quinta-feira, 23 de julho de 2009

Lagarto do Saara nada na areia, dizem pesquisadores

Para sobreviver no habitat quente do Saara, o camaleão Scincus scincus, como outras criaturas habitantes do deserto, passa muito tempo debaixo da terra. Mas esse lagarto não fica simplesmente deitado em uma toca - ele viaja rapidamente através da areia. A questão é, como?

Daniel I. Goldman, físico do Instituto de Tecnologia da Geórgia, e colegas formularam uma resposta, usando um sistema de análise por raio-X de alta velocidade que pode gravar o movimento subterrâneo do animal. O camaleão, eles relatam na Science, não rema pela areia, mas sim nada, juntando seus membros às laterais do corpo e fazendo um movimento de ondulação. "É bastante simples", Goldman disse. "Ele faz uma onda viajante pelo corpo, da cabeça ao rabo."

Em outros experimentos nos quais eles arrastaram um cilindro de aço pela areia, os pesquisadores foram capazes de produzir um modelo das forças de arraste e impulso que esse tipo de movimento geraria.

Goldman inicialmente estudou a física dos materiais granulares, que mostram um comportamento complicado - mudando de sólido para líquido, por exemplo. Então, como estudante de pós-doutorado, ele começou a estudar biomecânica. No processo, ele descobriu o camaleão Scincus scincus, "um animal legal que interagia constantemente com o meio granular", ele disse.

A câmera de raio-X mostrou que, enquanto cavava pela areia, o camaleão dobrava seus membros junto às laterais do corpo em meio segundo. "Ele não se parece mais com um lagarto", Goldman disse. "Ele começa a se parecer com uma cobra ou enguia ondulante."

Os pesquisadores descobriram que a velocidade de nado variava de acordo com a frequência das ondulações, cerca de duas a quatro por segundo. Mas de maneira interessante, a velocidade não era afetada pelo nível de compactação da areia. Os pesquisadores determinaram que isso se devia ao fato das forças de arraste e impulso aumentarem na areia compacta e, portanto, a razão dessas forças não ser diferente da em areias mais soltas.

Goldman disse que as descobertas deverão ajudar a compreender como outros animais se movem pelo chão. O modelo de comportamento também pode ajudar a projetar robôs que possam viajar debaixo da terra ou através de cascalho.

Tradução: Amy Traduções

Fonte: The New Youk Times, por meio do site Terra

Nota: E os darwinistas vão dizer que este camaleão manteve a capacidade de nadar (por meio de ondulações) dos seus ancestrais peixes por uma necessidade adaptativa... ou seja, a seleção natural preservaria a característica benéfica ao longo das macro evoluções. Ora, se fosse assim, outros répteis que hoje vivem na areia também preservariam, ao longo de sua suposta evolução, esta capacidade de nadar como se fossem "peixes do deserto", visto que é razoável pensar que seria uma vantagem para estes seres, para poderem se locomover e se esconder de predadores ao mesmo tempo ou surpreender suas presas nadando por baixo delas e as atacando, por exemplo.

Um comentário:

Elyson Scafati disse...

[E os darwinistas vão dizer que este camaleão manteve a capacidade de nadar (por meio de ondulações) dos seus ancestrais peixes por uma necessidade adaptativa...ou seja, a seleção natural preservaria a característica benéfica ao longo das macro evoluções. ]

Bom, André, quem disse a mega baboseira acima foi o cria de 5a categoria que criou a nota infeliz.

Primeiro: na escala evolutiva, os anfíbios vieram antes dos lagartos. Portanto, os ambientes terrestres tem como pioneiros dos tetrápodas a habitá-lo esta classe de animais.

Segundo: os reptilianos desenvolveram-se mais tardiamente, ao passarem a ocupar ambientes mais secos. Ou seja, aqui surgiu o ovo como nós conhecemos (aquele com casca dura)dos répteis, aves e mamíferos monotremados.

Assim, o movimento ondulátório destes répteis não se trata de uma característica herdada de peixes, como aquela que vc tem que o faz soluçar. Esta característica foi selecionada muito tempo depois destes animais terem ocupado as terras e, por serem pequenos, proporcionou a eles menor contato com o solo e assim maiores chancer de sobrevida que um lagarto que mantinha sua barriga contra o solo, o que o desidrataria bem mais rápido.

Já, lagartos corredores não tem tanto problema assim, pois sua área de contato com o solo quente de um deserto é pequena.

Todos se enterram pois abaixo das areias escaldantes a temperatura cais uns 15 ou 20 graus e lhes poupa de uma desidratação e mesmo de predadores a espreita.

Ainda, há as serpentes que nadam nas areias. Leia aqui sobre o movimento das serpentes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Serpente

Não seria de se estranhar, pois serpentes e lagartos têm um ancestral em comum e ambos foram os pioneiros em ocupar as terras secas.

Terceiro: como visto acima, o caminhar deslizando é excelente para répteis com membros curtos ou aqueles com membros atrofiados (as serpentes... sim elas tem pernas).

Porém isso se mostrou negativo para répteis como dinossauros e os atuais como dragões de Komodo e crocodilianos (nadam apenas na água).

Assim, André, mais uma vez o engodo e a criação de falsas ideias surgem na infeliz nota.

Patente violação do nono mandamento: NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO, ou seja: não mentirás, não enrolarás, não te aproveitarás daqueles cujo nível intelectual e de conhecimento é baixo, não criarás falsas ideias, não propagarás a ignorância, não distorcerás.

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