quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Catástrofes naturais levam novas tragédias à Indonésia

A Indonésia vive nesta terça-feira (26) um dia de desastres naturais, com um tsunami, enchentes e a erupção de um vulcão em diferentes partes do arquipélago.

Até agora 13 pessoas morreram, entre eles um bebê, vítimas do vulcão Merapi na ilha de Java, que já deixou outras 13 pessoas feridas. A erupção ocorreu no mesmo dia em que o país foi atingido por outras duas tragédias: um terremoto de 7,5 graus de intensidade e um tsunami, que atingiram a ilhas próximas a Sumatra.

Mais de cem morreram após a onda gigante. Até o momento, não há registro de brasileiros na região, segundo o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores).

Já a explosão do vulcão Merapi, com 2.914 m de atitude, ocorreu no amanhecer desta terça, provocando cenas de pânico na encosta muito habitada. Autoridades ordenaram a retirada das 40 mil pessoas que viviam ao redor da cratera, para estabelecer um raio de segurança de 10 km.

O vulcão, que fica a 26 km da cidade de Yogyakarta, é o que apresenta maior movimento dos 69 vulcões em atividade na Indonésia. A última erupção aconteceu em junho de 2006, deixando dois mortos.

País também é atingido por terremoto

No mesmo dia em que o vulcão Merapi entrou em erupção na ilha de Java, a vizinha ilha de Sumatra foi sacudida por um forte terremoto de 7,7 graus de intensidade, que provocou um tsunami, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Segundo a rede americana CNN e fontes do Ministério da Saúde local, pelo menos 112 pessoas morreram e mais de 500 são consideradas desaparecidas após a chegada das ondas gigantes.

Segundo o jornal Jakarta Post, centenas de casas foram arrasadas nos vilarejos de Pagai e Silabu, que ficam nas ilhas Mentawai.

O chefe da Equipe de Resposta a Desastres do Ministério da Saúde, Mudjiarto, disse que, na ilha de Pagai do Sul, as ondas avançaram até 600 m sobre a terra, atingindo os telhados das casas.

O parlamentar regional Hendri Dori Satoko disse à agência de notícias Reuters que a maior parte das construções na vila costeira de Betu Monga foi destruída. Segundo ele, das 200 pessoas que vivem no vilarejo, apenas 40 haviam sido encontradas. Outras 160 estavam desaparecidas, a maior parte mulheres e crianças.

- Nós temos pessoas relatando ao posto de segurança aqui que não puderam segurar suas crianças, que elas foram levadas embora [pela água]. Tem muita gente chorando.

Na Província de Banten, fortes chuvas inundam cidades
como Tangerang. Especialistas disseram que o tempo chuvos, que ocorre durante a estação normalmente seca no país, deve continuar nas próximas semanas. Essas mesmas chuvas fora de época mataram 56 pessoas na vizinha Tailândia. [...]

Fonte: R7 - via Diário da Profecia.

Nota: Infelizmente isso é resultado principalmente de uma alta concentração populacional em uma região altamente ativa tectonicamente, o chamado círculo ou anel de fogo do Pacífico (veja mapa abaixo). Oro a Deus para que conforte o coração das pessoas que perderam entes queridos ou conhecidos, assim como ajude os cristãos fundamentados na pura Palavra de Deus a mostrar para o povo do Oriente que só existe esperança de um mundo sem mais terremotos, tsumanis, vulcanismos e outros fenômenos que causam a morte e o sofrimento de milhares ou milhões de pessoas todos os anos quando Jesus Cristo voltar, para resgatar os que creram e creem nEle como seu Salvador pessoal, o mesmo Deus que é o Criador da Terra e da vida estabelecida sobre ela, assim como será o futuro Restaurador deste planeta que hoje está assim por causa das consequência do pecado. A quem tiver dúvidas sobre por que Deus permite o sofrimento nesta Terra, recomendo o livro Por que, Senhor?, escrito por José Pereira. Devo dizer também que estas catástrofes são parte do cumprimento profético bíblico para o fim dos tempos (veja, por exemplo, Mateus 24:7).

32 comentários:

Elyson Scafati disse...

André, por Asherah!!!

Se os terremotos cessarem nas zonas de subducção, será decretada a morte de nosso planeta, nem os deuses o salvariam.

Se o núcleo de nosso planeta esfriar, os terremotos e o vulcanismo cessarão.

O solo marinho não mais seria renovado. As fumarolas marinhas deixariam de existir e não mais colocariam nutrientes nos oceanos.

Nem haveria mais o ciclo do carbono em larga escala, sendo que o C é expelido por vulcões na forma de CO2 e é captado pelo fitoplancton e pelas plantas que são a base da cadeia alimentar.

Sem contar os gases sulfurosos, água sob a forma de vapor (equilibram o clima do planeta) e outros elementos que enriquecem o solo e propiciam o crescimento de vegetais e a proliferação de animais (lembre-se, nuvens vulcânicas se espalham pelo mundo).

Sem o ciclo do carbono, os animais marinhos morreriam de fome e com eles os animais terrestres.

O campo magnético da terra acabaria e o vento solar carregará nossa atmosfera e nossa água.

Nosso mundo seria destruído pela forte radiação solar e se tornara um deserto frio e seco como Marte.

É esta a salvação que seu deus da mentira promete?

Não parece, mas vulcões são ao mesmo tempo os mensageiros da vida e da morte. Sem eles, certamente não ertaríamos por aqui.

Infelizmente essas regiões foram ocupadas por terem portos o que facilita a navegação, além de terem bons solos para agricultura e criação. Mas existe o risco de tsunamis e terremotos.

Deuses não permite sofrimento, uma vez que eles não existem.

Se o seu deus existir, em sendo onipotente, e portanto ser impotente ante ao sofrimento e, portanto, deixa de ser onipotente. Em caso de omissão, ele é um sádico FDP.

A vida é isso, uns morrem para que outros nasçam. Assim, como toda criatura viva, temos prazo de validade.

O máximo que podemos fazer pelos que sofrem e confortá-los. Essas pessoas precisam de abrigo, remédios, água, comida e ajuda financeira para reconstruírem suas vidas e não de imposição de medos ridículos como "vc continuará sofrendo se não crer em Jesus".

Esse tipo de ajuda é dispensável nesse momento de dor.

Nós fazemos nosso destino, nós somos os culpados do que acontece conosco e nós somos incompetentes até para arcarmos com nossa culpa. Daí inventamos deuses e demônios para serem nossos "bodes expiatórios".

Reflita meu caro.

A origem do mal somos nós mesmos e cabe a nós a nossa salvação.

Anônimo disse...

Você não tem jeito,vc é mesmo in corrigível!Por que insiste em suas baboseiras?Por que essa pose (ostentação)de grande conhecime nto,sendo que não tem?Vc não tem cacife,e não passa de um pangaré, medíocre nas ciências e o pior, metido a besta.
Se vc não concorda com o aqui pub licado,é seu direito,porém ofen der é o anverso da questão,afinal ninguém lhe obriga a acessa-lo.Vê se civiliza,e seja tolerante.Seu assédio já enseja algo.

Elyson Scafati disse...

Anônimo, Vc é covarde o suficiente para se manter escondido em vez de debater.


Rebata de modo racional o que eu digo e demonstre que tudo é baboseira, fundamente sua colocação em vez de partir para o ad hominiem.

O que eu coloco aqui são racionalidades e não maluquices.

Eu o desafio a me enfrentar em um debate. Se não aceitar, vá passear.

George disse...

Quem não olha para os acontecimentos a nossa volta e não percebe como se encaixam perfeitamente com as palavras de Jesus Cristo em Mateus 24, provavelmente está cego.

Elyson Scafati disse...

George, profecias são corigas que se adaptam a qualquer época ou acontecimento. Basta interpretá-las conforme o contexto que vc está vivendo e... bingo!!! ela se encaixa perfeitamente.

Ex. Nero foi a besta, os hunos foram o flagelo de deus, os bárbaros eram a destruição da cristandade, os vikings foram considerados demônios, os mongóis idem, os indios norte-americanos eram o exército de satã, a rev. francesa foi considerada uma revolução contra deus, Napoleão era a besta, Hitler era a besta, o comunismo era a besta, a globalização é a besta, o Islã é a besta.

Terremotos, vulcanismos, acidentes naturais, inundações, pestes, fome e guerras sempre aconrteceram, em maior ou menor escala.

Assim, o que vcs pregam é mais o terror que qq meio de salvação. Se acontecer alguma desgraça, esteja certo, muitos vão morrer, e os que sobreviverem reconstruirão o mundo, sem a ajuda de entes metafísicos-sobrenaturais ou deuses, como queira chamá-los.

tUDO DEPENDE DE NÓS E NÃO DO ALÉM. ABRA OS OLHOS E ENCARE A VIDA COMO ELA É. DURA, IMPLACÁVEL E CRUEL. A VIDA SÓ GOSTA DE QUEM GOSTA DELA.

Quanto a vcs, somente falta jogar a pá de cal, porque estão mortos há muito tempo. Pior, morreram em vida.

André Luiz Marques disse...

"Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida, para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos, tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios. Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento. Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor, no qual os céus passarão com estrepitoso estrondo, e os elementos se desfarão abrasados; também a terra e as obras que nela existem serão atingidas. Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão. Nós, porém, segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça. Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis, e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles." (2Pedro 3:1-16)

Elyson, o próprio fato de você estar tentando desmerecer as profecias bíblicas, as pondo no mesmo nível que "profecias" míticas e pagãs, já é um cumprimento profético bíblico, conforme escreveram Pedro e Paulo, por exemplo. [continua logo abaixo]

André Luiz Marques disse...

Outros exemplos: Daniel 2 (os 4 reinos representados na estátua sonhada pelo rei Nabucodonosor - babilônico, medo-persa, grego e romano, além dos outros dez representados pelos dedos da estátua, que seriam e serão destruídos quando Jesus vier com Seu Reino, a rocha da profecia - sendo que Deus revelou até mesmo detalhes na profecia); Daniel 4:25 (mudança da Lei de Deus, não autorizada, feita pela ICAR - tirou a proibição de culto à imagens, impôs a observância do domingo em detrimento ao sábado e dividiu o décimo mandamento em dois, assim como a mudança no calendário - com Gregório); Daniel 9:24-27 (1ª vinda de Jesus ao mundo - com até mesmo dando pra saber com precisão o dia em que ele nasceria e morreria pelos nossos pecados); Isaías 53 (vinda de Jesus para ser o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo); a própria profecia de Mateus 24; as sete cartas de Apocalipse 2,3 às sete igrejas da Ásia, que representam também os sete períodos espirituais do povo de Deus se cumprindo cabalmente - hoje somos a igreja de Laodicéia, segundo as características apresentadas na profecia.

Ou seja, as profecias bíblicas não são profecias "coringa", pois são precisas e confiáveis. São profecias que orientam o povo de Deus rumo à salvação em Cristo Jesus.

O fato é que para cada profecia bíblica, o inimigo cria várias "profecias" paralelas, visando desviar o foco e enganar a muitos, conforme vem fazendo com as maias, de Nostradamus etc., fazendo com que, as dele falhando, o povo deixe de acreditar em profecias, incluindo aí as bíblicas, concretizando assim seu intento de enganação (fazendo o povo pôr tudo num saco só). Mas quem crê e segue a pura Palavra de Deus não é enganado. "O justo jamais será abalado."

Elyson Scafati disse...

André

Qual sua evidência concreta de que profecías bíblicas são realmente confiáveis em detrimento das tantas outras?

Qual sua evidência concreta de que há um demônio ou ser análogo manipulando as profecias?


Bem, esclarecidos estes pontos, poderemos discutir sobre o quão válidas elas são. Do contrário a discussão perde o objeto e se torna mera questão de fé, cuja confiabilidade se torna nula.

Elyson Scafati disse...

A propósito André, as profecias somente se tornam válidas e verdadeiras quando alguma coisa parecida com o que elas dizem ocorre.

Veja o que vocês fazem. Ocorre um terremoto: OHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!!!!!!!!

Ocorre uma enxente que nata pessoas: OHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!!!!!!!!

Acontece uma guerra: OHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!!!!!!!!

Acontece um atentado: OHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!!!!!!!!

Alguém faz uma estátua de um ente religioso: OHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!!!!!!!!

há aumento do ateísmo ou de crenças fora do sistema cristão: OHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!!!!!!!!

Caramba!!!! Cresçam um pouco!!!! Será que todos são obrigados a seguir suas doutrinas?

Por que tanta obsessão pelo fim? Isso meu car, é um pecado dos piores que existe sabia? Ele se resume em não amar a vida. É o que podemos chamar de volúpia pelo suicídio, pois vosso desejo, mesmo que inconsciente, é a morte.


Olhe ao seu lado, viva a vida, seja feliz em vez de pensar: OHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!!!!!!!!

André Luiz Marques disse...

Sobre a confiabilidade e cumprimentos proféticos bíblicos:

http://adventismoemfoco.wordpress.com/2009/04/15/as-profecias-biblicas-o-que-se-cumpriu-o-que-esta-se-cumprindo-o-que-vai-se-cumprir/

Áudios (importantes):

http://www.redemaranatha.com.br/?cat=20

Por que não confiar no livro que já se mostrou ser a revelação de Deus para este mundo, assim como transformou e transforma para a melhor a vida de muitas pessoas e declaram que nós não estamos abandonados à própria sorte aqui neste mundo contaminado pelo pecado, mas que existe um Deus Criador e Salvador que nos promete nova vida em Jesus Cristo? Ele permaneceu através dos tempos, pois é guardado pelo Seu Inspirador e, para nós hoje, revela que muito em breve veremos Jesus Cristo voltar, trazendo consigo o galardão daqueles que nEle confiaram e confiaram na Bíblia, que sem dúvidas é a nossa bússola que aponta para o caminho da salvação e de vida eternamente abundante no Céu, onde reina a paz e a justiça.

Por amar a vida e almejar a felicidade em plenitude, por ocasião da breve vinda de Jesus Cristo, que proclamo as profecias bíblicas. Na verdade, o fim é o fim para os que se perderem, mas o começo de uma vida eterna sem mais qualquer resquício do mal e suas consequências, para os que serão salvos. [contiinua abaixo]

André Luiz Marques disse...

"E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2).

Pobres dos que enxergam este mundo apenas pela ótica naturalista, se conformando com o mal que assola as nações e a vida como um todo na Terra, pois não têm esperança de uma vida plena de verdade, onde os lobos e os carneiros pastarão juntos, os leões comerão palha como os bois, e as cobras não atacarão mais ninguém, de forma que não acontecerá nada que seja mau ou perigoso (Isaías 65:25), de forma que não haverá mais doenças e catástrofes naturais, por exemplo, porque Deus irá restaurar o mundo que hoje jaz no malígno.

O tal "desenvolvimento humano" não é para todos, como você sabe, de forma que o homem caminha para sua destruição, por causa do egoísmo que todos nós temos um pouco, mas muitos se estão conformando com ele e poucos buscando ser igual a Deus em caráter, pedindo a Ele um coração puro e um espírito inabalável (Salmos 51:10).

A propósito, ao contrário do que você pensa, cristãos não são pessoas que não procuram aproveitar a vida. Pelo contrário, a aproveitam o máximo que podem, vivendo em conformidade de vida com Jesus, ou seja, tentando viver como Ele viveu (se abstendo de tudo o que é mau a nós e ao próximo), mas têm em mente que isso aqui não é nem de perto o que Deus tem preparado para aqueles que O amam, pois está escrito: "... Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (I Coríntios 2:9). Quem crê nisso, logicamente acha a vida nesta Terra está muito aquém do que realmente é o conceito de vida.

Crer no uniformitarismo e naturalismo estrito é pensar que tudo neste mundo sempre foi como é hoje, ignorando a presença do pecado e de suas consequências neste mundo, a partir da queda do homem, descrita no Gênesis, onde nos é dito que Deus teve que deixar tais consequências se alastrarem pelo mundo, vindo com isso, o sofrimento e a morte (a maldição).

Porém, "... Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus" (João 3:16-18). [continua abaixo]

André Luiz Marques disse...

Ou seja, Deus nos oferece solução para o problema da morte e sofrimento, bastando apenas crer-mos em Jesus Cristo como nosso Salvador pessoal, nos arrependendo de nossos pecados e buscando novos céus e nova Terra, prometidos pelo Senhor em Isaías 66:22 e no Apocalipse.

Que outro deus ama suas criaturas a ponto de morrer por elas, mesmo elas, muitas vezes, o negando como criador? Lembre-se disso: independentemente do que eu ou você pensamos, Jesus nos ama e nos quer levar para a eternidade, aonde viveremos, de fato. Não queira ser de mente tão estreita, achando que isso aqui é vida. Pense naqueles que têm familiares doentes ou eles próprios o são, naqueles que não têm emprego ou oportunidades, no mais de 1 bilhão de pessoas que passam sede e fome no mundo atualmente, naqueles que não tiveram a mesma sorte que você e eu de morar em um país que proporciona certa liberdade de expressão etc. Veja o mundo com os olhos dos que sofrem, para entender que este mundo não é toda esta maravilha da qual você prega. É claro que temos nossos momentos de alegria e devemos aproveitar muito bem isso, mas devemos entender que há muito mais além, que será desfrutado somente por aqueles que querem este algo a mais, que será tão eterno quanto é o Senhor, Deus doador da vida plena.

Que Deus o abençoe, para que um dia perceba e aceite o grande amor de Jesus por você.

Eu não tenho todas as respostas para suas indagações, que muitas delas compartilho com você (não pense que ser cristão é deixar de lado a razão, mas é entender que além da compreensão humana, a fé naquEle que já se mostrou digno de nossa confiança - morrendo por nós na cruz - deve prevalecer), mas sei que meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a Terra. (Jó 19:25)

Elyson Scafati disse...

André, o velho testamento foi compilado durante o cativeiro da Babilônia. Muito se perdeu e muito se criou nesse período.

A destruição da Babilônia foi predita depois que ela estava acontecendo, quando da invasão persa. Finalmente, com a permissão do império persa, os judeus retornaram a suas terras.

Os pontos que o texto apresenta são obscuros, podendo ser interpretados ao gosto do freguês. É como eu a lhe disse, não tome textos isoladamente, pois se o fizer eles escapam ao seu contexto.

Sobre Genesis 22:18, como exemplo, não se trata de conversão de gentios, muito pelo contrário, mas da descendência judaica de Abraão, Isac e Jacó que são o verdadeiro povo de deus segundo reza o velho testamento.

Quanto às "profecias" de Daniel, na verdade, ele não previu nada, suas "visões" se tratam apenas de uma forma de dar ânimo ao povo para não esmorecer diante do longuíssimo período de invasões que Israel provou.

O contexto destas "profecias" é meramente político, se feita uma análise histórica do período em que, supostamente, o suposto Daniel vivera. Fala apenas do possível triunfo dos israelitas em um tempo que não se sabe quando.

O ungido judeu não se trata de um ser sobrenatural, mas de um libertador humano, filho de pais humanos, mas com estrito relacionamento com deus.

Ora, o suposto Jesus não libertou nada nem ninguém, pelo contrário desgraçou o povo judeu com 2000 anos de perseguições. Portanto, não se trata de ungido ou de messias algum.

Quanto ao apocalipse (escrito por volta de 96 d.C.), este já aconteceu, durante o período em que de Calígula a Trajano (quando as coisas ficaram menos ruins para os cristãos) de 12 a 117 d.C.. gorvernaram Roma. Perseguiram-se cristãos, houve o desastre de Pompéia e Patmos era uma ilha vulcãnica em que havia tremores e fumaça constante no céu.

Daí as impressões do autor do Apocalipse em OHHHHHHH!!!!!!!!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!!!!!

Assim, ler textos bíblicos de forma isolada e sem traçar um paralelo histórico, leva a essa crença de que o fim está próximo e de que profecias de fato aconteceram. Isso é uma má leitura, pois se trata de uma compreensão literal, sem aproveitar o principal que é a mensagem de "ARREGACE AS MANGAS E VÁ A LUTA".

Elyson Scafati disse...

Sobre a passagem que vc cita referente a Isaias, não se trata de lobos e carneiros vivendo junto e nem de cobras que não atacam e tampouco de fim das doenças, mas de uma atitude humana das pessoas saberem conviver umas com as outras e compreenderem que o desenvolvimento humano é sim para todos os homens e com respeito às espécies que compartilham o mundo conosco.

Se o homem quiser, caminhará para a destruição mas se quiser caminhará para o progresso e para o bem estar de todos.

O que temos feito com nosso mundo e torná-lo um moribundo em prol do dinheiro.

Quanto a cristãos muitos sabem ser felizes e outros vivem à sombra da morte como os adventistas.

É uma postura egoísta e mesquinha querer que tudo se acabe a fim de salvar a própria pele e danem-se os demais e poir: não fazer nada para evitar as desgraças e tampouco fazer depois que elas ocorrem.

Por acaso sua igreja se mobilizou para oferecer ajuda às pessoas do post?

A sinagoga que frequento, ainda raramente, se mobilizou para tal. Não ficamos apenas pensando: "Ohhhh coitados!!!" Nós agimos, em vez de implorar aos deuss que façam alguma coisa.

Enviamos alimentos, água potável, roupas e remédios, bem como ajuda humanitária.

Quanto à pregação cristã, eu a dispenso.

Somente me indigna vocês atribuirem a desgraça à crença que cada um professa. Isso é um grave erro, além de ser uma postura preconceituosa.

Conselho: não busque pelo fim. Ele irá encontrá-lo onde quer que esteja, pois da morte ninguém escapa.

Viva, seja feliz, arrume alguém para compartilhar a vida, transe bastante, tenha filhos, procure um trabalho que o satisfaça e o remunere bem, estude, aprenda, não se esqueça de fazer boas ações aos necessitados.

Lembre-se quem não tem algo não pode dar (a isso me refiro ao amor próprio).

André Luiz Marques disse...

Elyson, parabenizo os membros da sinagoga que você frequenta por enviar ajuda às vítimas das catástrofes na Indonésia. Muito bom! Mas isso não passa de uma obrigação que todos nós temos.

Não quero entrar aqui em quem faz mais ou menos pelos necessitados, mas quero esclarecer que os cristãos adventistas não apenas oram em favor dos aflitos, mas também fazem questão de os ajudar de forma material, conforme os ensinos da Bíblia:

"Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento quotidiano, E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí? Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o crêem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada. E cumpriu-se a Escritura, que diz: E creu Abraão em Deus, e foi-lhe isso imputado como justiça, e foi chamado o amigo de Deus. Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.Mas queres saber, ó homem vão, que a fé sem as obras é estéril? Porventura não foi pelas obras que nosso pai Abraão foi justificado quando ofereceu sobre o altar seu filho Isaque? Vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada; e se cumpriu a escritura que diz: E creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça, e foi chamado amigo de Deus. Vedes então que é pelas obras que o homem é justificado, e não somente pela fé. E de igual modo não foi a meretriz Raabe também justificada pelas obras, quando acolheu os espias, e os fez sair por outro caminho”? Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta" (Tiago 2:14-26).

Conclusão: A fé genuína inclui as obras, ou seja, ter fé em Jesus Cristo e amá-lo repercute em um coração que deseja o bem ao próximo, vindo a ajudá-lo naquilo que puder fazer por ele, além de orar. Isso não quer dizer que a Bíblia afirma que somos salvos pelas obras, como muitas religiões pensam, mas sim pela graça, mediante a fé em Cristo,"porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feituras dEle, criados em Cristo Jesus, para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas" (Efésios 2:8-10). Mas fé verdadeira é aquela que traz consigo boas obras, resultado de um coração transformado pelo poder do Espírito Santo, de forma que fé sem obras não é fé genuína. [continua abaixo]

André Luiz Marques disse...

Conforme escrevi acima, servir alguém que passa por dificuldades não é somente um ato de amor e consideração para com tal pessoa, mas uma obrigação de qualquer cidadão.

Por isso, quero que você conheça um pouco mais o trabalho dos adventistas do sétimo dia em prol aos necessitados (se já não conhece, pelo que já lhe escrevi outras vezes) acessando sites de notícias da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), atuante em mais de 200 países, inclusive na Indonésia. A ADRA tem uma boa organização, fruto da importância que damos para a missão e da bênção de Deus, sendo parceira da ONU para ajudar vítimas de guerras, terremotos (como o do Haiti, Chile etc.), tsunamis, fomes etc.

Mesmo antes dos terremotos e vulcanismos deste ano, a ADRA já vem atuando na Indonésia. Veja: http://news.adventist.org/pt/2009/10/a-adra-vai-a-campo-apos-t.html

Atuação após o tsunami e vulcanismos na Indonésia:

http://www.adra.org/site/News2?page=NewsArticle&id=11151

Acesse os sites oficiais da ADRA para saber mais sobre nosso trabalho:

http://www.adraindonesia.org/index.php

http://www.portaladventista.org/portal/adra

http://www.adra.org/site/PageServer

Inclusive você pode colaborar com a ADRA, se desejar, para que organizadamente ajude às vítimas de guerras, catástrofes naturais, fome, doenças e outros. Não se preocupe, os recursos que entram na IASD não são para comprar jatinhos ou mansões para seus líderes, como acontece por aí em algumas outras denominações, mas vão para onde devem ir: a missão de pregar o evangelho e levar ajuda material aos que necessitam. Outra hora posso escrever mais sobre como são distribuídos os recursos na IASD.

Confira abaixo notícias sobre a atuação da ADRA pelo mundo:

http://www.youtube.com/watch?v=iiP8GSkhJp4&feature=player_embedded

http://www.amissao.com/2010/02/atuacao-da-adra-no-haiti.html

http://www.felipelemos.com/2010/02/adra-ja-ajuda-vitimas-de-terremoto-no.html

http://www.adra.paulistana.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=196:terremoto-no-chile&catid=77:noticias&Itemid=119

http://criacionista.blogspot.com/search?q=adra&submit=Ok

André Luiz Marques disse...

Por fim, concluo que os adventistas não vivemos tristes, procuramos ser felizes aqui neste mundo, seguindo as orientações que Deus nos deixou - que se resumem nos 10 Mandamentos de Êxodo 20 - E fazer o bem a outrem ja é um motivo de felicidade genuína, por exemplo, assim como estudar para ocupar uma função na sociedade, trabalhar honestamente, constituir família dentro das orientações de Deus e tudo mais em conformidade com os planos do Criador. Mas, claro, temos em mente que este mundo vai passar e que nosso verdadeiro lar não é aqui - somos peregrinos neste mundo -, mas sim o Céu que Deus preparou para todo aquele que nEle crer e obedecer. Um lar onde não há mancha de pecado. E, por amar nossos irmãos que ainda não conhecem o plano da Salvação em Jesus Cristo, convidamos a todos para que juntos aguardemos a breve vinda daquEle que nos prometeu a vida eterna.

Jesus é o Messias e as profecias do Velho Testamento apontam para Ele. Se os judeus não reconhecem isso, infelizmente não posso fazer muita coisa, se não orar para que um dia aceitem Jesus, para que sejam por Ele salvos. Muitos judeus aceitaram Jesus quando Ele aqui esteve e nos tempos de Paulo - Igreja primitiva dos primeiros séculos d.C., assim como sempre houve os que O aceitaram ao longo da história. A Igreja de Cristo está aberta para receber os judeus atuais.

Elyson Scafati disse...

André, o livro de Daniel insere o tipo de literatura denominada de apocaliptica.

Este gênero literário surgiu por volta do sec. II a.C. contra o rei Antioco IV, o qual queria pela força que judeus adotassem a cultura grega. O livro em si trata da perseverança do povo hebreu contra os invasores e tem grande relação com o livro apócrifo dos macabeus, escrito por volta da mesma época.

Já o cativeiro da babilônia foi por volta do sec. VII ou VI a.C. quando o rei era Nabucodonosor, quando o suposto Daniel teria vivido. Uma das maiores impropriedades desse livro é dizer que o rei Dario era medo em vez de persa e de haver muitas transcrições em grego no livro.

sem se falar no gênero literário e na forma de escrever que o remete realmente ao sec. II a.C. Isso quebra por completo a ideia de que o livro fora escrito quando do cativeiro da babilônia. Portanto, qq ideia de profecia eswtá fora de cogitação.

Apenas existe uma aparência de que o autor fala para as gerações futuras pois é um cara de uns 150 a.C. falando como se fosse de 600 a.C para a turma de 150 a.C.

A ideia de um messias vem do zoroastrismo que era a religião da antiga Pérsia e ainda hj existe no Irã. Tal religião assim como as crenças egipcias, hititas, assírias e babilonias (esta herdeira dos sumerianos e acadianos)em muito influenciaram a crença judaica em seus mitos e rituais.

Ciro foi quem libertou os judeus da Babilônia e portanto para os povos da antiguidade ele representou um messias (era humano, deste mundo e foi um libertador).

Assim qq ideia de que o antigo testamento previu a vinda de Jesus, é mera fantasia cristã, ou seja é uma forçação de barra para dizer que Jesus é o messias.

Elyson Scafati disse...

Judeus que são fundamentalistas crêm nas profecias do velho testamento, pois a mentalidade deles é igual a vossa. Creem literalmente.

há 2 judaismos. O para o povão e aquele para se entender as escrituras. Este é o melhor dos dois pois é ensinado seguindo-se o contexto histírico e buscando-se entender o que o texto realmente quer dizer e para quem ele está falando e o que podemos tirar dele e aplicar na nossa vida.

Não ha que se imiscuir religião para se entender a ci~encia, mas esta pode explicar muitas coisas que nossos ancestrais viram e atribuíram ao divino e na verdade não passam de fenômenos naturais.

Nào importa se o que está na bíblia é realidade ou mito. Importa que mensagem esse mito nnos deixa. ë isso que os fundamentalistas perdem. A compreensão do texto e como ele pode ser aplicado em sua vida.

Em vez disso, se prendem a literalismos e ficam no aguardo de figuras superpoderosas que salvarão o mundo daquilo que, em sua subjetividade, concebem por mau.

Na bíblia é clara a mensagem de que a nova jerusalém não será feita por deus, mas pode e deve ser feita pelos homens.

Leia Adão e Eva e entenda que cabe ao homem fazer o seu mundo, pois nossa infância já era e agora somos adultos (acima dos 20 anos cabe a nós tocarmos a vida), por isso não mais vivemos na proteção do Eden (a casa dos pais).

André Luiz Marques disse...

Leia os artigos linkados a seguir e entenda mais sobre o fato de Jesus ser o Messias, assim como a confiabilidade dos livros proféticos bíblicos (incluindo o de Daniel):

"O que o Antigo Testamento diz sobre o Messias?"

http://michelsonperguntas.blogspot.com/2010/11/o-que-o-antigo-testamento-diz-sobre-o.html

"Jesus Cristo: um plágio?"

http://michelsonperguntas.blogspot.com/2010/06/jesus-um-plagio.html

"A historicidade confiável do livro de Daniel"

http://arqueologiabiblica.blogspot.com/2009/01/historicidade-confivel-do-livro-de.html

"A Bíblia merece confiança?"

http://arqueologiabiblica.blogspot.com/2006/10/bblia-merece-confiana.html

Leia João 1:1-18 abaixo, refletindo principalmente sobre os versos 10 e 11:

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.

2 Ele estava no princípio com Deus.

3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

4 Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;

5 a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.

6 Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João.

7 Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele.

8 Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz.

9 Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo.

10 Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu.

11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

12 Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus;

13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

14 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.

15 João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia.

16 Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça.

17 Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.

18 Ninguém jamais viu a Deus. O Deus unigênito, que está no seio do Pai, esse o deu a conhecer.

André Luiz Marques disse...

A Nova Jerusalém não será/é feita por Deus?!

Leia Apocalipse 21 e 22 direito. Destaco alguns trechos abaixo.

"Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo" (Apocalipse 21:2).

"E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de Deus descia do céu" (Apocalipse 21:10). Os versos seguintes descrevem o aspecto da cidade.

Esta foi a visão dada a João sobre a Santa Cidade, que é literal, apesar de estar em um livro profético.

"E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras" (Apocalipse 21:5).

Na verdade, a cidade já está feita, mas se localiza hoje no Céu; mas descerá para a Terra restaurada após o milênio, onde será a morada de Deus e dos santos aqui na Terra.

"Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade" (Hebreus 11:16).

"Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR" (Isaías 66:22,23)

Esta profecia de Isaías acima é uma profecia dupla que se aplica tanto à promessa a Israel de uma vida plena aqui nesta Terra (se Israel tivesse O obedecido) como de uma vida na nova Terra, quando Deus restaurar este planeta, após os mil anos que os salvos em Cristo viverão no Céu (num lugar que Jesus já nos preparaou - João 14:2,3). Deus retomará seu plano para o homem de viver feliz aqui na Terra, que foi interrompido pelo pecado da humanidade - começando por Eva e Adão. Mas a promessa do Senhor é que o mal não se levantará por duas vezes (Naum 1:9).

Disse e repito: o Messias (Jesus Cristo) passou debaixo do nariz dos judeus e eles não o reconheceram, pois estavam segados por suas tradições e interpretações descabidas das Escrituras. A maior parte cria que o Messias iria livrar os judeus do jugo romano, formando Seu reino material aqui na Terra; por isso não reconheceram o verdadeiro Messias, Jesus, pois Este veio fundar Seu reino de justiça e amor, trazendo a esperança de salvação para a vida eterna em Seu reino celestial, para todo aquele que nEle crê e guarda Seus mandamentos (Apocalipse 14:12; João 14:15). Os próprios discípulos de Jesus criam nisso, antes de entenderem o plano da salvação por meio da morte do Messias. Mas o fato é que a Lei e as profecias do AT apontavam para a vinda do Messias, e este veio a Seu tempo, conforme profetizado.

Leia e estude mais (importante):

http://adventismoemfoco.wordpress.com/2010/10/19/nova-jerusalem-uma-colossal-cidade-no-espaco/

http://www.jesusvoltara.com.br/estudos1.htm

"Daniel e a Nova Terra":

http://www.jesusvoltara.com.br/estudos1.htm

http://www.jesusvoltara.com.br/estudos1.htm

http://www.jesusvoltara.com.br/estudos1.htm

André Luiz Marques disse...

Para finalizar, nós adventistas do sétimo dia temos muito respeito a todas as pessoas de outras religiões, e destaco especialmente os judeus sinceros, pois procuramos manter um diálogo com eles. Leia o artigo linkado a seguir e entenda o que estou escrevendo. Saiba que os judeus "fundamentalistas" estão mais perto da verdade do que os liberais.

http://adventista.forumbrasil.net/acervo-teologico-f1/o-shabat-e-o-dialogo-entre-judeus-e-adventistas-no-brasil-t737.htm

Elyson Scafati disse...

Mais uma vez, André:

As profecias que vc cita foram escritas muito depois dos fatos. Logo, não se tratam de profecias, mas de uma linguagem escrita em uma época, cujo autor vai para uma época anterior e fala para sua época.

É o mesmo que eu me remeter a 1500 falar sobre o Brasil atual para o pessoal
de hoje com o estilo literário de hoje, porém com ideias passadas e contando tudo o que aconteceu. Isso seria visto como uma profecia se as pessoas achassem que escrevi em 1500. Captou a mensagem?

Os sites que vc pede para que eu leia não passam de balela religiosa, onde simplesmente é usada a má retórica e a patente falta de compreensão sobre as escrituras e falta de contexto histórico do que realmente foram os livros de Daniel e Isaías.

O suposto Isaias teria vivido pelo sec. VIII e VII a.C. e não foi um único autor, uma vez que há descontinuidades dentro deste livro:

1 a 39 é o proto-Isaias que escreveu parte destes capítulos. Alguns dos capítulos aqui citados possuem dados adicionais posteriores à época em que este autor teria vivido (sec. VIII e VII a.C.). Este livro se preocupa muito em firmar YHWH como o deus supremo e absoluto, bem como condena a aliança com potências estrangeiras.

Vê-se que a preocupação desta pessoa era o perigo de haver o abandono da religião judaica em prol das crenças das outras nações, o que de fato ocorria à época do autor. Israel era politeísta e YHWH era apenas um dos deuses de seu panteão.

O primeiro Isaiais fala sobre o profeta e sua época, mas se trata, no cerne da questão de uma crítica político-social aos israelitas da época, desviados daquilo que determinava a lei mosaica, fosse à época do autor, fosse em épocas anteriores.

Elyson Scafati disse...

Dos cap. 40 a 55 temos o deutero-Isaias (550-540 a.C. época do cativeiro da Babilônia). Falava de um libertador que iria resgatar o povo de Israel e envia-lo de volta para casa. Isso se deu após o cativeiro da babilônia em que Ciro libertou os hebreus do jugo babilônico.

Aqui começa a pregação ao final da época do exílio da Babilônia quando Ciro começa a obter vitórias. Aqui há a menção sobre o messias. Parece que a religião judaica já tinha conhecido o conceito de saoshyant ou o salvador do mundo do zoroastrismo persa, o qual aparecerá no último dia.

Zaratustra acreditava no fim do mundo considerava ter recebido de Ahura Mazda (o deus supremo) a missão de convocar a humanidade para a batalha final contra o mal e que no futuro um homem viria para salvar o mundo.

Aqui segue a historinha dos saoshyant:

Durante o período aqueménida esta ideia ampliou-se no sentido da crença em três Saoshyants.
Cada um deles nascerá de uma semente do profeta Zaratustra deposta no lago Kasaoya.

Uma virgem chamada Eredat-fedhri tomará banho neste lago, ficará grávida e dará à luz o salvador.


Cada um dos Saoshyants surge num período em que as pessoas começaram a esquecer a mensagem de Zaratustra (a "Boa Religião"). O primeiro, chamado Ukhshyat-ereta, surgirá mil anos após Zaratustra, sendo responsável pela renovação da mensagem do profeta; mil anos depois aparecerá o seu irmão, Ukhshyat-nemah, e por último o mais importante de todos, Astvat-erat, que dará início ao fim do mundo.

Apesar da sua concepção miraculosa, o salvador é completamente humano, o que se enquadra nas concepções religiosas do Zoroastrismo, segundo as quais o homem desempenha um importante papel no combate ao mal.

Assim, qq semelhança é mera realidade.

Coloque o messias judeu como o último saoshyant e o messias cristão como o primeiro e o último saoshyant. Porém, para judeus o messias é humano. Para os cristãos ele é um ser divino.

Elyson Scafati disse...

Dos cap. 56 a 66, temos o trito-Isaías. Parecem ser acréscimos ao deutero-Isaias, e feitos por vários autores. É um chamamento a que Israel volte a ter sua unidade por um povo, território e religião.

Ao que parece este livro, que se trata de uma coletânea de profecias, foi encerrado por volta de 400a.C.

Assim, qq tentativa de dizer que este livro é profético, é um engano, assim como ocorre com o livro de Daniel, já explicado e com o apocalipse.

O mesmo vale para o que os cristãos crêem acerca de Jesus. Simplesmente, ele não se trata de um messias, pois não libertou ninguém de nada, além de trazer a desgraça para Os filhos de Israel nos anos subseqüentes em que o cristianismo imperou, nos deixando com a pecha de assassinos de Cristo.

Ora quem condenou Jesus foram as autoridades judaicas e não o povo. Já os romanos ratificaram tal condenação. O caso é que temiam um levante do povo na comemoração do Pesach e uma reação violenta romana que poderia custar a vida de muitas pessoas.

O Sinhedrin que é o tribunal judaico para questões religiosas e civis não tinha o poder de decretar a pena capital, atividade esta exercida por Roma. Este tribunal foi dissolvido por volta de 360 d.C., mas seus preceitos vigoraram no julgamento das causas judaicas por meio dos rabis.

O caso de Jesus foi gravíssimo à época. Ao entrar em Jerusalém em conformidade com uma das “profecias”, incitou o nacionalismo popular, pois ele fora aclamado como Messias, ou seja, o libertador (imagine só o que poderia acontecer se o povo resolvesse se levantar contra o domínio romano...).

Hoje as pessoas ririam, mas à época isso era sério. Assim, era conveniente que se mostrasse ao povo que ele não era messias nenhum. Logo nada mais conveniente que acusá-lo de blasfêmia e dizer que ele estava subvertendo a ordem romana, desejando se tornar o rei dos judeus.

Pilatus jamais lavaria as mãos no caso de Jesus. Não titubearia em exterminá-lo, pois há relatos de ser um homem de personalidade decidida, dura e cruel, que faria de tudo para manter a ordem em sua província. É sabido que não nutria qq simpatia e respeito pelos judeus.

Bem, parece que tudo deu errado para Jesus. Suas palavras eram mais afiadas que a espada e a faca dos kanaim (zelotes). Sua pregação, embora ensinasse o amor era uma forte crítica e um grande desafio às autoridades vigentes.

Ele, ao que parece, procurou mudar as coisas pela conscientização, sendo que havia aspereza em suas palavras que podemos compreender como um tanto incitatórias e blasfemas para à época.

Assim, André, o que temos de ver é sempre o contexto em que as coisas surgem e o que quer dizer um texto integral (a hermenêutica bíblica), em vez de lermos versículos bíblicos isoladamente ou, nos apegarmos a textos ideológicos, que escondem aquilo que não queremos ver ou ouvir.

O que eu posto, não se baseia em meus achismos, textos tendenciosos ou de cunho religioso-ideológico (religião é ideologia), pois procuro ao máximo me isentar delas. Para compreender o que coloquei aqui, consulte.

Mesmo porque não gosto de achar nada, gosto de ter certeza e assim consulto várias fontes antes de tratar sobre qq tema. É um defeito gravíssimo que tenho: ser um chato, um questionador e um desmancha prazeres em relação a mitos que as pessoas criam.

Elyson Scafati disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elyson Scafati disse...

EHRMAN, Bart. O Problema com Deus. Ed. Agir;

DEBRAY, Régis. Deus um Itinerário. Ed. Companhia das Letras.

FINKELSTEIN, Israel & SILBERMAN, Neil Asher. A Bíblia não tinha razão. Ed. Girafa.

KESSLER, Rainer. História Social do Antigo Israel. Ed. Paulinas.

MARQUES. Leonardo Arantes. História das religiões e a Dialética do sagrado. Ed. Madras.

FOHRER, Georg. História da Religião de Israel. Ed. Paulus.

ARMSTRONG, Karen. Em Nome de Deus. Ed. Companhia das Letras.

ARMSTRONG, Karen. Uma História de Deus. Ed. Companhia das Letras.

MILES, Jack. Deus uma Biografia. Ed. Companhia das Letras.

BIERLEIN, J.F. Mitos Paralelos. Ediouro.

CAMPBELL, Joseph. As mascaras de Deus, Vol I a IV. Ed. Palas Athena.

NEUSNER, Jacob. Introdução ao Judaísmo. Ed. Imago.

THEISSEN, Gerd. A religião dos Primeiros cristãos. Ed. Paulinas.

ELIADE, Mircea. Tratado de História das Religiões. Ed. Martins Fontes.

KAUTSKY, Karl. A Origem do Cristianismo. Ed. Civilização Brasileira.

VEYNE, Paul. Quando nosso mundo se tornou cristão. Ed. Civilização Brasileira.

HILL, Jonathan. História do Cristianismo. Ed. Rosari.

CORBIN, Alan. História do Cristianismo. Ed. Martins Fontes.

BOWKER, John. O Livro de Ouro das Religiões. Ediouro.

http://www.bbc.co.uk/religion/religions/zoroastrian/

Por fim, André, profecias elas se fazem conforme o freguês queira. elas vem ao gosto de cada um de nós.

Para mim, eu as compreendo como a possibilidade do ser humano, um dia, ser menos ganancioso e olhar mais para sí, para os seus próximos e para o seu mundo e as espécies que nele vivem.

Aprender que isso aqui não é somente nosso e que temos de respeitar nossa casa e os demais inquilinos dela, pois ela é única, ao menos por enquanto e dependemos dos demais condôminos.

Ai teremos a nova Jerusalem, aqui mesmo, e a vitória do bem sobre o mal, sem precisar aguardar o além ou os superpoderes de um messias.

Pode até ser uma utopia, mas o que são profecias além de utopias?

Elyson Scafati disse...

[Saiba que os judeus "fundamentalistas" estão mais perto da verdade do que os liberais.]

Ok André; O que é verdade? Ou seja, a que verdade vc se refere?

Elyson Scafati disse...

PS André:

Quando os cristãos fazem uma leitura de Isaías 53, o interpretam como se fosse a figura do messias conferindo-lhe a identidade de Jesus.

Todavia, essa é uma leitura equivocada, pois se vc notar, em Isaías 53, os verbos se encontram sempre no passado.

Assim, não se trata de alguém falando para o futuro, mas para a época dele sobre um acontecimento passado (o cativeiro da Babilônia).

No velho testamento onde aparece a palavra ungido é em Daniel.

Aparece apenas duas vezes: em Daniel 9:25 e 26.

E este ungido não se trata de Jesus. A explicação para tal é extremamente complexa . Vejamos:

O ano de 605 a.C. é a partida dessa "profecia".

O restabelecimento dos judeus em sua terra se deu em 537 a.C.

Assim, subtraíndo-se 70 anos (Daniel 9:1, 2, que se remete a Jeremias 29:10) de 537 chegamos a 607 a. C. (ano do exílio) que seria um pouco paterior à provável data de destruição de Jerusalém se olhado o livro de Jeremias.

Mas a tal profecia em Daniel 9:24 aparece como: 70 semanas estão determinadas sobre teu povo... Isso se refere aos judeus e não a qq outro povo de forma universalizada.

Nos versículos 25 a 27, a tradução não é ao ungido, ao príncipe , mas um ungido, um príncipe de forma genérica, uma vez que reis, príncipes ou sacerdotes eram denominados como ungidos.

Logo, o tal ungido não se trata do messias judeu ou escatológico.

Elyson Scafati disse...

O texto (Daniel 9:25-26) separa 62 semanas e 7 semanas e apresenta 2 ungidos:

- O das 7 semanas (MASHIACH NAGID) o príncipe ungido. Este Ciro rei dos persas e libertador dos judeus.

Daniel recebeu a revelação das primeiras sete semanas ou 49 anos (7X7), começando por volta de 605 a.C. (Jeremias recebera a “palavra profética” nesta data). Ciro fundou o império aquemênida por volta de 556 a. C. Ou seja, as datas batem.

Para entrarmos no próximo ungido há uma pausa aqui. O que demonstra serem os dois períodos descontínuos.

- O das 62 semanas (MASHIACH) o ungido. Estas 62 semanas também têm como início o ano de 605 a.C. Somando-se 434 anos (62X7) a 605 a.C., chegamos em 171 a.C., ano em que Onias III, o último sumo sacerdote legítimo do templo fora assassinado após ter sido exonerado do ofício sagrado por Antíoco Epífanes.

Ao depor Onias III, Antíoco ganha o apoio dos Tobíadas (uma aliança entre ambos de 7 anos ou 1 semana), que pretendiam helenizar os judeus e por termo ao judaísmo.

Antíoco profana o Templo de Jerusalém com a imagem de Zeus e manda cessar os sacrifícios. Eis as abominações.

Ao final destes 7 anos Antíoco é derrotado pelos Macabeus. O Templo é consagrado novamente a YHWH o que se tornou a festa de Chanukkah.


Logo, a transgressão era o Helenismo, que com a vitória dos Macabeus foi banido da cultura hebraica e o Santo dos Santos (o santuário do Templo) foi novamente ungido e consagrado a YHWH.

Ou seja, a “profecia aqui não tem nada de messiânica, mas sim conta fatos corriqueiros á época em que o autor do livro escrevera.

Vale aqui comentarmos sobre Jeremias.

Acredita-se que o livro tenha começado a ser escrito por volta de 605 a.C e que tenha sido completado após a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor.

O livro se compõe de:

Oráculos poéticos;

Relatos autobiográficos (as confissões), também em poesia;

Relatos biográficos em terceira pessoa (provavelmente feitos por Baruch) e sem ordem cronológica;

Discursos em prosa, cuja autoria é incerta.

O livro também apresenta algumas adições, ao que parece realizadas após o cativeiro da Babilônia, principalmente no que se refere aos oráculos contra esta nação.

Ou seja, também aqui (como em Isaías ou Daniel) não há nada de profecia senão relatos do que o escritor viveu ou conheceu a partir do passado.

É uma linguagem que parece futurista, mas é guiada à atualidade do escritor narrando o que ocorreu nos tempos anteriores, durante e após o cativeiro da Babilônia.

Como vc pode notar, foi um período muito conturbado para o povo judeu, uma vez que a região era um barril de pólvora.

As conquistas foram Assíria, babilônios, os persas, os macedônios, os romanos e por fim o islã e os cristãos, firmando-se o islã.

Elyson Scafati disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elyson Scafati disse...

Agora, por que o 7 e o 70?

Veja só, o número 70 corresponde à letra hebraica ayin que simboliza a vigilância de Deus sobre toda sua criação. Na Kabalah e o hod-tipheret ou a inteligência renovadora, ou seja, é uma busca para o melhor que depende da mente humana a fim de que Deus mude as situações difíceis. , Esta letra é representante do sentido da raiva.

Caso leia os escritos dos profetas verá que é este o sentimento que eles têm contra os iníquos e os opressores, bem como contra o próprio Israel, cuja apostasia se fazia clara. Daí ele ter sido mantido em sua originalidade em anos por Jeremias (70 anos).

Quanto ao 7, que multiplica 7 e 62 semanas para se perfazer em anos (como explicado anteriormente), este número representa a letra zain, que é o poder da luz divina além de seu ponto de origem, sendo o seu sentido representado pelo movimento.

Também é o tiphereth-binah (inteligência disposta) da Kabalah, fundado na fé do justo e trata também sobre a correção individual das perfeições em prol do coletivo (no caso Israel tem de estar disposto a mudar para colher os frutos).

Ou seja, apesar dos pesares, Deus estará vigilante pelo seu povo (os judeus e não os goyns).

Quando Daniel converte os 70 anos de Jeremias em 70 semanas (uma semana tem 7 dias, ou seja o 70 e 0 7 estão juntos), temos a vigilância de deus aliado ao seu poder e a sua luz divina indo além de qualquer ponto.

Ou seja, apesar de Deus estar magoado, seu perdão é maior que tudo. Assim a raiva (ayin) se movimentará (zain) para o amor divino, mas Israel tem de estar disposto a fazer de modo a ganhar sua renovação aos olhos divinos.

Como vê, tudo tem uma explicação. Ler a bíblia sozinha leva a interpretações completamente sem qq sentido, com mensagens que chegam às raias do absurdo, como é muito comum dentre os cristãos.

Vocês não têm o conhecimento necessário para interpretar o Tanakh. Por isso, fazem estas tremendas lambanças de ver o messias em tudo e ser ele Jesus.

A bíblia, ou melhor o Tanakh, deve vir acompanhado de seus apócrifos, do contexto histórico, da Kabalah, do Zohar, Mishnah, Gemarah, Talmud e Sefer Yetzirah. Estes escritos são complementares e suplementares ao texto bíblico, pois levam a interpretação mais correta e aceita quando há obscuridade nas palavras do escritor.

A religião judaica é impregnada de misticismo (o que os primeiros pregadores cristãos perderam por não serem versados no judaísmo rabínico). Muitas vezes, temos de recorrer a eles para entender o que os profetas (particularmente, os vejo como sábios) queriam falar ao seu povo de sua época e não ao futuro.

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