sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Catastrofismo: uma proposta criacionista de grande impacto

Catastrofismo é uma hipótese científica, utilizada tanto pelos criacionistas quanto pelos naturalistas. Em resumo ela diz que a Terra tem sido afetada por eventos violentos, repentinos e de curta duração, com implicações locais ou globais.

Um exemplo típico é a teoria associada com a suposta extinção dos dinossauros. Segundo esta teoria, a 65 milhões de anos atrás o impacto causado por um asteróide de cerca de 10 km de diâmetro teria colocado um fim ao período Cretáceo. 70% de todas as espécies, incluindo os dinossauros, teriam sido extintas.

O paradigma dominante da geologia naturalista, o uniformitarismo, também conhecido por gradualismo, tem sido mais flexível nos dias atuais quanto a esta questão, procurando integrar uma visão onde eventos catastróficos sejam considerados como parte da história do planeta Terra.

O Catastrofismo É Observável

Eugene M. Shoemaker, fundador do campo conhecido por Ciência Planetária,

foi o primeiro a provar que impactos causados por meteoros e asteróides afetam tanto a vida quanto o biosistema do planeta Terra.1 Seus estudos mostraram também que eventos causados por impactos são muito comuns no sistema solar.

O evento mais recente, que ilustra esta descoberta, foi a seqüência de impactos causados pelas partes do cometa Shoemaker-Levy 9 no planeta Júpiter [foto acima, à direita], entre os dias 16 e 22 de julho de 1994. Foram 21 impactos ao todo. O maior deles, o do fragmento G, atingiu o planeta Júpiter no dia 18, deixando uma mancha escura de aproximadamente 12.000 km de diâmetro e liberando uma energia equivalente a 6 milhões de megatons (todo o arsenal atômico que existe no planeta liberaria uma energia 750 vezes menor!).

Dr. Shoemaker observou corretamente que tais eventos deixam “marcas” nos corpos celestes, sejam eles planetas ou luas. A nossa própria Lua é um exemplo com as suas muitas crateras.

Causas e Efeitos

Catástrofes naturais são decorrentes de várias fontes distintas. Por fontes naturais a ciência entende que são aquelas não resultandes da intervenção do ser humano, como é o exemplo do aquecimento global que o planeta Terra vem experimentando.

Estas catástrofes naturais podem ser categorizadas especialmente pela sua origem: impactos, atividades vulcânicas, atividades sísmicas e atividades atmosféricas. Para o estudo de cada uma delas, a ciência utiliza-se de áreas que se combinam para dar uma explicação o mais completa possível do evento e das suas implicações.

A avaliação dos efeitos de tais eventos, tanto na estrutura geoclimática do planeta como na performance do ecosistema e da biodiversidade que nele existe, é de grande interesse para a ciência, pois possui profundas implicações na averiguação das teorias relacionadas com as origens.

Permanecendo no Erro

O planeta Terra, não pode ter sido sempre igual ao que ele é hoje, sendo que o atualismo evolucionista (uniformitarismo) não é uma pressuposição científica consistente com a evidência.

Mudanças que ocorreram na superfície da Terra no passado podem ser explicadas por meio de causas que estão em operação hoje. Podemos compreender o planeta hoje, estudando o seu passado. Portanto, o passado é a chave para entendermos o presente.

No entanto, as teses naturalistas sobre o planeta e a vida continuam sendo amplamente aceitas como verdadeiras e acima de qualquer contestação:

“O presente é a chave do passado.” (Sir Charles Lyell).2

“... contudo, num longo espaço de tempo as forças são balanceadas tão gentilmente, que a face da natureza permanece uniforme por longos períodos de tempo, embora, seguramente a mais simples futilidade dá a vitória a um organismo sobre um outro. Todavia a nossa ignorância é tão profunda, e tão alta a nossa presunção, que nos maravilhamos quando ouvimos da extinção de um organismo; e como não vemos a causa, nós invocamos cataclismas para devastar o mundo, ou inventar leis sobre a duração das formas de vida!” (Charles Darwin).3

Quando comparamos estas citações, que são a base do pensamento naturalista, nos perguntamos: Até quando a ciência permanecerá de olhos fechados para a evidência? Até quando ela irá falar de destruição em massa devido a eventos cataclísmicos e continuar aceitando o atualismo?

Referências

1. http://www.britannica.com/eb/article-9114891/
Shoemaker-Eugene-Merle

2. Charles Lyell, Principles of Geology, John Murrey, London, First Edition, 1830, Vol 1.

3. Charles Darwin, The Origin of Species, John Murrey, London, First Edition, 1959, p. 74.

Este artigo está baseado numa parte do Capítulo 7 “A Origem do Catastrofismo: Geofísica e Hidrodinâmica” do livro “Como Tudo Começou – Uma Introdução ao Criacionismo

Fonte: Universo Criscionista

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Nota: Estou lendo este livro (Como tudo Começou) e, em especial, gostei do capítulo 7, pois trata de um tema muito ligado à ciência geográfica, onde a explicação criacionista sobre a deriva continental e a tectônica de placas, por exemplo, é apresentada como sendo fatos decorrentes do catastrofismo. E isso encontra plena coerência com os relatos bíblicos. Leia Gênesis 7: 10-24 e associe com o exposto nesta postagem junto com um rápido estudo em vídeo sobre a teoria criacionista das hidroplacas, para compreender melhor o porquê do catastrofismo ser uma hipótese que faz tanto sentido do ponto de vista científico.

3 comentários:

Elyson Scafati disse...

tenha dó meu caro!!!!

Há evidências de que em yucatan caiu um corpo celeste, bem como existe uma faixa nas rochas chamada de limite KT rica em irídio, o elemento químico presente em meteoros.

Não se trata de uma "ideologia geológica" ,as de uma evidência geológica, tal como propõe a metodologia científica.

A Terra já passou por muitos problemas que quase levaram ao fim da vida. Um deles foi a extinção permo-triássica, que matou cerca de 95% das espécies.

Esta extinção parece também ter tido sua origem na queda de um asteróide e a ativação de um excesso de vulcanismo em seu ponto antípoda (região da atual sibéria que a época não estava onde hoje se encontra).

Mas, para quem sobrou, teve a chance de um novo e grande começo.

Mas aasociar dilúvio a dinossauros e a Noé, é o mesmo que obter conhecimento de paleontologia assistindo aos flintstones.


Leia livros sérios em vez do besteirol criacionista.

André Luiz Marques disse...

"A ignorância não fica tão distante da verdade quanto o preconceito." (Denis Diderot)

Elyson Scafati disse...

aplique sua frase para vc e para a crentalhada.

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