Nasa, o fenômeno não é uma exclusividade de Marte e redemoinhos semelhantes também acontecem em áreas secas e desérticas da Terra. Normalmente, os diabos de poeira duram apenas alguns minutos e se tornam visíveis quando escurecem o terreno, deixando a areia abaixo do solo mais intacta.

A foto foi captada pelas câmeras em alta resolução da sonda espacial Mars Reconnaissance Orbiter.

Fonte: Redação Terra
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Nota: Isso sim que é design inteligente aparente, que é encontrado na natureza, e que facilmente pode ser comprovado. Richard Dawkins, um dos principais defensores da teoria geral da evolução, escreveu em seu famoso livro "Deus, um Delírio" que a complexidade e a organização tanto do cosmos (a própria palavra já quer dizer "ordem", "organização") como de uma "simples" célula não expressam um design inteligente fidedigno que aponta para um criador ou para O Criador, mas é na "verdade" um design aparententemente inteligente, elaborado pelo acaso (mesmo que com uma probabilidade ínfima) e a suposta "Seleção Natural"... Ô Dawkins, faça-me o favor!

Imagine se a sonda fotografasse em Marte (ou em qualquer outro planeta) um desenho perfeito de um homem, de uma planta, de um animal, ou de um objeto qualquer conhecido e produzido pelo homem, ou ainda, algo que denotasse ter sido criado por alguém. Na certa, no mínimo diriam que alguma mente inteligente e criadora desenhou aquilo, pois a probabilidade de algo tão complexo, organizado, peculiar e conhecido ter sido criado por uma força natural desprovida de inteligência é muito, mais muito pequena - quase zero.

3 comentários:

Elyson Scafati disse...

André, para variar a Nota infeliz é repleta de falácias, vejamos:

A organização do Cosmo tem por trás muito mais coisas do que vc poderia imaginar, mas nenhuma delas leva aos deuses.

Primeiro devemos conhecer a estrutura da matéria, a qual se mantém coesa (em nível atômico) pela força eletromagnética. Seu mediador é o fóton.

A força nuclear forte atua em nível dos hadrons (partículas compostas, formadas por um estado ligado de quarks). Seu mediador é o glúon (mediador das interações fortes entre quarks, e responsável pela força de coesão que mantém os quarks unidos para formar hádrons).

A força nuclear fraca é aquela que cinde as partículas e afeta todos os léptons (partícula subatómica que não interage fortemente) e quarks (é um dos dois elementos básicos que constituem a matéria sendo o outro é o lépton e é a única, dentre as partículas, que interage através de todas as quatro forças fundamentais). A força nuclear fraca é a responsável pelo decaimento radioativo das partículas subatômicas, bem como inicia o processo de fusão de hidrog~enio nas estrelas e assim, a composição de todo o restante dos elementos que comporão a matéria do universo. É mediada pelos bósons W (carregado: +1 e -1) e Z (neutro).

Quanto a gravidade, é a força que responde pela arquiterura do universo, formando os planetas, estrelas, galáxias e todo o tecido do universo, seja com matéria e matéria escura (detectada pela lente gravitacional). A gravidade é mediada pelo graviton (partícula predita pelos modelos da teoria quântica de campos).

Bom, essas 4 forças são o designer do Universo.

Elyson Scafati disse...

Já, um ser vivo, ao longo de gerações se adapta ao meio em que vive. Não se trata de um designer personificado fazendo a pata do urso, o chifre da gazela ou os olhos da mosca.

A evolução das espécies seleciona aqueles mais aptos a determinado ambiente a sobreviverem e passarem seus genes adiante.

O acaso que realiza esta obra é o que acontecerá com o ambiente (era glacial, queda de asteróide, aumento de radiaão solar, redução ou aumento de atividade tectônica e vulcanismo, catástrofes naturais duradouras, etc.). O restante cabe à loteria genética dos organismos. A regra é a extinção e a exceção é evoluir.

Assim, para os seres vivos o designer é a seleção natural.

A natureza não possui em seu escopo um projeto definido para fazer um elefante ou uma árvore. Tampouco ela busca a melhor solução como ocorreria em um projeto (veja o ser humano, com seus inúmeros problemas de coluna e varizes e um guepardo com sua ultra - velocidade e pouquíssima resistência ou capacidade de caçar outra coisa, senão gazelas africanas).

Já, um projeto humano tem um escopo definido: ex. quero desenhar uma casinha ou quero produzir um satélite de comunicação.

Terei, no primeiro caso, de ter traços definidos e, no segundo, um projeto muito bem elaborado de modo a acertar na primeira vez e não me causar problemas depois.

Já para a vida, não podemos dizer que um basilossauro ou uma brygmophyseter foram um erro e que os atuais cetáceos são o acerto. Estes o são para esta época, e aqueles o foram para a sua época.

Já, se comparados um Audi 2012 com um 1990, seja agora, seja naquela época, o atual é muito melhor, como o será um Audi 2050. Isso é uma questão de design, muito diferente do que ocorre para a vida. Uma megafauna mamífera hoje não sobreviveria com as atuais condições climáticas do planeta, como a fauna de hoje não sobreviveria àquela época.

Há na nota a falha de raciocínio em se estabelecer uma probabilidade para o evento vida. Sequer sabemos como seus passos se deram. Atualmente estamos tendo uma vaga ideia, mas nada pode garantir que tais passos estejam corretos. Daí, falar-se em probabilidade para eventos que não se conhecem e algo plenamente fora de contexto e equivocado.

Não dá para se saber qual a probabilidade de um pé de jaca chegar a sê-lo desde a origem da vida ou de como seu DNA se organizou de forma a fazer o material genético da Jaqueira.

Essa análise é completamente descabida e faz parte do engodo criacionista, sendo um dos argumentos prediletos de teólogos baratos metidos a cientista.

Portanto, André, a probabilidade do universo ser como ele é é 100% e da vida existir e evoluir é 100%.

Afinal, os dois existem...

Elyson Scafati disse...

Assim, André, mais uma vez temos a artimanha do engodo escondida nas palavras das infeliz nota. Pronta para desviar a atenção de leigos e assim garantir alguns fiei$$$.

Patente violação do nono mandamento: NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO (não mentir, não enrolar, não criar falsas ideias, não se aproveitar daqueles cujo nível intelectual é menor, nao criar distorções...).

Cuidado, o diabo (pai da mentira) está a sua espreita e a de seus correligionários.

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