Cientistas da Universidade do Mississipi, nos Estados Unidos, conseguiram pela primeira vez sintetizar um material à base de moléculas longas e muito finas, que se assemelham aos cílios dos organismos biológicos.
Cílios sintéticos
Os cílios são estruturas onduladas semelhantes a pêlos, responsáveis pelo funcionamento de uma infinidade de funções biológicas, do movimento dos organismos microscópicos até o funcionamento do olfato e da audição dos animais superiores.
Embora o novo material não seja exatamente igual aos cílios naturais, ele responde a estímulos químicos, térmicos e eletromagnéticos, permitindo que os pesquisadores os controlem com grande precisão e por diversos meios, abrindo possibilidades praticamente ilimitadas para seu uso prático.
Os cientistas tentam há muito tempo sintetizar estruturas semelhantes ao cílios para usos orgânicos e não-orgânicos. A equipe do professor Marek Urban venceu o desafio criando um filme fino de copolímeros com formações em formato de pêlo que imita os cílios naturais.
"Nosso interesse é desenvolver materiais com respostas multinível em várias escalas de tamanho e de tempo," explica Urban. "Eu acredito que este é o futuro da ciência e da engenharia, que irá fundamentar as futuras tecnologias."
Sensores moleculares
Empregando um processo usado há anos para produzir tintas látex, os pesquisadores formaram filmes finos baseados em copolímeros cuja composição química cria filamentos contendo sensores moleculares que respondem à acidez, temperatura e radiação ultravioleta.
Ainda mais significativo, os filamentos são capazes de se movimentar, balançar, encolher e expandir em resposta aos estímulos.
Eles também apresentam fluorescência, isto é, absorvem e emitem luz e mudam de cor em resposta aos raios ultravioleta.
Assim que a modificação no ambiente é retirada, os cílios sintéticos retornam ao seu estado natural, permitindo que eles sejam usados inúmeras vezes.
Nanorrobótica
As oportunidades futuras para o uso dos cílios sintéticos incluem o desenvolvimento de novos sensores para testar níveis de glicose, testar novos medicamentos, ou aferir a segurança da água ou do ar, incluindo os níveis de oxigênio.
O campo da nanorrobótica também tem tudo a ganhar com a capacidade de movimentação dos cílios sintéticos: revestindo robôs de corpo mole, por exemplo, eles poderão dispensar motores e baterias e movimentar os robôs por controle externo ou químico.
"Muitas ideias novas vão surgindo enquanto falamos a respeito do material, mas é muito cedo para revelá-las," diz o Dr. Urban, salientando que os cílios sintéticos têm o potencial para mudar o paradigma de várias áreas da indústria.
Bibliografia:Colloidal Films That Mimic Cilia
Fang Liu, Dhanya Ramachandran, Marek Urban
Advanced Functional Materials
September 23, 2010
Vol.: 20, Issue 18 - Pages: 3163-3167
DOI: 10.1002/adfm.201000379
Fonte: Inovação Tecnológica
Nota: Mais um caso de invenções inspiradas no design inteligente dos seres vivos criados por Deus. Só que, ao contrário desta invenção de cílios sintéticos, os cílios naturais não passaram por uma série de tentativas frustradas anteriores à sua formação e um processo de aprimoramento, (além do fato de serem copiados dos que já existem), pois foram criados completos, uma vez que apresentam complexidade irredutível (todas as partes deveriam estar lá juntas e em suas posições desde o princípio, sendo que, de outra forma, não haveria função - lembrar funcionamento do relógio analógico, para ilustrar - e estas seriam eliminadas pelas células, não formando os cílios). Assim, confirmativa e secundariamente à minha fé, noto que "... Ele [Deus] falou, e tudo se fez; Ele ordenou, e tudo passou a existir." (Salmos 33:8).
Veja algumas evidências de design inteligente em flagelos, cílios e outras organelas que nos remetem ao Criador clicando aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Parabéns ao pesquisador Marek Urban e sua equipe, que conseguiram imitar, mesmo que modestamente, o Criador de toda a vida e fazer avançar a "boa" ciência em prol da humanidade![ALM]
Um comentário:
De novo não!!! Cílio e flagelos sendo complexamente irredutíveis!!!
Leia em a Grande História da Evolução de Richard Dawkins o Conto do Mixotricha(pode ler, deus não irá mandá-lo para o inferno).
Cílios não passam de uma convivência entre organismos. Para o caso do mixotricha, seus cílios são bactérias.
leia mais aqui sobre flagélos e cílios:
http://cienciaxreligiao.blogspot.com/2009/11/sera-mesmo-que-o-di-nao-foi-refutado_2325.html
Não existe complexidade irredutível André. Isso já era, foi desmentido.
E, mesmo que fosse verdade, não seria qualquer evidência indicativa de criadores inteligentes, deuses, unicórnios, fênix, grifos, fadas, duendes, diabos, espíritos, etc.
O argumento do DI não passa de argumento da ignorância.
O argumentum ad ignorantiam (argumento da ignorância) é uma falácia lógica que tenta provar uma conclusão a partir da ignorância sobre sua falsidade ou veracidade. Sua forma geral é:
1. Ninguém provou A;
2. Então A é falso.
A pode ser uma outra proposição, tal como "B é verdadeiro":
1. Ninguém provou que "B é verdadeiro";
2. Então B é falso.
Ou como "B é falso":
1. Ninguém provou que "B é falso";
2. Então B é verdadeiro.
Claramente, este tipo de argumento é falacioso. Sua premissa (1) pode até ser verdadeira, mas sozinha não garante a conclusão (2).
Exemplo: ninguém conseguiu provar que Deus não existe; logo, ele existe.
Deuses são uma questão aberta, mas a ausência de evidência real deles os torna cada vez menos prováveis.
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