Desde o século XIX, cientistas acreditavam se tratar de duas espécies diferentes. Enquanto o tricerátops tinha uma "franja" curta, o torossauro tinha uma franja bem maior com dois grandes buracos (veja detalhes na aba "fotos" acima). Segundo os paleontólogos John Scannella (estudante de doutorado) e Jack Horner (professor), na verdade esses fósseis são apenas de animais em diferentes estágios de desenvolvimento.
Segundo os cientistas, a confusão é causada porque esses dinossauros mudavam muito entre a juventude e a vida adulta. Outros estudos também indicam mudanças radicais nos crânios de outros dinossauros que viveram há 65 milhões de anos [na escala evolucionista], como os tiranossauros e o pachycephalosaurs.
"Paleontólogos estão em desvantagem porque não podem ir a campo e observar um tricerátops vivo crescendo de bebê para adulto", diz Scannella em comunicado da universidade. "Nós temos que colocar a história baseados em fósseis. Para ter a história completa, você precisa de um grande conjunto de fósseis de muitos indivíduos representando diferentes estágios de crescimento", afirma o pesquisador que levou cerca de 10 anos para concluir o estudo, ao lado de Horner, baseado principalmente em observações da formação de Hell Creek, no leste do Estado.
A pesquisa
Os pesquisadores coletaram centenas de fósseis, sendo 40% de tricerátops em diferentes estágios de crescimento. Alguns crânios tinham o tamanho de bolas de futebol americano, enquanto outros eram equivalentes a pequenos carros. "Espécimes de torossauros são muito mais raras que de tricerátops. Contudo, nenhum espécime de torossauro veio de animais imaturos", diz Scanella. Quando eram encontrados crânios dessa espécie, eram sempre grandes.
"Se o torossauro é o adulto do tricerátops, nos questionamos 'por que as espécimes de torossauro eram relativamente raras se comparadas ao tricerátops?'", diz. "Isso é possível, pois a mortalidade era muito alta para o tricerátops antes dele completar totalmente a morfologia natural."
O estudo microscópico dos crânios indica ainda que os crânios de todos os torossauros tinham marcas de mudanças mais dramáticas que qualquer tricerátops. No segundo, até naqueles que deveriam ser considerados como adultos, o estudo indicou que o crânio estava sofrendo grandes mudanças, o que contribui para a teoria.
Finalmente, os pesquisadores e sua equipe passaram os últimos três anos do estudo tentando encontrar outras explicações e testando outras hipóteses, até que concordaram que o tricerátops e o torossauro realmente eram o mesmo animal.
Os cientistas acreditam que o trabalho contribui para uma teoria que afirma que a diversidade de espécies estava "esgotada" no final da era dos dinossauros. Os pesquisadores dizem ainda que a ontogenia (o desenvolvimento até a vida adulta) deve ser mais considerada pelos paleontólogos antes de catalogarem uma espécie como sendo nova.
Nota: Bom seria também se os cientistas evolucionistas reconhecessem que os neandertais são tão humanos quanto as subespécies Homo sapiens e Homo sapiens sapiens - mas em outra configuração genotípica e fenotípica - para evitarem constrangimentos como no caso do Homo floresiensis.
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4 comentários:
André, eu não sei se percebeu, mas vc viu como é bonito um trabalho isento de ideologias?
Como vc pôde ver, cientistas ligados á evolução buscam apenas esclarecer o que houve no passado.
Agora vocês realmente são engraçados: quando encontram uma coisa na mídia que demonstra enganos ou visões errôneas de estudos científicos saem trombeteando aos 4 ventos achando que: "Ohhhh!!! Ponto para o criacionismo!!! Mais uma vez a TE foi desacreditada!!!"
Agora, quando sai uma coisa que corroboram as teorias cientificas "enfiam a viola no saco" e saem pela tangente.
Não sei se reparou, mas o estudo durou 10 longos anos para os caras concluírem que ambos os fósseis eram a mesma coisa em estágios distintos.
A isso se denomina observação indireta, a principal ferramenta da TE. Ninguém reviveu o triceratops para acompanhá-lo desde bebê até a morte.
Quanto a neanderthais e humanos, eles apresentam caracteres muito distintos, sem contar que tem um parentesco em comum que remonta mais de 1,8 milhão de anos. Ou seja, um neanterthal está mais de 10 vezes perto de um humano que um chimpanzé.
Sabia que os fragmentos de DNA neanderthal recuperado difere bem daquele de humanos? É dai que se pode dizer que é uma espécie ou subespécie distinta.
Todavia, de acordo com os estudos de Svante Pääbo as espécies parece terem cruzado e resultado em híbridos férteis.
Além disso, o sequenciamento mostrou que há sinais de DNA de neandertal em genoma de europeus atuais, de habitantes do leste da Ásia, até Papua-Nova Guiné, onde os neandertais nunca viveram. Mas o mesmo não se verifica para africanos.
Isso significa que os cruzamentos ocorreram muito cedo, provavelmente no Oriente Médio, e tais genes são compartilhados com todos os descendentes dos primeiros humanos que deixaram a África", segundo Richard Green.
A equipe de Pääbo relatou a descoberta de uma espécie humana previamente desconhecida, que viveu 30 mil anos atrás junto com humanos modernos e neandertais na Sibéria.
Os neanderthais já estavam na Europa e na Ásia há mais de 200.000 anos, em plena Era do Gelo e se extinguiram por completo há cerca de 25.000 anos, depois que os humanos saíram da África e chegaram à Europa e à Ásia, há cerca de 30.000 anos.
Talvez a concorrência com essa nova espécie tenha sido fatal ao neandertais.
De acordo com a paleontologia, houve várias espécies de H. Erectus, pois este foi o primeiro a se arriscar em uma incursão fora da África, entre 2 e 1,8 milhão de anos durante o período em que o Saara e a Arábia se tornaram uma savana. É aqui que está nosso encontro com o Neanderthal.
Com isso, ele com sua tecnologia se disseminaram pelo mundo (homem de Pekim, homo floresiensis, homo ergaster, homem de Java, homo antecessor, dentre outros, mas nenhum eles veio parar na América). Estes conviveram com humanos e podem com eles ter cruzado.
Para chegarmos aos neanderthais, devemos partir do homo antecessor, um estágio anterior ao homo heildebergensis, ancestral dos neanderthais.
Já nossa espécie partiu do H. Ergaster. Evidências de DNA mitocondrial indicam que o homem moderno teve origem na África oriental há cerca de 200 000 anos.
Estima-se que a migração para fora da África ocorreu há cerca de 70 mil anos, para a Eurásia e a Oceania há 40 mil anos e as Américas entre 20 a 14,5 mil anos.
Assim, podemos dizer que nossa característica humana já se fazia presente no H. Erectus e foi transmitida a seus descendentes (neanderthais, humanos, homem de pekim, homem de Java, homo floresiensis, etc.), o que lhes garantiu tempo para alguns serem contemporâneos do H. Sapiens, aparentemente tecnologicamente superior ao chegarem na Europa e Ásia.
Certamente a evolução deu caracteres distintos a estes H. Erectus, como fez conosco, mas é bem possível que poderiam cruzar-se entre si. Apesar de espécies distintas, eram humanos como nós.
Obs. não é "genótipa e fenótipa" é genética/genotípica e fenotípica certo?
Sobre o hobt a resposta está no local adequado.
Essa ídeia do triceratops e o torossauro serem animais diferentes não é verdade e já foi excluida tal ídeia da comunidade cientifica. Porque: o triceratopo surgiu a 10 milhões de anos ANTES que o torossauro. E os dois só tem uma diferença de dois metros de diferença. E o seu crânio, quanto seu escudo, o do triceratopo era ligeiramente encurvado para trás, quanto ao do torossauro era maior
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