sexta-feira, 3 de julho de 2009

Em defesa do ministério de Ellen G. White

Por Felipe Reis:

Há já algum tempo, mas com especial incidência nas últimas semanas, tenho recebido algumas mensagens de e-mail com documentos, informações e ligações para sítios web, cujos conteúdos são invariavelmente idênticos: denegrir a imagem de Ellen White e seu ministério.

Gostaria de dedicar algumas linhas a este assunto - a minha posição sobre Ellen White e seu minstério (e não sobre as mensagens que tenho recebido).

Em primeiro lugar, sou um Adventista do Sétimo Dia convicto e convencido. Como membro, nunca conheci outra denominação religiosa; como espetador, vejo perante mim o moderno desfilar de religiões que qualquer pessoa pode testemunhar. Tenho em mim um profundo sentimento de privilégio por ter sido educado nesta Igreja e de hoje me comportar ativamente naquilo em que nela sou chamado a colaborar.

Durante uma boa parte do meu crescimento espiritual, foi-me proposta a ideia, não sei originária de onde, que 'ninguém precisa de Ellen White para ser salvo'. Pois não. Não precisa de Ellen White como não precisa de Mateus, Marcos, Lucas, João e Paulo, por exemplo. E sim, neste aspeto estou propositadamente a colocar Ellen White no mesmo patamar daqueles, e outros, escritores bíblicos, por uma razão muito simples: aprendi a separar a pessoa da obra. Não estou a assumir qualquer juízo para com a pessoa; apenas a dizer que são duas coisas diferentes.

Tantos os escritores bíblicos como Ellen White, ou qualquer outra pessoa, foram chamados por Deus para desempenhar uma determinada obra, num determinado momento da triste história deste mundo. Aos autores bíblicos foi confiada a tarefa que compilarem o maior e mais importante volume de sempre: a Bíblia Sagrada; a Ellen White foi atribuída a tarefa de servir de mensageira do Senhor através do dom de profecia, à entrada para os tempos finais.

A diferença, importante, está na obra realizada. A Bíblia Sagrada é o livro supremo, a medida aferidora de toda a verdade; os escritos de Ellen White são o cumprimento de uma profecia, uma obra que representa a tal 'luz menor' que aponta para a 'luz maior' (a Bíblia). Por isso disse que não precisamos da pessoa de Ellen White tanto quanto não precisamos das pessoas daqueles autores bíblicos; pois também em relação a eles, o que verdadeiramente me interessa é a obra que deixaram.

(...)

[Leia o artigo na íntegra clicando aqui]

Obs.: O artigo está escrito em português de Portugal.

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