"Este modelo define, no princípio, um período de criação especial, quando todos os sistemas básicos da natureza foram trazidos à existência completos, prontos para pleno desempenho de suas funções.
Assim, ao invés de pensar na vida como tendo surgido a partir de formas bem simples - aminoácidos, proteínas, bactérias, algas etc., gradualmente evoluindo para formas mais complexas, a teoria da criação afirma que os seres vivos vieram à existência através de atos distintos de criação.
Isto não significa que criacionistas sejam fixistas. O fixismo afirma que as espécies biológicas são, desde o princípio, imutáveis e idênticas aos primeiros organismos criados. Criacionistas do tempo de Darwin eram pouco afeitos à ciência e, pressionados pelas idéias evolucionistas, muitos foram para esse outro extremo.
Criacionistas sabem da existência de vários processos da natureza, que convencionamos denominar de mutações, capazes de introduzir novidades genéticas em uma dada espécie.
Eles, entretanto, não crêem que tais processos possam trazer à cena modificações tão extraordinárias, a ponto de gerar toda a diversidade de vida que encontramos no planeta a partir de um primeiro e único organismo unicelular, ou mesmo uma espécie a partir de outra. Eles também não crêem que a vida possa ter se originado a partir da matéria sem vida, de um modo inteiramente ao sabor do acaso.
Assim, a origem da vida e das espécies de seres vivos não pode ser explicada através de recursos naturais, demandando, portanto, a existência e o concurso de um agente externo ao universo e que foi o responsável por todos os pontos críticos da história desse mesmo universo. Findo o período de criação, cessaram os processos criativos, substituídos por processos de conservação, com o fim de preservar tudo que havia sido feito.
Nesse contexto, tudo teria sido criado perfeito. Do infinitesimal protozoário aos grandes mamíferos; do minúsculo átomo as gigantescas galáxias, o universo foi criado em perfeita ordem e todos os seres vivos, inclusive o homem, estavam presentes desde o início. Entretanto, num universo perfeito, onde alterações aleatórias são sempre possíveis, o sistema tende a se desorganizar.
Na verdade, essa tendência é a própria essência da segunda lei da termodinâmica, expressa em termos probabilísticos. Assim, o modelo da criação admite um princípio básico de desintegração, em vigor na natureza, desde o seu início. Naturalmente, se este modelo e mesmo factível, deve haver, por todo o universo, muitas evidências dos seus pressupostos.
Opositores da evolução
Criacionistas encontram-se entre os mais duros opositores da teoria da evolução, apontando sempre o que eles consideram pontos fracos dessa teoria. Eis, abaixo, alguns desses pontos:
1. O registro fóssil não apresenta os fósseis de transição entre as espécies. Esta é uma necessidade básica do evolucionismo, obviamente não resolvida;
2. Não há qualquer evidência de que uma espécie tenha, com o tempo, se transformado em outra, nem há, na natureza, qualquer mecanismo capaz de tal proeza. Este fato não deve nos causar surpresa, uma vez que a evolução não se caracteriza como fenômeno passível de observação e conseqüente investigação científica;
3. Erros básicos encontrados nos métodos radiométricos de datação comprometem as idades atribuídas a todos os sistemas datados. Sem a vastidão do tempo a sua disposição, o evolucionismo não pode subsistir;
4. Similaridades entre os seres vivos foram, no passado, consideradas evidências da evolução acima de qualquer suspeita. Comparações recentes entre o DNA e o RNA de varias espécies têm mostrado que esse tipo de comparação é, na verdade, inconclusivo.
Os meios de comunicação têm, via de regra, caracterizado o movimento criacionista como anticientifico, cujos integrantes são fanáticos religiosos, dispostos a tudo para fazer prevalecer seus pontos de vista acerca das origens. Recentemente, em um artigo a respeito de Darwin, o articulista afirmou: 'só protestantes fundamentalistas, que interpretam a Bíblia ao pé da letra e, por isso, não crêem nas mutações, se recusam a crer nas idéias de Darwin acerca da evolução das espécies'.
Isto, porem, não é verdade! Todos sabemos que as mutações são uma realidade - dizem os criacionistas - mas também sabemos que elas não dispõem de potencial para promover a evolução. Em outras palavras, os criacionistas afirmam possuir respostas claras e convincentes, sempre consistentes com os fatos da natureza e com as descobertas da ciência, a todos os argumentos apresentados por evolucionistas.
Síntese da posição criacionista
Criacionistas crêem na existência de um Ser superior, que preexistiu a todo universo e, pelo seu poder, deu origem a tudo quanto existe. Crêem também os criacionistas que o Criador trouxe a existência não só as galáxias de que se compõe o universo, como também os tipos básicos de seres vivos, dos quais descende a presente multiplicidade de formas em que a vida hoje se apresenta. Esta é uma idéia bastante plausível, e que conta com o suporte da observação e da experimentação. A espécie dos cães, por exemplo, em 1960 possuía 200 raças a mais do que em 1700, obtidas através de sucessivos cruzamentos e seleção de certas características.
Tanto quanto tem sido observado, experimentalmente ou na natureza, nem as mutações, nem os processos de seleção, têm potencial para produzir uma transformação de uma espécie em outra. Os mutantes são sempre da mesma espécie que os originou, quase sempre menos aptos a sobrevivência, e os processos de seleção natural não fazem mais do que recombinar os genes presentes em uma dada espécie.
Assim, sabemos que o homem tem sido capaz de selecionar combinações de genes para produzir novas variedades de cães, pombos, ervilhas, feijão etc., e que através de mutações se pode ter novas características introduzidas em uma dada espécie. Nenhum dos dois casos, entretanto favorece a transmutação de uma espécie em outra.
Veja algumas das principais características da criação:
1. Sobrenaturalista - Origens explicadas através da existência de um agente externo ao universo: o Criador;
2. Externamente dirigida - Todo o universo é dirigido pelo Criador, que mantém sua obra através de processos de conservação por Ele estabelecidos;
3. Dotada de propósito - O Criador trouxe o universo à existência com um propósito bem definido;
4. Completa, concluída - Houve um período de criação, ao fim do qual o Criador deu sua obra por completada.
Criacionistas mantêm, ainda, que a livre investigação da natureza confirma todos os pontos do seu modelo; que as evidências da natureza apontam, de modo insofismável, na direção do Criador. Afirmam, também, que a Terra é um planeta jovem, apresentando não só erros básicos nos métodos de datação utilizados pelos evolucionistas, como também evidências da natureza que favorecem o seu ponto de vista".
Assim, ao invés de pensar na vida como tendo surgido a partir de formas bem simples - aminoácidos, proteínas, bactérias, algas etc., gradualmente evoluindo para formas mais complexas, a teoria da criação afirma que os seres vivos vieram à existência através de atos distintos de criação.
Isto não significa que criacionistas sejam fixistas. O fixismo afirma que as espécies biológicas são, desde o princípio, imutáveis e idênticas aos primeiros organismos criados. Criacionistas do tempo de Darwin eram pouco afeitos à ciência e, pressionados pelas idéias evolucionistas, muitos foram para esse outro extremo.
Criacionistas sabem da existência de vários processos da natureza, que convencionamos denominar de mutações, capazes de introduzir novidades genéticas em uma dada espécie.
Eles, entretanto, não crêem que tais processos possam trazer à cena modificações tão extraordinárias, a ponto de gerar toda a diversidade de vida que encontramos no planeta a partir de um primeiro e único organismo unicelular, ou mesmo uma espécie a partir de outra. Eles também não crêem que a vida possa ter se originado a partir da matéria sem vida, de um modo inteiramente ao sabor do acaso.
Assim, a origem da vida e das espécies de seres vivos não pode ser explicada através de recursos naturais, demandando, portanto, a existência e o concurso de um agente externo ao universo e que foi o responsável por todos os pontos críticos da história desse mesmo universo. Findo o período de criação, cessaram os processos criativos, substituídos por processos de conservação, com o fim de preservar tudo que havia sido feito.
Nesse contexto, tudo teria sido criado perfeito. Do infinitesimal protozoário aos grandes mamíferos; do minúsculo átomo as gigantescas galáxias, o universo foi criado em perfeita ordem e todos os seres vivos, inclusive o homem, estavam presentes desde o início. Entretanto, num universo perfeito, onde alterações aleatórias são sempre possíveis, o sistema tende a se desorganizar.
Na verdade, essa tendência é a própria essência da segunda lei da termodinâmica, expressa em termos probabilísticos. Assim, o modelo da criação admite um princípio básico de desintegração, em vigor na natureza, desde o seu início. Naturalmente, se este modelo e mesmo factível, deve haver, por todo o universo, muitas evidências dos seus pressupostos.
Opositores da evolução
Criacionistas encontram-se entre os mais duros opositores da teoria da evolução, apontando sempre o que eles consideram pontos fracos dessa teoria. Eis, abaixo, alguns desses pontos:
1. O registro fóssil não apresenta os fósseis de transição entre as espécies. Esta é uma necessidade básica do evolucionismo, obviamente não resolvida;
2. Não há qualquer evidência de que uma espécie tenha, com o tempo, se transformado em outra, nem há, na natureza, qualquer mecanismo capaz de tal proeza. Este fato não deve nos causar surpresa, uma vez que a evolução não se caracteriza como fenômeno passível de observação e conseqüente investigação científica;
3. Erros básicos encontrados nos métodos radiométricos de datação comprometem as idades atribuídas a todos os sistemas datados. Sem a vastidão do tempo a sua disposição, o evolucionismo não pode subsistir;
4. Similaridades entre os seres vivos foram, no passado, consideradas evidências da evolução acima de qualquer suspeita. Comparações recentes entre o DNA e o RNA de varias espécies têm mostrado que esse tipo de comparação é, na verdade, inconclusivo.
Os meios de comunicação têm, via de regra, caracterizado o movimento criacionista como anticientifico, cujos integrantes são fanáticos religiosos, dispostos a tudo para fazer prevalecer seus pontos de vista acerca das origens. Recentemente, em um artigo a respeito de Darwin, o articulista afirmou: 'só protestantes fundamentalistas, que interpretam a Bíblia ao pé da letra e, por isso, não crêem nas mutações, se recusam a crer nas idéias de Darwin acerca da evolução das espécies'.
Isto, porem, não é verdade! Todos sabemos que as mutações são uma realidade - dizem os criacionistas - mas também sabemos que elas não dispõem de potencial para promover a evolução. Em outras palavras, os criacionistas afirmam possuir respostas claras e convincentes, sempre consistentes com os fatos da natureza e com as descobertas da ciência, a todos os argumentos apresentados por evolucionistas.
Síntese da posição criacionista
Criacionistas crêem na existência de um Ser superior, que preexistiu a todo universo e, pelo seu poder, deu origem a tudo quanto existe. Crêem também os criacionistas que o Criador trouxe a existência não só as galáxias de que se compõe o universo, como também os tipos básicos de seres vivos, dos quais descende a presente multiplicidade de formas em que a vida hoje se apresenta. Esta é uma idéia bastante plausível, e que conta com o suporte da observação e da experimentação. A espécie dos cães, por exemplo, em 1960 possuía 200 raças a mais do que em 1700, obtidas através de sucessivos cruzamentos e seleção de certas características.
Tanto quanto tem sido observado, experimentalmente ou na natureza, nem as mutações, nem os processos de seleção, têm potencial para produzir uma transformação de uma espécie em outra. Os mutantes são sempre da mesma espécie que os originou, quase sempre menos aptos a sobrevivência, e os processos de seleção natural não fazem mais do que recombinar os genes presentes em uma dada espécie.
Assim, sabemos que o homem tem sido capaz de selecionar combinações de genes para produzir novas variedades de cães, pombos, ervilhas, feijão etc., e que através de mutações se pode ter novas características introduzidas em uma dada espécie. Nenhum dos dois casos, entretanto favorece a transmutação de uma espécie em outra.
Veja algumas das principais características da criação:
1. Sobrenaturalista - Origens explicadas através da existência de um agente externo ao universo: o Criador;
2. Externamente dirigida - Todo o universo é dirigido pelo Criador, que mantém sua obra através de processos de conservação por Ele estabelecidos;
3. Dotada de propósito - O Criador trouxe o universo à existência com um propósito bem definido;
4. Completa, concluída - Houve um período de criação, ao fim do qual o Criador deu sua obra por completada.
Criacionistas mantêm, ainda, que a livre investigação da natureza confirma todos os pontos do seu modelo; que as evidências da natureza apontam, de modo insofismável, na direção do Criador. Afirmam, também, que a Terra é um planeta jovem, apresentando não só erros básicos nos métodos de datação utilizados pelos evolucionistas, como também evidências da natureza que favorecem o seu ponto de vista".
7 comentários:
["Este modelo define, no princípio, um período de criação especial, quando todos os sistemas básicos da natureza foram trazidos à existência completos, prontos para pleno desempenho de suas funções.]
Isso não se verifica no registro fóssil, o que invalida o modelo de pronto.
[a teoria da criação afirma que os seres vivos vieram à existência através de atos distintos de criação.]
Isso também não se verifica, uma vez que todos os seres vivos possuem uma matriz genética comum, bem como esta matriz genética possui relações de proximidade entre os diversos seres. Portanto, uma ancestralidade comum se verifica.
[Criacionistas sabem da existência de vários processos da natureza, que convencionamos denominar de mutações, capazes de introduzir novidades genéticas em uma dada espécie. Eles, entretanto, não crêem que tais processos possam trazer à cena modificações tão extraordinárias, a ponto de gerar toda a diversidade de vi¬da que encontramos no planeta a partir de um primeiro e único organismo unicelular, ou mesmo uma espécie a partir de outra.]
Mutações não são o único processo evolutivo:
Leia aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o
Isso não é uma questão de crença, mas de evidência.
[Eles também não crêem que a vida possa ter se originado a partir da matéria sem vida, de um modo inteiramente ao sabor do acaso.]
Matéria sem vida é aquela que viveu e morreu. Diz-se matéria inerte. Como ad nauseam já conversamos, quando falamos de reações químicas não existe acaso,.
Existem razões para os elementos reagirem entre si e formarem moléculas e destas se combinarem para formar compostos mais complexos.
Tais propriedades são as propriedades periódicas e aperiódicas dos elementos:
http://www.infoescola.com/quimica/propriedades-aperiodicas-dos-elementos-quimicos/
http://www.conteudoglobal.com/cultura/tabela_periodica/index.asp?action=propriedades_periodicas_aperiodicas&nome=Propriedades+Peri%F3dicas+e+Aperi%F3dicas
Além de ter que se considerar a química especial do carbono, chamada química orgânica.
http://en.wikipedia.org/wiki/Organic_chemistry
[Assim, a origem da vida e das espécies de seres vivos não pode ser explicada através de recursos naturais, demandando, portanto, a existência e o concurso de um agente externo ao universo e que foi o responsável por todos os pontos críticos da história desse mesmo universo.]
Tal afirmativa de pronto fere o princípio de Occam:
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2010/06/maus-usos-da-filosofia-e-ignorancia_27.html
Empurrar algo para um ente metafísico não explica nada;
apenas chuta o problema.
[Entretanto, num universo perfeito, onde alterações aleatórias são sempre possíveis, o sistema tende a se desorganizar.
Na verdade, essa tendência é a própria essência da segunda lei da termodinâmica, expressa em termos probabilísticos.]
Entropia não é apenas desordem, isso é uma visão equivocada do conceito, veja por que:
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2010/07/explicando-o-universo-parte-vii.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2007/02/entropia-e-evoluo-confuso.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/introducao-desfazer-o-mal-que.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/segunda-lei-da-termodinamica-o-ma-fe.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/segunda-lei-da-termodinamica-o-ma-fe_15.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/segunda-lei-da-termodinamica-o-ma-fe_5822.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/segunda-lei-da-termodinamica-o-ma-fe_8732.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/segunda-lei-da-termodinamica-o-ma-fe_6016.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/segunda-lei-da-termodinamica-o-ma-fe_5379.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/segunda-lei-da-termodinamica-o-ma-fe_4996.html
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2009/03/segunda-lei-da-termodinamica-o-ma-fe_691.html
[pontos fracos dessa teoria. Eis, abaixo, alguns desses pontos:]
[O registro fóssil não apresenta os fósseis de transição entre as espécies. Esta é uma necessidade básica do evolucionismo, obviamente não resolvida;]
Falso, pois temos literalmente toneladas desses registros (elefantes, cavalos, baleias, tetrápodes e humanos):
http://pt.wikipedia.org/wiki/Evid%C3%AAncias_da_evolu%C3%A7%C3%A3o
http://netnature.wordpress.com/2011/09/12/a-diversidade-e-evolucao-dos-proboscideos-um-foco-a-biologia-dos-elefantes/
http://forums.tibiabr.com/showpost.php?p=5278526&postcount=589
Nenhuma espécie se transforma propriamente em outra. Isso é um equívoco. As espécies possuem ancestralidade comum, elas se formam e o processo para tal é a especiação:
http://en.wikipedia.org/wiki/Speciation
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isolamento_geogr%C3%A1fico
Os tentilhões de Darwin respondem isso muito bem, pois são espécies diferentes.
Ocorre anagênese :
http://en.wikipedia.org/wiki/Anagenesis
e cladogênse:
http://en.wikipedia.org/wiki/Cladogenesis
[Erros básicos encontrados nos métodos radiométricos de datação comprometem as idades atribuídas a todos os sistemas datados. Sem a vastidão do tempo a sua disposição, o evolucionismo não pode subsistir;]
Isso é falso.
Já falamos aqui:
http://criacionistaconsciente.blogspot.com.br/2009/01/mtodos-de-datao-radiomtricos-e-suas.html
http://criacionistaconsciente.blogspot.com.br/2010/11/serie-criacionismo-o-gas-helio-e.html
Os criacionistas omitem que o zircão se cristaliza em torno de Th e U, mas isso não ocorre para o Pb, ou seja não há problemas quanto ao percentual de elementos filhos presentes na rocha. O que interessa são os elementos filhos presentes no zircão, pois este não gosta Pb mas gosta de Th e U:
http://geotesouro.blogspot.com.br/2009/10/datacao-radiometrica.html
Assim, os métodos de datação realmente apresentam uma estimativa plausível acerca da idade da Terra.
Uma boa explicação aqui:
http://clubecetico.org/forum/index.php?topic=22638.0
Mesmo que estes métodos fossem errôneos, nada atestaria uma terra jovem.
[Similaridades entre os seres vivos foram, no passado, consideradas evidências da evolução acima de qualquer suspeita. Comparações recentes entre o DNA e o RNA de varias espécies têm mostrado que esse tipo de comparação é, na verdade, inconclusivo.]
Isso se encontra no DNA lixo, onde são reguladas as funções vitais dos organismos, desde uma bactéria até um mamífero. São as chaves que ligam e desligam genes. Assim, o DNA lixo é aquele que regula as funções vitais. Aqui reside nossa ancestralidade comum com outros seres.
Discutido aqui:
http://criacionistaconsciente.blogspot.com.br/2010/10/ingenuidade-sobre-potencial-de.html
[Os meios de comunicação têm, via de regra, caracterizado o movimento criacionista como anticientifico, cujos integrantes são fanáticos religiosos, dispostos a tudo para fazer prevalecer seus pontos de vista acerca das origens. Recentemente, em um artigo a respeito de Darwin, o articulista afirmou: 'só protestantes fundamentalistas, que interpretam a Bíblia ao pé da letra e, por isso, não crêem nas mutações, se recusam a crer nas idéias de Darwin acerca da evolução das espécies'.]
Onde está a incoerência nisso?
Basta ver o rol de mentiras que os criacionistas contam, o quanto abusam de crianças, jovens e pessoas mal informadas e mal formadas a fim de angariarem fiéis, basta ver a desonestidade intelectual que existe por trás de cada artigo criacionista e seus erros gritantes.
Basta ainda ver quais são as seitas que acreditam no criacionismo ao pé da letra; geralmente cristãos protestantes oriundos de seitas fundamentalistas (aqui no ocidente), como testemunhas de jeová, adventistas, amishes, mórmons, batistas, pentecostais, dentre outros.
E mais atualmente, islâmicos e judeus ortodoxos.
[Em outras palavras, os criacionistas afirmam possuir respostas claras e convincentes, sempre consistentes com os fatos da natureza e com as descobertas da ciência, a todos os argumentos apresentados por evolucionistas.]
É mesmo!? Quais???
[Criacionistas crêem na existência de um Ser superior, que preexistiu a todo universo e, pelo seu poder, deu origem a tudo quanto existe. ]
Prove que o criador existe, pois do contrário a questão se resume não às ciências, mas à filosofia e a teologia de cada povo.
[Crêem também os criacionistas que o Criador trouxe a existência não só as galáxias de que se compõe o universo, como também os tipos básicos de seres vivos, dos quais descende a presente multiplicidade de formas em que a vida hoje se apresenta. Esta é uma idéia bastante plausível, e que conta com o suporte da observação e da experimentação.]
Sério!? Qual experimentação?
[Tanto quanto tem sido observado, experimentalmente ou na natureza, nem as mutações, nem os processos de seleção, têm potencial para produzir uma transformação de uma espécie em outra. Os mutantes são sempre da mesma espécie que os originou, quase sempre menos aptos a sobrevivência, e os processos de seleção natural não fazem mais do que recombinar os genes presentes em uma dada espécie.]
Nem toda mutação é deletéria. Há aquelas que são vantajosas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Muta%C3%A7%C3%A3o
e mutações podem causar mudanças no fenótipo bem visíveis como é o caso dos Homeobox:
http://en.wikipedia.org/wiki/Homeobox
O maior exemplo de especiação é a rana pipiens, Ensatina eschscholtzi e a podarcis sicula:
http://www.cnah.org/pdf_files/215.pdf
(um pouco de rãs do novo mundo)
http://www.cientic.com/tema_evoluc_txt10.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Italian_wall_lizard
Quanto às mutações induzidas, são uma outra história. Variamos parte do DNA dos seres vivos e criamos novas variações, mas não novas espécies.
Mas que tal um chiuaua cruzar com um rotweiller??? Fica difícil né? Embora até possam se reconhecer como parceiros sexuais (são canis domesticus) a reprodução estaria inviabilizada.
Acerca das características da criação:
[1. Sobrenaturalista - Origens explicadas através da existência de um agente externo ao universo: o Criador;]
Primeiro há que se fazer provas do tal criador.
[2. Externamente dirigida - Todo o universo é dirigido pelo Criador, que mantém sua obra através de processos de conservação por Ele estabelecidos;]
Há que se provar que o tal criador influencia no meio.
[3. Dotada de propósito - O Criador trouxe o universo à existência com um propósito bem definido;]
Há que se definir quais são os propósitos do criador. A propósito quanta certeza em afirmar tal propósito. Vc tem provas disso?
[4. Completa, concluída - Houve um período de criação, ao fim do qual o Criador deu sua obra por completada.]
Não André, o planeta e suas espécies, bem como o universo ainda estão sendo criados e isso vai se dar até que tudo tenha um fim, que será quando a última partícula subatômica desintegrar.
Portanto, essa afirmativa não tem cabimento.
[Criacionistas mantêm, ainda, que a livre investigação da natureza confirma todos os pontos do seu modelo; que as evidências da natureza apontam, de modo insofismável, na direção do Criador.]
Sério?! Exemplifique.
[Afirmam, também, que a Terra é um planeta jovem, apresentando não só erros básicos nos métodos de datação utilizados pelos evolucionistas, como também evidências da natureza que favorecem o seu ponto de vista".]
Quais evidências, os radiohalos do Gentry dentre outras baboseiras?
Ler aqui:
http://cienciaxreligiao.blogspot.com.br/2007/07/terra-jovem-refutada.html
e mais especificamente aqui:
http://www.talkorigins.org/faqs/po-halos/gentry.html
http://www.talkorigins.org/faqs/po-halos/violences.html
http://www.csun.edu/~vcgeo005/Nr8Po-halos.pdf
http://www.csun.edu/~vcgeo005/gentry/tiny.htm
Resumindo, André, nada aqui tem respaldo científico.
Não busque provas para a bíblia, pois isso o fará realizar má religião e má ciência, além de expor sua crença ao ridículo e passar por ignorante.
A conclusão que eu tiro, André, é que vc não tem noção sobre o que está falando, pois os argumentos que vc coloca são infantis, uma vez que os erros são crassos.
Estude, André. Procure material sério escrito por cientistas e não por teólogos metidos a cientista e por pessoas que mentem como os proponentes do DI que lanção milhões de quote minings distorcendo o trabalho de pessoas sérias (o lixo criacionista).
Isso, André, é o que se chama MENTIR, que vem estampado no nono mandamento: NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO!!!
grande abraço
grande abraço
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