terça-feira, 1 de junho de 2010

Fóssil considerado maior descoberta de 2009 é contestado

[Meus comentários seguem entre colchetes. Destaco, em negrito, alguns trechos] O esqueleto fóssil conhecido como Ardi, que alguns observadores apontaram como descoberta científica "revolucionária" de 2009, vem agora despertando críticas de estudiosos que contestam as alegações de que a espécie teria vivido em bosques densos e não em planícies gramadas, as quais há muito são consideradas [pelos evolucionistas] como habitat preferencial dos primeiros seres pré-humanos e talvez respondam pela transição para o caminhar ereto.

Mais um cientista surgiu para contestar publicamente a classificação do Ardi como membro da linhagem humana, depois do ponto de divergência para com os macacos africanos. A anatomia primitiva do esqueleto, alega esse pesquisador, sugere uma espécie que antedata o ancestral comum entre as árvores genealógicas dos chimpanzés e dos seres humanos.

Duas dessas críticas foram publicadas pela revista Science, acompanhadas por respostas da equipe que reportou em outubro passado a primeira descrição e interpretação detalhada do esqueleto do Ardipithecus ramidus, ou Ardi, datado de 4,4 milhões de anos [sic] no passado. O espécime, uma fêmea adulta, provavelmente tinha 1,22 metro de altura e é mais de um milhão de anos mais velho que Lucy [sic], o famoso esqueleto da espécie Australopithecus afarensis.

Uma equipe internacional de pesquisadores liderada por Tim White, da Universidade da Califórnia em Berkeley, descobriu os fósseis em 1992. Foram necessários 17 anos de trabalho para que o esqueleto fosse reconstruído e analisado, em companhia de espécimes relacionados, e também para o estudo do habitat em que a espécie viveu, hoje parte do território da Etiópia. Um relatório abrangente descreveu o estudo como "a descoberta científica revolucionária" do ano passado [veja só que possível papelão, mais uma vez na história das especulações evolucionistas, como no caso do Darwinius masillae...].

Talvez fosse inevitável que uma descoberta de tamanha magnitude atraísse críticas [não só pela importância, mas pela mentira que é, apontada principalmente pelos criacionistas], como White mesmo reconheceu esta semana, em mensagem de e-mail. "Era inevitável que o trabalho resultasse em certo conflito de opiniões", disse. "Desse ponto de vista, portanto, é algo que temos de ver como parte normal da ciência".

A questão do habitat do Ardi foi proposta por Thure Cerling, geoquímico da Universidade do Utah, e por sete outros geólogos e antropólogos. Eles afirmam que usaram os dados da equipe de White para traços de terra e sílica de plantas antigas e constataram que os resultados não sustentavam a interpretação de que Ardi tivesse vivido em bosques densos [mesmos dados, interpretações diferentes. Aqui cai o mito de que um cientista é alguém íntegro, neutro ideologicamente, como muitos pensam que são (visão estereotipada)].

Em lugar disso, disse o grupo de Cerling, "nossa constatação é a de que o contexto ambiental do Ar. Ramidus, em Aramis, deve ter sido representado pela chamada savana arborizada ou arbustiva, com cobertura superior de folhagem de ordem inferior a 25%".

Os críticos do trabalho de White afirmam que uma paisagem na qual pelo menos 60% da área apresente cobertura superior por árvores ou arbustos é requerida para que a descrição "mata cerrada" possa ser utilizada. Em outras palavras, as descobertas não contrariavam, ao contrário do que alega a equipe de White, a chamada "hipótese savana", associada ao desenvolvimento do caminhar bípede, ereto - bipedalismo - como traço de definição para separar os seres humanos e os macacos, no passado distante [o que não quer dizer necessariamente que isso resolva o problema se Ardi era bípede ou não].

Os membros do grupo de Cerling afirmam que não pretendem defender a primazia da hipótese convencional, mas simplesmente apontar que os dados sobre o Ardi na verdade mais a sustentam que a contradizem [será?].

Na resposta, a equipe de White afirma que os críticos estão ignorando "a totalidade das provas fósseis, geológicas e geoquímicas" apresentadas em seus estudos originais. A equipe apontou que de fato foi identificada a presença de vegetação gramínea no sítio, mas o número abundante de fósseis lá localizados provém de mamíferos adaptados à vida nos bosques, e que isso bastava para estabelecer o Ardi como "morador de um habitat denso", e não da savana aberta [pela ótica criacionista, isso não é um problema, pois a deposição dos restos orgânicos durante o Dilúvio pode eventualmente ter misturado animais e plantas de diferentes regiões geográficas].

Francis Brown, geólogo também da Universidade de Utah e pesquisador experiente quanto às origens primordiais do ser humano, um dos co-autores do estudo conduzido pelo grupo de Cerling, declarou em entrevista recente que "estamos tentando simplesmente esclarecer o registro histórico. Em nossa opinião, o Ardi não deve ter vivido em um ambiente de savana gramada aberta, e tampouco em um ambiente boscoso e fechado" [mas já contribuiram, sem querer, para refutar o fato, Fato, FATO da evolução humana].

Outro cientista, Esteban Sarmiento, da Fundação da Evolução Humana, em East Brunswick, Nova Jersey, contestou a identificação do Ar. Ramidus como hominídeo - uma espécie da linhagem humana que surgiu de um ancestral comum com o ramo evolutivo que conduziu aos modernos chimpanzés.

"Mas não existe sustentação suficiente para essa alegação", afirmou Sarmiento, zoólogo especializado no estudo de vertebrados, em artigo para a revista Science. Ele mencionou os aspectos primitivos do esqueleto do Ardi e estudos moleculares anatômicos que, de acordo com a sua interpretação, sugeriam que o Ar. ramidus "antedata a divergência entre seres humanos e macacos africanos" [um dia ele chega lá, ao desconsiderar a datação, que possui problemas metodológicos].

Em sua refutação, White e seus colegas apontam para o fato de que Sarmiento baseou seu argumento em estimativas biomoleculares quanto à data de divergência entre hominídeos e homens que se estendem de três milhões a cinco milhões de anos no passado [sic]. As datas em questão não são confiáveis [de fato], afirmou o grupo, e outros estudos com fósseis levaram a estimativa de data para a divergência a recuar para seis milhões de anos no passado. White afirmou em seu e-mail que Sarmiento não havia "reconhecido como significativos os traços múltiplos e independentes do crânio, detenção e esqueleto do Ardipithecus", o que, acrescenta, "alinha uniformemente esse primata a todos os hominídeos posteriores, entre os quais Lucy, e à exclusão de qualquer outro primata, vivo ou fóssil" [como podem tirar conclusões acerca da real aparência de Ardi se foram encontrados apenas fragmentos do crânio e outros ossos de seu corpo (veja na foto acima)? Imaginação pura de cientista apegado ao paradigma].

Alguns antropólogos expressaram dúvidas, ainda não publicadas, quanto à classificação de Ardi como parte da linhagem humana. Richard Klein, antropólogo da Universidade Stanford e outro dos co-autores do estudo de Cerling, disse em entrevista que "francamente não creio que o Ardi fosse hominídeo, ou bípede".

Daniel Lieberman, paleoantropologista da Universidade Harvard que não está nem entre os autores nem entre os críticos da observação, disse estar convencido de que ¿Ardi é um hominídeo¿. Mas, acrescentou, "todo mundo tem dúvidas sobre que tipo de hominídeo seria, e o que isso tem a dizer sobre o último ancestral comum dos seres humanos e chimpanzés" [sic].

Tradução: Paulo Migliacci ME

Fonte: The New York Times, por meio do site Terra - 31/05/10

Nota: Se Ardi, como hominídeo, não é consenso nem entre os pesquisadores evolucionistas ainda (e penso que nunca será), como é que a mídia, de modo geral, poderia fazer um estardalhaço como aquele que fez quando os resultados da pesquisa de um único grupo de cientistas foi publicado, criando o mito midiático chamado de "descoberta científica revolucionária" ? Será que a mídia de massa está vendida para o darwinismo? Teria um caso de amor para com o paradigma? Tenta de toda forma calterizar na mente de seu público que somos resultado de longos períodos de evolução, em detrimento à Palavra de Deus que afirma categoricamente que somos resultado da obra criadora de um Deus amoroso, sábio, onipotente e oniciente? As evidências estão se encarregando de responder em favor à Bíblia. Parabéns para a revista Science, o jornal The New York Times e o site Terra pela divulgação da controvérsia. Quem ganha com isso é a ciência e o público, por ter acesso a algumas das controvérsias evolucionárias. [ALM]

3 comentários:

Henri disse...

O ardipithecous ramidus é um hominideo. Isso foi mostrado já até na Scientificam americam.

Elyson Scafati disse...

André, vamos comentar seus comentários infelizes:

O mais bizarro de todos são so "SIC" após uma idade que vai além dos 6 mil anos bíblicos.

Como já conversamos ad nauseam, ESTAS DATAÇÕES APRESENTAM UM VALOR ESTIMADO PARA O ESTRATO ONDE O FÓSSIL FOI ENCONTRADO. Os fósseis ocorrem em estratos sedimentares, cujo médoo de datação é o relativo, porém calcado no método absoluto.

Assim, colocar um "SIC" atrás de uma data cuja metodologia de datação é científica, no mínimo merece um "SIC".

[veja só que possível papelão, mais uma vez na história das especulações evolucionistas, como no caso do Darwinius masillae...]

Quanto à garotinha "IDA" ou Darwinius masillae, ela é muito mais ligada a nossa linhagem que a dos lémures, representando um grande exemplo de fóssil transicional entre lemures e macacos, uma vez que apresenta caractéres de ambos, com maior ênfase aos macacos.

Isso não se construiu a partir de achismos de cientistas mas de muito trabalho científico por especialistas renomados na área. (vá ao youtube e assista ao filminho "o Elo" - deus não vai castigá-lo por isso...)

[não só pela importância, mas pela mentira que é, apontada principalmente pelos criacionistas]

Quais as evidências que criacionistas apresentam para atestar suas verdades em detrimento daquelas apresentadas por cientistas? Me conte, pois até o momento não vi nada nem nenhuma argumentação que merecesse qualquer consideração.

[mesmos dados, interpretações diferentes. Aqui cai o mito de que um cientista é alguém íntegro, neutro ideologicamente, como muitos pensam que são (visão estereotipada)]

Ardi poderia muito bem ter suas origens em planícies de modo a desenvolver sua forma ereta. O planeta é dinâmico e nada impede que o ambiente tenha se transformado e nosso amiguinho tenha migrado para um lugar onde tinha mais comida e maiores chances de fugir de predadores. Animais vivem fazendo isso até hoje (procuram ambientes favoráveis).

Muitos dos antecessores humanos viveram em regiões de savana o que lhes conferiu a postura ereta, mas muitos também viveram em regiões de floresta densa, como o homo floresiensis e os homo erectus que migraram para o oriente (China, Java) e aqueles que originaram os antecessores dos neanderthais (heildebergensis), sendo que ambos viveram em bosques europeus e, ainda hoje há tribos africanas, indonésias e indígenas que vivem nas selvas e nem por isso voltaram a ser quadrúpedes.

Veja que a maioria dos primatas vive em selvas, mas há um deles que vive em savanas: os babuínos e o mais espantoso: é um semi quadrúpede. Já os mandris que vivem em florestas, são mais ou menos semelhantes aos babuínos em sua postura; são também semi quadrúpedes.

Dessa forma, André, não há nada de errado com a relação entre o Ardi e seu ambiente, bem como com o que ocorreu com outros hominídeos.

Elyson Scafati disse...

[o que não quer dizer necessariamente que isso resolva o problema se Ardi era bípede ou não]. [será?]

A estrutura física de Ardi demonstra ele ter sido um bípede arborícola. Assim, podia muito bem caminhar pelo solo e trepar em árvores. Mas, francamente, não entendi sua colocação.

[pela ótica criacionista, isso não é um problema, pois a deposição dos restos orgânicos durante o Dilúvio pode eventualmente ter misturado animais e plantas de diferentes regiões geográficas]

KKKKKKKKK!!!!!! Que precisão cirúrgica ein?! Quer dizer que onde ardi vivia deus resolveu misturar tudo... E por que isso não rola no resto do planeta? Vc não acha que deveria ter areia de leito oceânico espalhada por todo o planeta? Não deveria ter florestas misturadas por todo o canto? Francamente André!!!! isso foi simplesmente ridúiculo!!!!

[mas já contribuiram, sem querer, para refutar o fato, Fato, FATO da evolução humana]

Em que? Ao contrário, mostraram que a evolução atua nos seres vivos e, como nós estamos entre estes seres,, atuou em nossos ancestrais e atua em nós.

[um dia ele chega lá, ao desconsiderar a datação, que possui problemas metodológicos]

Já falamos demais sobre esse tema e já lhe expliquei como a coisa funciona. mas vc se recusa a entender, pois contraria seus ideais religiosos.

Estimativas biomoleculares são realizadas em conjunto com os fósseis. Nossa linhagem foi prevista ter aparecido por volta de 6 mi de anos atrás e... surpresa!!! Quem foi que apareceu???? o Sahelanthropus tchadensis (entre 6,6 e 5,4 mi de anos atrás).

[como podem tirar conclusões acerca da real aparência de Ardi se foram encontrados apenas fragmentos do crânio e outros ossos de seu corpo (veja na foto acima)? Imaginação pura de cientista apegado ao paradigma].

André!!!! André!!!! ao se examinarem os ossos dessa criatura com o de todas as outras que foram encontradas, é possível traçar-se um paralelo entre ela e os demais hominóides e hominídeos. Não se trata de imaginação como é a Arca de Noé ou como é Jonas sendo engolido pela baleia. O esqueleto de Ardi está em excelentes condições como está o de Lucy e de alguns homo erectus. Por isso dá para se traçar tal paralelo.

Quanto a mídia, ela é um lixo. os caras não sabem nem o que falam, pois o que interessa é vender revista e jornal (eles estão cagando para as ciências). O caso de amor da a mídia e das igrejas se chama DINHEIRO.

[em detrimento à Palavra de Deus que afirma categoricamente que somos resultado da obra criadora de um Deus amoroso, sábio, onipotente e oniciente?]

Qual sua evidência científica disso?

[As evidências estão se encarregando de responder em favor à Bíblia.]

É mesmo ??? mostre onde...


No mais, André, cada vezx que conseguimos achar um fóssil em boas condições como Ida, Lucy e Ardi, eu diria que é um milagre e uma descoberta revolucionária para a ciência.

O mais legal de tudo é sabermos quem somos e de onde viemos. E não ter um pré-conceito de que viemos do "barro moldado por deus.

Talvez o Eden fosse alguma privada pois temos uns humanos de dar dó...
Ainda, um "sopro" divino fez o barro criar vida e sair por ai andando e pregando absurdos como um Gênesis literal, em prol de uma ideologia falida como é o fundamentalismo da IASD e a retórica vazia dos criacionistas.

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