quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A Bíblia não apoia a escravidão

Nunca foi plano de Deus a existência de dominantes e dominados, a ponto de o mais forte ou mais poderoso ou mais rico passar a explorar seu próximo como mão-de-obra escrava. O que lemos nas Escrituras, sobretudo no Antigo Testamento, sobre este tema, revela que existe relatado ali a escravidão e a "escravidão". Devemos entender que Deus apenas tolerou temporariamente a escravização de pessoas entre o povo de Israel porque este povo sofria grande influência da cultura de se escravizar dos povos dele vizinhos, estabelecendo Deus regras de como os israelitas deveriam tratar os seus servos, já que era um processo de reeducação do povo escolhido para ser luz para o mundo. Podemos ler estas regras em Êxodo 21:1-11, 23:9 e Deuteronômio 15:12-18, além de outros trechos bíblicos.

Há diferença entre escravo e “escravo” nas Escrituras. José, filho de Jacó, quando foi vendido aos egípcios, foi ser escravo de Potifar, assim como os israelitas foram escravizados, isto é, explorados contra sua vontade e sem receber nada em troca (a não ser maus tratos), no próprio Egito, logo após a morte de José, e na Babilônia. Os escravos dos povos vizinhos a Israel eram mau tratados e explorados de uma forma parecida como foram os escravos africanos, na Idade Média, pois não tinham o temor do Senhor. Os “escravos” dos hebreus eram tratados com dignidade, a pedido de Deus, quase como se fossem alguém da família. Isso quando os israelitas obedeciam a Deus, bem colocado, pois quando não, voltava a ser mais um povo a cometer pecado contra o direito à liberdade e dignidade humanas.

Ter um rei também foi influência dos povos vizinhos a Israel. Deus, em Seu plano perfeito, deveria ser o Rei de Israel, mas o povo pediu um rei humano e muitas vezes sofreu as consequências disso, onde um exemplo foi a maldade do rei Saul. Assim como os patriarcas e reis como Davi e Salomão terem mais de uma mulher também foi uma influência cultural e não fazia parte dos planos de Deus. Ao longo das histórias de cada patriarca ou rei nota-se os problemas que a poligamia trouxe a eles. Deus apenas deixou que sofressem as consequências de suas escolhas, ao não obedecerem o plano de felicidade proposto por Ele.

Deus não pactua com a ideia de escravização, pois se assim o fosse, escravizaria Satanás e os outros anjos maus no Céu, afim de não os dar chance de espalhar o pecado para este planeta – Deus permitiu a tentação sobre os homens (começando por Adão e Eva) para provar seu caráter perante os outros seres criados que vivem em outros mundos e no Céu, mediante o livre arbítrio. A origem da escravização está e sempre esteve no Diabo, e este influenciou muitos povos humanos, infelizmente.

O apoio da Igreja Católica Apostólica Romana sobre a escravidão de negros, na Idade Média, não tem nada a ver com as Escrituras Sagradas, os ensinos de Jesus Cristo. Peço para que não se faça confusão entre a tradição católica e a verdade que está na Bíblia. Como lemos no Novo Testamento, Jesus foi quem mais serviu aqui nesta terra. Disse que o que seria maior no Céu é aquele que mais serve aqui na Terra. Considerava todos, judeus ou gentios, como dignos do mesmo amor e morreu na cruz por cada um de nós, livres ou escravos. Além de ter confirmado a Lei de Deus (os Dez Mandamentos de Êxodo 20), que ordena não prejudicar ao próximo (isso inclui a escravização) e amar-Lhe de todo o coração e entendimento acima de tudo. Muito em breve Deus vai interferir e acabar definitivamente com o pecado e "pecadeiros" (como diz Leandro Quadros), incluindo os que praticam a escravização (mesmo que não declarada) ainda hoje.

André Luiz Marques

8 comentários:

Ronaldo João Farias disse...

"Devemos entender que Deus apenas tolerou temporariamente a escravização de pessoas entre o povo de Israel porque este povo sofria grande influência da cultura de se escravizar dos povos dele vizinhos, estabelecendo Deus regras de como os israelitas deveriam tratar os seus servos, já que era um processo de reeducação do povo escolhido para ser luz para o mundo."

"Deus não pactua com a ideia de escravização, pois se assim o fosse, escravizaria Satanás e os outros anjos maus no Céu"

Parece que vc não entende nem mesmo o que vc próprio escreve, na verda vc acaba sendo coerente com a bíblia que é cheia de contradições.

Vocês realmente buscam qualquer desculpa para trechos da bíblia que não satisfazem o "paz e amor hippie" de Jesus. Vamos fazer um joguinho, eu te passo alguns trechos da Bíblia e vc me diz qual a desculpa de pq estar assim na Bíblia, blz?

Em Levíticos 25-38 a 46, Está la deus falando com Moisés:

38 - Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser vosso Deus.

39 - Quando também teu irmão empobrecer, estando ele contigo, e vender-se a ti, não o farás servir como escravo.

40 - Como diarista, como peregrino estará contigo; até ao ano do jubileu te servirá;

41 - Então sairá do teu serviço, ele e seus filhos com ele, e tornará à sua família e à possessão de seus pais.

42 - Porque são meus servos, que tirei da terra do Egito; não serão vendidos como se vendem os escravos.

43 - Não te assenhorearás dele com rigor, mas do teu Deus terás temor.

44 - E quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das nações que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas.

45 - Também os comprareis dos filhos dos forasteiros que peregrinam entre vós, deles e das suas famílias que estiverem convosco, que tiverem gerado na vossa terra; e vos serão por possessão.

46 - E possui-los-eis por herança para vossos filhos depois de vós, para herdarem a possessão; perpetuamente os fareis servir; mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não vos assenhoreareis com rigor, uns sobre os outros.

Em colossenses 3-22 a 25:

22 - Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.

23 - E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens,

24 - Sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.

25 - Mas quem fizer agravo
receberá o agravo que fizer; pois não há acepção de pessoas.

continua....

Ronaldo João Farias disse...

Continuando...

E em 1 Timóteo 1-1 e 2 até se diz que os escravos devem se dedicar mais aos senhores de escravos cristãos:

1 - Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados.

2 - E os que têm senhores crentes não os desprezem, por serem irmãos; antes os sirvam melhor, porque eles, que participam do benefício, são crentes e amados. Isto ensina e exorta.

Mais uma vez deus dizendo a Moisés como fazer para ter escravos em Êxodo 21-1 a 7:

1 - Estes são os estatutos que lhes proporás.

2 - Se comprares um servo hebreu, seis anos servirá; mas ao sétimo sairá livre, de graça.

3 - Se entrou só com o seu corpo, só com o seu corpo sairá; se ele era homem casado, sua mulher sairá com ele.

4 - Se seu senhor lhe houver dado uma mulher e ela lhe houver dado filhos ou filhas, a mulher e seus filhos serão de seu senhor, e ele sairá sozinho.

5 - Mas se aquele servo expressamente disser: Eu amo a meu senhor, e a minha mulher, e a meus filhos; não quero sair livre,

6 - Então seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre.

7- E se um homem vender sua filha para ser serva, ela não sairá como saem os servos.

E o mais claro na minha opinião: Joel 3-5 a 8:

5 - Visto como levastes a minha prata e o meu ouro, e as minhas coisas desejáveis e formosas pusestes nos vossos templos.

6 - E vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os apartar para longe dos seus termos.

7 - Eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e farei tornar a vossa paga sobre a vossa própria cabeça.

8 - E venderei vossos filhos e vossas filhas na mão dos filhos de Judá, que os venderão aos sabeus, a um povo distante, porque o SENHOR o disse.

Sem contar nas inúmeras passagens onde se fala de escravidão e não a condena em nenhuma delas (inclusive passagens onde Jesus diz que os servos devem respeitar e servir bem aos seus senhores, mas nem chega perto de condenar a escravidão), a não ser é claro que os escravos sejam do povo escolhido, hehehehehehehe!!

André Luiz Marques disse...

Ronaldo:

Tolerar (suportar com paciência) e pactuar, aprovar, são termos com significados bem distintos. Quando escrevi que Deus tolerou a escravização quero passar a ideia de que Deus, mesmo não concordando com aquilo, ainda suportou a situação, dentro de alguns limites. Deus pode todas as coisas, mas preferiu deixar Seu povo escravizar os povos vizinhos por alguns possíveis motivos:

O povo de Deus ainda tinha que aprender muito ainda acerca do verdadeiro caráter de Deus (tanto é que ficou 40 anos no deserto, por exemplo);

Por respeitar o livre arbítrio, Deus tolerou a escravização, mas impôs regras aos israelitas de como tratar os seus servos ou estrangeiros (releia Êxodo 21:1-11, 23:9 e Deuteronômio 15:12-18).

Era muito comum nos tempos bíblicos uma pessoa se vender (ou ser vendida) como escrava para pagar alguma dívida. A Bíblia foi escrita levando-se em consideração os costumes da época. Devemos lê-la de acordo com seu contexto histórico. Isso não quer dizer que partiu de Deus a ideia de escravização. Porém, Deus vendo isso, estabeleceu regras entre Seu povo para que a prática não se tornasse uma opressão. Após um tempo, os escravos tinham a chance de querer continuar servindo seus senhores ou não. E o que acredito ser o principal propósito:

Um propósito além daquele que vc ou qualquer outro poderia pensar (“fazer dos hebreus superiores aos outros povos”): Aqueles que serviriam como "escravos" seriam melhor tratados, em relação ao tratamento dado por outro povo, e teriam uma maior chance de conhecer o evangelho da Salvação em Jesus Cristo, ao estarem em contato direto com os israelitas, o povo de Deus, até então. Penso que se por ventura eu estivesse sendo vendido (ou me vendendo – caso comum naquela época, para os que eram pobres ou endividado) como escravo, preferiria muito mais ser escravo do povo de Deus do que dos povos que não serviram e adoraram a Deus; uma vez que estaria ciente de que não passaria por maus tratos tais como o excesso de trabalho, violência, passar fome e sede, ser sacrificado a algum ídolo desses povos (depois de velho ou inválido), ser separado de minha família, ser menosprezado pela minha condição etc. Deus, na dificuldade, vê a oportunidade. Aproveitou a prática comum entre os povos e deu um jeito de salvar mais pessoas da idolatria, do sofrimento injusto e outros males. Pensar que seria mais fácil ordenar ao povo que não escravizasse pode ser um erro, pois mesmo as ordens mais simples, tais como guardar o sábado, confiar que Deus sempre providenciaria mantimentos, adorar somente a Deus etc. foram vez ou outra violados entre o povo de Deus. Imagine se a facilidade de se comprar um servo para ajudar nos trabalhos do cotidiano não seria mais comum... [Continua logo abaixo]

André Luiz Marques disse...

[Continuação do comentário logo acima]

Um dos comentários da escritora norte-americana, Ellen G. White, mostra o relacionamento que Abraão tinha com seus servos (que eram tratados como sua família) e sua família propriamente dita:

“A casa de Abraão compreendia mais de mil pessoas. Aqueles [inclui aqui seus servos] que eram levados pelos seus ensinos a adorar o único Deus, encontravam um lar em seu acampamento; e ali, como em uma escola, recebiam a instrução que os habilitaria a serem representantes da verdadeira fé. Assim, grande responsabilidade repousava sobre ele. Estava a educar chefes de famílias, e seus métodos de governo seriam levados para as casas a que eles presidiriam.” (...)

“A afeição de Abraão para com seus filhos e sua casa [inclui aqui seus servos], levou-o a guardar a fé religiosa dos mesmos, a comunicar-lhes o conhecimento dos estatutos divinos, como o legado mais precioso que lhes poderia transmitir, e por meio deles ao mundo. A todos [inclui aqui seus servos] se ensinava que estavam sob o governo do Deus dos Céus. Não deveria haver opressão por parte dos pais, nem desobediência por parte dos filhos. A lei de Deus havia indicado a cada um os seus deveres, e apenas na obediência a ela poderia alguém conseguir felicidade e prosperidade.” (...)

Seu [Abraão] próprio exemplo, a influência silenciosa de sua vida diária, eram uma lição constante. A persistente integridade, a benevolência e a cortesia abnegada, que haviam conquistado a admiração de reis, eram ostentadas em seu lar. Havia uma fragrância em torno de sua vida, uma nobreza e formosura de caráter, que revelavam a todos que ele estava em ligação com o Céu. ELE NÃO NEGLIGENCIAVA A ALMA DO MAIS HUMILDE SERVO. EM SUA CASA NÃO HAVIA UMA LEI PARA O SENHOR E OUTRA PARA O SERVO; UM RÉGIO CAMINHO PARA O RICO E PARA O POBRE. TODOS ERAM TRATADOS COM JUSTIÇA E COMPAIXÃO, COMO HERDEIROS COM ELE DA GRAÇA.” (Patriarcas e Profetas. Cap.12, Págs. 93 e 94 – versão condensa)

O texto acima está em pleno acordo com as Escrituras.

Não vou dizer que ser escravo, mesmo que de um povo temente a Deus, era algo extremamente agradável, mas pelo menos era a menos ruim das escravidões. Aliás, a cada sete anos os israelitas tinham que dar alforria aos seus servos, mas na maioria das vezes, os servos preferiam continuar com seus senhores, conforme podemos ler em Êxodo 21:5. Pense bem, se os servos por ventura fugissem de seus senhores cristãos ou hebreus, fatalmente cairiam nas mãos dos povos vizinhos (pois não teriam escolha a não ser se vender para tais povos para não morrer de fome, ou então seriam capturados como escravos por estes povos) Ah! não vá pensando que ser escravo do povo de Deus naquela época era sinônimo de miséria não... muitos escravos tinham mais condições de vida do que muitos dos povos vizinhos a Israel (porque Deus prosperava Seu povo e, consequentemente, os servos dele - que na verdade também eram povo de Deus, uma vez que recebiam o batismo daquela época, a circuncisão). Claro, as coisas materiais dadas por Deus era dos senhores, mas lembre-se de que tudo na verdade é emprestado por Deus ("Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu." Salmo 24: 1 e 2.), portanto, o povo de Deus era apenas mordomo de Suas coisas e deveria dividir isso com todos que tivessem (e tem) contato. [Continua logo abaixo]

André Luiz Marques disse...

[Continuação do texto logo acima]

Jesus não veio a este mundo para fazer uma revolução nas relações sociais, mas veio para dar Sua vida (como o maior dos servos), afim de que tenhamos o perdão de Deus e a vida eterna quando Ele voltar, mediante a fé nEle. Este foi Seu principal objetivo quando aqui esteve como homem. Ele disse que veio para servir e não para ser servido. Se ele viesse para fazer tal revolução, como os discípulos imaginavam a priori, ele teria tentado libertar Seu povo (os judeus) do jugo romano. Mas não foi isso que Ele fez. Seu povo continuou subordinado ao Império Romano. Outros “messias” sim, queriam fazer uma revolução, tentando libertar os judeus do jugo romano pela força. Obviamente que na segunda vinda de Jesus Cristo Ele irá acabar com toda forma de mal, incluindo a escravidão. Deus é paciente, mas também é justo.

O fato de o apóstolo Paulo recomendar aos servos que obedecessem a seus senhores nos leva a crer que ele estava se referindo a povos tementes a Deus (os colossenses, timóteos, Efésios) e que seguiam as instruções do Senhor, referentes a como tratar os servos. Com o exemplo do tratamento que Abraão deu a seus servos, assim recomendou Paulo que seus destinatários seguissem o que Deus havia proposto, já que a cultura de se escravizar ainda perdurava, contra o plano original de Deus, no Éden, que é a hierarquização sim, mas sem tolher a liberdade das pessoas. Hierarquia sem jugo, uma questão de ordem. Como vemos, a cultura de se ter um “escravo” perdurou entre o povo de Deus após a vinda de Jesus. Mas a forma de escravização era outra bem diferente da que percebemos entre os outros povos, como os romanos, por exemplo, que exploravam os seus escravos até à exaustão e muitas vezes, isso levava à morte de escravos. Caso totalmente diferente com os “escravos” dos hebreus ou dos cristão dos primeiros séculos D.C. Hoje, já não há mais esta prática entre o povo de Deus fidedígno, até que enfim.

Textos como o de Colossenses 3:22-25 devem ser entendidos no contexto da cultura daquela época.

Note que Paulo exorta os servos à obediência aos seus senhores cristãos de fato, portanto, obedientes aos preceitos de Deus - já que a cultura humana era esta. Isso implicava em uma ordem hierárquica entre patrão e servidor afim de tudo transcorrer bem. Vc deveria ter lido também o versículo 1 do capítulo conseguinte, que diz "Senhores, tratai os servos com justiça e com equidade, certos de que também vós tendes Senhor no céu." (Colossenses 4:1). Leia também em Efésios 6:5-9. Ser escravo de um servo de Deus era muitíssimo diferente de ser escravo de outros povos. Se a obediência hierárquica fosse obedecida, tendo Deus como o Senhor soberano que proporciona o bem a todos (tanto israelitas como a seus servos), atrocidades sobre os escravos feitas pelos egípcios, babilônicos, romanos, portugueses, espanhóis etc. seriam evitados. Aliás, Se todos obedecessem a Deus não haveria a escravidão, não necessitando Deus ter que optar pela alternativa de tolerar Seu povo escravizar outros povos.

Os hebreus tinham a cerimônia da Páscoa como uma cerimônia para lembrar do tempo em que foram escravos no Egito e lembrar da libertação miraculosa que Deus operou. Isso também fazia os hebreus se lembrarem de que seus servos não deveriam ser tratados como eles foram, no Egito. Note a importância deste simbolismo também para se proteger o desprotegido (o escravo).

“Também não oprimirás o forasteiro; pois vós conheceis o coração do forasteiro, visto que fostes forasteiros na terra do Egito.” (êxodo 23:9)

No Céu também existem comandantes e comandados, onde há uma hierarquia entre os anjos de Deus. Porém, relação esta que não se baseia na exploração e falta de respeito ao próximo, mas numa cooperação eficiente e harmônica, onde tudo pertence a Deus, mas é usufruído por todos. Eu quero ir para o Céu ser "escravo" de Deus, e você?

Ronaldo João Farias disse...

3 VIVAS PARA A IGNORÂNCIA!!!!

HIP HIP HURRA!!!

HIP HIP HURRA!!!

HIP HIP HURRA!!!

Este é um dos grandes problemas dos crentes, a total alienação para com o mundo real

Deus queira que seus filhos sejam ateus para se livrarem deste jugo que deve perseguir sua família!!!

Ps: Respondendo a sua pergunta, eu prefiro ir para o inferno, onde estarão todos os meus amigos!!!

André Luiz Marques disse...

Ué... vc não era ateu? Pq está considerando a existência e aparentemente pedindo algo a Deus (ou a deus)? Seria um pedido a "São Darwin"?

"Os ateus têm um deus em que nem eles acreditam." - Millôr Fernandes

(Entendi sua ironia, só estou devolvendo-a.)

O comportamento ético é um consenso entre criacionistas e evolucionistas respeitáveis. E isso vc não está tendo, ao fazer sucessivos ataques pessoais. Pensei que nosso embate fosse apenas ideológico. Isso é lamentável, de sua parte. Uma discussão saudável é o que tenho visado. Espero isso de vc também.

Marden de Almeida disse...

"Porque o coração deste povo se endureceu, e com os ouvidos ouviram tardamente, e fecharam os olhos, para que não vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, nem entendam com o coração, nem se convertam, e eu os cure.
Mas bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem."
(Mateus 15,16)


Belíssima explanação, André Luiz Marques. Obrigado e que a paz de Cristo esteja contigo.

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