quarta-feira, 14 de julho de 2010

Fim do dilema: a galinha veio primeiro

Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? A dúvida que serve de inspiração para comerciais e brincadeiras até hoje está perto de ser esclarecida. Pelo menos é o que dizem os cientistas da Universidade de Sheffield e Warwich. Conclusões passadas davam conta de que seria o ovo, graças a evolução em que dois animais semelhantes (sem ser galinhas) teriam cruzado e originado um ovo que se tornaria a primeira galinha. No entanto, uma nova descoberta aponta que a galinha veio primeiro. Segundo os cientistas a formação da casca do ovo depende de uma proteína que só é encontrada nos ovários desse tipo de ave. Portanto, o ovo só existiu depois que surgiu a primeira galinha. A proteína – chamada ovocledidin-17 (OC-17) – atua como catalisador para acelerar o desenvolvimento da casca. A sua estrutura rígida é necessária para abrigar a gema e seus fluidos de proteção enquanto o filhote se desenvolve lá dentro. A descoberta foi revelada no documento “Structural Control of Crystak Nuclei by Eggshell Protein” – em tradução livre: Controle Estrutural de Núcleo de Cristais pela Proteína da casca do ovo.

Na pesquisa foi utilizado um supercomputador para visualizar de forma ampliada a formação de um ovo. A máquina, chamada de HECToR, revelou que a OC-17 é fundamental no início da formação da casca. Essa proteína é quem transforma o carbonato de cálcio em cristais de calcita, que compõem a casa do ovo. Dr. Colin Freeman, do Departamento de Engenharia Material da Universidade de Sheffield, constatou: “Há muito tempo se suspeita que o ovo veio primeiro, mas agora temos a prova científica de que, na verdade, a galinha foi a percussora.”

Para o professor John Harding, o estudo poderá servir como base para outras pesquisas. “Entender como funciona a produção da casca de ovo é interessante, mas também pode ser pista para a concepção de novos materiais e processos”, disse ele. “A cada dia a natureza [leia-se Deus] nos mostra suas solução inovadoras para todo o tipo de problema que ela encontra. Isso só comprova que podemos aprender muito com ela”, finalizou o professor.

Fonte: O Dia

Nota do blog Criacionismo.com.br: Com todo respeito, me divirto quando vejo certezas darwinistas caírem por terra. Na verdade, é assim que a ciência deve caminhar, mas a teimosia ferrenha com que certos naturalistas defendem suas crenças é um tanto temerária justamente por causa das "revoluções científicas" (Kuhn) que frequentemente lançam por terra paradigmas darwinistas incorretos. Queria ver a expressão no rosto de alguns darwinistas com quem debati tantas vezes esse assunto. Mais: se o ovo depende de uma proteína específica para se formar (deixemos a discussão sobre a complexidade do próprio ovo para outra ocasião), como o primeiro ovo teria se formado no interior da ave? Ponto para a tese da complexidade irredutível. Quanto ao fato de a galinha ter sido criada primeiro, disso os criacionistas já sabiam faz tempo.[MB]

5 comentários:

Elyson Scafati disse...

Pela misericórdia de Zeus, de Osíris, de Odin e de Krishna!!! André, para vc entender o que é um ovo, vc deve ir buscar esse conceito lá nos espongiários, em suas larvas e não na galinha ou na serpente falante do Eden.

Mais uma vez o Michelson comprova sua posição no top-ten dos 10 criacionistas mais desonestos do Brasil.

Podemos considerar que as primeiras espécies a por ovos são os vermes tubelários que lançam óvulos fecundados na água.

Podemos dizer que os tubarões inventaram a gravidez, mais tarde imitada por determinadas serpentes e pelos mamíferos (exceto pelos monotrematos que ainda preferem o ovo) e muito provavelmente por alguns de seus antecessores, os répteis sinapsídeos e terapsídeos.

Assim, nem a galinha e nem o ovo merecem destaque nessa discussão e sim os espongiários. A galinha é mero produto de evolução de répteis diapsídeos arcossauros. Observe que estes já botavam ovos.

Dessa forma, a proteína necessária para o ovo da galinha nada mais é que uma mutação de uma outra já anterior que remonta nossos ancestrais mais distantes (aquela galera do Archea e bactéria).

A pergunta feita é a mesma que: quem veio primeiro a placenta ou o bebê? A resposta é claro que foi o bebê, uma vez que uma mutação (causada por alguma praga ou defeito genético) permitiu que óvulos se desenvolvessem internamente a um ser vivo.

Gravidez é uma grande vantagem frente a ovos com casca (de répteis, aves e monotrematos), que são uma excelente vantagem sobre ovos fertilizados em água que precisam de umidade (de peixes, anfíbios, determinados insetos, vermes).

Bem André acho que as perguntas que atormentam tanto a o Michelson e aos cria-burricionistas desonestos foram sanadas.

Assim, mais um mito derrubado. 100 para a ciência e zero para o designer, deus , diabo, dentre toda a classe de seres míticos.

Leia isso André

http://cienciaxreligiao.blogspot.com/2009/01/extino-permo-trissica-grande-morte.html


e para aprender sobre sexo os 19 posts que começam com este:

http://cienciaxreligiao.blogspot.com/2009/09/o-misterio-do-sexo-parte-1.html

Comigo é assim, mato a cobra e mostro o pau, sem me valer de desonestidade contra ingênuos como vc.

Elyson Scafati disse...

Bem depois desse esclarecimento gostaria de ver a cara do Michelson (hehehehehe!!!!)

George disse...

Este foi sem dúvida alguma, uma forte evidência para o Criacionismo.
Fiquei muito feliz com tal descoberta, entretanto não existe evidências convincentes para que não quer abrir os olhos para enxergar.
Foi assim com a teoria da geração espontânea, porque seria diferente com o evolucionismo?

Elyson Scafati disse...

George vc está realmente beeeeem desatualizado sobre as questões referentes à origem da vida.

Geração espontânea foi antes de Pasteur e por este foi desbancada, mas em que consistia tal hipótese?

Ela se referia a seres aparecerem do nada, por exemplo: um pedaço de carne se transformava em larvas que viravam moscas, uma espiga de milho embrulhada em uma camisa suada virava um rato, açúcar colocado em um pote virava formiga. À época as pessoas tinham um conhecimento quase nulo de biologia. Hoje estes experimentos nos são óbvios.

O que temos hoje como proposta para as origens da vida é a teoria da abiogênese ou origem química da vida.

Tal teoria ganhou força a partir do estudo dos hiperciclos realizados por Manfred Eigen e com os estudos que propõem uma origem da vida ligada à atividade geoquímica das fontes hidrotermais do solo marítimo e à possibilidade de um metabolismo primitivo bidimensional surgido nas superfícies de pirita, realizados por Günter Wächtershäuser. Parte destes hiperciclos e catalisadores para a vida já desvendamos.

Mas o que é hiperciclo?

É uma rede de reações cíclicas na qual cada elemento replicador catalisa a replicação do seguinte, até chegar ao último que, então, auxilia a replicação do primeiro, fechando assim um ciclo.

Saiba que os danados têm grande potencial para evoluir e se replicarem passando suas características adiante e ainda podem se sofisticar muito em busca de sua estabilidade. Não lhe parece com algo vivo?

Assim, George veja as descobertas com reservas e procure entender o que veio antes delas.

Lembre-se quem veio antes a placenta ou o bebê?

A galinha, e o ovo não é evidência alguma da veracidade do criacionismo, mas sim demonstra como podem ocorrer mutações que estabelecem vantagens a determinadas espécies, como por exemplo um ovo de casca quase que impermeável que não seca se deixado em ambiente seco.

Isso possibilitou a conquista da terra firme longe da água.

Andre Luiz Gomes disse...

Porque alguns criacionistas agem assim, sempre procuram falhas na TE mas nunca apresentam evidencias da criação. Assim fica difícil!
Porque Andre é tão difícil aceitar a TE?

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