terça-feira, 24 de novembro de 2009

Trilobita: o enigma da complexidade

Traduzido por Márcia Oliveira de Paula

Introdução

O mundo atual está na crista da onda do aumento de informações na área de Biologia Molecular. As informações estão sendo geradas tão rapidamente que é impossível que os pesquisadores da área se mantenham atualizados com o fluxo de dados; assim, a interpretação fica atrasada em relação ao surgimento dos dados. Nossa compreensão das complexidades de estrutura e função dentro da célula é revolucionada mais e mais quando descobrimos novos detalhes dos processos celulares. Neste contexto, é uma tragédia particular que nós continuamos, cegamente, dogmatizando uma teoria fundamental da biologia que tem mais de 150 anos: a teoria da evolução.

É compreensível que Darwin e outros dos primeiros protagonistas da teoria da evolução não levassem em conta as dificuldades envolvidas na evolução de formas de vida complexas, quando quase nada se conhecia sobre elas. Este era o caso quando Darwin começou a formalizar sua versão de uma teoria para a evolução espontânea e não dirigida de formas de vida, na primeira metade do século 19. O mesmo aconteceu no século subsequente. Mas, durante os últimos 30 anos, o quadro tem sido mudado pelas ferramentas da sistemática molecular moderna, juntamente com os avanços em nossa compreensão dos processos celulares e moleculares em uma ampla variedade de organismos. Agora é impossível fazer comparações detalhadas dos aspectos moleculares de uma grande variedade de organismos e construir ligações filogenéticas entre estes organismos, baseando-se nestas comparações. Com estas poderosas ferramentas à disposição, não é mais necessário supor que tipos de processos operavam nos organismos extintos, que não estão mais à disposição para serem estudados. Muito da arquitetura molecular de tais formas pode ser reconstruída a partir de dados facilmente disponíveis para nós atualmente. As conclusões de tal trabalho são muito surpreendentes e compreendem o tópico desta apresentação.

[Leia o artigo completo clicando aqui]

5 comentários:

Elyson Scafati disse...

De onde o pastorzinho chupou esse artigo???

Dra Márcia pertende ao "top ten" dos criacionistas mais desonestos do Brasil cujo primeiro lugar pertence a Adalto Lourenço.

Pastor sua praia, mal e mal, é teologia, diga-se de passagem a cristã, pois temos muitas teologias por ai, e não biolgia.

Teorias científicas nã são dogmas tirados da cartola como são as idiotices do criacionismo bíblico. São testáveis e capazes de fazer predições.

Vejamos:

1.demonstrar, usando a suposição fundamental da teoria da evolução, que podemos conhecer, em detalhes requintados, a biologia molecular do trilobita.


Sim, podemos, pois seres vivos desde que surgiram por aqui, são feitos exartamente da mesma coisa (DNA). Têm sistemas reprodutores e metabólicos e bioquímicos idênticos de acordo com sua filogenia (ex. uma barata, uma mosca, um camarão, uma aranha ou uma centopéia sã muito parecidas e, um trilobita não fugiria à regra, pois é um artrópode).

2.mostrar que os trilobitas são tão complexos, a nível molecular, como qualquer forma moderna;
e, na ausência de qualquer evidência física da evolução de sistemas complexos, ou do aumento no conteúdo informacional dos sistemas complexos existentes.

Ninguém disse que trilobites não se parecem com o que temos hoje do filo artropoda.

Um animal é dito primitivo pela época em que viveu e não por ser uma coisa extremamente simples.

Ex. vbactérias são mais simples que trilobites ou que dinossauros. Noentanto, não são seres primitivos como aqueles.

No mais o resto da baboseira aqui dita se resume à complexidade especificada, pseudoteoria esta que apresenta furos em sua matemática.

http://www.talkreason.org/articles/eandsdembski.pdf


3.mostrar que a crença na teoria da evolução é uma questão de pura fé, já que não há evidência física para a melhoria no conteúdo informacional de qualquer sistema complexo. Outra teoria que explica as origens – a Criação Especial – tem precedentes científicos, porque ela realmente oferece uma explicação para as origens que se harmoniza com os dados disponíveis.


Nã, não se trata de uma questão de fé a crença na TE, pois esta crença se calca na evid~encia e não na fé cega como é o criacionismo bíblico.

Sim, há evidências acerca do acúmulo nas informações dentro das células, que se chama:

genes ortólogos (descendem de um gene ancestral que divergiu a partir de uma população ancestral que se dispersou em linhagens diferentes, cada uma acumulando mutações distintas).

genes parálogos (a duplicação de genes formou várias linhagens de descendentes do mesmo gene ancestral que persistiram na mesma linhagem de organismos. Por isso em nível molecular, temos árvores de evolução entrelaçadas pelas duplicações de centenas de milhares de genes e pela dispersão de milhões de populações).


Em suma, a Dra Márcia mentiu... Mentir se coaduna ao 9 mandamento - "NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO" ou teria a teologia dele banido este mandamento?

Elyson Scafati disse...

Muitas funções celulares que garantem a sbrevivência dos seres são semelhantes, seja em uma bactéria como em uma baleia.

Não é motivo para nos alarmarmos, pois nada mais são que funções básicas para os seres vivos e sã muito encontradas no que erroneamente chamamos de DNA-Lixo.

Quanto às mutações é claro que a maioria delas são deletérias, mas existe uma minoria que é vantajosa.

Não são as mutações os únicos mecanismos que impulsionam á evolução das espécies.


Seleção natural é o processo pelo qual mutações genéticas que melhoram a reprodução tornam-se, ou permanecem, mais comuns em gerações sucessivas de uma população. se assenta na aptidão evolutiva de um organismo. A aptidão mede a proporção de gerações subsequentes que carregam os genes de um organismo. Por consequência, se um alelo aumenta a aptidão mais do que outros alelos do mesmo gene, então em cada geração esse alelo tornar-se-á mais comum dentro da população. São as características "seleccionadas a favor" ou "positivamente".


Deriva genética é a mudança na frequência alélica de uma geração para a outra que acontece porque os alelos nos descendentes são amostras aleatórias dos presentes nos progenitores. A deriva genética pode eliminar alguns alelos de uma população meramente devido ao acaso, impulsionados por forças seletivas (alelos estão sujeitos a erros de cópia). Duas populações separadas que começaram com a mesma estrutura genética podem divergir para duas populações com um conjunto diferente de alelos.


Fluxo génico é a troca de genes entre populações, que são normalmente da mesma espécie. A migração para dentro ou para fora de uma população pode mudar as frequências alélicas. Imigração pode adicionar material genético novo para o "pool" genético já estabelecido de uma população. A emigração pode remover material genético. Barreiras à reprodução são necessárias para que as populações se tornem em novas espécies.


Ou seja, mais uma vez a dra. Márcia mentiu...

Elyson Scafati disse...

Acerca de Murray Eden, ele apenas fez uma análise simplista da probabilidade de uma proteína específica de 250 aminoácidos surgir ao acaso. Mas a vida não depende de uma proteína específica e com esse tamanho. Qq proteína pode ser útil para determinado organismo.

veja aqui os comentários sobre o trabalho dele:

http://www.infidels.org/library/modern/richard_carrier/addendaB.html

A conclusão de Eden não vem a favor, mas contra o criacionismo uma vez que a TE trata justamente de mudanças graduais.


Sobre os olhos a discussão está aqui:

http://criacionistaconsciente.blogspot.com.br/2011/12/superpredador-primitivo-tinha-olho-de.html

Elyson Scafati disse...

Logo, evolução não é caixa preta e nem se trata de magia como apregoa o criacionismo ou sua versão requentada subreptícia o DI.

Ela faz predições e é testável, além de não violar princípios filosóficos, como a navalha de Occam e científicos como leis naturais.

sobre

[O trilobita, entre os primeiros organismos a existirem na parte mais inferior da coluna geológica, era COMPLETAMENTE complexo a nível molecular tanto quanto qualquer forma moderna de vida. Não há evidência da existência de forma anterior alguma da qual eles poderiam ter derivado. Além disso, não há evidência da existência de algum mecanismo, nos sistemas biológicos, que adicione informações a sistemas complexos (Spetner, 1998). ]

Como podemos ver ao lingo das explicações aqui dadas isso se traduz em mentira.


Argumentar que eles vieram de formas pré-cambrianas que não se preservaram porque não tinham partes duras é argumentar novamente sobre a AUSÊNCIA DE EVIDÊNCIA.

Há suim espécies acerca das quais podemos traçar as espécies do cambriano. É a fauna de Ediacara :


http://www.icb.ufmg.br/lbem/aulas/grad/evol/especies/preposcambriano.html


Ou seja, mais uma vez, a dra. Márcia mentiu...

Elyson Scafati disse...

Sobre:


[A ausência de evidência, em ciência, deve ser interpretada como evidência de ausência. Não existe seqüência evolutiva pré-cambriana porque não houve evolução pré-cambriana. A evolução como uma explicação para a existência de sistemas viventes complexos é um ponto de vista religioso, sustentado por aqueles que desejam que o mundo não tenha nenhum Originador (inferindo sobre - Huxley 1937, p. 312).]

Dra Márcia, quando fizer alusão a Saga, ao menos faça direito: "A AUSÊNCIA DE EVIDÊNCIA NÃO É EVIDÊNCIA DA AUSÊNCIA" esta é a verdadeira frase. Não ter algo em mão não quer dizer que ele não existqa. Caso essa inexist~encia persista, as chances desse algo existir se tprnam remotas, sem jamais ser zero.

resto é idiotice que já foi refutada ao longo da explicação aqui deixada.

Sobre:

[Os trilobitas e todas as outras formas apareceram em cena como organismos completamente formados e completamente competentes. Já passou da hora de substituir a teoria da evolução orgânica por uma teoria que possa explicar os dados. A única teoria que pode explicar a origem da informação é a teoria da Criação Especial.]

Interessante... Basta dizer foi o criador (que criador?) e está tudo certo... A Dra. Márcia acusa a TE de ser uma religião, mas deseja substituí-la por outra religião (a sua)?

Qual a evidência que ela tem de uma criação especial? Seria a bíblia? e o que pregam as demais crenças está errado? Qual a prova disso?

É uma postura um tanto paradoxal, para não dizer desonesta da parte dela não acha pastorzinho?



[Eu não peço desculpas por escolher colocar a minha fé na existência de um Mestre Projetista, uma posição que é consistente com a mais clara interpretação da evidência disponível no registro fóssil, consistente com a mais clara leitura do livro de Gênesis e uma fé que é positiva, enaltecera e cheia de esperança para o futuro]

Ohhhh!!!! que lindo!!!! Que evid~encia fóssil? Acharam a pegada de deus? Por que o livro do Genesis e não o Popol Vuh, o Kogiki, o Zend Avesta ou o Rig Veda? Ou ainda as lendas africanas, chinesas, esquimos, indigenas sul-americanas e norte americanas, celtas, eslavas, germânicas, mongóis, greco-romanas, egipcias ou do oriente médio?

Simplesmente ridícula a colocação dela.

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