"Mostramos que é possível reproduzir algo que tem as mesmas características do Sudário", disse nesta segunda-feira Luigi Garlaschelli, que deve ilustrar os resultados em conferência sobre o paranormal neste fim de semana no norte da Itália. Professor de química orgânica da Universidade de Pavia, Garlaschelli mostrou o papel que ele entregará e as fotografias que acompanham a comparação.
O Santo Sudário mostra a frente e as costas de um homem barbudo com um cabelo comprido, com braços cruzados no peito, enquanto a roupa inteira é marcada pelo que parecem ser filetes de sangue de ferimentos nos pulsos, pés e lados. Testes de data por carbono feitos por laboratórios em Oxford, Zurique e Tucson, Arizona em 1998 causaram sensação por datarem o sudário entre 1260 e 1390.
Os céticos disseram que era um trote, possivelmente para atrair o rentável negócio da peregrinação medieval. Mas cientistas se encontram, até agora, perdidos em explicar como a imagem foi deixada na roupa.
Fonte: Site Terra
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A idolatria sempre foi um problema na história das religiões judaico-cristãs. No deserto do Sinai foi o bezerro de ouro; em Israel, a estátua que ficava dentro do templo, construído por Salomão; na Idade Média, os supostos ossos dos discípulos e apóstolos de Jesus, e próprio Santo Sudário; hoje, as estátuas em homenagem a Maria, a Jesus, aos discípulos, etc.
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